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sexta-feira, 31 de março de 2017

MONTE TABOR LUGAR DA TRANSFIGURAÇÃO DO CRISTO DE DEUS...


            MONTE TABOR LUGAR DA TRANSFIGURAÇÃO DO CRISTO DE DEUS...
Quando Deus veio à terra, na pessoa de Jesus, adotou uma forma humana. Fisicamente, Jesus se parecia como qualquer outro homem. Ele teve fome, sede, cansaço, etc. Sua divindade foi vista apenas indiretamente, em suas ações e suas palavras. Mas, numa ocasião, a glória divina interior de Jesus resplandeceu e se tornou visível. A história é contada em Mateus 17:1-8:
Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte. E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. Então disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias. Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi. Ouvindo-a os discípulos, caíram de bruços, tomados de grande medo. Aproximando-se deles, tocou- lhes Jesus, dizendo: Erguei-vos e não temais! Então, eles, levantando os olhos, a ninguém viram, senão Jesus.
A Glória de Cristo
A Bíblia revela um Deus unido, composto de três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. João 1:1-2 diz: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. Jesus estava com o Pai desde o princípio, compartilhando de sua natureza divina. Então, Jesus deixou o céu e veio à terra. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (João 1:14). Fisicamente, Jesus tinha todas as características de um homem; espiritualmente, ele compartilhava da natureza de Deus. Na transfiguração, sua glória interna tornou-se visível externamente.
Temos que chegar a ver em Jesus a glória de Deus. Uma razão por que Jesus se tornou um homem foi para manifestar a natureza de Deus. Jesus é “o resplendor da glória” de Deus e “a expressão exata do seu Ser” (Hebreus 1:3). Ele reflete perfeitamente a natureza e o caráter de Deus. Quando olhamos para Jesus, podemos ver “a glória do Senhor” (2 Coríntios 3:18 – 4:6). A conversa de Jesus com Filipe ilustra estes pontos: “Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tendes visto. Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras” (João 14:7-10). Jesus é a revelação, a manifestação do Pai (João 1:18). Você já pensou no que Deus faria, diria ou pensaria se fosse um homem? Olhe para Jesus. Tudo o que Jesus disse e fez foi exatamente o que o Pai diria e faria se viesse à terra como um homem. Que pensamento espantoso: Deus se revelou a nós em forma humana. O reconhecimento da glória do Pai, em Jesus, torna o estudo da vida de Cristo uma experiência profundamente comovente.
A Autoridade de Cristo
As religiões são, frequentemente, baseadas em ensinamentos, filosofias, visões, etc. A religião de Cristo é baseada na História. Pedro, um dos três que testemunharam a transfiguração, indicaram-na como evidência de que o evangelho não era uma fábula ou lenda: “Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade, pois ele recebeu, da parte de Deus Pai, honra e glória, quando pela Glória Excelsa lhe foi enviada a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. Ora, esta voz, vinda do céu, nós a ouvimos quando estávamos com ele no monte santo” (2 Pedro 1:16-18). Este exemplo coloca Jesus numa categoria totalmente diferente da dos líderes de outras religiões do mundo. Qual deles foi transfigurado? A fé em Cristo não é um salto no escuro, mas um passo razoável baseado em evidência histórica concreta.
Jesus está acima de tudo. Ele possui toda a autoridade no céu e na terra (Mateus 28:18). Ele está “acima de todo o principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro” (Efésios 1:21). Jesus merece nossa honra, respeito, adoração e obediência. O Cristo que é soberano sobre o universo inteiro, deverá reinar também sobre minha vida.
Muitos há que reagem como Pedro. Quando viu Jesus, Moisés e Elias, juntos na montanha, ele recomendou a construção de três tendas. Que Pedro sugerisse três tendas já era admirável. Moisés era o grande legislador e libertador do Velho Testamento. Elias estava entre os maiores dos profetas do Velho Testamento, arrebatado da terra sem morrer. Quão maravilhoso estar na presença deles! Podemos entender o desejo de Pedro de construir uma tenda para Moisés e outra para Elias. Mas, por que três tendas? Ah, ele estava elevando Jesus à mesma posição: Vamos dar para ele uma tenda também! Para Pedro, em vista da sua herança judia, ter posto Jesus a par com os grandes Moisés e Elias era algo admirável.

A resposta de Deus mostrou que não deveria haver três tendas, nem duas, mas uma só. “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi”. Moisés desvaneceu. Elias desapareceu. Somente Jesus permaneceu. Devemos construir somente uma tenda. Muitos constroem mais. Muitos constroem tendas para Moisés e Elias, não reconhecendo que não estamos mais sob a lei do Velho Testamento. Muitos constroem tendas para grandes líderes religiosos: Buda, Kardec, Joseph Smith, Ellen G. White, Edir Macedo, etc. Muitos levantam tendas para os pais, bem junto da tenda para Jesus. Outros armam uma tenda para sua igreja ou tradição religiosa. Colossenses 2 diz, vigorosamente, que toda a sabedoria, todo o conhecimento e a plenitude da divindade estão em Cristo. Portanto, “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo” (v. 8). Temos que aceitar nada mais, nada menos do que Cristo. Ele tem toda a autoridade no céu como na terra.
A Transfiguração dos Seguidores de Cristo
“E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em Glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2 Coríntios 3:18). Temos que permitir que nossas vidas sejam transformadas pela glória de Cristo. Deus quer que compartilhemos de sua natureza divina (2 Pedro 1:4), e que Cristo habite em nós (Colossenses 1:26-28; Gálatas 4:19; Efésios 2:19-22). Paulo escreveu: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2:19-20). Imagine-se acordando uma noite, com Jesus ao lado de seu leito. Você deixa seu corpo e Cristo entra nele. Agora, seu corpo ainda pareceria exatamente o mesmo. Mas de agora em diante é Cristo quem realmente habita em seu corpo. É claro que este evento não ocorrerá exatamente assim, mas seu resultado tem que ser assim. Tenho que permitir que minha vida, minhas ações, minhas palavras e até meus pensamentos sejam moldados como a imagem de Cristo.
Mas como podemos realizar esta transformação? Depois que Moisés esteve na presença de Deus, sua face mostrou-se tão brilhante que ele teve que cobri-la com véu para que as pessoas pudessem olhar para ele. Paulo usa isto como uma ilustração de nossa transfiguração por Cristo (2 Coríntios 3). Temos que olhar para Cristo e deixar sua imagem nos transformar. Esta mudança ocorre através do conhecimento de Cristo (2 Pedro 1:2-8; Colossenses 1:26-28). Em nosso estudo das Escrituras, temos que olhar para Cristo e começar a agir como ele agia, falar como ele falava e pensar como ele pensava. Temos que chegar a conhecer Cristo tão intimamente (por meio das Escrituras) e admirá-lo tão profundamente que o imitamos em cada pormenor. Muitas pessoas religiosas acabam fazendo umas poucas mudanças externas e chamam a isso cristianismo. Mas a glória de Cristo era interna. Temos, não somente, que vestir uma máscara religiosa, mas temos que deixar a vida de Cristo renovar nossas vidas de dentro para fora. Somente então Cristo terá terminado sua obra em nossas vidas.

Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante

quinta-feira, 30 de março de 2017

JESUS O CRISTO, A VERDADEIRA REDENÇÃO DA HUMANIDADE...


                JESUS O CRISTO, A VERDADEIRA REDENÇÃO DA HUMANIDADE...
EFÉSIOS 1:7—8
Introdução.
A. Há uma novidade teológica que vem sendo cozinhada nos Estados Unidos da América já há algum tempo. Chama-se “Igreja Emergente”. Os maiores expoentes deste movimento ensinam uma teologia chamada de “Teologia Relacional”. Esta Teologia é caracterizada por:
1. Uma humanização de deus, que o faz muito parecido com os próprios seres humanos. Nesta situação, este deus é desprovido de atributos tais como onisciência, onipresença e onipotência.
2. Uma divinização dos seres humanos, que os torna muito parecidos com o deus, desprovido de atributos divinos.
3. Para os proponentes desta teologia, a mensagem bíblica, como ensinada até o presente, não satisfaz mais as pessoas e precisa ser adaptada à presente situação. A mensagem acerca da nossa redenção efetuada por Jesus sobre a cruz do Calvário não faz sentido, além de ser ofensiva às pessoas que confessam outro tipo de fé, tais como, os mulçumanos, os hinduístas, os budistas, os judeus e etc.
4. De acordo com este pessoal, o que nós precisamos pregar, exclusivamente, é que Deus é amor e que Deus recebe e aceita a todos, independente da fé que professam, baseado exclusivamente no “amor”. A verdade é então, relativizada, e o amor pode então ser entronizado como o único atributo tanto de deus como dos homens.
5. No Brasil, pastores já adotaram esta teologia em maior ou menor porcentagem.
6. Mas, não é isto o que a Bíblia ensina. Pelo contrário, a Bíblia nos fala da necessidade que temos de redenção, com a consequente remissão ou perdão dos nossos pecados. Sem estes dois eventos, nós jamais poderemos ser adotados na família de Deus!
I. Nossa Redenção Através do Sangue de Jesus.
A. Só podemos ser adotados, na família de Deus — ver Efésios 1:5 – se formos redimidos.
Efésios 1:5
Nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade.
B. Qual é o significado de palavra “redenção”?
1. A palavra redenção, em português, procede da palavra grega ἀπολύτρωσις — apolútrosis.
2. A palavra redenção — ἀπολύτρωσις — apolútrosis — procede do verbo λύτρον — lútron, que indica o “preço que era pago por um prisioneiro de guerra”, um resgate ou valor monetário estipulado que, uma vez pago causava a libertação do cativo.
3. O uso que o apóstolo Paulo faz da palavra redenção, nesse versículo, indica: “libertação do cativeiro, da escravidão ou de toda espécie de mal”, relacionada à ideia de um preço a ser pago, de um resgate a ser oferecido em consequência do que, o cativo é posto em liberdade.
II. Mas, precisamos ser redimidos? Precisamos desta tal de redenção? O que é Bíblia diz?
A. João 8:34 — Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado.
B. Tito 3:3 — Pois nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros.
C. Para descrever nossa precária condição a Bíblia usa, entre outros, os seguintes adjetivos: desviados, perdidos, fracos, cegos, ímpios, extraviados, inúteis, pecadores, incapazes de fazer o bem, mortos em delitos e pecados, transgressores, homens naturais incapazes de aceitar e de entender a revelação de Deus, néscios, loucos, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres.
D. Como podemos ver, precisamos, desesperadamente, de redenção.
III. Como funciona a Redenção Ensinada na Bíblia? – Parte 1 – Aquilo que Deus Fez.
A. Nossos pecados ofendem, por toda a eternidade, o Deus eterno. Além de sermos escravos do pecado ainda somos devedores à justiça de Deus eternamente.
B. Não temos, por nós mesmos, meios para resolver esta situação. Mas Deus, sendo gracioso, vem ao nosso socorro.
C. Jesus, ao morrer sobre a cruz no Calvário, agiu como nosso representante. Para Deus é como se nós mesmos estivéssemos morrendo ali. Quando morremos com Cristo, somos libertos da condenação do pecado que pesava sobre nós.
D. Quando Jesus ressuscitou dentre os mortos ele também agiu como nosso representante. Para Deus é como se nós tivéssemos ressuscitado com Jesus. Quando ressuscitamos com Jesus o poder do pecado somos quebrados de sobre nós, e podemos então viver uma nova vida.
E. Para nos capacitar a viver esta nova vida foi que Deus derramou do seu Espírito conforme descrito em Atos 2.
F. Portanto a redenção é algo maravilhoso, da parte de Deus, e sem ela nós não poderíamos vencer o pecado em nossas vidas.
IV. Como funciona a Redenção Ensinada na Bíblia? – Parte 2 – Na Nossa Vida.
A. A Bíblia nos diz que fomos resgatados do poder do pecado “por um preço”
1. 1 Coríntios 6:20 — Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.
2. 1 Coríntios 7:23 — Por preço fostes comprados; não vos torneis escravos de homens.
B. A relevância de Romanos 6: Esse capítulo da Bíblia nos ensina acerca, tanto daquilo que Deus fez, quanto acerca da nossa responsabilidade de viver a vida como Deus nos capacitou. Ver texto marcado mais adiante.
V. A Remissão ou o Perdão dos Pecados.
A. Além de sermos redimidos, ou seja, libertados tanto da condenação do pecado quanto do poder do pecado, Deus também nos concede o perdão de todos os nossos pecados.
B. A Bíblia diz:
1. 1 Pedro 2:24 — Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados.
2. Colossenses 2:13—14 — E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu- o inteiramente, encravando-o na cruz.
3. O Perdão de Deus – ver página com os textos mais adiante.
C. Tudo isto, nos diz o apóstolo Paulo, nos é dado por Deus mediante a riqueza da Sua graça, que Ele derramou sobre nós em toda a sabedoria e prudência.
Conclusão:
1. Que possamos curvar nossas cabeças em santa adoração e reverência pela graça de Deus que operou nossa redenção e completa remissão dos nossos pecados em Jesus Cristo. 
2. Mas, o que acontece quando eu cometo um pecado nos dias de hoje? Deus perdoa! E se eu cometer 2? Deus perdoa! E se eu cometer um monte, uma montanha de pecados? Deus perdoa! Veja, a Bíblia diz o seguinte:
a. 1 João 1:9 — Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Temos que confessar.
Confessar é concordar com Deus que aquilo que Deus chama pecado precisa também ser reconhecido por nós como pecado.
b. Como novas criaturas que devem viver em novidade de vida, nós precisamos estar dispostos não somente a confessar nossos pecados, mas também precisamos estar dispostos a abandoná-los! — Provérbios 28:13 — O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.
c. Como diz o apóstolo Paulo, Deus faz estas coisas por nós, para sermos santos e irrepreensíveis.
3. Que o Deus gracioso e misericordioso, Deus redentor e perdoador, possa nos ajudar a nos manter sempre fiéis à Sua palavra e não deixar que sejamos levados por novos ventos de doutrinas humanas.
Romanos 6
1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?
2 De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?
3 Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?
4 Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.
5 Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição,
6 sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos;
7 porquanto quem morreu está justificado do pecado.
8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos,
9 sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele.
10 Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
11 Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.
12 Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões;
13  nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça.
14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.
15 E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum!
16 Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?
17 Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues;
18 e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.
19 Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação.
20 Porque, quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça.
21 Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte.
22 Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna;
23 porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.
O PERDÃO DE DEUS
A. Os Pedidos do Povo de Deus.
Salmos 25:7 — Não te lembres dos meus pecados da mocidade, nem das minhas transgressões. Lembra-te de mim, segundo a tua misericórdia, por causa da tua bondade, ó SENHOR.
Salmos 51:9 — Esconde o rosto dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades.
Salmos 79:9 — Assiste-nos, ó Deus e Salvador nosso, pela glória do teu nome; livra-nos e perdoa-nos os pecados, por amor do teu nome.
B. O Que Deus Faz.
Salmos 85:2 — Perdoaste a iniquidade de teu povo, encobriste os seus pecados todos.
Salmos 103:10 — Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades.
C. O Que Deus Tem Prometido – Note bem os superlativos utilizados!
Isaías 1:18 — Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã.
Isaías 38:17 — Eis que foi para minha paz que tive eu grande amargura; tu, porém, amaste a minha alma e a livraste da cova da corrupção, porque lançaste para trás de ti todos os meus pecados.
Isaías 43:25 — Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro.
Isaías 44:22 — Desfaço as tuas transgressões como a névoa e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi.
Jeremias 31:34 — Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.
Miquéias 7:19 — Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar.
Hebreus 8:12 — Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei.
Hebreus 10:17 — Acrescenta: Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre.

Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante

quarta-feira, 29 de março de 2017

QUANDO O CRENTE CHORA...


                                                 QUANDO O CRENTE CHORA...
“Contaste os meus passos quando sofri perseguições; recolheste as minhas lágrimas no teu odre: não estão elas inscritas no teu livro?” Salmos 56:8
A alma está abatida, o mundo se fechou, não consigo enxergar nada a minha volta. Lágrimas quentes saem dos meus olhos. Elas que insistem em não me obedecer e caem. Não tem como segurar. É mais forte que eu. Estou sufocada em meio a tantos sentimentos, meu coração sente-se apertado. Só me resta deixar a lagrima rolar para aliviar minha dor e lavar minha alma.
As lágrimas verdadeiras expressam o mais puro sentimento e dor. Elas expõem meu interior ferido e abatido. Nelas também encontro alivio e retorno a ver uma luz ao fim do túnel.
Choramos de vergonha, alegria e tristeza. Não importa o motivo, precisamos chorar para sermos consolados. O Rei e Salmista Davi disse que sofreu e por isso chorou, mas suas lágrimas não caíram ao chão simplesmente, Deus as recolheu e trouxe a solução. Ele inicia o texto pedindo misericórdia a Deus, ele havia experimentado o melhor de Deus e sabia que Ele o ajudaria neste momento.
Suas lágrimas vieram do fato que o salmista sabia em quem confiava, sabia que Deus estava atento a sua vida.  Assim como está atento a nós hoje. Ele não descansa e nem dormi.
A vida só pode vivida se envolver sentimento e possibilidade de sofrimento. Aquele que não enfrenta a possibilidade de perda não sabe o que é ganhar.  Deus vê e Deus guarda e recolhe cada uma de nossas lágrimas. Elas demonstram nossa fragilidade em meio a uma situação. Faz com que reconheçamos que não somos tão independentes do criador como imaginamos.
O que não chora é covarde consigo mesmo, não é feliz, pois não conhece o que é sentimento real, íntimo. Muitos choram escondido para que ninguém saiba que fracassou. Acovardam-se em meio às lutas e não conseguem pedir ajuda. O que chora é aquele que reconhece sua fragilidade de alma. Depende de Deus vir ao seu auxilio.
Lágrimas sem valor são aquelas egoístas, pelas perdas somente pessoais, que não leva em conta o outro. Perdas por ambição é choro sem consolo. Não há quem ajude. Devemos sim chorar de arrependimento, que evoca consolo divino, aquele que sai da alma, do mais íntimo do seu ser. Só você e Deus sabem o quanto dói.
Quando choramos descobrimos a mansidão, a bondade de Deus “mesmo quando a alma vive imersa no sofrimento e não vê razão para isso.” Deus vê, Deus sabe, Deus te conhece. “A Mansidão é uma atitude interna de quem é rico de espírito e de quem chora”
Ao chorarmos crescemos nos conhecemos e deixamos Deus agir por nós. Somente os que choram serão consolados. ”Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.” (Mateus 5:4) O choro nos aquieta nos faz pensar e entender boa parte dos nossos dramas. Sentimo-nos renovados após as lágrimas.
“Olharei o mundo através das lágrimas. Talvez eu veja coisas que eu não veria com os olhos secos. As lágrimas nos fazem entender o perdão, mesmo que leve tempo para isso.
Qual o valor das lágrimas? Está no valor que você da à vida, no sentido em que deixa sua vida caminhar. Se você deixar seu coração quebrantado deixará lágrimas valiosas rolarem, mas se endurecer seu coração colherá lágrimas de amargura e sofrimento. Deus resiste aos soberbos, mas aos mansos concebe graça e sabedoria.
“Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida. O choro pode durar uma noite; pela manhã, porém, vem o cântico de júbilo.” (Salmos 30:5)
Não deixe de chorar, que seja de raiva, para alivio, que seja de alegria para expressar sentimentos, que seja de vergonha para que transpareça seu desagrado. NÃO VIVA CHORANDO, mas chore quando for necessário. Diga sempre a Deus porque está chorando, só Ele pode recolher suas lágrimas e trazer alegria pela manhã. Que Deus em Cristo Jesus possa a cada manhã renovar suas forças e enxugar suas lágrimas.

Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante

terça-feira, 28 de março de 2017

MALDADE HUMANA...


                                                      MALDADE HUMANA...
Por causa da corrupção do gênero humano causada pelo pecado que entrou em nosso mundo, a maldade tem-se espalhado sobre a terra.
O Salmo 36, cujo autor é mais uma vez o rei Davi, vai retratar essa triste situação, na qual todos nos estamos mergulhados:
O verso 1 nos apresenta a real situação: aos olhos dos ímpios é INÚTIL temer a DEUS;
O verso 2 – do alto do seu orgulho o ser humano não chega a perceber seu pecado. E, por isso, não rejeita o seu viver pecaminoso;
O verso 3 – cheio de corrupção e de iniquidade, o ser humano longe de DEUS só tem palavras carregadas de malícia e engano. E mais: esse ser corrompido abandonou completamente o bom senso e se afasta de praticar o Bem;
O verso 4 – Todo o tempo esse ser corrompido planeja o mal. Essas maquinações de sua mente estão presentes todo o tempo, até quando se deita para dormir;
Todavia, em contraste com a maldade que prevalece no coração humano, decaído por causa do pecado, o Salmo 36 nos apresenta 3 grandes características da Bondade e da Misericórdia de nosso DEUS:
PRIMEIRA – Podem encontrar REFÚGIO e SEGURANÇA debaixo das asas do nosso DEUS, como os pintinhos encontram abrigo debaixo das asas da galinha, até que passem as tempestades – verso 7;
SEGUNDA – Na presença do nosso DEUS há ABUNDANCIA E FARTURA. Há suprimento e há provisão, porque o nosso DEUS é o Jeovah-Jireh, o DEUS de toda provisão – verso 8;
TERCEIRA – Somos convidados a andar na presença do Senhor, pois “na Tua Luz veremos a Luz” – verso 9 – Isso significa que Ele nos dará a direção a seguir;
Pode ser que, exatamente hoje, a impiedade, a maldade, as intrigas, a opressão, a traição tem envolvido a sua vida, amada ou amado no Senhor. Receba as palavras abençoadoras deste Salmo. Na presença do Todo Poderoso há segurança e abrigo. Há suprimento e provisão. Há direção indicando o caminho a seguir.
Não dá vontade de soltar um brado de alegria por esse amor tão precioso.

Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante

segunda-feira, 27 de março de 2017

SOU UM CRISTÃO MISSIONÁRIO OU APENAS UM DESERTOU DO EVANGELHO...


SOU UM CRISTÃO MISSIONÁRIO OU APENAS UM DESERTOU DO EVANGELHO...
Tema: Missões
Texto: I Coríntios 9:16
Introdução: Toda igreja evangélica fala de missões. Mas, onde está missões? Nos livros da biblioteca? Na cabeça dos lideres? Nas colunas do jornal da denominação?
Deus quer colocar missões dentro de nosso coração.
I. Missões no coração de Deus.
1. Deus amou todo o mundo e por isso decidiu estabelecer para ele um plano missionário, que tem como ponto fundamental o sacrifício de Jesus. João 3:16
2. As bases do plano missionário de Deus tanto podem ser encontradas na chamada de Abraão, Gênesis 12:3 bem como na própria criação do primeiro homem, posto que se pode entender um autêntico plano missiológico nas primeiras declarações proferidas pelo criador. Deus disse: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra”, Gênesis 1:28
II. Missões no coração dos profetas
1. Missões no coração de Davi, Salmo 2:8 – Salmo 96:31
2. Missões no coração de Salomão, Provérbios 11:30
3. Missões no coração de Isaías, Isaías 6:8 – Isaías 62: 6
4. Missões no coração de Jeremias, Jeremias 1:5
5. Missões no coração de Jonas, Jonas 1:2
6. Missões no coração de Joel, Joel 1:29
7. Missões no coração Miquéias, Miquéias 4:11
8. Missões no coração de Ageu. Ageu 2:7
9. Missões no coração de Malaquias, Malaquias 4:2
10. Missões no coração de João Batista, João 1:29
III. Missões no coração de Cristo
1. Encarnou-se para fazer missões, Lucas 19:10
a. O filho de Deus veio a este mundo como um missionário. Veio decidido a cumprir uma missão redentora, que somente Ele era capaz de efetuar. Todos os missionários que atualmente existem no mundo nada mais fazem do que seguir-lhe os passos. Ele é, por excelência, o pioneiro universal de missões dentro do plano eclesiológico das Escrituras.
2. Viveu sempre em função de missões. Mateus 4:23-24
a. Missões pressupõe uma dedicação ao homem integral. Assim, o Senhor Jesus dedicou-se durante os três anos e meio de seu abençoado ministério, a fazer missões dentro desse prisma. Ele ensinou, pregou e curou. Ensinando, cuidou da mente humana. Pregando, atingiu o coração e as necessidades da alma. Curando, deu ao corpo a oportunidade de ser também restaurado pelo Salvador de todos nós.
3. Sua morte foi absolutamente missionária, Mateus 20:28
a. Ele não morreu como um mártir. Ele poderia fugir, poderia dispensar, poderia escapar de morrer. Mas decidiu oferecer sua vida em resgate de quantos nele viessem a crer em todos os tempos e lugares. Morte missionária no mais alto sentido, porque a morte que produz resgate, compra vidas, redime corações, assegura felicidade e garante um lugar no céu.
4. Ressurreto, ordenou fazer missões, Marcos 16:15-16
a. Ele não era um mero “dador de ordens”. Ele primeiramente fazia e depois ordenava. Ele fez missões e depois estimulou, designou e incentivou os seus discípulos a fazerem o mesmo. Os discípulos fizeram missões em um sentido restritivo antes do Calvário, mas depois da ressurreição decidiram alcançar todo o mundo com a palavra do evangelho.
5. Hoje, no céu, é diretor universal de missões. Efésios 4: 11-12 – Apocalipse 5:9
a. Ele desceu as partes mais inferiores da terra para depois subir a regiões mais elevadas das mansões celestiais. Ele se tornou digno de dirigir a sua igreja, como cabeça e comandante. Ele ordena ministros, por ele mesmo escolhidos. Ele aponta a cada um o caminho a seguir e determina os campos missionários para os sues escolhidos.
b. No céu o seu nome, a sua glória e o seu sacrifício serão eternamente recordados em canções maviosas entoadas pelos que já lá estão e também pelos que hão de chegar, procedentes deste vale de lágrimas, mas redimidos pelo seu sacrifício, feito quando ele esteve aqui cumprindo missões.
IV. Missões no coração da igreja primitiva
1. Missões no coração de Pedro. Atos 2:39
2. Missões no coração de Estevão. Atos 7
3. Missões no coração de Filipe. Atos 8:1-9
4. Missões no coração de Paulo. Tito 2:11 – Romanos 10: 15
5. Missões no coração dos crentes primitivos. Atos 8:1
V. Missões em nosso coração.
1. Sem missões, a igreja nunca será universal.
a. A igreja foi edificada pelo Senhor Jesus (Mateus 16:18) com uma destinação inequívoca, a de ser universal. Ela foi projetada para incluir homens de todas as raças, de todas tribos, de todos os povos, de todas línguas e de todas as nações deste planeta. Apocalipse 5:9. Mas isto seria apenas uma formosa teoria se não houvesse a própria igreja tomada a decisão corajosa e inspirada de espalhar-se por todo o mundo, como sal da terra (Mateus 5:13), com o propósito exclusivo e determinado de “encher a terra”, a fim de encontrar dentre os seus bilhões de habitantes, todos pecadores e debaixo de condenação, um “povo para seu nome”.
2. Missões é o verdadeiro segredo do crescimento da igreja
a. Todos queremos que a igreja cresça. Muitos trabalham para que isto se concretize. Outros planejam de diferentes formas o seu crescimento. Mas, em verdade, o crescimento somente ocorre quando a própria igreja faz missões. Sem missões a igreja é um amontoado de congregações locais, isoladas e distantes umas das outras. Com missões a igreja e uma sucessão de comunidades interligadas por todo os continentes , cobrindo os quatro cantos da terra e impedindo o avanço da obra maléfica e destruidora de Satanás. Temos que fazer mais missões, para podermos crescer muito mais.
3. Missões, um fator de proteção nacional
a. Tem sido observado com bastante critério e segurança que a obra missionária é um importante fator de segurança para as nações que a praticam. Isto significa que quando uma igreja nacional se empenha em um grande projeto de missões estrangeiras, Deus se constrange a abençoar aquela obra, porque seu evangelho é pregado noutras regiões, mas abençoa também a igreja que promove, porque se trata de um compromisso de sua parte em manter a chama missionária acesa e bem desenvolvida. Qualquer país que enviar missionários receberá em troca uma proteção de Deus para si mesmo, a medida em que Deus atende os propósitos abençoadores do povo atingido pela obra missionária.
4. Os grandes desafios do mundo moderno
a. Muitos tem notado que atualmente existem certos desafios para missões, muito mais fortes e graves que os que foram enfrentados em épocas anteriores. Atualmente temos os mais modernos meios de comunicação de massas mas também temos muito maior possibilidade de vermos as pessoas presas, isoladas e indispostas a tomarem tempo com a pregação de Deus
b. O mesmo rádio e televisão que serve para uma massiva divulgação das Escrituras é utilizado como meio de difusão de religiões falsas, de programas de lazer e de ideologias estranhas a vida cristã.
c. Poucos são os programas que a igreja mantém pela televisão, enquanto milhões a ela se conservam acorrentados, influenciados cegamente por tudo que de hediondo, mesquinho, diabólico ou superficial tem ela a apresentar.
5. Vamos fazer missões HOJE?
a. O desafio missionário não pode ser atendido depois, amanhã, mais tarde. Seria um crime cruzar os braços hoje, enquanto milhões perecem sem o conhecimento pessoal de Cristo. É uma desobediência gritante cruzar os braços e omitir-se ao labor missionário, enquanto milhões e milhões morrem absolutamente perdidos, condenados as cadeias eternas.
b. Devemos despertar para fazer missões agora, enquanto é possível. Usemos da liberdade que temos para levar a mensagem de liberdade aos que estão acorrentados pelas cadeias do pecado.

Conclusão: Missões é um imperativo de tal maneira importante e inadiável que não resta outra opção para a igreja do Senhor, neste final de tempo e nesta véspera da volta do Senhor.

Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante.

domingo, 26 de março de 2017

SALMO 51...


                                                            SALMO 51...
O Salmo 51, um dos sete salmos penitenciais (6, 32, 38, 51, 102, 130, 143) – provavelmente o mais famoso deles –, é um exemplo ideal do que significa “mudança de atitude”. Seu escritor, o rei Davi, sofre uma grande transformação que merece ser observada com atenção. A mudança pode ser percebida não apenas no corpo do texto, mas no contexto indicado pelo título do salmo: “Ao dirigente: Cântico de Davi, em vindo a ele Natã, o profeta, depois de ter [Davi] se deitado com Bate-Seba” a 2Samuel 11 e 12, onde são narradas as atitudes de Davi como pecados singulares em sua vida. Esses capítulos mostram uma sequência drástica de pecados cada vez piores que começam com a cobiça da mulher de um amigo, seguido pelo adultério ao tomá-la em seu leito.
O que já era trágico, piora com a notícia de que a mulher, Bate-Seba, ficou grávida. Davi, então, chama Urias, o marido, do campo de batalha e tenta fazê-lo ir para sua casa a fim de parecer que era dele o filho que a mulher esperava. Urias não atendeu à sugestão do rei que, em uma nova tentativa, o embriagou a fim de convencê-lo. A falta de sucesso fez Davi lançar mão de uma opção extrema, pela qual, deliberadamente, causou a morte do marido traído. Com sua morte, Davi desposou a mulher gestante e acreditou que tudo permaneceria em segredo. A farsa só teve fim quando o profeta Natã, usando de um estratagema, fez o rei pronunciar uma condenação sobre si mesmo e o repreendeu duramente pelo pecado.
Em outras ocasiões narradas nas Escrituras, como em 1Samuel 15.10-31, repreender um pecado do rei promoveu reações raivosas do monarca. Mas, com Davi, o resultado foi bem diferente. Houve “mudança de atitude” por parte do rei pecador. Isso torna o episódio – e esse salmo – um material importante a fim de aprendermos sobre o arrependimento e o perdão de pecados. O Salmo 51, nesse sentido, nos mostra cinco implicações do pecado na vida do homem que quebranta seu coração diante de Deus.
A primeira implicação é a consciência da condição pecadora do homem. Davi, logo após ser admoestado por Natã, fez o que cabe a todo homem que busca o Senhor ao se ver em pecado: reconhecer seu erro em lugar de racionalizar a situação ou inventar desculpas para fingir que não pecou. Davi diz (v.4): “Contra ti, contra ti somente, eu pequei e fiz o que é mal aos teus olhos). Ao dizer que pecou somente contra Deus, a ideia não é sugerir que não pecou contra Bate-Seba ou, pior, contra Urias. A intenção é mostrar que seus atos de pecado feriram, primeiro, o seu relacionamento com Deus. O pecado é pecado porque Deus é santo e contrário ao mal. Isso, obviamente, desarma qualquer pessoa que peque contra outrem ou que mantenha mágoas dos irmãos, que, ao mesmo tempo, queira afirmar que mantém sua comunhão com Deus.
Davi desiste de se defender desse modo falso porque, ao ser acusado de pecado, ele se lembra que sua pecaminosidade não pode ser negada, visto que a tem desde o nascimento (v.5): “Eis que eu nasci com iniquidade e minha mãe me concebeu com pecado.” Tal afirmação levanta a questão da transmissão do pecado. Segundo afirma o salmista, o pecado não está presente no homem apenas quando, conscientemente, ele realiza um ato de pecado, como diz a linha doutrinária conhecida pelo termo “pelagianismo”. Segundo diz o texto, desde a concepção, o pecado já está presente nos seres humanos. Essa realidade se perfaz desde os nascimentos dos filhos do primeiro casal e, a partir de então, aos filhos de todos os casais, visto que todos são pecadores e ninguém há sem iniquidade (Rm 3.10-12; 5.12). Enquanto as Escrituras dizem que Adão e Eva foram feitos “à imagem de Deus” (Gn 5.1,2), seu pecado provocou uma transformação tão profunda em sua natureza que seus filhos, a partir de então, não nasceram à imagem de Deus, mas à imagem de Adão, homem pecador que era (Gn 5.3).
A segunda implicação é a necessidade do perdão e da restauração. Vendo sua condição pecaminosa, o homem olha para seus atos de pecados e não os acha naturais, mas transgressões que ofendem o santo Deus. Por isso, busca o perdão divino e uma mudança que o faça, novamente, ter comunhão plena com o Senhor. A exemplo de Davi, ele roga (vv.1,2): “Apaga as minhas culpas, lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado”.
A terceira implicação é o sofrimento como consequência do pecado. Para o servo de Deus o pecado é fonte de dor por dois motivos. O primeiro é porque ele causa consequências que fazem sofrer (Tg 1.15). O segundo, porque o pecador perde seu contato próximo com o Senhor, o qual não suporta o pecado e não fica alheio a ele (Is 59.1,2). No caso de Davi, por ocasião do pecado com Bate-Seba e a triste sequência de pecados que resultou na morte de Urias, o sofrimento não foi diferente, mesmo antes de ser Davi repreendido pelo profeta Natã. Podemos notar essa realidade pelo modo como Davi diz se sentir antes de confessar sua maldade (v.8): “Faze-me ouvir regozijo e alegria e, assim, se alegrarão os ossos que tu trituraste”. Davi não teve fraturas múltiplas. Ao dizer que teve seus ossos triturados ou moídos, ele se refere ao sofrimento que sentia por ter pecado. A tristeza pelo pecado era tanta que lhe parecia que seus ossos estavam esmigalhados. Por isso o pedido pela restauração da alegria. O fato é que o pecado causa sofrimento a quem quer seguir a Deus.
A quarta é a certeza de restauração para quem se arrepende. Apesar de conhecer seu pecado (v.3), Davi sabia que, com o coração contrito, podia recorrer a Deus a fim de ser perdoado e restaurado. Ele conhecia o caráter transformador do Deus a quem servia. Assim, demonstra confiança em sua oração quando pede que Deus lhe execute uma mudança profunda (vv.10,12): “Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova no meu íntimo um espírito estável... Recobra em mim a alegria da tua salvação e mantém em mim um espírito enobrecido”. Com os benefícios das respostas da oração que dirige a Deus, o salmista não apenas é perdoado, mas volta à ativa como um servo útil na obra de Deus.
A última implicação é a possibilidade de adorar ao Deus perdoador. Ninguém deve buscar o pecado para, perdoado pelo Senhor, mostrar a todos a graça de Deus que supera a maldade do servo (Rm 6.1,2). Entretanto, o fato de sermos perdoados deve, sim, ser motivo tanto de louvor a Deus como de testemunho público do amor do Senhor pelos que lhe pertencem. É por isso que Davi, mesmo sabendo do seu pecado e da necessidade que tinha de perdão e restauração que só podiam vir de Deus, se antecipa e anuncia o que fará (v.13): “Eu ensinarei aos rebeldes os teus caminhos e os pecadores se voltarão para ti.” O efeito de tal anúncio parece encontrar seu par na vida dos israelitas de aí por diante (vv.18,19).
Apesar da antiguidade do salmo, sua atualidade e utilidade não podem ser de modo algum, desprezadas. O pecado, tanto no mundo antigo como no moderno, quebra a comunhão do servo com seu Deus e causa sofrimento ao que peca e a quem é alvo do ato do pecado. Temos de, como igreja de Deus, recorrer sempre à promessa de perdão e de purificação por meio da obra redentora do Senhor Jesus Cristo (1Jo 1.9). Ninguém sabe tão bem o valor de tal promessa como aquele que quer ser fiel a Deus. De coração ele busca o perdão, já que (v.17) “sacrifícios a Deus são o espírito quebrantado; Deus não despreza um coração quebrantado e abatido”.

Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante

sábado, 25 de março de 2017

O DOCE PERFUME DE DEUS...


                                                O DOCE PERFUME DE DEUS...
Êxodo 30:1-7
1. E farás um altar para queimar o incenso; de madeira de acácia o farás. 2. O seu comprimento será de um côvado, e a sua largura de um côvado; será quadrado, e dois côvados a sua altura; dele mesmo serão as suas pontas. 3. E com ouro puro o forrarás, o seu teto, e as suas paredes ao redor, e as suas pontas; e lhe farás uma coroa de ouro ao redor. 4. Também lhe farás duas argolas de ouro debaixo da sua coroa; nos dois cantos as farás, de ambos os lados; e serão para lugares dos varais, com que será levado. 5. E os varais farás de madeira de acácia, e os forrarás com ouro. 6. E o porás diante do véu que está diante da arca do testemunho, diante do propiciatório, que está sobre o testemunho, onde me ajuntarei contigo. 7. E Arão sobre ele queimará o incenso das especiarias; cada manhã, quando puser em ordem as lâmpadas, o queimará.
INTRODUÇÃO
Após uma escravidão de cerca de 430 anos, Deus tira o povo de Israel da terra do Egito, que traduzido significa “terra de Cão”. Então com a saída do povo de Israel daquela terra, O Eterno decide levá-los a uma terra de fartura, a terra que “mana leite e mel”. Mas o povo tendo saído da escravidão começou a murmurar, e assim o Eterno os leva ao deserto e ali eles foram tratados, ficando lá enterrados uma geração de incrédulos. Dizem os sábios Judeus, que quando o povo de Israel saiu do Egito eles estavam com sua vida espiritual muito baixa, e só o deserto para curá-los.
Então o povo sai da terra do Egito, e o Eterno dá uma ordem a Moisés, dizendo para que ele construa um tabernáculo, e seus móveis. Um dos primeiro utensílio a ser ordenado pelo Eterno para que se construa é o ALTAR DO INCENSO.
Diante da ordem de Deus, Moisés chama o seu arquiteto, de nome Bezalel, e dá a ele as medidas e os detalhes para que se construísse o Altar do Incenso.
Este altar tem uma grande importância em nossas vidas, pois o antigo testamento é uma forma oculta e simbólica da pessoa do Senhor Jesus e nós, pois se olharmos o nome do portão do tabernáculo, O CAMINHO, e o nome do espaço de sete passos, que separavam o altar do sacrifício e o portão, A VERDADE, e entendermos que o altar do sacrifício simboliza a VIDA que seria sacrificada, então veremos Jesus decodificando este tabernáculo ao dizer: “EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA (Jo 14:6)”.
Por isso esta mensagem será uma revelação aos nossos olhos. Abra o seu coração e desfrute da revelação da palavra de Deus para sua vida.
A REVELAÇÃO
Tudo na bíblia tem um significado, pois até mesmo uma vírgula está ali pelo desejo do coração de Deus, e se olharmos para o altar do incenso, veremos os desejos do Eterno em que nos aproximemos da Arca, que biblicamente simboliza a presença de Deus.
Do portão do Tabernáculo até a Arca, é espiritualmente, um longo caminho a se percorrer, quando reconhecemos os passos de um verdadeiro adorador. Mas nesta mensagem gostaria que cada irmão soubesse o que o Eterno revelou ao olhar para o altar do incenso, por isso aprenda com a bíblia a conhecer a Deus.
O altar do incenso tinha no conceito de Deus uma única utilidade, que era o de nele se queimar incenso, mas não poderia ser um incenso estranho. Mas qual seria o significado do incenso? Deus revela!!!
OS DETALHES DO ALTAR DO INCENSO
Conheça cada detalhe do altar do incenso e o que cada um desses detalhes significa para nossas vidas.
O PRIMEIRO DETALHE
O primeiro detalhe que Jeová disse a Moisés de que o altar de incenso deveria ter, era que ele fosse feito de madeira de acácia, mas porque não carvalho, palmeira, cedro ou outra madeira qualquer, mas deveria ser de acácia. Então eu te digo!
A acácia era uma árvore de flores lindas, e uma planta resistente à ação de insetos, e pragas, mas o que isso tem a ver com o altar do incenso? Através da figura da acácia vejo o nosso Senhor Jeová nos mostrando que o altar do incenso deveria ser resistente as artimanhas do inimigo, aos ataques do mundo, ficando firme em perseverantes, imaculados e obedientes a boa palavra do Senhor.
Outra qualidade da madeira de acácia era a sua grande durabilidade, resistência aos efeitos do tempo. Isso tem tudo a ver com o altar do incenso, pois Salomão nos fala que tudo tem seu tempo embaixo do céu (Ec 3:1), há tempo para tudo, por isso a resistência da acácia, esperando o tempo determinado de cada coisa. Então seja o altar do incenso seja resistente ao tempo e aos ataques do mundo e do maligno.
O SEGUNDO DETALHE
A segunda exigência do Eterno, era que o altar fosse quadrado, na largura, na altura e no comprimento. Isso nos mostra o desejo de Deus que a plenitude da perfeição seja uma constante na vida do altar do incenso. Todos nós éramos imperfeitos, pois no momento em que o pecado entrou no mundo, ficamos deformados, agredindo os olhos de Deus quando Ele olhava para a face da terra.
Por acaso você acha que o Eterno Deus nos pediria algo que nós não pudéssemos fazer, NÃO!!!! E se Ele disse a Abraão, que estava com seus noventa e nove anos, anda em minha presença e SÊ PERFEITO (Gn 17:1), então temos condição de sermos perfeito aos olhos do Eterno Deus, pois hoje a presença de Deus é Jesus, e se você tem Jesus e obedece a palavra, ainda que pecador, você é perfeito, pois então veja, Deus também nos disse, “sede santos, por que Eu sou Santo!(Lv 20:7)”, então a santidade não é coisa impossível para cada um de nós. Um altar do incenso deve ser quadrado em suas medidas para agradar os olhos de Deus.
O TERCEIRO DETALHE
Outro detalhe era que o altar do incenso tivesse quatro pontas que eram peças que deveriam ser confeccionadas diretamente da mesma peça, não sendo feitas separadas, mas uma só peça. As pontas ou chifres, conforme algumas traduções, apontavam cada um para um lado, sendo os quatro pontos cardeais, Norte, Sul, Leste, Oeste. Sabe por quê?
Para que se ficasse declarado a universalidade do cristão, que deveria um verdadeiro adorador em qualquer parte do mundo, ou seja, que nós nos portemos como um filho verdadeiro onde quer que estejamos e a qualquer tempo. Por isso meu querido irmão eu sempre digo que ser crente dentro da Igreja é muito fácil, ser um adorador dentro da Igreja não significa que somos dignos de Deus, mas é no mundo a todo tempo que devemos declarar que somos um adorador da Santidade do Eterno e Soberano Deus do céu e da terra. Então vejo as quatro pontas do altar do incenso apontando para um adorador em tempo integral e que independente do local que esteja continua na presença do Eterno.
O QUARTO DETALHE
Este detalhe é um tanto curioso, pois o Eterno ordena que depois de feito o altar do incenso de madeira de acácia, este deveria ser coberto, revestido de ouro, mas não era um ouro comum, deveria ser um ouro puro. Talvez você não saiba o que é ouro puro. O ouro puro é o ouro que fica por mais tempo no fogo, pois quanto mais tempo no fogo maior é a pureza do ouro. Então aqui vemos que se por dentro devemos ser como a madeira de acácia, por fora devemos ter ouro puro nos revestindo.
O ouro é o metal mais nobre que existe, por isso a exigência de ser o metal que revestiria o altar. Ainda devemos perceber que o ouro também é símbolo de realeza e poder. Isso nos revela que o Eterno deseja que o altar seja revestido pela realeza da presença do Espírito Santo, pois bem sabemos que o amarelo representa o querido Espírito Santo. É por isso que Jesus disse a seus discípulos que ficassem em Jerusalém até que do alto fossem REVESTIDOS de poder. Ele estava falando o revestimento do Espírito Santo, do qual devemos buscar e pedir que venha sobre nós.
O QUINTO DETALHE
Algo interessante era que se fizesse uma coroa no altar, por volta rodeasse o altar e se fundisse com as quatro pontas. Então devemos entender o que uma coroa significa na visão da bíblia. Uma coroa representa um reinado, pois toda vez que alguém era ungido ou escolhido para ser rei, isso só se concretizaria quando este alguém colocasse em sua cabeça a coroa real.
Esta é uma promessa no altar do incenso, a promessa de um rei que viria para reinar em nossos corações. Um Rei que jamais perderia seu reinado para alguém. Um Rei que defenderia seus súditos, seus amados do coração. Mas também devemos nos recordar que no livro das revelações está escrito algo que nos mostra o porquê da coroa em volta do altar. Ap. 2:10- Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida. E ainda Ap. 3:11-Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
Com certeza o altar do incenso deve ter sua coroa, simbolizando sua realeza e as promessas sobre sua vida em relação àquele que estava atrás do véu, pois a coroa tem tudo a ver com o altar, ou então o próprio Deus assim não exigido que fosse feito, que também teria sobre si o ouro.
O SEXTO DETALHE
Este talvez seja um detalhe um tanto oculto a nossos olhos, as varas de acácia cobertas de ouro e as argolas, mas façamos uma relação com os outros detalhes, pois se os demais são o que são, então vejamos.
O tabernáculo era um santuário que quando o povo andava, ele deveria ser desmontado e no próximo local de acampamento montado novamente da mesma maneira, respeitando a santidade e a ordem. Porém se o santuário era desmontado, então o altar do incenso também deveria ser transportado, juntamente com os outros móveis. Então, como todos os utensílios eram santos, ninguém poderia tocá-los, lembre-se de Uzá, amigo do rei Davi (II Sm 6:6-7). Sendo que o único local onde se poderia tocar era nas varas de acácia cobertas de ouro, e passadas nas argolas, que para isso foram feitas. Então vejo aqui as leis do Eterno para as nossas vidas, pois de nada adiantaria um altar para se queimar incenso, se a ele e para ele, não fossem estabelecidas leis. Um altar de incenso deve ter protocolo, regras que respeitem a vontade de Deus e não sejam quebradas, pois quando quebramos nossos votos com o Eterno, o Diabo vem para nos acusar e conseguir legalidade em nossas vidas e nas vidas de nossos familiares. Mas este detalhe deveria estar debaixo da coroa. Entendeu? Era para que ao ser transportado, o altar do incenso fosse bem sustentado e não corresse o risco de cair e tocar o chão, fazendo dele algo impuro.
O SÉTIMO DETALHE
Esta exigência é peculiar, pois o altar do incenso deveria estar defronte do véu que separava a Arca da Aliança que ficava no Santo dos Santos ou lugar Santíssimo. Porém devemos saber que do véu, até a arca eram sete passos, e do altar do incenso até o véu eram sete passos, assim vemos a perfeição da presença de Deus, pois o número sete a isto representa, a divindade de Jeová.
Aqui vejo a necessidade do altar do incenso estar diante do lugar Santíssimo, isto é, sem sairmos da presença de Deus, pois fora dali ele deixaria de ser um altar do incenso, além do que um dia o véu seria rasgado e fora dali o altar de incenso não iria presenciar tal evento. Recordo que a primeira coisa que o cego filho de Timeu viu ao enxergar foi a Jesus, aquele que é a presença do Eterno na terra.
O altar do incenso deve sempre estar diante do Santo dos Santos, na expectativa e no desejo de entrar na intimidade com a arca do Senhor. Foi por isso que o Eterno ordenou que o altar do incenso estivesse diante do véu, diante da arca. E o Eterno Deus fala do propiciatório, que é a tampa da Arca.
O OITAVO DETALHE
Aqui temos a última ordenança do Eterno. Que o sacerdote Arão queimasse o incenso, em cima do altar do incenso. Sabemos que o Sacerdote era diferente do profeta, pois na bíblia vemos três autoridades que regia o povo de Israel, os reis, os profetas e os sacerdotes. Neste momento falarei um pouquinho sobre o sacerdote.
Este grande homem era separado para o ofício pela ordem de Deus, e o sacerdote era aquele que ouvia as lamúrias do povo e levava a Deus, eles olhavam o pecado do povo e pediam o perdão ao Eterno, fazendo o sacrifício pelos pecadores. Eles faziam a ligação do povo para com Deus.
Por isso o Eterno chamou o sacerdote, que neste contesto representa a Igreja de Cristo na terra, que nos faz descobrir as verdades de uma palavra revelada da parte de Deus quando estamos na intimidade da união com os irmãos dentro do templo. É bem verdade que Deus não habita em templos feitos por mãos de homens, mas Ele nos informa que na igreja o óleo santo é derramado e ali a vida é ministrada (Salmo 133).
CONCLUSÃO
Agora veja a revelação do coração do Eterno e receba aquilo que foi preparado para cada um de nós, pois somos o sonho concretizado de Deus na terra.
Veja o que a bíblia nos diz no livro de Salmos, quando Davi, o homem segundo o coração de Deus, na direção do Espírito Santo escreve.
Salmo 141:2 - Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e as minhas mãos levantadas sejam como o sacrifício da tarde.
Você e eu somos o altar do incenso e nossas orações são o próprio incenso que é oferecido a Deus e para o céu levado pelo Espírito Santo (leia Rm 8:26). Por isso amados, tenham reverência na presença de Deus, pois Ele te chamou para ser UM ALTAR DO INCENSO.
Deus sabia o que estava fazendo ao dar a ordem a Moisés para que fizesse o altar do incenso e o colocasse diante da arca do Senhor. Talvez hoje a sua vida não esteja na presença de Deus. Talvez ao ler esta mensagem você esteja desviado do caminho do Senhor, e você não seja digno de ser chamada de o altar do incenso, por isso acerte sua vida com o Eterno Deus e então suas orações, ou seja, seus incensos subirão como cheiro agradável a Deus, pois aprenda uma coisa, “DEUS OUVE COM O NARIZ”.

Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante