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terça-feira, 8 de agosto de 2017

O SOAR DA SÉTIMA TROMBETA...


                                             O SOAR DA SÉTIMA TROMBETA...
Jesus dá na revelação do Apocalipse, uma visão profética tridimensional do que finalmente chegaria a ser a história desde os dias apostólicos até ao tempo do fim: 1) as sete igrejas, 2) os sete Selos, 3) as sete trombetas e 4) as sete pragas. A profecia das sete igrejas revela a história religiosa da era cristã, salientando as suas faltas e prometendo o galardão aos vencedores. Nessa profecia Deus destaca o Seu interesse e amor por Seu povo. Os sete selos profetizam a história social da era cristã, expondo especialmente o triste processo da apostasia. Também se apresenta a Deus controlando a História e dando fim à dor e ao sofrimento. As sete trombetas pintam a história militar que ocorreria na era cristã em relação com a igreja e as sete pragas trata da finalização do tempo da graça até à gloriosa vinda de Jesus.
1. Que se cumprirá quando estiver para soar a sétima trombeta? (7ª Trombeta .
Rª: “Mas que nos dias da voz do sétimo anjo, quando este estivesse para tocar a trombeta, se cumpriria o mistério de Deus, como anunciou aos seus servos, os profetas.” Apoc. 10:7
Nota: A sétima trombeta assinala o ponto culminante no grande conflito entre Cristo e Satanás, tal como é revelado na proclamação das vozes do céu nesse tempo (de Ap.11:15), “o mistério de Deus” (cf. Rom. 11:25; Mar. 4:11; Col. 2:2; Col. 4:3). O ministério de Deus, que Ele revela aos Seus filhos, é o Seu propósito para eles: o plano da salvação.
2. Que evento assinala o soar da sétima trombeta?
Rª: “15 E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: O reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.
16 E os vinte e quatro anciãos, que estão assentados em seus tronos diante de Deus, prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a Deus,
17 dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, porque tens tomado o teu grande poder, e começaste a reinar.” Ap. 11:
Nota: Parece-nos que o que se deve relevar deste texto é o seguinte: “porque tens tomado o teu grande poder, e começaste a reinar.” Os dois verbos “tomado” e “começaste” estão em tempos diferentes. O contexto seria “tomaste o reino” e “começaste a reinar”. O reinado triunfante começa quando Deus tornar efetiva a Sua omnipotência. Deus sempre foi Todo-poderoso, e o reino do pecado só existiu pela tolerância de divina com o propósito de que se revelasse aos seres criados a verdadeira natureza do mal. Quando se cumprir este propósito, então, Deus tomará o Seu “grande poder” e uma vez mais reinará de forma soberana (ver 1ª Cor. 15:24-28).
3. Qual é a condição das nações, e que outros eventos devem ocorrer durante este tempo iminente?
Rª: “Iraram-se, na verdade, as nações; então veio a tua ira, e o tempo de serem julgados os mortos, e o tempo de dares recompensa aos teus servos, os profetas, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.” Apoc. 11:8.
Nota: “Iraram-se... As nações” (cf. Sal. 2:1). A ira será a característica generalizada das nações antes da vinda de Cristo. Agrupar-se-ão para se opor à obra de Cristo e ao Seu povo (cf. Ap. 13:12; 14:8). A “ira” de Deus resume-se às sete pragas (ver Ap. 15:1). A obra de oposição contra Cristo é detida por estas pragas.
As cenas finais da história deste mundo e do juízo são claramente aqui apresentadas. A menção neste capítulo sob a sétima trombeta, das nações iradas e do julgamento dos mortos, torna claro que o sétimo anjo começou a fazer soar a trombeta. “O tempo dos mortos, para que sejam julgados,” começou em 1844, ao final do período profético de 2.300 dias (Daniel 8:14). Esta obra será concluída e o Evangelho levado a todo o mundo.
A “voz” da trombeta do sétimo anjo estará soando quando terminar o tempo da graça.
4. Que cena no Céu foi apresentada ao profeta ao soar a sétima trombeta?
Rª: “Abriu-se o santuário de Deus que está no céu, e no seu santuário foi vista a arca do seu pacto; e houve relâmpagos, vozes e trovões, e terremoto e grande saraivada.” Apoc. 11:19.
Nota: Visto como o período concedido ao soar das sexta trombeta terminou em 1840, e o juízo no Céu começou quatro anos mais tarde, é claro que o sétimo anjo começou a fazer soar a sua trombeta em 1844. Neste ano Cristo finalizou a Sua obra sacerdotal no lugar santo do santuário celestial, e iniciou a Sua obra no lugar santíssimo. E “abriu-se no Céu o templo de Deus, e a arca do Seu concerto foi vista no Seu templo.” No fim de 1844, e nos anos que se seguiram, deu-se estudo especial à questão do santuário. Viu-se que as Escrituras falam de um santuário e um ritual do santuário no Céu, do qual Cristo é o Ministro e Sumo-Sacerdote, e do qual o santuário terrestre do antigo Israel era tipo. Assim foi apresentado à vista o templo celestial de Deus.
A “arca” de outro, contendo a Lei de Deus escrita em tábuas de pedra, achava-se no lugar santíssimo. A menção da arca em relação com o juízo vem lembrar-nos que a Lei de Deus, os Dez Mandamentos que se acham dentro da arca é a norma no juízo (Ver Ecl. 12:13,14; Rom. 2:12; Tiago 2:8-12).
Conclusão: Enquanto soa a sétima trombeta, reinará o tempo da graça para o mundo, cairão logo após as sete últimas pragas. Logo o Senhor da glória, virá nas nuvens do céu para levar consigo o Seu povo. E Ele reinará para sempre.

Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.

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