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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

O CRISTÃO E O ALCOOLISMO


                                                    O CRISTÃO E O ALCOOLISMO
alcoolismo é uma condição crônica e patológica, causada pela ingestão excessiva de bebidas alcoólicas. O termo alcoólatra é usado para falar daqueles que se tornam dependentes físicos e psicológicos dessa substância. Os alcoólatras manifestam perturbações mentais, mudanças de caráter e de personalidade para pior, deterioração física, destruição maciça de células cerebrais, e, finalmente, por causa dessas circunstâncias, incapacidade de conviver na sociedade. Sendo um fenômeno quase mundial, o alcoolismo tem-se tomado um dos problemas sociais mais graves.

Nos Estados Unidos da América, aparece como a quarta maior causa de enfermidades, após os distúrbios mentais, as doenças do coração e o câncer. Dentre os oitenta milhões de pessoas que ingerem álcool naquele pais, seis milhões são consideradas viciadas no álcool, ou alcoólatras. Muitos outros milhões são afetados pela conduta dos alcoólatras, pelo que um número enorme de pessoas são afetadas pelas desgraças produzidas pelo vício do alcoolismo.

Enfermidade ou pecado? Há grande controvérsia sobre essa questão. Alguns pensam que a ingestão excessiva de álcool origina-se da debilidade moral, e veem a questão como um problema ético, e não como um a questão médica. Outros insistem que certas pessoas são constituídas de tal modo que ingerir álcool para elas é fácil, logo tomando-se excessivo o uso do mesmo. A pontam para desordens da personalidade e outros fatores psicológicos. De fato, é estranho que haja indícios de que hereditariedade esteja envolvida no caso, mesmo quando filhos que conheceram seus pais, seguem-nos no vicio.

O fator hereditário parece apontar para alguma causa física, que não pode ser explicada pelo meio ambiente ou pelas pressões sociais. Aqueles que creem na reencarnação respondem que os alcoólatras trazem consigo as reminiscências de outra vida física, condições morais e espirituais que favorecem outra existência como alcoólatra. Nesse caso, o alcoólatra é responsável pelo que faz, já que ele desenvolveu o vício. Outro tanto pode ser dito inteiramente à parte de qualquer conceito de reencarnação. Os alcoólatras estabelecem um padrão de vida que fomenta o vício. Pavimentam seu caminho por meio da imprudência. Parece ser melhor concluirmos que o alcoolismo tanto é um a debilidade quanto é um pecado, e que nós podemos nos aproximar do problema de ambos os ângulos. A Bíblia e o alcoolismo. 

As Escrituras nos aconselham à moderação em todas as coisas, embora não proíbam terminantemente a ingestão de bebidas alcoólicas. João Batista era total abstêmio; e Jesus bebia vinho com moderação. (Ver João 2; I Tim. 3:3 e 5:23). Porém, a ciência moderna tem demonstrado que qualquer partícula de álcool na corrente sanguínea destrói células do cérebro. Com base em I Cor. 6:19-20, a única resposta espiritual, considerando-se o que a ciência tem descoberto, é a abstinência total. Tratamento.  Os Alcoólatras Anônimos, usando princípios espirituais e religiosos, bem como a solidariedade entre as vítimas do álcool, é a organização que se tem mostrado m ais eficaz na reabilitação de viciados no álcool.

A Igreja evangélica deve desempenhar seu papel, aplicando princípios idênticos e conclamando os homens a se entregarem a Cristo. E, naturalmente, a ciência médica pode aplicar seus conhecimentos e ajudar as vítimas; mas essa raramente é suficiente, se tiver de atuar isoladamente.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante

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