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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

JESUS A LUZ DO MUNDO

  JESUS A LUZ DO MUNDO

Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. (João 12. 46)

A luz contrasta com as trevas. O homem empenha-se com afinco para afugentar a escuridão física, porque sente necessidade da energia, da luz.

Quando Deus criou o universo, a luz estava inserida no projeto como elemento essencial, sem a qual, a terra continuaria no caos e a vida não surgiria.

O mundo sem luz seria como um vale árido, sombrio e detestável, porém, Deus o encheu de beleza adornando-o com a luz.

Sem luz as trevas imperam, a vida sucumbe e a terra perde todo o seu atrativo, porque ela produz a beleza, o calor, a cor, a vida.

Quando Deus fez o universo, adornou-o com a colossal auréola de luzes, provindas do exuberante sistema solar, e ela interagiu com toda a natureza.
Assim, as plantas, as flores, os pássaros e o ser humano, todos puderam celebrar.

Filósofos, físicos, ensaístas, cativados pela grandeza que a luz revela, embrenharam-se pelos caminhos e becos complexos da ciência para descobrirem seus efeitos e causas e deslindar seus encantados mistérios e muitos, a exemplo de Newton, admitiram que a causa da causa era Deus.

Assim como o Deus criador é o causador da luz física, ele o é também da luz espiritual, sem a qual a alma vagueia em escuridão.

Deus criou a luz, mas a humanidade precisava de luz para buscar evolução, precisava de luz para caminhar nas noites, precisava de luz dentro de casa. “A natureza e as leis da natureza se escondiam na noite. Deus disse: Que se faça Newton! E tudo se transformou em luz”. Da mesma forma, Deus olhou a humanidade, e apesar de toda luz criada, ela vivia em densas trevas espirituais. Deus, então enviou Jesus Cristo, a luz do mundo, para que todos pudessem encontrar a luz da vida.

Podemos então afirmar que Deus é o grande sol, cuja luz projeta-se em Cristo e através dele é transmitido a todos nós, a luz imarcescível da sua divindade.
Quem conhece essa luz e vive nela, tem em si a vida de Deus, conhece e descobre as prerrogativas do seu Reino.

A força opositora da luz espiritual são as densas trevas, que adejam sobre cada pessoa, procurando o domínio da alma. Esta força é produzida pelo príncipe das trevas, Satanás, que com artimanha e toda sagacidade que lhe é peculiar, investe contra a humanidade na sua deslocada loucura, para, ardilosamente, destruir as fortalezas. Assim, o homem, frente aos seus ataques, fica inerte, tornando-se presa fácil. Escravo, e passa a servi-lo como Senhor em suas atitudes. A única alternativa, divinamente providenciada para combatermos o império da trevas é a rendição total a Cristo, que é, a luz do mundo.
Por menor que seja a sua luz, jamais será destruída pelas trevas; ao contrário, as trevas em investida destruidora acabarão dando brilho a pequena, e às vezes, insignificante luz.

O homem, ao contrário dos animais irracionais, sempre buscou pela luz, tanto a real quanto a simbólica, porque a luz também aponta para iluminação espiritual e absorção do conhecimento. O salmista Davi dizia: Envia a tua luz e a tua verdade para que me guiem.

É necessário luz para descobrir a verdade, tão necessária para a libertação e felicidade humana. “Ainda que as verdades, como as rosas, tenham espinhos, os homens retos as levam sempre junto ao coração. Nossas almas devem ser o santuário e o refúgio da verdade”.

Luz ou escuridão espiritual, eis a questão. Os que optam em viver sem a luz de Deus, não conseguem andar no caminho da verdade. Diz a Bíblia que, Satanás é o príncipe das trevas; mas acrescenta: ele pode se transformar em um anjo de luz”. É preciso discernimento! A luz que supomos ter, procede de Deus? O profeta Isaías adverte: “Ai dos que ao mal chamam de bem, e ao bem, chamam de mal. Que fazem da escuridão luz e da luz obscuridades, põem o amargo no doce, e o doce no amargo. Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos, e prudentes em seus próprios conceitos”.

Os agentes do mal trabalham no escuro e no oculto. Envolvem pessoas com males complexos, de difícil decifração. Os males que se proliferam no meio social acabam destruindo a felicidade e a esperança, por isso, o incentivo de Deus a Israel, serve para todos nós: “Vinde ó casa de Israel e andemos na luz do Senhor (Is 2. 5).

Muitos dizem que o importante para a pessoa é ter uma religião, mas não podemos esquecer que muitas jazem nas trevas. Por isso, é preciso luz divina tanto para discernirmos, quanto para descobrirmos o caminho certo. Este está comprometido com a luz, porque os que andam nas trevas são facilmente identificados:

1) quem anda nas trevas não sabe para onde vai (João 12. 35;

2) quem anda nas trevas, pratica o que é mal, porque aborrece as obras da luz (João 3. 19 – 21);

3) quem anda nas trevas diz, não entender nada da Palavra de Vida, e tem muitas dificuldades de assimilar as lições espirituais.

4) Quem anda nas trevas tem o entendimento fechado: “o deus deste século, cegou-lhe o entendimento, para que não lhe resplandeça a luz (2 Coríntios 4. 4).

Se você se sente em meio às trevas, que empobrecem, degradam e matam, venha para a luz: “Levanta e resplandece porque vem a tua luz e a glória do
Senhor nasce sobre ti (Isaías 60. 1). Nas trevas, a esperança desvanece e a Fé morre. Na luz divina, há vida, paz, fé, amor e felicidade.

Vem para luz sentir seus efeitos benéficos! Vem para a luz, receber sua ação salutar. Disse Jesus: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue, não andará em trevas, mas terá a luz da vida (João 8. 12). Para tanto é preciso atitude, coragem, fé.

Quando você desprender-se e jogar-se nos braços de Deus, terá sua alma iluminada pela sua maravilhosa presença e cumprir-se-á o que está escrito:
“Então romperá a tua luz, como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante, e a glória do Senhor será a tua reta guarda, então clamarás e o Senhor te responderá, gritarás por socorro e ele dirá: Eis me aqui (Isaías 58. 8, 9).

São muitos os privilégios para os que resolvem andar na luz, pois, além de receberem bênçãos para esta vida, terão o caminho iluminado por toda a eternidade.

Experiência do quase morte, ou morte clínica temporária, as pessoas que passaram por ela relatavam ter passado por experiências, como: Entrando em abismo escuros e sombrios. Outras, avistavam luzes e ouviam sons agradáveis. Recorrendo aos princípios do cristianismo afirmaríamos que, seriam experiências de luz e trevas.

Paulo, escrevendo a Timóteo declarou que, Cristo vindo à terra destruiu a morte e trouxe à luz, a vida e a imortalidade mediante o Evangelho (2 Timóteo 1. 10).
A luz que Cristo projetou no mundo é a luz cativante, singular e cheia de ternura. É para essa luz que Deus nos chama. O apóstolo do amor, João, assim escreveu: “Ora a mensagem que da parte dele temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele, e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz como ele na luz está, mantemos comunhão um com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu filhos, nos purifica de todo pecado.

Vem para luz, sentir de perto a vida de Deus. A Vida que destrói a nossa morte e ressuscita a nossa esperança, para uma vida melhor, tanto aqui quanto na eternidade.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.

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