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sábado, 12 de setembro de 2020

PESSOAS MALDOSAS



                                                                  PESSOAS MALDOSAS

Esta pergunta não é difícil de responder. Por que razão? Jesus foi claro em dizer que há joio no meio do trigo. Infelizmente há pessoas em nossas igrejas que não são convertidas. Não experimentaram o novo nascimento, a conversão genuína ou a regeneração operada pelo Espírito Santo. Não dão fruto. Essas pessoas são ácidas, sem empatia, criadoras de confusão, maledicentes, traidoras, hipócritas, sem afeição natural, críticas ferinas, dissimuladas e despidas de qualquer temor a Deus. Elas têm aparência de piedade, mas negam a sua eficácia ou o seu poder. Há lideres assim também. Aproveitadores, desonestos, mentirosos, dissimulados e que se utilizam de politicagem para agradarem-se a si mesmos. São populares e querem ficar bem com todos.

A maldade na igreja é fruto da natureza humana, de Adão, que contamina o ambiente, os relacionamentos. Paulo encontrou gente assim em Corinto, Colossos e na Galácia. Escrevendo a Timóteo, na sua segunda carta, ele faz um diagnóstico que, certamente, incluiu os que estavam dentro das igrejas: “os homens amarão a si mesmos, serão gananciosos, arrogantes, presunçosos, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, incapazes de perdoar, caluniadores, descontrolados, cruéis, inimigos do bem, traidores, inconsequentes, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, com aparência de religiosidade ou piedade, mas rejeitando-lhe o poder” (3.1-5). Há pessoas nas igrejas com essas características. É triste dizer isso, mas é a pura verdade.

Em nossas igrejas acontecem coisas do arco da velha. Costumo dizer que pior do que um incrédulo é um que se diz crente, mas age como ímpio ou incrédulo. Paulo sofreu muito com esse tipo de gente. Diria sem medo de errar: são poucos os membros de igreja sinceros, autênticos, coerentes e santos. Vivemos um tempo de muita profanidade em nossas comunidades eclesiásticas. Há muita imoralidade entre os líderes e liderados. Quando falo de imoralidade, me refiro a conversas indecentes, especialmente. Líderes que vivem contando piadas das mais variadas, de todos os tipos e inimagináveis não recomendadas para um cristão.

Nós, líderes, pastores, chamados pelo Senhor por Sua graça e misericórdia, devemos fazer leituras frequentes do Sermão do Monte, bem como das cartas paulinas, joaninas e petrinas. Devemos pedir misericórdia a Deus por nossa incoerência e concessões. Temos sido encontrados em falta. As Escrituras e a oração têm sido substituídas pela administração eclesiástica e posturas pragmáticas. Muitos líderes têm tocado obras, prejudicando o cuidado de vidas preciosas. Como homens comuns chamados para um trabalho extraordinário, precisamos combater veementemente o pecado, a imoralidade e toda sorte de erro dentro do Corpo de Cristo. Mesmo que soframos retaliações, prossigamos com os princípios das Escrituras, com a bandeira da reforma a partir dos ensinos do Senhor Jesus. O que mais precisamos não é de um choque de gestão, mas de um choque de santificação, de moralidade bíblica. Urge que busquemos a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).

Voltemos à indagação: Por que há tantas pessoas maldosas, ruins, dissimuladas em nossas comunidades? Por causa da natureza de serpente, herdada da rebelião de Adão. Jesus fez um corretíssimo diagnóstico do coração do homem em Mateus 15.19, 20: Porque do coração é que saem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, imoralidade sexual, furtos, falsos testemunhos e calúnias. São essas coisas que tornam o homem impuro. A gênese da maldade está em Romanos 5.12: “Portanto, assim como o pecado entrou no mundo por um só homem, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, pois todos pecaram”. A Revelação de Deus é precisa.

Como podemos combater essa maldade sistêmica? A única maneira é apresentar a suficiência de Cristo para o coração perverso e desesperadamente corrupto do homem. A suficiência de Cristo para a insuficiência da religião. O Senhor Jesus Cristo se manifestou para destruir as obras do diabo (1 João 3.8). Somente vivendo o evangelho genuíno é que podemos combater a maldade dentro de nossas igrejas. Examinando nossas vidas e intercedendo por aqueles que envergonham o Reino de Deus. Sejamos instrumentos de transformação. Exemplos da dignidade de Cristo Jesus. Que as pessoas vejam Cristo Jesus em nosso viver diário. Ajamos com a bondade de Cristo. Não julguemos as pessoas, mas demonstremos amor, misericórdia, graça e o perdão de Cristo, nosso Senhor! Vivamos para a glória de Deus, combatendo a maldade dentro do Corpo de Cristo, Aquele que derramou o Seu precioso sangue por nós para que vivamos uma vida santa em todo o nosso procedimento.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.

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