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segunda-feira, 15 de junho de 2020

ESTUDO PROFUNDO SOBRE OS DEMÔNIOS


                                               ESTUDO PROFUNDO SOBRE OS DEMÔNIOS
"ELES CAÍRAM POR SUAS AMBIÇÕES E AGORA CARREGARAM AS TREVAS EM SUAS ASAS PARA SEMPRE"
Um Anjo caído é um demônio que na tradição judaico-cristão, é um ser intermediário entre o homem e Deus, um anjo que, após uma guerra nos céus, afastou-se do plano divino, tornando-se voluntariamente um espírito do Mal. Na teologia cristã (católica, ortodoxa e protestante) e o Anjo Caído ou Anjo Decaído é um anjo que cobiçando um maior poder, acaba se entregando "às trevas e ao pecado". O termo "anjo caído" indica que é um anjo que caiu do Paraíso. O Anjo Caído mais famoso é o próprio Lúcifer. Os Anjos Caídos são bastante comuns em histórias de conflitos entre o bem e o mal.

Para os cristãos, os demônios são anjos maus que, chefiados por Lúcifer ou Satanás, se rebelaram contra Deus, pecando por orgulho, como se pudessem tornar iguais ao Criador e foram, por isso, condenados e precipitados, para sempre, no inferno. O cristianismo ensina que Deus não criou seres propensos ao mal e nem os condenou ao Inferno, foram eles que usando de seu Livre Arbítrio se rebelaram e condenaram a si próprios. O Credo e a Sagrada Escritura nos ensinam que Deus criou todas as coisas, visíveis e invisíveis. Assim, os primeiros seres que Ele criou foram os puros espíritos, ditos Anjos, dos quais alguns se revoltaram contra o Criador, tornando-se demônios, condenados eternamente . A Escritura e a Tradição afirmam que o Diabo foi primeiro um anjo bom, criado por Deus. Em 1215, o Quarto Concílio de Latrão afirmou: “De fato, o Diabo e os outros demônios foram por Deus criados naturalmente bons; mas eles, por si, é que se fizeram maus”. A Bíblia fala do pecado destes anjos caídos . O ‘’Catecismo da Igreja Católica’’ ensina que “a queda consiste na livre opção destes espíritos criados, que radical e irrevogavelmente recusaram Deus e o seu Reino. Encontramos um reflexo desta rebelião nas palavras do tentador aos nossos primeiros pais: ‘Sereis como Deus’ . O Diabo é ‘pecador desde o princípio’ (1 Jo 3, 8), ‘pai da mentira’ (Jo 8, 44). É o caráter irrevogável da sua opção, e não uma falha da infinita misericórdia de Deus, que faz com que o pecado dos anjos não possa ser perdoado” (CEC art. 392 e 393). São João Damasceno em sua obra “A fé Ortodoxa” (II, 4: PG 94, 877) afirma: “Não há arrependimento para eles depois da queda, tal como não há arrependimento para os homens depois da morte”. Assim, por detrás da opção de desobediência dos nossos primeiros pais, há uma voz sedutora, oposta a Deus (Gn 3, 1-5) a qual, por inveja, os faz cair na morte (cf. Sb 2, 24). A Escritura e a Tradição vêm neste ser um anjo decaído, chamado de satanel (cf. CEC art. 391). Ensina a doutrina que os demônios, sendo inimigos da natureza humana assumida pelo Verbo de Deus, agindo por ódio contra Deus e pela inveja que têm ao gênero humano (cf. Mt 8,16; Ef 6,12; 1 Pd 5, 8), procura induzir o homem ao mal, podendo mesmo, com permissão divina, causar-lhe algum dano ao corpo e aos bens que possui, como aconteceu com Jó. O Papa Paulo VI, tratando do assunto, reafirmou que "Os demônios estão na origem da primeira desgraça da humanidade: foi o tentador pérfido e fatal do primeiro pecado, o pecado original (Gn 3; Sb 1, 24). Com a queda do homem, o Diabo adquiriu um certo poder sobre o homem, do qual só a redenção de Cristo pode libertar. É história que dura ainda hoje. Recordemos os exorcismos do Batismo e as frequentes referências da Sagrada Escritura e da Liturgia ao agressivo e premente poder das trevas (Cf. Lc 22, 53; Cl 1, 13). O Diabo é o 'adversário número um', é o tentador por excelência. Sabemos, portanto, que este ser obscuro e perturbador existe realmente e que ainda atua com astúcia traiçoeira. É o adversário oculto que semeia erros e desgraças na história humana ... O 'Anjo Mau' é o homicida desde o princípio ... e o 'Pai da Mentira', como o define Cristo (Cf. Jo 8, 44-45); é o insidiador sofista do equilíbrio moral do homem. É ele o pérfido e astuto encantador que sabe insinuar-se em nós, através dos sentidos, da fantasia, da concupiscência, da lógica utopista, ou dos desordenados contatos sociais na realização de nossas obras para introduzir-lhes desvios, tão nocivos quanto, na aparência, conformes com as nossas estruturas físicas ou psíquicas, ou com as nossas profundas e instintivas aspirações". O mesmo pontífice afirmou que "A fumaça de Satanás está entrando pelas frestas da Igreja", ou seja, o Diabo e seus demônios não deixam de perseguir e atacar os membros da Igreja, sejam leigos ou clérigos, do mesmo modo ameaçador que tentou a São Pedro e os demais apóstolos (Cf. Lc 22, 31). Mas, os poderes infernais jamais prevalecerão contra a Igreja, em sua organização e doutrina (Mt 16, 18). Em sua providência, Deus não permite que sejamos tentados acima de nossas forças, de sorte que sempre podemos e devemos resistir aos demônios, como fez Cristo e nos exorta o apóstolo São Tiago (Cf. MT 4; Tg 4,7; 1 Cor 10,13. A doutrina ensina que os demônios procuram arrastar ao inferno as almas humanas, empregando para isto as tentações e as obsessões. As tentações são más inspirações e ciladas armadas contra as almas dos homens, devido à natureza perversa dos homens, da qual os demônios se aproveitam. As obsessões são os tormentos sensíveis que os demônios exercem no corpos. Contudo, sabe-se pelos Evangelhos que , além das tentações ordinárias e obsessões malignas, pode haver raros casos de possessão diabólica (Mt 8, 28-32; 12,22), ou seja, um demônio se apodera da ação humana, tomando posse do corpo do homem, usando-o como instrumento para blasfêmias e maldições. A doutrina ensina que “A graça é a defesa decisiva contra os ataques dos demônios. O cristão deve ser militante; deve ser vigilante e forte, recorrendo às vezes a algum exercício ascético especial, para afastar determinadas invasões diabólicas. Jesus ensina isto, indicando como remédio a oração e o jejum (Cf. Mc 9,29) e a Igreja recomenda a confiante devoção de cada homem ao seu Anjo da Guarda. O ‘Catecismo da Igreja Católica’ conclui que: “o poder de Satanás não é infinito. Satanás é uma simples criatura, poderosa, pelo fato de ser puro espírito, mas, de qualquer modo, criatura: impotente para impedir a edificação do Reino de Deus. Embora satanás exerça no mundo a sua ação, por ódio contra Deus e o seu reinado em Jesus Cristo, e embora a sua ação cause graves prejuízos – de natureza espiritual e indiretamente, também, de natureza física – a cada homem e à sociedade, essa ação é permitida pela Divina Providência, que com força e suavidade dirige a história do homem e do mundo. A permissão divina da atividade diabólica é um grande mistério. Mas, ‘nós sabemos que Deus concorre em tudo para o bem daqueles que O amam’ (Rm 8, 28)”.
Segue abaixo uma lista de Anjos Caídos:
Abaddon - (hebreu) o destruidor.
Abigor - Também Eligor, é o demônio da guerra.
Amon - Deus egipcio com cabeça de carneiro.
Anhagüera - (Tupi) Diabo Velho.
Anhaú - Diabo preto.
Anticristo - É o simbolo do 666. Dizem que ele nascerá de Lúcifer e de uma jovem virgem. Segundo a biblia, ele governará o mundo.
Anubis - Deus da morte.
Asambossam - Vampiro Africano.
Asmodeus - Demônio que tem capacidade tanto de unir quanto desunir casamentos. Segundo a biblia, foi esse demônio que matou a maioria dos esposos de Sara, esse é um exemplo de que ele tem poder de unir quanto desunir casamentos.
Astaroth - Grão duque do inferno que seduz as mulheres através da beleza, da vaidade e de filosofias racionalistas.
Azazel - Dizem que esse demônio instruiu aos homens a criar armas.Baal - Guardião dos portões do inferno.
Baco - Demônio do vício como drogas, fumo e álcool.
Baphomet - Adorado pelos templários como símbolo de Satã.
Belial - O demônio de todas as mentiras.
Bast - Deusa egípcia do prazer representa como um gato.
Belzebu ou Beelzebuth - Senhor das moscas proporcionava os oráculos.
Besta - As feras diabólicas.
Bile - Deus celta do inferno.
Biloxih - Demônio do subsolo que controla as correntes de almas que vão para o inferno. Quanto mais almas vão para o inferno, mais forte fica esse demônio.
Bune - Demônio que tem poder de fazer desaparecer cadáveres e transformar os mortos em demônios que passam a ficar sob seu poder.Caçador Negro - Diabo que conduz uma caçada alada ou uma caçada no inferno.
Caim - Caim é um demônio parte humano, parte angélico. Na verdade Eva teve dois namorados, Adão e Lúcifer. O casamento entre Adão e Eva nasce Abel e casamento entre Eva e Lucifer nasce Caim. Caim era um Nefilim. Caim tinha muito ciúme de Abel que matou ele, aí, por causa disso, quando ele morreu foi para o inferno e virou um diabo.
Cavalum - Diabo em forma de cavalo.
Ch'iang Shih - Vampiro Chinês.
Chemosh - Deus nacional do Moabite, mais tarde demonizado pela igreja católica.
Cimeries - Monta um cavalo negro e rege a África.
Coyote - Demônio do índio americano.
Cresil - Demônio da impureza.
Cumba - Demônio principado na África.Dagon ou Dagom - Demônio filisteu vingativo do mar. Citado na biblia algumas vezes como em Juízes.
Damballa - Deusa serpente do Vodu.
Dearg-Dues - Vampiro Irlandês.
Demogorgon - Nome grego para demônio, diz-se que não seria conhecido pelos mortais.
Diabolus - (Grego) "broxando para baixo".
Djin - Demônio árabe.
Emma-O - Deus japonês regente do inferno, como Hades ou Plutão.
Eligor - Veja Abigor.
Euronymous - Principe grego da morte.Fenrir - Filho de Loki, descrito como um lobo.
Flavsios - Comandante dos demônios, na guerra entre o Céu e o inferno.
Furfur - Conde do inferno. Comandante de 26 legiões de demônios.
Geryon - Um centauro gigante que (Segundo Dante) guarda o inferno.
Goles - Vampiro Turco.
Gorgo - Diminutivo de Demogorgon. Nome grego para demônio.
Guaratapá - Demônio que aterroriza cidades do interior do Brasil.
Haagenti - Demônio que faz os homens se tornarem sábios. Ele também é um grande presidente das regiões infernais.
Haborym - Sinônimo grego para Satã.
Hécate - Deusa grega infernal associada a magia negra.
Hel - Deusa teutônica da morte. Deusa pagã da tortura e da punição.
Hypnos - Deus grego do sono.
Iblis - Diabo Islâmico.
Ifrit - Uma enorme criatura alada constituída de fumaça, que vive no subsolo ou uma entidade nórdica referente ao deus do fogo.
Inccubus ou Incúbo - Demônio medieval que tinha relações sexuais com mulheres.
Ishtar - Deusa babilônica da fertilidade.
Jahi - Demônio fêmea da religião do Zoroastrismo que foi beijada por Ahriman. Introduzindo assim, a menstrução do mundo. Ahriman representa um principe do mal, e seu contrário é Ormuzd, que deve acabar por vencer.
Jezebeth - Demônio das falsidades.
Joana Dark ou Joana Dar'c - Bruxa descrita como uma mulher que tem fogo em volta dela com um chicote numa mão e um bebê na outra. Jormungard - Serpente gigante, filha de Loki.
Lâmias - Vampiras gregas. "Gênios femininos que atacavam os jovens sugando-lhes sangue".
Legião - Grupo constituido por seis mil demônios.
Leviatã ou Leviatan - Quarto principe do inferno, serpente maligna dos mares, deus das inundações.
Lilith - Lilith era a antiga Eva. Eva quando casou com Lúcifer teve um filho chamado Caim. Quando Eva morreu, virou um demônio fêmea chamada Lilith. Lilith é uma Succubus.
Lilin - Filho da união de Lilith com outros demônios.
Loki - Pai de Fenrir e Jormungard.
Lúcifer - O lider dos demônios. Principe das Trevas. Foi expulso do céu por ter se rebelado contra Deus. Antes da expulsão, ele era conhecido como "Anjo da luz".
Maia - Deusa etrusca do inferno.
Maliris - Demônio em forma de homem cobra, ligado à obstáculos na vida dos bem feitores
Mammon - Deus aramaico da riqueza e do lucro.
Mantus - Deus etrusco do inferno.
Marduk - Deus da cidade da babilônia.
Martinet - Embaixador do inferno da Suíça.
Melek Taus - Demônio yesidi.
Mephisto - Demônio sedutor do terécuteco.
Mephistofeles - (Grego) Quem evita luz, Faustus.
Metzli - Deusa asteca da noite.
Mezu - No folclore japonês, o demônio com cabeça de cavalo, que dá assistência a Kongo, xerife dos infernos.
Mictian - Deus asteca da morte.
Milcom - Demônio amonita.
Moloch - Demônio fenício e canaanita.
Murmur - Deus da música.
Nefilim - Nefilim é um individuo que é mistura de humano com anjo. Essa é uma das mais famosas raças hibridas.
Nihasa - Demônio do índio americano.
Nija - Deus polaco do mundo subterrâneo.
Nosferatu - Vampiro romeno.
O-Yama - Nome japonês para Satã.
Oni - É um dos poucos demônios do mal do oriente. Originário do Japão.
Orias - Conde do inferno. Perito em Astrologia. Na metamorfose, carrega uma serpente em cada mão.
Orisac - Guerreiro das chamas vermelhas do sul. O fruto das sombras desse mundo fisico.
Pazuzu - Demônio assírio, rei dos espíritos do mau do ar, filho de Hanpa.
Prenoma - Demônio mulher que habita os campos de batalha. Leva as almas dos soldados mortos e incentiva a continuação da guerra entre os vivos.
Pwcca - Nome galício para Satã.
Pyro - Demônio da falsidade.
Queres - Deusas da mitologia grega associada a morte violenta. Se alimentavam dos cadaveres na guerra.
Raastapack - Um demônio principado sobre a Oceania.
Radamanthys ou Radamanto - Demônio dominador do fogo que possui seis asas negras de anjo e um terceiro olho na testa. Também era conhecido pela sua dupla personalidade benigna e maligna.
Rakshasa - A feiticeira vampira indiana.
Rimmon - Demônio sírio adorado em Damasc.
Ronwe - Demônio secundário, comandante de 19 legiões de demônios.
Samael - Tradução como "Veneno de Deus".
Satã Shiva - Deus do Hinduísmo. Significa destruidor.
Succubus ou Súcubo - Demônio em forma de mulher que invadiam os sonhos dos homens e se transforma no seu desejo, fazendo traírem suas esposas e depois escravizá-los. Sua forma masculina é Inccubus.
T'an-mo - Contraparte chinesa para demônio da cobiça, desejo.
Tânatos - da mitologia grega, a personificação da morte. Irmão de Hypnos (ou Hipnos), deus do sono.
Thamuz - Deus sumeriano que mais tarde foi relegado ao demonismo.
Tchort - Nome Russo para Satã, Deus negro.
Tengu - Uma das criaturas fantásticas do folclore japonês, eram conhecido como demônio das montanhas.
Tunrida - Demônio feminino escandinavo.
Typhon - personificação grega para Satã; metade homem, metade cobra.
Yaotzin - Deus asteca do inferno.
Yen-lo-Wang - Regente chinês do inferno.
Zu - Pássaro demoníaco da tempestade na mitologia acadiana (Babilônia). Ele rouba tábuas do destino para colocar-se na liderança dos deuses.

Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve o estudo de textos bíblicos, é considerado um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerado um estudo de parte da mitologia cristã. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios. Um demónioPE ou demônioPB, ou ainda, daimon ou daemon é originalmente um tipo de ser que em muito se distanciou, mesmo que ainda se assemelhe, aos gênios da mitologia árabe, pois ao longo dos anos a sua descrição mudou, e segundo a maior parte das religiões, que se dividem no mundo de forma maniqueísta, como judaico-cristão, é um ser intermediário entre o homem e Deus, tipicamente descrita como um espírito do Mal, embora originalmente a palavra demônio, criada pelos gregos, signifique a voz interior, ou o deus que vive dentro de nós e nos aconselha. São espíritos do folclore cristão, não havendo similar em religiões pagãs - existem em todas as formas e tamanhos e quase sempre querem fazer alguma coisa ruim. A Chave Menor de Salomão ou Lemegeton (em latim, Lemegeton Clavícula Salomonis) é um grimório pseudepigráfico, atribuído erroneamente ao Rei Salomão quando na verdade foi escrito muito posterior à sua existência, datado do século XVII, contendo descrições detalhadas de demônios e as conjurações necessárias para invocá-los e obrigá-los a obedecer ao conjurador. O Lemegeton é dividido em cinco partes: Ars Goetia,Ars Theurgia Goetia, Ars Paulina, Ars Almadel e Ars Notoria. Uma conhecida tradução do Lemegeton é The Goetia: The Lesser Key of Solomon the King (Lemegeton Clavicula Salomonis Regis), por MacGregor Mathers com introdução de Aleister Crowley. O Selo de Salomão, do livro, The Goetia: The Lesser Key of Solomon the King. Ele surgiu no século XVII, mas muito foi retirado de textos do século XVI, incluindo o Pseudomonarchia Daemonum. É provável que os livros da Cabala judaica e dos místicos muçulmanos também foram inspirações. Alguns dos materiais na primeira seção, relativas à convocação de demônios, datam do século XIV ou mais cedo. O livro alega que ela foi originalmente escrito pelo Rei Salomão, embora isto não seja certo. Os títulos de nobreza atribuídos a demônios eram desconhecidos no tempo de Salomão. A Chave Menor de Salomão contém descrições detalhadas dos espíritos e as condições necessárias para invocá-los e obrigá-los a fazer a própria vontade. Ela detalha os sinais e rituais a serem realizadas, as ações necessárias para prevenir os espíritos de terem controle, os preparativos que antecedem as invocações, e instruções sobre como fazer os instrumentos necessários para a execução destes rituais. Os vários exemplares existentes variam consideravelmente nas grafias dos nomes dos espíritos.Edições contemporâneas estão amplamente disponíveis na imprensa e na Internet. The Goetia: The Lesser Key of Solomon the King de 1904 é uma tradução do texto por Samuel Mathers e Aleister Crowley. É essencialmente um manual que pretende dar instruções para a convocação de 72 diferentes espíritos.
Os 72 Demônios:
1. Rei Baal
2. Duque Agares
3. Príncipe Vassago
4. Marquês Samigina
5. Presidente Marbas
6. Duque Valefar
7. Marquês Amon
8. Duque Barbatos
9. Rei Paimon
10. Presidente Buer
11. Duque Gusion
12. Prince Sitri
13. Rei Beleth
14. Marqês Leraje
15. Duque Eligos
16. Duque Zepar
17. Conde/President Botis
18. Duque Bathin
19. Duque Sallos
20. Rei Purson
21. Presidente Morax
22. Príncipe Ipos
23. Duque Aim
24. Marquês Naberius
25. Conde/Presidente Glasya-Labolas
26. Duque Bune
27. Marquês/Count Ronove
28. Duque Berith
29. Duque Astaroth
30. Marquês Forneus
31. Presidente Foras
32. Rei Asmodeus
33. Príncipe/Presidente Gaap
34. Conde Furfur
35. Marquês Marchosias
36. Príncipe Stolas
37. Marquês Phenex
38. Conde Halphas
39. Presidente Malphas
40. Conde Raum
41. Duque Focalor
42. Duque Vepar
43. Marquês Sabnock
44. Marquês Shax
45. Rei Vine
46. Conde Bifrons
47. Duque Uvall
48. Presidente Haagenti
49. Duque Crocell
50. Cavaleiro Furcas
51. Rei Balam
52. Duque Alloces
53. Presidente Caim
54. Duque Murmur
55. Príncipe Orobas
56. Duque Gremory
57. Presidente Ose
58. Presidente Amy
59. Marquês Orias
60. Duque Vapula
61. Rei Zagan
62. Presidente Valac
63. Marquês Andras
64. Duque Haures
65. Marquês Andrealphus
66. Marquês Cimejes
67. Duque Amdusias
68. Rei Belial
69. Marquês Decarabia
70. Príncipe Seere
71. Duque Dantalion
72. Conde Andromalius

Os mais antigos relatos sobre demônios podem ser encontrados nas antigas culturas da Mesopotâmia, Pérsia, Egito e Israel, onde uma diversidade de espíritos malignos levava a culpa pelas doenças, pela destruição das plantações, pelas inundações, incêndios, pragas, ódios e guerras. Diziam que demônios com nomes como "O Emboscador" e "o Pegador" estavam sempre prontos a atacar, em todo e qualquer lugar: em desertos e florestas, em porões e telhados e dentro de casas que não estivessem devidamente protegidas com amuletos e feitiços. No Espiritismo O Espiritismo afirma que demônios não existem. Deus, ao criá-los, estaria derrogando suas leis e contradizendo-se, uma vez que lhe são atribuídos os fatores divinizadores sendo um deles a BONDADE. Deus não criaria seres para perturbar a vida dos homens.Existem espíritos que incorporam esse personagem fictício e passam a agir em seu nome, representando esse papel mitológico. O Espiritismo entende que todo MAL é temporário e a evolução é caminho único do Espírito que pode apenas estacionar no seu estado de imperfeição, mas não retroceder.Outras religiões atribuem aos espíritos levianos o rótulo de "demônio" por não conhecerem profundamente a relação espiritual na que estamos imersos.Esses "demônios" são espíritos em estado temporário de ignorância que precisam de amor fraterno para se libertarem dos sentimentos inferiores que os prendem à esta condição. Nem todos passamos por estas situações, o que é raro. O ponto de vista cético Sob o ponto de vista científico o bem e o mal, o frio e o calor, a noite e o dia, o escuro e o claro, a sombra e o sol, não existem são apenas condições transitórias que dependem dos sentidos e das sensações dos seres vivos e do lugar onde se encontram, esses são condicionamentos que há séculos tem comandado o comportamento animal. Tais interferências nos humanos foram usadas como referenciais, para explicar os fenômenos físicos, e tudo o que existe em ciência hoje se deve a associação dos fenômenos físicos com a imaginação humana, quando aplicados em outras deduções os extremos ditam as leis do meio que os governam e regulamentam uma tecnologia inteligente voltada para o bem estar humano. Paralelamente porem, esses opostos que no passado distante alimentaram os avanços das imaginações mais especulativas "que questionavam sobre o futuro ou seja sobre o paradeiro da alma humana depois da morte" se apresentaram insatisfatórios e permaneceram nos domínios da fé até os dias de hoje, sem contudo deixar de ser uma sub categoria da ciência presente numa hipótese válida e inclusive integrante na arque-cosmologia chinesa do Yin Yang que já procurava entender o universo e que simultaneamente deu sentido a fé e as bases das ciências orientais ou ocidentais. Considerar que o ponto de vista dos humanos constantemente tem sofrido adaptações ao meio, e o que é bom hoje, no futuro poderá se transformar num mal. Nesse caso ou pelo menos originalmente, o demônio é o deus do mal e ao mesmo tempo é parte inseparável do deus do bem pois um não pode existir sem o outro e juntos, respondem pela mesma fé que formaram as religiões, as quais hoje movem ou condicionam os atos da humanidade em defesa de ambos. Na Bíblia Na maioria das religiões cristãs os demônios são anjos caídos que foram expulsos do terceiro Céu (presença de Deus), conforme diz em (Apocalipse 12:7-9). Lúcifer era um Querubim da guarda ungido ( Ez 28 & Isaias 14:13-14 ) que, ao desejar ser igual ao Criador (Deus), foi lançado fora do Paraíso. Quando porém ele foi lançado fora do Céu sobre a Terra, a Bíblia nos relata que Lúcifer (que tem por nome diabo,serpente, dragão, príncipe da potestade do ar, etc...) trouxe com sua cauda um terço dos anjos de Deus (Ap 12:4) - lembrando que isto é uma linguagem figurativa, que significa apenas que junto de si levou os demônios. A Bíblia não cita a quantidade de anjos caídos, mas tem um passagem que diz que o número de anjos que adoram ao Senhor são milhares de milhares e milhões de milhares (Ap. 5:11). O Inferno foi feito para eles e a função deles é destruir a máxima criação de Deus (Homem). Sua função é fazer com que o ser humano não conheça a Jesus Cristo. Todos aqueles que morrem sem arrependerem de seus pecados, crendo que Jesus Cristo não é o único Salvador, é lançado no Inferno juntamente com estes anjos caídos.Devido a rituais ou simplesmente a submissão de pessoas ao Diabo, os demônios podem entrar no corpo de alguém, tornando-o o que se chama de endemoniado, ou atuando sobre o corpo de alguém - como no caso do vudu. Fora isso eles podem simplesmente usar alguém para dizer alguma mensagem para outro indivíduo/grupo. Segundo o que se sabe hoje em dia, os meios para se tirar um demônio de um corpo possuido são, pela Igreja Católica, o exorcismo, e pelos evangélicos a simples oração (e em alguns casos jejum), como orientado pela Bíblia. Na Bíblia 2 Para os Cristadelfianos os demônios na Bíblia são os deuses dos pagãos que não têm existência real pois existe um só Deus e uma fonte de poder sobrenatural que é Javé. Segundo os Cristadelfianos os antigos gregos acreditavam que os demônios podiam possuir pessoas e que eram os espíritos dos falecidos que tinham subido ao nível de demônios(semi-deuses que traziam bem ou mal à humanidade). Quando alguém não entendia a causa de uma enfermidade por não ter causa aparente ou por ser uma doença do foro psicológico eram atribuídas a demônios. Os Cristadelfianos também não acreditam que os anjos possam pecar.
O Livro de Enoque:
Tinha-se pensado que o livro tinha sido perdido, por cerca de 2.000 anos, com muitas fontes antigas referindo-se a ele, e mesmo partes citadas, mas nenhuma cópia completa era conhecida. Enoque tinha duas razões principais para escrever seu livro. A primeira era porque as Sentinelas o tinham instruído para fazê-lo. A segunda razão, era salvar sua família do dilúvio.
Enoque escreveu seu livro depois que seu neto Lameque tinha nascido, mas antes de Noé ter nascido. Noé só é citado na seção que Matusalém escreveu, e naturalmente em sua própria seção. Então podem ter restado 40 – 80 anos antes do dilúvio, na época em que Enoque escreveu seu livro. Há um longo intervalo entre o tempo do dilúvio e o tempo em que Moisés exaltou a Enoque no Gênesis. O Gênesis data de cerca de 1.400 AC, e faz parte do Torah (os primeiros cinco livros da bíblia).
No Gênesis, há a família de Enoque, citada por ele neste livro, e um rápido resumo de parte da história de Enoque.
Parece, provavelmente por essa razão, que cópias do Livro de Enoque sobreviveram até o tempo dos Egípcios, 3.500 AC, e eram conhecidas de Moisés cerca de 2.000 anos mais tarde.Moisés presumivelmente levou uma cópia do livro com ele quando todos eles deixaram o Egito, e ele estava sem dúvida satisfeito de ver a profecia de Enoque cumprida.
O livro provavelmente existiu principalmente em Hebraico durante os mil anos depois do êxodo. Nenhuma cópia em Hebraico existe hoje em dia,
embora hajam algumas passagens em Hebraico citadas em alguns dos fragmentos em Aramaico que sobreviveram desde alguns séculos AC. A aparição do livro na Etiópia é provavelmente devida a eventos em Jerusalém durante o reino do Rei Manassés de Judá, que são documentados na Bíblia. O Rei Manassés não era de fé judaica, e erigiu altares a Baal e Asherah no Templo de Salomão. Em 2Reis 21:16, diz que tanto sangue foi derramado, que encheu Jerusalém de um extremo ao outro. Nessa época, a instituição religiosa abandonou o país, levando a Arca da Aliança e todos os textos religiosos importantes com eles. Depois de alguns anos no Egito, os refugiados foram mais para o sul, perto da nascente do Nilo, no Lago Tana na Etiópia. Os descendentes dessas pessoas são os Falashas, que ainda hoje seguem a forma de Judaísmo que tinha sido praticada em Israel somente antes de 620 AC. Os Etíopes traduziram o Livro de Enoque em Ge’ez, e tiveram bastante respeito para cuidar dele. Enquanto isso, todas as versões hebraicas desapareceram, mas uma parte substancial do livro sobreviveu em Grego, e algumas partes em Aramaico, mas até que o viajante Escocês e franco-maçom, James Bruce, retornou da Etiópia em 1773 com três manuscritos, ninguém no ocidente jamais tinha visto o livro inteiro. As duas traduções geralmente disponíveis foram feitas logo após isso e o livro foi recebido com um silêncio embaraçoso, pela maior parte (das pessoas), e (também) não amplamente lido. Este livro é baseado em uma nova tradução publicada em 1978, que foi produzida como resultado de pesquisa em um grande número dos manuscritos Etíopes e uma revisão de todos os outros fragmentos restantes. Minha esperança é que esta presente edição seja a melhor versão do livro de Enoque disponível em Inglês.

Sentinelas Condenados:
SAMYAZA - Líder do Pacto do monte Armon ou Monte Hermon Possui sobre seu domínio mais de 200 sentinelas. Ensinou todo o tipo sortilégios aos homens.
AZAZYEL – Anjo que ensinou aos homens como fazer espadas, facas e armaduras. Após desafiar os Anjo Miguel e Gabriel, Azazyel foi amarrado e subjugado pelo Anjo Rafael com a permissão de Javé.
YEKUN – O Primeiro Anjo – Yekun significa Rebelde, ele foi o primeiro anjo a seduzir a desencaminhar os anjos. De enorme inteligência, ensinou aos homens a linguagem dos sinais, a ler e a escrever com tinta.
KESABEL – O Segundo Anjo – Foi ele o primeiro a incentivar os anjos a terem relações sexuais com os seres humanos.
GADREL – O Terceiro Anjo - Ele ensinou os anjos sobre a morte e como usar uma espada para ferir outro Anjo.
PENEMUE – O Quarto Anjo - Ensinou aos homens como mentir.
KASYADE – O Quinto Anjo - ensinou aos homens sobre os espíritos.
AKIBEEL - ensinou aos homens a simbologia dos sinas.
ARMERS - ensinou aos homens os segredos das porções mágicas.
AMAZARAK - ensinou aos homens como fazer feitiços com raízes.
ARMERS - ensinou aos homens os segredos das porções mágicas.
ASARADEL - ensinou sobre o movimento da lua.
BARKAYAL - ensinou astrologia aos homens.
TAMIEL - ensinou astronomia aos homens.

O Anti-Cristo:
Anticristo é uma denominação comum no Novo Testamento para designar aqueles que se oponham a Jesus Cristo, e também designa um personagem escatológico, que segundo a tradição cristã dominará o mundo. Será um Homem de uma habilidade e capacidade incrível, o maior líder de toda terra. O Anticristo será um líder, alguém de cargo político muito importante: ele chegará à liderança mundial formando uma nova era de Paz e Segurança Global. Ele vencerá pela diplomacia, pacificamente, convencendo todos os líderes mundiais, com sutileza, engenhosidade e sabedoria. Ele Será um homem “complexo”, diferente de todos os demais, alguém que abraçará, em seu caráter, as habilidades e poderes de Nabucodonosor, Napoleão, Alexandre o Grande, e de César Augusto. Possuirá o admirável dom de atrair as pessoas e a irresistível fascinação de sua personalidade, suas versáteis conquistas, sua sabedoria sobre-humana, sua grande habilidade administrativa e executiva, aliadas ao seu poder de consumado lisonjeador, (...) brilhante diplomata, e soberbo estrategista, vão torná-lo o homem mais notável e importante de todos os Tempos. Terá uma personalidade gentil, Inofensiva, compassiva e se dedicará à Paz e prosperidade do mundo. Esse líder estará pronto para solucionar grandes problemas mundiais: Guerras, crises, Pobreza, desigualdades. Tessalonicenses 2:7 diz: – “Com efeito, o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então, será, de fato, revelado o iníquo...”. Esse mistério já está operando e preparando o caminho para a entrada do anticristo. Com certeza, O Anticristo já está presente, camuflado, em algum lugar, aguardando apenas o momento de manifestar-se. O Islã considera que Dajjal, o Anticristo bíblico, será uma figura maligna que supostamente retornará antes do Dia do Juízo. De acordo com uma descrição: "Dizem que ele terá um olho danificado e o outro será normal." Para alguns, o fato do Anticristo ter um Olho danificado e o outro normal relaciona-se com a representação do Olho da Providência, ou simplesmente, O Olho que tudo vê.
As 35 Estrelas Maléficas de Satanás:
É a ordem dos demônios de elite de Lúcifer divididos em duas sub-categorias conhecidas como Terrenas e Celestes. São os diabos mais poderosos de todo o Inferno que carregam alcunhas referentes as constelações do pentagrama de Salomão. As constelações estrelares vistas pelos ângulos do pentagrama ganham formas diferentes representadas como fúria, morte, destruição e outros. As Estrelas Maléficas Terrenas são os diabos que atuam mais diretamente no mundo físico enquanto que as Estrelas Maléficas Celestes atuam através do véu. Eis seus nomes:
- Abaddon / Apollyon A Estrela Celeste da Destruição
- Abdiel A Estrela Celeste do Hiato
- Alastor A Estrela Celeste da Eminência
- Algol A Estrela Celeste Dupla
- Asmodeus A Estrela Celeste da Luxúria
- Azazel A Estrela Celeste do Crime
- Abigor A Estrela Celeste da Nobreza
- Bahamut A Estrela Celeste Feiura
- Balzebud A Estrela Celeste da Podridão
- Berith A Estrela Celeste da Perspicácia
- Bael A Estrela Celeste do Chifre
- Mammon A Estrela Celeste da Besta
- Mephistopheles A Estrela Celeste da Derrota
- Molloch A Estrela Celeste do Cárcere
- Leviathan A Estrela Celeste do Clamor
- Raziel A Estrela Celeste da Honra
- Samael A Estrela Celeste Demoníaca

- Anzu A Estrela Terrestre Bizarra
- Astaroth A Estrela Terrestre da Fúria
- Adramelech A Estrela Terrestre da Vigilância
- Barbatos A Estrela Terrestre da Agressividade
- Belial A Estrela Terrestre da Sombra
- Behemoth A Estrela Terrestre da Morte
- Belphegor A Estrela Terrestre Desertora
- Bilioxih A Estrela Terrestre do Fluxo
- Camos A Estrela Terrestre Elemental
- Fleuretty A Estrela Terrestre do Fogo
- Gaap A Estrela Terrestre da Corrida
- Gelugon A Estrela Terrestre Sinistra
- Izuel A Estrela Terrestre Corrompida
- Malphas A Estrela Terrestre da Perdição
- Pazuzu A Estrela Terrestre da Submissão
- Radamanthys A Estrela Terrestre Violenta
- Samhaim A Estrela Terrestre da Depreciação
- Shedim A Estrela Terrestre do Heroísmo
- Vassago A Estrela Terrestre da Previsão

O Filho da Luz e das Trevas:
Conhecido por Mensageiro ou Príncipe do Caos, Patriota da Luz, Alma Confusa, Regente da Destruição, Mestre da Salvação, O Misericordioso e Impiedoso, seu nome é Remmu, que significa do latim; Duas Faces. É um antigo demônio gerado por Satanás para auxiliá-lo em sua rebelião contra Deus. Teu poder era tão grande quanto o do seu senhor, e, nenhum dos Anjos da Salvação sabiam de sua existência até o dia do expurgo das hostes do Diabo. Para que sua criação fosse um sucesso tentando imitar a grandiosidade de Deus quanto ao Arcanjo Miguel, foi preciso milhares de anos para que este acordasse e mais centenas para que fosse capaz de se levantar. Este demônio tem passagem nas Revelações de João durante o último ato, em que o mundo seria julgado pelo Criador, nele é descrito que este demônio se tornou um dos mais belos anjos após contemplar a verdadeira face de Deus, e conhecer, o amor divino.
Teria sido este demônio abrir caminho para que Satã atentasse Adão e Eva, todavia o Diabo fracassou novamente em ser como O Criador e por isto foi tomado por uma traição inesperada do demônio Remmu que ao contemplar Deus e ser tomado pela divindade amorosa, se voltou contra seu amo. Tornou-se então um dos mais belos híbridos do paraíso sobe o comando direto de Javé. Ajudou junto do Arcanjo Miguel, expulsar o Filho da Perdição, e então, assumir seu lugar como Portador da Luz. Todavia sendo uma criação do Diabo ainda tinha seu lado podre que o próprio Satanás havia empregado em sua consciência; uma sub-consciência que deveria responder ao seu chamado não importando a situação. Durante anos fora os olhos do Filho do Alvorecer no Paraíso até o Dia Sangrento onde um terço dos povos Judeus foram exterminados pela Segunda Besta do Apocalipse; Adolf Hitler. Satã convocou sua criação para dar cabo ao resto da humanidade e enviar todas as almas diretas para o inferno, com um único comando a face negra do anjo-demônio foi convertida, e assim, começando o massacre. Para detê-lo Deus enviou seus três arcanjos; Miguel, Gabriel e Rafael, com tudo nem mesmo os filhos da luz foram capazes de pará-lo, resultando em um combate sangrento em que foram derrotados.
Ciente de tal ameaça O Criador não podia correr o risco de sua criação se exterminada e mesmo que visse a bondade no coração do anjo-demônio, também via a maldade infindável, cujo, era impossível de se remover sem afetar o seu ser. O Deus Criador então baniu Remmu do universo, o atirando contra o buraco mais tenebroso do mundo, o trancafiando a base de três selos para que, Satã não o utilizasse mais como arma.
Malaquias João diz 1:4: - "Com a bondade vem a maldade, com a luz as trevas, com a ordem o caos, com o bem o mal. Ainda que esteja afastado da Destruição não deixarás de existir, pois grande é tua maldade, pois maldoso é teu criador, e quando estiver pronto para excluir tua metade sombria, então estarás livres para voltar para casa, até lá estará confinado no abismo das trevas". Alguns passaram a acreditar que ele era o Anti-Cristo que viria para governar este mundo, outros que é outro anjo caído, um demônio de ódio ou um espírito vingador escravo de Lúcifer. Poucos o consideram divindade e realizam ceitas para ele. Inias 2.7: - "Embora fosse condenado como um espírito maligno és adorado por muitos e sua existência cultivada em santuários e religiões.". Devido a falta de provas suficiente nunca foi realmente considerado um anjo ou demônio pela Igreja Católica, permanecendo como um uma divindade menor, um ícone satanista.

Os Nove Círculos do Inferno por Dante Alighieri:
Primeiro Círculo, o Limbo (virtuosos pagãos): É o Limbo. Não se tem uma noção precisa de como se chega aqui, pois Dante desmaia no vestíbulo do inferno e quando acorda já está aqui. Antes do limbo há um abismo sem fim, de onde se ouve os gritos dos pecadores. No limbo estão os mortos "bons" que viveram antes da morte de Cristo. Os não-condenados, que não foram batizados. Aqui Dante encontra Horácio, Homero, Ovídio e Lucano, sendo Virgílio deste círculo. Dante pergunta a Virgílio se alguém do limbo já foi levado para o céu, Virgílio diz que Deus já levou dali a alma de Adão, de Abel, de Noé, de Abraão, de David, de Jacó, de Isaac e seus filhos, de Raquel, e muitas outras almas, e que antes disso, nenhum espírito havia se salvado. No limbo está situado o Castelo da Ciência Humana, com Sete Muralhas: O Trivium (Lógica, Gramática e Retórica) e o Quadrivium (Aritmética, Astronomia, Geometria e Música), ao redor do castelo estás o Rio Eloqüência. Neste castelo estão os personagens Electra, Heitor, Eneias, César, Camila, Pentesileia, Latino e sua filha Lavínia. Também estão Bruto[desambiguação necessária], e Saladino, os filósofos gregos Platão e Sócrates, perto deles está Demócrito, Diógenes de Sínope, Anaxágoras, Tales, Empédocles, Heráclito e Zenão[desambiguação necessária], Dioscórides, Orfeu, Túlio, Lino, Sêneca, o geômetra Euclides, Ptolomeu, Hipócrates, Avicena, Galeno e Averróis. O limbo é descrito no Canto 4.
Segundo Círculo, Vale dos Ventos (luxúria): Aqui está Minos, o juiz do inferno, que ouve as confissões dos mortos (que sempre dizem a verdade, pois não têm mais o dom da inteligência) e os condena a um círculo no inferno dessa maneira: se enrola em sua cauda tantas vezes quantos círculos quer que o pecador desça. Logo depois estão os luxuriosos, que sofrem e são atormentados e arrebatados por um furacão que não para nunca, arrastando os espíritos com violência, atormentando-os, ferindo-os e rolando-os. Em vida, eles eram levados por suas paixões, que os arrastavam como o vento, agora é o vento que os arrasta no inferno. Aqui está Semíramis, Cleópatra, Helena, Aquiles, Páris, Tristão e "mais mil homens que se sacrificaram por amor". Aqui também está Francesca de Rimini e seu amante Paulo Malatesta, que é seu cunhado. É descrito no Canto 5.
Terceiro Círculo, Lago de Lama (gula): Aqui estão os Gulosos. Atolados na lama e atormentados por uma tempestade fortíssima de granizo, gelo, neve e torrões de água suja que caíam sem parar. Cérbero, o cão de três cabeças, com apetite insaciável, arranha, esfola, esmaga, dilacera e esquarteja os espíritos dos gulosos. O prazer solitário da gula é ampliado no inferno, onde estes estão solitários na lama, sem falar com seus vizinhos. Em vida o prazer e o conforto de comer alegremente além dos limites é o desconforto de uma dolorosa chuva gelada, Cérbero representa a gula, o apetite sem limites. Aqui está Ciacco, um político florentino, o único guloso que não está submerso na lama, tendo falado com Dante, fazendo previsões sobre o futuro de Florença. É descrito no Canto 6.
Quarto Círculo, Colinas de Rochas (ganância): Aqui estão os Pródigos e Avarentos. Suas riquezas materiais se transformaram em grandes pesos de barras e moedas de ouro que um grupo deve empurrar contra o outro e também trocarem-se injúrias, pois suas atitudes em relação à riqueza foram opostas. Aqui habitam Plutão e Fortuna, na mitologia grega, são deuses da riqueza. É descrito até a metade do Canto 7.
Quinto Círculo, Rio Estige (ira): Na entrada para este círculo está uma cachoeira de água e sangue borbulhante e fervente cuja água era mais escura que roxa, a água desce algumas praias e forma um lago que se chama Estige, onde estão amontoados os acusados de ira, estão juntos com seus semelhantes que se batem e se torturam. No fundo do Estige estão os rancorosos que nunca demonstraram sua ira, eles não podem subir à superfície e ficam na lama do fundo do rio,soltando as bolhas que se veem na superfície. Flégias ,que incendiou o templo de Apolo por este ter violado sua filha,vêm fazendo com sua barca a travessia do rio Estige. Quando Dante e Virgílio fazem a travessia, Filipe Argenti, um nobre florentino, se agarra ao barco e fala com Dante, sendo depois puxado para o pântano pelo seus companheiros. É descrito no final do Canto 7, continua no Canto 8 com a chegada de Flégias, sua descrição acaba na metade do canto 8.
Sexto círculo, Cidade de Dite/Dis (heresia): A Cidade de Dite serve de divisão entre os pecados cometidos sem intenção (culpa) e os pecados cometidos conscientemente (dolo). É cercada por fogo, fossos profundos e por muralhas de ferro, sobre as portas da cidade estão mais de mil anjos caídos. No alto de uma torre estão as três Erinias (Megera, Aleto e Tisífone) enroladas em hidras e a Medusa. Inicialmente os demônios não abrem a porta de Dite para Dante e Virgílio, então para auxiliá-los, surge um anjo que chegou à porta e com uma varinha abriu-a, sem nenhuma oposição. A cidade contém um cemitério que abriga vários grupos hereges, entre eles, aqueles que não acreditaram na existência de Deus e de Jesus Cristo como Seu Filho, como os seguidores das doutrinas de Epicuro, que negava a sobrevivência da alma após a morte corporal, eles estão confinados em túmulos de fogo (já que em vida eles eram queimados em fogueiras) com as tampas levantadas, em cada túmulo há mais de mil condenados. Em um dos túmulos está Farinata degli Uberti, um político florentino, neste mesmo túmulo está Frederico II e o Cardeal Ottaviano degli Ubaldini. Logo depois dos muros da cidade há mais alguns túmulos, num deles está o Papa Anastácio II. É descrito a partir da metade do Canto 8, que termina pouco depois que Dante e Virgílio chegam em Dite, continua no canto 9 e no Canto 10, acabando no início do Canto 11.
Sétimo círculo, Vale do Flegetonte (violência): No fim do sexto círculo há um alto precipício circular (de onde vem um terrível cheiro) que leva ao sétimo círculo, onde estão os violentos, que distribuem-se por três vales (ou giros). No canto 11 Virgílio descreve a justiça do inferno. O sétimo círculo é descrito do canto 12 ao canto 17, cada canto descrevendo um vale e o últimos três a cachoeira.
Primeiro Vale - Vale do rio Flegetonte: O rio Flegetonte é um rio de sangue fervente. Na sua margem estão algumas ruínas e o Minotauro de Creta, ainda na margem do rio, um pouco mais à frente, correm as filas de centauros, dentre eles destacam-se Quíron, Nesso e Fólo, os centauros estão armados com arcos e flechas, e atiram setas em todas as almas que se erguem do sangue mais do que lhe destinou sua culpa. Os violentos contra pessoas e seus bens, estão mergulhados no rio de sangue daqueles que oprimiram, quanto mais grave o crime, maior a parte imersa. Os tiranos mantém acima da superfície somente as sobrancelhas, eles atentaram contra a vida e contra os bens de suas vítimas, dentre eles está Alexandre, Dionísio, Azolino, Opizzo da Esti. Os assaltantes dentro do rio têm apenas o peito de fora, eles são punidos por terem praticado violência contra os bens de suas vítimas. Os homicidas só mantêm fora a cabeça. Também estão aqui Átila, Pirro e Sexto[desambiguação necessária], Riniero de Corneto e Riniero Pazzo. É descrito no canto 12.
Segundo Vale - Vale da Floresta dos Suicidas: Os violentos contra si mesmos (suicidas) são transformados em árvores sombrias, para todo o lado estão gritos lamentosos, quando os pecadores chegam aqui e caem na selva, caindo onde o acaso os leve a cair, são transformadas em sementes, crescendo até tornarem-se árvores silvestres. "A folhagem não era verde, mais escura, os ramos não eram lisos, mas nodosos e torcidos, não frutos, mas espinhos venenosos". É onde estão os ninhos das Harpias citadas na Eneida, que se alimentam das suas folhas, causando dor e sangramentos nas árvores. Aqui também estão cadelas famintas correndo atrás dos esbanjadores, dilacerando-os. É descrito no Canto 13.
Terceiro Vale - Vale do Deserto Abominável: Os violentos contra Deus são condenados a um deserto incandescente, o areão, estéril e sem vida, é o oposto do mundo criado por Deus. Eles vivem em um mundo sem cor, sem conforto e sem esperança, é o mundo que desejaram ter quando em vida, rejeitaram tudo o que Deus lhes oferecera, preferindo dar maior valor às coisas materiais. Aqui chove chamas sobre terra areenta, como chove neve nos Alpes. Aqui está Capâneo. Existem quatro tipos de violentos contra Deus: Blasfemadores, os violentos contra a Palavra de Deus. Intelectuais, os violentos contra o Espírito de Deus. Sodomitas, os violentos contra a Natureza de Deus. Usurários, os violentos contra a Sabedoria de Deus. É descrito no Canto 14.
Cachoeiras de Sangue: Aqui brota o rio Flegetonte, cujas águas passam pelo deserto e a floresta, suas margens são de pedra, Dante e Virgílio caminharam pelas margens para não se queimarem. A passagem para o próximo círculo, está no fundo do vale, sendo feita de pedra. Também no fundo está a cachoeira contida pelo dique do Flegetonte, o vapor do regato condensa-se por cima, salvando do fogo a água e as margens. Há uma multidão de almas que está ao longo do dique, dentre elas está Bruneto, que conversa com Dante, também estão aqui Guido[desambiguação necessária], Tegghiaio Aldobrandi e Tiago Rusticucci. Dante e Virgílio montam no gigante Gerião para atravessar o rio de sangue e ir para o oitavo círculo. É descrito no Canto 15 , 16 e 17.
Oitavo círculo, o Maleboge (fraude): Este círculo chama-se Malebolge, é todo em pedra e da cor do ferro, assim como a muralha que o cerca. Aqui estão os fraudulentos. Este círculo está dividido em dez fossos(ou Bolgias), semelhantes aos fossos que defendem certos castelos, os fossos estão ligados entre si por pontes. É descrito do Canto 18 ao 30.
Primeiro fosso: Os rufiões e sedutores são açoitados por demônios chifrudos e de relho certeiro. Eles exploraram as paixões dos outros, controlando-os para servir a interesses próprios. Aqui são eles que são levados, com chicotadas, a cumprir o desejo dos demônios. Aqui está Venedico Caccianimico e Jasão. É descrito até a metade do Canto 18.
Segundo fosso: Os aduladores e lisonjeios estão submergidos em um fosso de fezes e esterco. Em vida eles exploravam os outros ao tirar proveito de seus medos e desejos, sua arma é a linguagem fraudulenta, através de raciocínios falsos, que destroem a comunicação entre as mentes. Eles estão imersos na sujeira que deixaram no mundo. Aqui está Alessio Interminei de Lucca,Medeia e Isifila. É descrito a partir da metade do Canto 18, finalizando neste canto.
Terceiro fosso: Os simoníacos (traficantes de artefatos sagrados) estão enterrados de cabeça para baixo e suas pernas são assadas por velas. Esta é a punição aplicada aos assassinos de aluguel, pelas leis da República Florentina. Os buracos se assemelham a fontes de batismo, os simoníacos, que perverteram a igreja, são "batizados" ao contrário, em vez de óleo, o fogo, aplicado aos pés. Vários condenados ocupam o mesmo buraco onde são empilhados, ficando apenas o mais recente com as pernas de fora. Aqui está o Papa Nicolau III, o maior simoníaco, fato demonstrado pela altura das chamas nos seus pés. Inicialmente Nicolau confunde Dante com o Papa Bonifácio VIII, quando a confusão é esclarecida, Nicolau diz a Dante que prevê a condenação por simonia de Bonifácio VIII e do Papa Clemente V, um papa ainda mais corrupto. É descrito no Canto 19.
Quarto fosso: Os adivinhos têm a cabeça torcida,voltada para as costas, de forma que não conseguem olhar para a frente. É a punição por alegarem saber o futuro que somente Deus sabe. Aqui está Tirésias, Manto, Eurípilo, Miguel Scotto e Guido Bonatti. É descrito no Canto 20.
Quinto fosso: Os corruptos estão submergidos em um piche fervente; os que tentam ficar com a cabeça acima do caldo são atingidos por flechas atiradas por demônios. Em vida, os corruptos tiraram proveito da confiança que a sociedade depositava neles; no inferno estão submersos em caldos, escondidos, pois suas negociações eram feitas às escondidas. Os demônios e o significado literal dos nomes que habitam o quinto fosso são: Malacoda (malvada cauda); Calcabrina (pisa neve); Alichino (asa baixa); Cagnazzo (focinho de cão); Barbariccia (barba crespa); Libicocco (libiano); Draghignazzo (dragão feio); Graffiacane (esfola-cães); Ciriatto (porcalhão); Farfarello (duende); Rubicante (vermelhaço) e Scarmiglione (cabelo bagunçado). A ponte que liga o quinto fosso ao sexto, conforme Malacoda explicou a Virgílio, desmoronou há 1266 anos (a contar da época em que o poema se passa), quando Jesus morreu - por isso, os demônios sob ordens de Malacoda, levam Dante e Virgílio por outro caminho que dá para o sexto fosso. Nesse fosso encontra-se Ciampolo, que é pego pelos demônios fora do piche, e enganam-os dizendo que ia entregar outros companheiros que de vez em quando também ficavam fora do caldo, mas ainda consegue fugir dos demônios e mergulhar novamente no piche, o que provoca uma briga entre os demônios. Ciampolo também revela a existência de frei Gomita. Os demônios começam a perseguir Dante e Virgílio, responsabilizando-os pela briga, mas eles conseguem escapar antes de serem pegos indo para o sexto fosso, para onde os demônios não puderam acompanhá-los, pois não podem sair do quinto fosso. É descrito no Canto 21 e 22, acabando no início do Canto 23.
Sexto fosso: Os hipócritas estão vestidos com roupas brilhantes, atraentes, porém pesadas como o chumbo, este é o peso que não sentiram na consciência ao fazerem maldades. No inferno, sentem o peso de seu falso brilho. Aqui estão os frades Catalano e Loderingo. É descrito do início do Canto 23 e acaba no início do Canto 24, onde Dante e Virgílio tem de escalar uma ruína que vai para o sétimo fosso. Nesse fosso esta Caiphás, o sacerdote que condenou Jesus, que fica crucificado sofrendo as mesmas dores que o Cristo sofreu.
Sétimo fosso: Os ladrões são mordidos por serpentes. têm seus corpos roubados constantemente por serpentes e outros répteis que os atravessam e os desintegram, roubando seus traços humanos. Aqui está Agnel (Agnello dei Brunelleschi), um nobre florentino que aparece inicialmente como uma alma humana, mas depois Cianfa dei Donati (um outro nobre florentino), se mescla com Agnel, Cianfa aparece pela primeira vez como um réptil de seis patas. Puccio Sciancato é outro nobre florentino. Puccio é o único que não se transforma em serpente durante a visita de Dante. É descrito do início do Canto 24 ao Canto 25.
Oitavo fosso: Os maus conselheiros estão envoltos por chamas,oceanos de lava e uma tempestade de raios contínua. Em vida eles induziram outros a praticar a fraude. "O fogo que os atormenta também oculta os conselheiros da fraude, pois o pecado deles foi cometido escondido. E como pecaram com suas línguas, agora a fala só pode passar pela língua da chama furtiva". Aqui está Ulisses, Diomedes e . É descrito do Canto 26 ao Canto 27.
Nono fosso: Os semeadores de discórdias são esfaqueados pelas espadas de demônios . O demônio que os pune causa mutilações em partes do corpo representativas do tipo de discórdia que provocaram. Eles estão com as entranhas para fora, aparecendo seus estômagos, alguns têm a cabeça cortada. Existem três tipos de semeadores de discórdias: Criadores de cismas religiosos, instigadores de conflitos sociais e semeadores de desunião familiar. Aqui está Geri del Bello. É descrito do Canto 28 até o inicio do Canto 29.
Décimo fosso: Pecadores que cometeram qualquer tipo de falsificação, estão cobertos de lepra e sarna. "Em nossa sociedade, eles podem representar aqueles que falsificam remédios e comida, os que constroem prédios e casas com materiais de baixa qualidade e etc". Aqui são seus corpos que se tornam falsos, ao apodrecerem, cobrem-se de lepra. Existem 4 tipos de falsificadores, sendo eles: Alquimistas, que tem uma sede abrasadora, Simuladores, que são atacados e tornados hidrópicos, Falsos, que são decapitados e Mentirosos, atacados por uma febre ardentíssima. É descrito do início do Canto 29 ao 30.
Nono Círculo, lago Cocite (traição): Os Gigantes obstruem a passagem do oitavo círculo para este, estão acorrentados em poços congelados, é a punição por em vida terem se revoltado contra Júpiter. Os gigantes são: Nemrode, Efialtes, Briareu, Encélado, Egeon e Anteu. Anteu ajuda Dante e Virgílio a irem para o próximo círculo, carregando-os nas mãos e colocando-os lá. O Nono Círculo é o lago Cocite, que está congelado, o lago das lamentações que fica no centro da Terra e é formado pelas lágrimas dos condenados e pelos rios do inferno que nele deságuam seu sangue. No Cocite estão imersos os traidores, representados por Lúcifer, o traidor de Deus, que aqui reside. Os traidores distribuem-se em quatro esferas diferentes, dependendo da gravidade da traição cometida. As esferas chamam-se: Caína, Antenora, Ptolomeia e Judeca. O Canto 31 descreve Dante e Virgílio descendo a este círculo, do canto 32 ao 34 é descrito o nono círculo.
Esfera da Caína: É onde são punidos os traidores de seus parentes. Aqui as almas permanecem submersas com apenas o tórax e a cabeça fora do gelo. Seu nome tem origem no personagem bíblico Caim que matou seu irmão Abel por causa de inveja.
Esfera da Antenora: Aqui são punidos os traidores de sua pátria ou partido político. As almas ficam submersas no nível do pescoço, com apenas suas cabeças fora do gelo. O nome foi tirado de Antenor, o príncipe troiano que traiu o seu país ao manter uma correspondência secreta com os gregos. Antenora e Ptolómeia são descritas no Canto 32 e 33.
Esfera da Ptoloméia ou Toloméia: Aqui são punidos os traidores de seus hóspedes. As almas estão presas no gelo do lago apenas com o rosto para fora de forma que, quando choram, suas lágrimas congelam e cobrem seus olhos. O nome origina-se do personagem bíblico Ptolomeu, onde o capitão de Jericó convida Simão e seus dois filhos ao seu castelo e lá, traiçoeiramente, os mata a sangue-frio: "pois quando Simão e seus filhos haviam bebido bastante, Ptolomeu e seus homens se levantaram, e sacaram de suas armas, e chegaram até Simão[desambiguação necessária] na sala de ceia, e o mataram, e seus dois filhos, e parte dos seus servos." Aqui está o Conde Ugolino della Gherardesca e o Arcebispo Rogério.
Esfera da Judeca: Aqui estão aqueles que, em vida, traíram seus mestres e reis. Eles sofrem intensamente por estarem submersos totalmente no gelo do Cócito, conscientes, para a eternidade. Aqui reside Lúcifer, também preso no gelo até o meio do peito, peludo, com enormes asas que possuem membranas como a dos morcegos no lugar de penas, provoca um vento sentido por toda a esfera, ele tem três cabeças e com cada uma delas, morde um dos três maiores traidores da história: Judas, Brutus e Cassius. O nome vem de Judas, o traidor de Jesus Cristo. É descrita no Canto 34, finalizando o Inferno.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante

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