PEDRA ANGULAR
Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular”. Atos 4:11.
“Pois isso está na escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será de modo algum envergonhado.
Para vós outros, portanto, os que credes é a preciosidade; mas para os descrentes, a pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular, e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos” . 1ª Pedro 2:6-8.
Os dois textos bíblicos acima, foram declarações do Apóstolo Pedro; em dois momentos diferentes, fazendo uma simbologia referindo-se a Cristo como a pedra angular ou de esquina, rejeitada pelos homens (judeus e romanos).
No primeiro ele fala em sua defesa perante o Sinédrio, quando foi preso com seu companheiro o Apóstolo João; simplesmente pelo fato de estarem pregando o Evangelho do reino de Deus.
No segundo quando falava a igreja local reiterando a mesma simbologia. O que Pedro queria dizer?
É que naquela época não existia “esquadro”, ferramenta que hoje os pedreiros usam na construção civil. Assim sendo usavam uma pedra naturalmente com esquadro fiel, como instrumento, para que a casa não ficasse torta ou fora de esquadro.
Quando ele fala de construção, obviamente não está se referindo a uma casa no seu sentido literal; e sim a Cristo, que foi sepultado e ao terceiro dia ressuscitado corporalmente. Mateus 28:1-10. E agora no Novo Testamento este corpo representa como disse Paulo: Cristo é a cabeça e nós os membros. Ver 1ª Aos Coríntios 12:12-27.
São colocadas aqui duas situações:
Na primeira a condição da pedra (Jesus) sendo rejeitada como já foi dito, referindo-se aos que tropeçam na palavra, os desobedientes.
Na segunda dos que crêem nesta pedra (Jesus), é uma preciosidade, e que os tais jamais serão envergonhados.
Numa reflexão eu diria global dos 3 anos do Ministério de Jesus em forma humana, ou seja dos seus 30 aos 33; ele viveu duas fases:
Na primeira, numa festa de casamento, quando transformou água em vinho S. João 2; e uma sequência de operações de milagres e maravilhas, multiplicação de pães, ressuscitando mortos etc, inclusive muitos não registrados na Bíblia; ele teve uma popularidade fantástica, que se naquela época existisse ibope, com certeza a sua aprovação seria unanimidade.
Porém na segunda fase, quando ele começou a pregar o Evangelho do reino (o que infelizmente atualmente está em extrema escassez); pois o que vemos e ouvimos na mídia, e na maioria das igrejas, com raríssimas exceções; não passam de sermões e canções de caráter material e mercantilista.
Apartir daí a popularidade de Jesus foi caindo vertiginosamente, e o grupo dos que conspiravam para assassiná-lo crescia assustadoramente dia após dia. Faziam suas reuniões secretas planejando que argumentos usariam para a sua condenação máxima, que na época era “morte na cruz”, com todos os requintes de tortura e crueldade, como posteriormente aconteceu.
Finalmente houve o momento em que os discípulos disseram, que o seu discurso estava sendo muito duro; e em conseqüência disso as multidões já não o procuravam mais; até o momento em que os únicos seguidores dele, eram apenas seus doze apóstolos. (ênfase minha)
Para onde foram as multidões que afluíam de tal forma que Jesus não tinha tempo sequer para repousar, se alimentar, etc?... (Notem que sendo ele acompanhado por essas multidões, em momento algum os manipulou em proveito próprio). Pelo contrário apenas os abençoou, sem exigir nada de material em troca.
Diante desse quadro Jesus retrucou: E vocês também não querem ir embora? Pedro não hesitou em responder: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. S. João 6:68.
Face ao exposto nós seres humanos só temos duas opções: Aceitarmos que ele esquadrinhe as nossas vidas, pois na verdade ficaram tortas desde a queda de nossos pais Adão e Eva. Ou então o rejeitarmos... e consequentemente, enfrentaremos o Tribunal Divino, onde a justiça será executada em sua plenitude; o juízo final e a condenação eterna. Mateus 25:41.
Se você ainda não se decidiu ao lado de Cristo, a pedra que nos esquadrinha no nosso cotidiano; o faça agora sem reservas aí aonde você está, confessando os seus pecados a ele, recebendo-o como seu único, eterno, exclusivo e suficiente, Senhor e Salvador da sua vida; e terá o seu nome escrito no livro da vida do Cordeiro. Apoc. 21:27. E então receberá no dia final o galardão eterno por ele prometido. O Espírito Santo está 24 h. à nossa disposição para te ajudar nessa decisão, agora e sempre, será o seu consolador e te dirigirá aonde quer que fores.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante
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