Subscribe:

sexta-feira, 16 de julho de 2021

NUNCA ABANDONE SEUS PAIS.

 

NUNCA ABANDONE SEUS PAIS.

Aquele que teme o Senhor
possui uma fortaleza segura, refúgio para os seus filhos. Pv. 14:26
O tema proposto preferencialmente para pais cristãos refletirem: "Por quê os filhos abandonam a fé dos pais? As estatísticas apontam uma triste realidade, do abandono da fé dos filhos em relação a fé de seus pais. Em nossa experiência com ministério com famílias, arriscamos compartilhar fortes razões porquê esse homônimo vem acentuadamente crescendo no ambiente da família cristã. Vamos lá!....
1. Uma desconstrução cultural de transmitir a fé de uma geração à outra.
A família de um modo geral vem sofrendo um desmanche em sua formação originária. Essa desconstrução familiar tem como principal causa a entrada do pecado na semente humana.
Na semente de Abraão e Sara um novo plano se estabeleceu gerando um povo que temessem a Deus e seguissem uma cultura de fé firmada em mandamentos divinos. Esse modelo cultural religioso sofreu influencias pelas aliança politicas e de casamentos com povos pagãos.
Com o advento da vinda de Jesus, uma nova cultura de fé se estabeleceu, não mais pelos laços biológicos, mas sim, através de um padrão de conduta a partir de uma experiência interior de transformação. Visando a preservação da cultura da fé evangélica, as Escrituras do Novo Testamento trás a seguinte recomendação da incompatibilidade com casamentos de julgo desigual. "Jamais vos coloqueis em jugo desigual com os descrentes. Pois o que há de comum entre a justiça e a injustiça? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e Belial? Que parceria pode se estabelecer entre o crente e o incrédulo? ( 2 Coríntios 2:14,15).
2. Falta de autenticidade de ações intencionais dos pais com os filho.
A falta de autenticidade da fé dos pais de não incutir, nos filhos, valores espirituais, contribuem para o desinteresse dos filhos. Não se aprende, senão, ensinar, praticar e incutir intencionalmente. A Bíblia declara que a fé sem prática convincente torna-se inapta em seus efeitos. É sabido que a primeira imagem que a criança cria da pessoa de Deus está associada da imagem que tem do próprio pai. Quando essa imagem é distorcida ou inexistente, cria-se uma imagem falsa de Deus. De um Deus cruel que não ama. A autenticidade com ações intencionais é uma jornada diária de ensino e transmissão de valores. Um texto bíblico bastante negligenciado por nós pais: "Ensina a criança no Caminho em que deve andar, e mesmo quando for idoso não se desviará dele"( Pv. 22:6).
3. A rejeição da autoridade de Deus em Instituições Educacionais Superiores.
Em muitas constituições de países do mundo não reconhecem Deus como Soberano. No Brasil há uma forte tendência de não reconhecer a autoridade da Soberania de Deus. A rejeição à autoridade de Deus desenvolve outros tipos de ideologias banindo à religião. Uma recente pesquisa realizada por duas das mais importantes universidades cristãs da Europa constatou dados surpreendentes, indicando que os jovens entre 16 e 29 anos já não se identificam com nenhuma religião. A maioria admite que não frequenta regularmente a igreja, nem tem o hábito de fazer orações. Uma forte influência instigado pela ceticismo no mundo acadêmico.
4. Influência de uma sociedade culturalmente corrompida em seus
valore morais, éticos e espirituais.
A influência é disparada a principal causa de mudanças de uma cultura. Vivemos em mundo predominantemente desculturado, sem cultura predominante e sem identidade. A globalização, a influência da mídia, da internet, eliminou fronteiras trazendo progresso e ao mesmo tempo dissolvência cultural. Para nós, cristãos, aumentou a preocupação e a vigilância com as amizades virtuais dos filhos. Há um bombardeio intencional do sistema de um mundo, sob o governo de Satanás, em destruir gerações a começar pela tenra idade. As gerações novas estão sucumbindo na fé.
5- A transigência da Igreja em aceitar costumes culturais do mundo
subvertidos de comprometimentos idólatras.
Infelizmente nem todos que estão dentro das igrejas tem compromisso com a verdade e com os valores espirituais. A Igreja é uma comunidade de salvos, onde muitos ainda resistem mudanças de transformações no caráter e de hábitos pecaminosos. Por essas brechas a cultura mundana transita dentro da Igreja contaminando a cultura cristã, nos padrões bíblicos. Toda cultura mundana está contaminada com algum tipo de idolatria. Todos os cristãos devem saber dos efeitos danosos da idolatria, na comunidade dos santos. A falta de zelo pela pureza da Igreja há uma transigente flexibilidade em aceitar costumes culturais de um mundo vocacionalmente corrompido e subvertido.
6- A vida religiosa se tornou secularizada, sem brilho,
sem tempero espiritual de transformação.
A fé cristã não é uma prática religiosa, mas sim, um estilo de vida consistente e transformadora. Uma prática cristã, ensossa, morna, sem brilho, secularizada, torna-se num ambiente propício para entrada de outros tipos de práticas religiosas. O Senhor Jesus encontrou, na terra uma religião dominante, mas desprovida de fé. Muitos milagres o Senhor Jesus deixou de realizar pela falta de fé, das pessoas: "E Jesus não realizou ali muitos milagres, por causa da falta de fé daquelas pessoas" ( Mt. 13:58). A vida cristã vem secularizando o cristão; tornando-o, sem brilho, sem tempero espiritual. O Senhor faz a seguinte exortação: "Vocês são o sal da terra. Mas, se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens "Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte" ( Mt. 5:13,14). Pais cristãos secularizados estão focados em um mundo material, em que, os mais influenciados são os próprios filhos.
7 - A falta de amor no ambiente familiar.
A vida moderna trouxe progresso cultural, intelectual e prosperidade, para muitos. Entretanto, a conta tem sido muito alta no quesito amor. A iniquidade tem multiplicado e as pessoas tem se distanciado uma das outras. A Bíblia registra situações que já estamos vivenciando: " E, por causa da multiplicação da maldade, o amor da maioria das pessoas se esfriará" ( Mt. 24:12). " Estarão em litígio pai contra filho e filho contra pai, mãe contra filha e filha contra mãe, sogra contra nora e nora contra sogra”. Discernindo o final dos tempos" ( Lucas 12:53). O amor gera ambiente propicio para os filhos amarem a Deus. Quando esse amor é, inexistente, na vida dos pais, não haverá motivos convincentes para os filhos cultuar o Deus, de seus pais.
8 - O abandono dos fundamentos bíblicos por práticas mundanas.
A fé cristã é firmada em fundamentos eternos. A caminhada humana não se encerra com a morte. A morte é simplesmente uma passagem à eternidade. A fé bíblica é o fundamento que alimenta a conduta cristã conectada da vida terrena com a celestial. Os pais são os alimentadores da fé cristã na vida dos filhos. O abandono dos fundamentos bíblicos, da fé cristã, abre porta para as práticas mundanas. Os filhos absolvem essas práticas sem precisar ensinar, são atraentes e contagiantes.
Uma reflexão que caberá aos pais cristãos a se perguntarem: Qual é a minha parcela de responsabilidade? Estamos vivendo três tipos de tempo: o tempo é agora - para pais cujos filhos estão pequenos, um campo fértil para ensinar e influenciar; o tempo tarde - a fase dos filhos já passou. O que semeamos estamos colhendo, sejam bons frutos ou maus. É preciso voltar a semear princípios que abandonamos. Para nós, avós, já passou a fase com os filhos, agora, é tempo de semear na geração dos netos; o tempo tarde demais - muitos pais cristãos já estão colhendo frutos amargos. Entretanto, "tudo se faz novo" se decidirmos, agora, ocuparmos em semear os princípios de Deus, para salvar as futuras gerações. Amem!
Por amor a Cristo!
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.

0 comentários :

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.