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sábado, 31 de julho de 2021

MALDITA VAIDADE

 

MALDITA VAIDADE

Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: Lançai fora os deuses estranhos que há no meio de vós, e purificai-vos e mudai as vossas vestes. Entregaram, pois, a Jacó todos os deuses estranhos, que tinham nas mãos, e as arrecadas que pendiam das suas orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que está junto a Siquém.Gn 35:2-4

A vaidade atrapalha e afasta o homem de Deus. Normalmente ela surge em pequenos sinais, mas logo se torna poderosa. Através dela, o homem adora coisas fúteis, inverte valores, passa a amar coisas terrenas e a si mesmo mais que a Deus. O objetivo da vaidade é fazer com que a pessoa se sinta bem, bonita, interessante, atraente e importante aos seus próprios olhos e aos olhos humanos em geral. Assim, passa a investir numa conduta ditada pelos ímpios, ferindo a vontade de Deus: Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. (I Jo 2:15).

Este é um tema essencial para o conhecimento do cristão que deseja a salvação. Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração; que não entrega a sua alma à vaidade… (Sl 24:3-4).

1 – Por que o povo de Deus, às vezes, é desprezado? Is 3:9.

2 – Leia Is 3:14 e responda: Quem o Senhor vai julgar e por quê?

O povo de Deus não deve seguir costumes e culturas das nações, nem se associar com os filhos dos estranhos, mas se manter em obediência e a postura de servos de Deus, pelo contrário sofrerá o desprezo e passará a ser oprimido. Deus irá julgar os anciãos (pastores) do seu povo que consomem a vinha (igreja) e que tiram o direito do pobre, quando somente os que têm ouro e prata são vistos nas igrejas. Os mandamentos de Deus foram esquecidos e a doutrina dos apóstolos foi destruída nas igrejas, e assim entraram no inevitável declínio espiritual, um caminho quase sem volta.

3 – O que falou Deus sobre os filhos da igreja nos últimos dias? E o que fará a ela? Is 3:16-24.

Deus diz que as mulheres se exaltam, andam de pescoço erguido, e tem olhares imprudentes, ou seja, querem ser superiores, independentes; não tem pudor, andam como que vão dançando (requebrando). Então o Senhor fará tinhosa a cabeça dessas mulheres, ou seja, nojenta e repugnante. Deus descobrirá a sua nudez e tirará toda a sua vaidade, sua beleza; o cheiro se transformará em fedor. Algumas mulheres da igreja em meio ao declínio espiritual e moral são conhecidas pelo apego a joias, modas e beleza externa em geral; são mulheres que não primam pela santidade e pelo amor a Deus. Deus viu que as mulheres se preocupavam em ser belas para despertar a sensualidade; isto também é notório em os nossos dias.

4 – Leia 1 Tm. 2:9,15 e responda: Quais as recomendações de Paulo às mulheres da igreja de Deus?

5 – Leia Ap. 16:15 e responda: Além de vigiar, o que deve fazer o servo de Deus?

6 – Em Ap 2:20, o Senhor Jesus disse ser contra o anjo da igreja por tolerar Jezabel. O que fez ela e qual era o seu costume? 2 Rs 9:30-33.

Paulo não fez rodeios nas recomendações a Timóteo: que as mulheres se ataviassem, ou seja, se vestissem em traje honesto, com pudor (que não venha a ferir a decência), modéstia e vergonha, mas como convém às mulheres que fazem confissão de servir a Deus. É como disse o anjo a João, que bem aventurado é aquele que, além de vigiar, guardar as vestes para não andar nu e que ninguém veja a sua vergonha.

O Senhor Jesus viu o anjo da igreja (pastor) de Tiatira tolerando mulheres com o mesmo costume de Jezabel, mulher que se apresentava como profetiza, a qual ficou sabendo que Jeú viria a Jizreel, então ela se maquiou em volta dos olhos (sombra) e enfeitou a cabeça, e olhou para Jeú pela janela. Como castigo foi jogada de cima do prédio, seu sangue salpicou as paredes e os cães comeram sua carne (Rs 9: 35-36).

7 – Algumas irmãs da Igreja de Tiatira, para ficarem mais bonitas e atraentes, se espelharam em Jezabel. E quem mais fez como Jezabel? Ez 23:4-5,40.

Aparecem duas irmãs; ambas se entregaram à prostituição. A mais velha era a Oolá, e sua irmã, Oolibá. Para serem bem vistas pelos homens, se levaram a colorir seus olhos e se enfeitaram. O mesmo fez Jezabel para receber Jeu. Oolá representava Samaria e a Oolibá representava Jerusalém, quando pecaram e se prostituíram com outros reis. Assim a igreja de hoje, quando as irmãs se pintam e se enfeitam, querem ser vistas por outro rei, e assim se prostitui com ele, adulterando os mandamentos do Rei Eterno. Assim como Jezabel recebeu o seu castigo, também será castigada toda a igreja que seguir seu exemplo (Is 3:25), e os homens que permitem que suas mulheres sigam Oolá e Oolibá, porque elas também serão julgadas e castigada rigorosamente (Ez 23:45,48).

8 – Que outro costume das nações Deus abomina? Dt 22:5.

9 – Como deve ser o cabelo do homem servo de Deus e por quê? 1Co 11:14.

10 – É certo a mulher ter o cabelo comprido? Por quê? 1Co 11:5, 15-16.

11 – Leia 1Co 11:14-16 e responda: Segundo Paulo, nas igrejas de Deus era costume das mulheres deixar os cabelos curtos e os homens cabelos compridos?

12 – Leia Ct 7:5, 4:1 e responda: Como Salomão considerava os cabelos da cabeça de sua noiva?

Esses cânticos revelavam o amor de Cristo pela igreja. Quando em Ct 4:12 diz: irmã minha, porque a igreja também é filha de Deus; esposa minha, porque é esposa do Cordeiro; jardim fechado, porque a igreja deve ser fechada para o mundo, e o diabo não pode entrar nela; é considerada um manancial fechado para a concupiscência.

Os cabelos dessa noiva era como a púrpura, que era um tecido vermelho usado pelos antigos. Observe que em Ct 4:1, Salomão considerou os cabelos de sua noiva como um rebanho de cabras que pastavam no monte de Gileade. Pense e imagine um rebanho de cabras pastando no monte… Assim são os cabelos da cabeça das filhas de Deus. Por esta razão Paulo diz que os cabelos da mulher serva de Deus devem ser compridos. Se alguém quiser ser contencioso, ou seja, quer contestar ou duvidar, disse Paulo, nós não temos tal costume e nem as igrejas de Deus.

Sobre as vestimentas, os vaidosos apresentam desculpas e cada vez andam mais nus, defendem a calça para o uso feminino mais que a Palavra de Deus; estão mergulhando no uso de joias e roupas sensuais. Mas, Deus diz: não haverá traje de homem na mulher, e não vestir o homem veste de mulher, porque qualquer que faz isto abominação é ao Senhor teu Deus. Em Salmo 119:96 diz: Em toda a perfeição vi limites, mas o teu mandamento é amplíssimo. Lendo 1Pe 3:1-5 encontramos, entre outras recomendações, que os enfeites das mulheres não fossem na compostura das vestes. Uma mulher vestida com decência não apresenta sua sensualidade, como com roupas apertadas, principalmente com tecido de malha ou cotton, com roupas transparentes e curtas. Na verdade, a bíblia abomina esta prática e por isso, pessoas assim não tem parte no Reino de Deus.

13 – Em Gn 35: 1 Deus fala para Jacó lhe fazer um altar. Que pedido fez o patriarca a sua família e a sua igreja? Você obedeceria a Jacó? Gn 35:2-4. Sl 101:7.

Jacó pediu para sua família e todo seu povo se livrarem dos ídolos, se purificarem e mudarem a forma de se vestirem. Pediu também para tirarem as arrecadas das orelhas, quando Deus pediu para Jacó lhe fazer um altar, viu este zelo no patriarca, e que ele teria coragem de falar ao povo. Assim o povo poderia adorar a Deus no altar que Jacó iria levantar a Ele. O sábio Salomão diz: Enganosa é a graça, e vã é a formosura; mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada. (Pv 30:31). As pessoas que vivem enganadas assim não tem lugar no altar do Senhor.

Irmãos, Deus sempre revelou o Seu desejo em relação ao Seu povo. Sereis para mim santos, porque eu, o Senhor, sou santo, e vos separei dos povos para serdes meus… (Lv 20:26). Por isso, vale a pena sermos diferentes dos ímpios. Lembre-se das palavras de Cristo: Eles não são do mundo, como também eu não sou (Jo 17:16). De novo: …dele (do mundo) vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia (Jo 15:19). Aos que desejam se aparentar com o mundo, o apóstolo Tiago alerta: Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus (Tg 4:4).

Onde quer que haja uma verdadeira conversão, haverá sempre uma consciência para separação de tudo o que é mundano e sensual, como orienta a Palavra: Abstende-vos de toda espécie de mal. E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. (I Ts 5:21-22).
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.

sexta-feira, 30 de julho de 2021

O PRIMEIRO E O ÚLTIMO ADÃO

 

O PRIMEIRO E O ÚLTIMO ADÃO

Em Adão todos morreram para Deus, e em Cristo, o último Adão, todos quantos crerem morrem para o pecado.

O primeiro e o último Adão
Conteúdo do artigo
O primeiro e o último Adão
Adão e Cristo: duas portas e dois caminhos
Vasos de honra e desonra
Erros comum de interpretação
“Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante” ( 1Co 15:45 )

Adão e Cristo: duas portas e dois caminhos
Adão e Cristo são os dois personagens de maior importância para a interpretação bíblica.

Grande parte das parábolas de Jesus e das figuras do Novo Testamento são referências específicas aos eventos no Éden e na cruz. Muitas figuras e parábolas ilustram as conseqüências destes eventos para a humanidade.

Um exemplo é a parábola dos ‘Dois Caminhos’, que, implicitamente, faz referência as consequências decorrentes dos eventos que sucederam no Éden e na cruz.

Observe: Adão foi feito (criado) alma vivente e participante da vida que há em Deus, porém, após desobedecer à determinação divina passou a condição de morto para Deus. A ‘nova’ condição de Adão após a queda passou a ser de sujeição ao pecado pela natureza adquirida.

A sujeição ao pecado deixou Adão em inimizade com Deus e, por causa da condenação, deixou de ser participante da vida que há em Deus, passando a viver para o mundo e suas concupiscências (morto para Deus e vivo para o mundo).

Todos os nascidos de Adão (nascidos da carne, vontade do varão e do sangue) passaram à condição de filhos da ira e da desobediência. Desta forma, todos os homens passaram a estar destituídos da glória de Deus, pois todos pecaram.

Esta condição pertinente à toda humanidade é ilustrada através da parábola das duas portas e dos dois caminhos, ou seja, todos os homens ao nascerem, por serem descendentes de Adão, entram pela porta larga, e seguem pelo caminho espaçoso que conduz à perdição ( Mt 7:13 ).

Em Adão todos os homens morreram e destituídos estão da glória de Deus. Em Adão, a ‘porta larga’, todos os homens seguem o caminho de perdição. Todos os homens morreram em Adão e passaram a viver para o pecado, para o maligno e para o mundo.

Através do último Adão, que é Jesus Cristo, constituído espírito vivificante por Deus, todos os que creem no evangelho entram pela porta estreita, ou seja, nascem de novo. São criados por Deus em verdadeira justiça e santidade, segundo o poder concedido através do evangelho, sendo feitos (criados) filhos de Deus ( Jo 1:12 ).

Ao crer em Cristo, o homem entre pela porta estreita (novo nascimento) e passa a trilhar o caminho estreito que conduz à vida. O caminho é estreito porque poucos entram por Cristo, a porta estreita. Quando se fala em quantidade, muitos vem ao mundo segundo Adão, a porta larga, e poucos são os que creem para a salvação, ou seja, que entram por Cristo, o último Adão.

Em números absolutos, em Adão todos morreram para Deus, e em Cristo, o último Adão, todos quantos crerem morrem para o pecado. Em Adão toda a humanidade morreu e passou a viver para o mundo, em Cristo, o último Adão, todos os que creem, morrem para o pecado, para o maligno e para o mundo, e são de novo criados, e passam a viver para Deus. Amém.

Vasos de honra e desonra
Outro exemplo é a figura dos “vasos”, conforme Paulo escreveu aos Romanos, veja: “Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?” ( Rm 9:21 ). Como entender esta figura apresentada por Paulo?

Sabemos que Deus é o oleiro, e é Ele que detém o poder sobre o barro, que é o homem. Todos os homens decorrem de uma mesma massa e foram feitos almas viventes conforme Adão, mas em Cristo da mesma massa Deus faz homens espirituais.

Todos os homens que veem ao mundo são criados pelo poder de Deus, porém, por serem descendentes de Adão, todos são feitos vasos para desonra. Todos os descendentes de Adão são vasos para ira, preparados para perdição. Através deles Deus demonstra a sua ira, e dá a conhecer o seu poder, suportando-os com muita paciência.

Deus chama pacientemente os vasos preparados para a ira a fim de torná-los vasos para honra, ou seja, o evangelho é o chamado de Deus a todos os homens nascidos segundo Adão. Todos os cristãos foram chamados por Deus, e neles é demonstrado o poder de Deus e as riquezas de sua graça. Todos os que são chamados e creem são os vasos de misericórdia, e, portanto, vasos para a honra.

Observe que, tanto os nascidos em Adão, quanto os nascidos em Cristo, se constituem vasos formados da mesma massa, como nos afirma o apóstolo Paulo: “Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual” ( 1Co 15:46 ). Todos os homens precisam ser feitos almas viventes (homem natural), para depois serem criados espirituais (homem espiritual).

Quando criados, os homens naturais passam à condição de escravos do pecado, por causa do pecado de Adão. Percebe-se então que, o grande diferencial é, os nascidos segundo Adão são vasos para a desonra, e os nascidos em Cristo são vasos para honra.

Erros comum de interpretação
Quando o leitor não compreende a verdade sobre os eventos da cruz e do Éden, acaba por interpretar a Bíblia erroneamente. Ao deparar-se com parábolas e ilustrações como as apresentadas acima terão um entendimento segundo a concepção humana, e permanecerá enfatuado, segundo uma carnal compreensão.

Muitos interpretam que a porta é larga porque as pessoas do mundo estão entregues aos prazeres, são sensuais, céticas e criminosas. Entendem que a porta é larga por não apresentar ‘dificuldades’ ou condições para entrada. Entendem que o caminho estreito está diretamente relacionado com dificuldades, proibições, restrições de ordem moral, comportamental e religiosa.

Entendem que, para trilhar o caminho estreito, ou que, para entrar pela porta estreita basta seguir preceitos religiosos, cumprir leis nacionais, ou seguir filosofias de vida.

Diante deste entrave surgem muitas religiões, igrejas e denominações. Avolumam-se os discursos sobre disciplina, sofrimento, penitências, orações, rezas, moralidade, santidade, serviço, pró-atividade. As qualidades procedentes do ego humano são louvadas insistentemente, como: coragem, determinação, empenho, disciplina, resignação, etc.

O ritualismo, o formalismo e o legalismo são ferramentas utilizadas para caracterizar devoção religiosa. Criam mecanismos para medirem e serem medidos e forçam outros a seguirem o que preceituam como necessário à salvação. Estabelecem padrões de justiça e santidade a ser seguido. Procuram lições provenientes do paganismo e das filosofias humanas.

Esquecem de observar o que Jesus disse a Nicodemos: “Em verdade, em verdade te digo que quem não nascer de novo, não pode ver o reino dos céus” ( Jo 3:3 ). Não observam que o ‘melhor’ da religião, da lei, da moral, do comportamento não faz o homem agradável a Deus, e, por tanto, esquecem também a recomendação de Jesus a um dos mestres do judaísmo: nascer de novo.

O mundo ainda continua apegado a elementos fracos e pobres, que não pode livrar o homem da condição de sujeição ao pecado ( Gl 4:9 -10).

O apóstolo Paulo demonstra estar consciente das conseqüências decorrente da desobediência de Adão e da obediência de Cristo ao escrever aos cristãos de Corinto ( 1Co 15:45 -50).

Ao escrever a Timóteo, Paulo alerta sobre este pretenso ‘evangelho’: “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé (…) que proíbem o casamento, e ordenam a abstinência de alimentos” ( 1Tm 4:1 -3).
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.

quinta-feira, 29 de julho de 2021

O ETERNO CRIOU O CÉU E A TERRA.

O ETERNO CRIOU O CÉU E A TERRA.
Gênesis Capítulo 1 Versículo 1
No princípio, criou Deus os céus e a terra

1.1 NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS

A expressão No princípio é enfática, e chama a atenção para o fato de um princípio real. Outras religiões antigas, ao falarem da criação, afirmam que esta ocorreu a partir de algo já existente. Referem-se à história como algo que ocorre em ciclos perpétuos. A Bíblia olha para a história de modo linear, com um alvo final determinado por Deus. Deus teve um plano na criação, o qual Ele levará a efeito. Uma vez que Deus é a origem de tudo quanto existe, os seres humanos e a natureza não existem por si mesmos, mas devem a Ele sua existência e a sua propagação. Toda existência e forma de vida são boas se estão corretamente relacionadas com Deus e dependentes dEle. Toda vida e criação pode ter relevância e propósito eternos. Deus tem direitos soberanos sobre toda a criação, em virtude de ser seu Criador. Num mundo caído, Ele reafirma esses direitos mediante a redenção (Êx 6.6; 15.13; Dt 21.8; Lc 1.68; Rm 3.24; Gl3.13 ;1 Pe 1.18)

Estudos Doutrinários

A criação

Gn 1.1 “No princípio, criou Deus os céus e a terra.”
O DEUS DA CRIAÇÃO. Deus se revela na Bíblia como um ser infinito, eterno, auto-existente e como a Causa Primária de tudo o que existe. Nunca houve um momento em que Deus não existisse. Conforme afirma Moisés: “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Sl 90.2). Noutras palavras, Deus existiu eterna e infinitamente antes de criar o universo finito. Ele é anterior a toda criação, no céu e na terra, está acima e independe dela (ver 1Tm 6.16 nota; Cl1.16). (2) Deus se revela como um ser pessoal que criou Adão e Eva “à sua imagem” (1.27; ). Porque Adão e Eva foram criados à imagem de Deus, podiam comunicar-se com Ele, e também com Ele ter comunhão de modo amoroso e pessoal. (3) Deus também se revela como um ser moral que criou tudo bom e, portanto, sem pecado. Ao terminar Deus a obra da criação, contemplou tudo o que fizera e observou que era “muito bom” (1.31). Posto que Adão e Eva foram criados à imagem e semelhança de Deus, eles também não tinham pecado. O pecado entrou na existência humana quando Eva foi tentada pela serpente, ou Satanás (Gn 3; Rm 5.12; Ap 12.9).
A ATIVIDADE DA CRIAÇÃO

Deus criou todas as coisas em “os céus e a terra” (1.1; Is 40.28; 42.5; 45.18; Mc 13.19; Ef 3.9; Cl 1.16; Hb 1.2; Ap 10.6). O verbo “criar” (hb.“bara”) é usado exclusivamente em referência a uma atividade que somente Deus pode realizar. Significa que, num momento específico, Deus criou a matéria e a substância, que antes nunca existiram. A Bíblia diz que no princípio da criação a terra estava informe, vazia e coberta de trevas (1.2). Naquele tempo o universo não tinha a forma ordenada que tem agora. O mundo estava vazio, sem nenhum ser vivente e destituído do mínimo vestígio de luz. Passada essa etapa inicial, Deus criou a luz para dissipar as trevas (1.3-5), deu forma ao universo (1.6-13) e encheu a terra de seres viventes (1.20-28). (3) O método que Deus usou na criação foi o poder da sua palavra. Repetidas vezes está declarado: “E disse Deus...” (1.3, 6, 9, 11, 14, 20, 24, 26). Noutras palavras, Deus falou e os céus e a terra passaram a existir. Antes da palavra criadora de Deus, eles não existiam (Sl 33.6,9; 148.5; Is 48.13; Rm 4.17; Hb 11.3). Toda a Trindade, e não apenas o Pai, desempenhou sua parte na criação. O próprio Filho é a Palavra (“Verbo”) poderosa, através de quem Deus criou todas as coisas. No prólogo do Evangelho segundo João, Cristo é revelado como a eterna Palavra de Deus (Jo 1.1). “Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3). Semelhantemente, o apóstolo Paulo afirma que por Cristo “foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis... tudo foi criado por Ele e para Ele” (Cl 1.16). Finalmente, o autor do Livro de Hebreus afirma enfaticamente que Deus fez o universo por meio do seu Filho (Hb 1.2). Semelhantemente, o Espírito Santo desempenhou um papel ativo na obra da criação. Ele é descrito como “pairando” (“se movia”) sobre a criação, preservando-a e preparando-a para as atividades criadoras adicionais de Deus. A palavra hebraica traduzida por “Espírito” (ruah) também pode ser traduzida por “vento” e “fôlego”. Por isso, o salmista testifica do papel do Espírito, ao declarar: “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito (ruah) da sua boca” (Sl 33.6). Além disso, o Espírito Santo continua a manter e sustentar a criação (Jó 33.4; Sl 104.30).

O PROPÓSITO E O ALVO DA CRIAÇÃO

Deus tinha razões específicas para criar o mundo. Deus criou os céus e a terra como manifestação da sua glória, majestade e poder. Davi diz: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Sl 19.1; cf.8.1). Ao olharmos a totalidade do cosmos criado — desde a imensa expansão do universo, à beleza e à ordem da natureza — ficamos tomados de temor reverente ante a majestade do Senhor Deus, nosso Criador. Deus criou os céus e a terra para receber a glória e a honra que lhe são devidas.
Todos os elementos da natureza — e.g., o sol e a lua, as árvores da floresta, a chuva e a neve, os rios e os córregos, as colinas e as montanhas, os animais e as aves — rendem louvores ao Deus que os criou (Sl 98.7,8; 148.1-10; Is 55.12). Quanto mais Deus deseja e espera receber glória e louvor dos seres humanos! Deus criou a terra para prover um lugar onde o seu propósito e alvos para a humanidade fossem cumpridos. Deus criou Adão e Eva à sua própria imagem, para comunhão amorável e pessoal com o ser humano por toda a eternidade. Deus projetou o ser humano como um ser trino e uno (corpo, alma e espírito), que possui mente, emoção e vontade, para que possa comunicar-se espontaneamente com Ele como Senhor, adorá-lo e servi-lo com fé, lealdade e gratidão. Deus desejou de tal maneira esse relacionamento com a raça humana que, quando Satanás conseguiu tentar Adão e Eva a ponto de se rebelarem contra Deus e desobedecer ao seu mandamento, Ele prometeu enviar um Salvador para redimir a humanidade das conseqüências do pecado. Daí Deus teria um povo para sua própria possessão, cujo prazer estaria nEle, que o glorificaria, e que viveria em retidão e santidade diante dEle (Is 60.21; 61.1-3; Ef 1.11,12; 1Pe 2.9). A culminação do propósito de Deus na criação está no livro do Apocalipse, onde João descreve o fim da história com estas palavras: “...com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus” (Ap 21.3).

CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO

A evolução é o ponto de vista predominante, proposto pela comunidade científica educacional do mundo atual, em se tratando da origem da vida e do universo. Quem crê, de fato, na Bíblia deve atentar para estas quatro observações a respeito da evolução.

(1) A evolução é uma tentativa naturalista para explicar a origem e o desenvolvimento do universo. Tal intento começa com a pressuposição de que não existe nenhum Criador pessoal e divino que criou e formou o mundo; pelo contrário, tudo veio a existir mediante uma série de acontecimentos que decorreram por acaso, ao longo de bilhões de anos. Os postulantes da evolução alegam possuir dados científicos que apóiam a sua hipótese.

(2) O ensino evolucionista não é realmente científico. Segundo o método científico, toda conclusão deve basear-se em evidências incontestáveis, oriundas de experiências que podem ser reproduzidas em qualquer laboratório. No entanto, nenhuma experiência foi idealizada, nem poderá sê-lo, para testar e comprovar teorias em torno da origem da matéria a partir de um hipotético “grande estrondo”, ou do desenvolvimento gradual dos seres vivos, a partir das formas mais simples às mais complexas. Por conseguinte, a evolução é uma hipótese sem “evidência” científica, e somente quem crê em teorias humanas é que pode aceitá-la. A fé do povo de Deus, pelo contrário, firma-se no Senhor e na sua revelação inspirada, a qual declara que Ele é quem criou do nada todas as coisas (Hb 11.3).
(3) É inegável que alterações e melhoramentos ocorrem em várias espécies de seres viventes. Por exemplo: algumas variedades dentro de várias espécies estão se extinguindo; por outro lado, ocasionalmente vemos novas raças surgindo dentre algumas das espécies. Não há, porém, nenhuma evidência, nem sequer no registro geológico, a apoiar a teoria de que um tipo de ser vivente já evoluiu doutro tipo. Pelo contrário, as evidências existentes apóiam a declaração da Bíblia, que Deus criou cada criatura vivente “conforme a sua espécie” (1.21,24,25).

(4) Os crentes na Bíblia devem, também, rejeitar a teoria da chamada evolução teísta. Essa teoria aceita a maioria das conclusões da evolução naturalista; apenas acrescenta que Deus deu início ao processo evolutivo. Essa teoria nega a revelação bíblica que atribui a Deus um papel ativo em todos os aspectos da criação. Por exemplo, todos os verbos principais em Genesis 1 têm Deus como seu sujeito, a não ser em 1.12 (que cumpre o mandamento de Deus no v. 11) e a frase repetida “E foi a tarde e a manhã”. Deus não é um supervisor indiferente, de um processo evolutivo; pelo contrário, é o Criador ativo de todas as coisas (Cl 1.16).
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.
Gênesis Capítulo 1 Versículo 1
No princípio, criou Deus os céus e a terra

1.1 NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS

A expressão No princípio é enfática, e chama a atenção para o fato de um princípio real. Outras religiões antigas, ao falarem da criação, afirmam que esta ocorreu a partir de algo já existente. Referem-se à história como algo que ocorre em ciclos perpétuos. A Bíblia olha para a história de modo linear, com um alvo final determinado por Deus. Deus teve um plano na criação, o qual Ele levará a efeito. Uma vez que Deus é a origem de tudo quanto existe, os seres humanos e a natureza não existem por si mesmos, mas devem a Ele sua existência e a sua propagação. Toda existência e forma de vida são boas se estão corretamente relacionadas com Deus e dependentes dEle. Toda vida e criação pode ter relevância e propósito eternos. Deus tem direitos soberanos sobre toda a criação, em virtude de ser seu Criador. Num mundo caído, Ele reafirma esses direitos mediante a redenção (Êx 6.6; 15.13; Dt 21.8; Lc 1.68; Rm 3.24; Gl3.13 ;1 Pe 1.18)

Estudos Doutrinários

A criação

Gn 1.1 “No princípio, criou Deus os céus e a terra.”
O DEUS DA CRIAÇÃO. Deus se revela na Bíblia como um ser infinito, eterno, auto-existente e como a Causa Primária de tudo o que existe. Nunca houve um momento em que Deus não existisse. Conforme afirma Moisés: “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Sl 90.2). Noutras palavras, Deus existiu eterna e infinitamente antes de criar o universo finito. Ele é anterior a toda criação, no céu e na terra, está acima e independe dela (ver 1Tm 6.16 nota; Cl1.16). (2) Deus se revela como um ser pessoal que criou Adão e Eva “à sua imagem” (1.27; ). Porque Adão e Eva foram criados à imagem de Deus, podiam comunicar-se com Ele, e também com Ele ter comunhão de modo amoroso e pessoal. (3) Deus também se revela como um ser moral que criou tudo bom e, portanto, sem pecado. Ao terminar Deus a obra da criação, contemplou tudo o que fizera e observou que era “muito bom” (1.31). Posto que Adão e Eva foram criados à imagem e semelhança de Deus, eles também não tinham pecado. O pecado entrou na existência humana quando Eva foi tentada pela serpente, ou Satanás (Gn 3; Rm 5.12; Ap 12.9).
A ATIVIDADE DA CRIAÇÃO

Deus criou todas as coisas em “os céus e a terra” (1.1; Is 40.28; 42.5; 45.18; Mc 13.19; Ef 3.9; Cl 1.16; Hb 1.2; Ap 10.6). O verbo “criar” (hb.“bara”) é usado exclusivamente em referência a uma atividade que somente Deus pode realizar. Significa que, num momento específico, Deus criou a matéria e a substância, que antes nunca existiram. A Bíblia diz que no princípio da criação a terra estava informe, vazia e coberta de trevas (1.2). Naquele tempo o universo não tinha a forma ordenada que tem agora. O mundo estava vazio, sem nenhum ser vivente e destituído do mínimo vestígio de luz. Passada essa etapa inicial, Deus criou a luz para dissipar as trevas (1.3-5), deu forma ao universo (1.6-13) e encheu a terra de seres viventes (1.20-28). (3) O método que Deus usou na criação foi o poder da sua palavra. Repetidas vezes está declarado: “E disse Deus...” (1.3, 6, 9, 11, 14, 20, 24, 26). Noutras palavras, Deus falou e os céus e a terra passaram a existir. Antes da palavra criadora de Deus, eles não existiam (Sl 33.6,9; 148.5; Is 48.13; Rm 4.17; Hb 11.3). Toda a Trindade, e não apenas o Pai, desempenhou sua parte na criação. O próprio Filho é a Palavra (“Verbo”) poderosa, através de quem Deus criou todas as coisas. No prólogo do Evangelho segundo João, Cristo é revelado como a eterna Palavra de Deus (Jo 1.1). “Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3). Semelhantemente, o apóstolo Paulo afirma que por Cristo “foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis... tudo foi criado por Ele e para Ele” (Cl 1.16). Finalmente, o autor do Livro de Hebreus afirma enfaticamente que Deus fez o universo por meio do seu Filho (Hb 1.2). Semelhantemente, o Espírito Santo desempenhou um papel ativo na obra da criação. Ele é descrito como “pairando” (“se movia”) sobre a criação, preservando-a e preparando-a para as atividades criadoras adicionais de Deus. A palavra hebraica traduzida por “Espírito” (ruah) também pode ser traduzida por “vento” e “fôlego”. Por isso, o salmista testifica do papel do Espírito, ao declarar: “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito (ruah) da sua boca” (Sl 33.6). Além disso, o Espírito Santo continua a manter e sustentar a criação (Jó 33.4; Sl 104.30).

O PROPÓSITO E O ALVO DA CRIAÇÃO

Deus tinha razões específicas para criar o mundo. Deus criou os céus e a terra como manifestação da sua glória, majestade e poder. Davi diz: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Sl 19.1; cf.8.1). Ao olharmos a totalidade do cosmos criado — desde a imensa expansão do universo, à beleza e à ordem da natureza — ficamos tomados de temor reverente ante a majestade do Senhor Deus, nosso Criador. Deus criou os céus e a terra para receber a glória e a honra que lhe são devidas.
Todos os elementos da natureza — e.g., o sol e a lua, as árvores da floresta, a chuva e a neve, os rios e os córregos, as colinas e as montanhas, os animais e as aves — rendem louvores ao Deus que os criou (Sl 98.7,8; 148.1-10; Is 55.12). Quanto mais Deus deseja e espera receber glória e louvor dos seres humanos! Deus criou a terra para prover um lugar onde o seu propósito e alvos para a humanidade fossem cumpridos. Deus criou Adão e Eva à sua própria imagem, para comunhão amorável e pessoal com o ser humano por toda a eternidade. Deus projetou o ser humano como um ser trino e uno (corpo, alma e espírito), que possui mente, emoção e vontade, para que possa comunicar-se espontaneamente com Ele como Senhor, adorá-lo e servi-lo com fé, lealdade e gratidão. Deus desejou de tal maneira esse relacionamento com a raça humana que, quando Satanás conseguiu tentar Adão e Eva a ponto de se rebelarem contra Deus e desobedecer ao seu mandamento, Ele prometeu enviar um Salvador para redimir a humanidade das conseqüências do pecado. Daí Deus teria um povo para sua própria possessão, cujo prazer estaria nEle, que o glorificaria, e que viveria em retidão e santidade diante dEle (Is 60.21; 61.1-3; Ef 1.11,12; 1Pe 2.9). A culminação do propósito de Deus na criação está no livro do Apocalipse, onde João descreve o fim da história com estas palavras: “...com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus” (Ap 21.3).

CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO

A evolução é o ponto de vista predominante, proposto pela comunidade científica educacional do mundo atual, em se tratando da origem da vida e do universo. Quem crê, de fato, na Bíblia deve atentar para estas quatro observações a respeito da evolução.

(1) A evolução é uma tentativa naturalista para explicar a origem e o desenvolvimento do universo. Tal intento começa com a pressuposição de que não existe nenhum Criador pessoal e divino que criou e formou o mundo; pelo contrário, tudo veio a existir mediante uma série de acontecimentos que decorreram por acaso, ao longo de bilhões de anos. Os postulantes da evolução alegam possuir dados científicos que apóiam a sua hipótese.

(2) O ensino evolucionista não é realmente científico. Segundo o método científico, toda conclusão deve basear-se em evidências incontestáveis, oriundas de experiências que podem ser reproduzidas em qualquer laboratório. No entanto, nenhuma experiência foi idealizada, nem poderá sê-lo, para testar e comprovar teorias em torno da origem da matéria a partir de um hipotético “grande estrondo”, ou do desenvolvimento gradual dos seres vivos, a partir das formas mais simples às mais complexas. Por conseguinte, a evolução é uma hipótese sem “evidência” científica, e somente quem crê em teorias humanas é que pode aceitá-la. A fé do povo de Deus, pelo contrário, firma-se no Senhor e na sua revelação inspirada, a qual declara que Ele é quem criou do nada todas as coisas (Hb 11.3).
(3) É inegável que alterações e melhoramentos ocorrem em várias espécies de seres viventes. Por exemplo: algumas variedades dentro de várias espécies estão se extinguindo; por outro lado, ocasionalmente vemos novas raças surgindo dentre algumas das espécies. Não há, porém, nenhuma evidência, nem sequer no registro geológico, a apoiar a teoria de que um tipo de ser vivente já evoluiu doutro tipo. Pelo contrário, as evidências existentes apóiam a declaração da Bíblia, que Deus criou cada criatura vivente “conforme a sua espécie” (1.21,24,25).

(4) Os crentes na Bíblia devem, também, rejeitar a teoria da chamada evolução teísta. Essa teoria aceita a maioria das conclusões da evolução naturalista; apenas acrescenta que Deus deu início ao processo evolutivo. Essa teoria nega a revelação bíblica que atribui a Deus um papel ativo em todos os aspectos da criação. Por exemplo, todos os verbos principais em Genesis 1 têm Deus como seu sujeito, a não ser em 1.12 (que cumpre o mandamento de Deus no v. 11) e a frase repetida “E foi a tarde e a manhã”. Deus não é um supervisor indiferente, de um processo evolutivo; pelo contrário, é o Criador ativo de todas as coisas (Cl 1.16).
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.