O Reino de Justiça de Deus
Quando Deus resgatou os filhos de Israel da escravidão egípcia, Ele os levou ao Monte Sinai, a caminho da terra que ele lhes tinha prometido. Ali ele fez um acordo com eles: "Se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa" (Êxodo 19:5-6). Com isto eles concordaram.
Deus, na verdade, pretendia ser o único rei deles, e durante séculos não tiveram governo central ou monarca humano. Depois de Gideão tê-los conduzido à vitória sobre os midianitas, eles propuseram fazer dele rei, mas ele recusou, dizendo, "Não dominarei sobre vós, nem tampouco meu filho dominará sobre vós; o SENHOR vos dominará" (Juízes 8:23).
Contudo, os israelitas estavam cada vez mais insatisfeitos com um rei invisível. Eles exigiram que Samuel lhes desse um rei como o tinham as outras nações em volta deles (1 Samuel 8:5). Deus, então, disse a Samuel: "Atende à voz do povo em tudo quanto te diz, pois não te rejeitou a ti, mas a mim, para eu não reinar sobre ele" (1 Samuel 8:7).
Deus concordou em dar-lhes um rei. Ele demonstrou, contudo, que ainda estava dominando, ao remover aquele primeiro rei e substituí-lo por Davi, "um homem que lhe agrada" (1 Samuel 13:14). Deus prometeu a Davi que seus descendentes continuariam sobre seu trono. Davi mesmo não representou Deus perfeitamente na administração da nação, e seus descendentes estiveram ainda menos sob o comando de Deus.
Outro reino prometido
Em conseqüência, Deus prometeu estabelecer um reino de justiça, com um rei que fosse perfeitamente justo e sempre agiria em perfeita harmonia com Sua vontade. "Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra. Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será este o seu nome, com que será chamado: SENHOR Justiça Nossa" (Jeremias 23:5-6).
Este futuro rei é louvado no Salmo 45:6-7. "O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. Amas a justiça e odeias a iniqüidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria, como a nenhum dos teus companheiros." A palavra ungido era Messias na língua deles e o povo começou a esperar ansiosamente o aparecimento deste Messias.
O tempo para o estabelecimento deste futuro reino de justiça foi claramente profetizado em Daniel 2:44. Seria nos dias do Império Romano. Assim, quando os romanos se mudaram para a Terra Santa e estabeleceram sua dominação sobre o povo de Deus, a esperança pelo aparecimento deste grande rei atingiu grau febril. Eles esperavam que ele conduzisse um grande exército que expulsaria os romanos e estabeleceria seu próprio mundo de dominação. A qualidade de justiça, contudo, foi quase completamente perdida em sua avidez pela prosperidade e poder que eles esperavam, como resultado de suas conquistas.
O reino "está próximo"
Quando João Batista apareceu no deserto da Judéia anunciando que o reino do céu estava próximo, "Então, saíam a ter com ele Jerusalém, toda a Judéia e toda a circunvizinhança do Jordão" (Mateus 3:5). Seu chamado, contudo, não era para o ajuntamento de um exército ou acumulação de armas, mas antes para o arrependimento. Isto deveria ter sido uma chave para a natureza do reino que se aproximava. E, quando o próprio Jesus veio pregando, sua mensagem era a mesma: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mateus 4:17).
"Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino" (Mateus 4:23). Os próximos três capítulos de Mateus contêm o que deve ter sido uma amostra de sermão daquela viagem de pregação. Ele começa (Mateus 5:3) e termina (Mateus 7:21) com o reino. Intercaladas dentro do sermão estão outras referências ao reino (5:10; 6:33; 7:10). Aqui, na verdade, o caráter justo do reino é destacado. O sermão era obviamente destinado a desiludir aqueles que tinham sonhos de conquista militar, de poder político e prosperidade temporânea.
A primeira parte do sermão contém um perfil do cidadão do reino. Estes versículos também começam com o reino do céu (5:3,10). Eles descrevem diferentes faces do caráter destes cidadãos. Eles são pobres de espírito, lamentam, são mansos, têm fome e sede de justiça, são misericordiosos, puros de coração, pacificadores e perseguidos. Estas qualidades eram notáveis características do reino e são essenciais aos seus cidadãos. Qualquer coisa menos do que isso, seria apenas um outro reino da terra, não um reino do céu.
Jesus tentado a comprometer
Nas tentações de Jesus, registradas em Mateus 4, Satanás estava tentando Jesus a comprometer o caráter justo de seu reino. Transformar pedras em pães teria sido agir sem as determinações de Deus, evidência de que ele, como o rei Saul, estava querendo agir por sua própria autoridade, antes que fazer a vontade de Deus. A terceira tentação registrada por Mateus era ainda mais claramente uma tentação a abandonar seus ideais. Satanás mostrou-lhe "todos os reinos do mundo e a glória deles" e ofereceu-se para dá-los a ele se apenas se curvasse e o adorasse. Aqui estava uma maneira fácil de obter um reino, muito mais fácil do que ser desprezado e rejeitado pelos homens como Isaías tinha predito (Isaías 53:3) e passar os longos anos ensinando os discípulos como ele tinha planejado. Mas seria um reino dado a ele por Satanás um reino de justiça? Seriam os seus cidadãos pobres de espírito, famintos e sedentos de justiça, puros de coração, etc.? Dificilmente. Jesus rejeitou categoricamente a proposta de Satanás.
"Passadas que foram as tentações de toda sorte, apartou-se dele o diabo, até momento oportuno" (Lucas 4:13). Um momento assim é registrado em João 6. Jesus tinha alimentado 5.000 homens com cinco pães e dois peixes. Isto acendeu a imaginação daqueles homens quando contemplaram as possibilidades militares de terem um rei com tal poder. "Sabendo, pois, Jesus que estavam para vir com o intuito de arrebatá-lo para o proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho, para o monte" (João 6:15). A princípio, pode parecer estranho que Jesus frustrasse as intenções deles de fazê-lo rei. Ele tinha vindo ao mundo com este propósito (João 18:37). Mas estariam estes 5.000 famintos e sedentos de justiça? O dia seguinte respondeu à pergunta. Os mesmos homens estavam novamente buscando-o, mas Jesus lhes disse, "Vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes" (João 6:26). E os eventos subseqüentes provaram que a justiça não era o motivo do apetite deles. Quando Jesus se ofereceu a eles como "o pão vivo que desceu do céu" e suas palavras como "espírito e ... vida" eles ficaram frustrados e todos, menos os doze, foram embora. "Então, perguntou Jesus aos doze: Porventura, quereis também vós outros retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna" (João 6:67-68). Jesus preferiu ter doze homens que eram famintos e sedentos de justiça do que cinco mil que o estavam seguindo por pães e peixes.
Quando Jesus se aproximou de Jerusalém, no domingo antes de sua crucificação, grandes multidões o acompanhavam, e "toda a multidão dos discípulos passou, jubilosa, a louvar a Deus em alta voz , por todos os milagres que tinham visto, dizendo: Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor!" (Lucas 19:37-38). Aqui estava mais uma oportunidade para Jesus ser coroado rei. Mas a mesma questão permanecia: o povo que compunha esta multidão era de pacificadores? Estavam eles querendo ser "perseguidos por causa da justiça"? Esta questão foi respondida logo. Dentro dessa mesma semana, os inimigos de Jesus orquestraram sua prisão e crucificação, e então onde estavam estes discípulos admiradores? Não eram encontrados em lugar nenhum. Neste ponto, eles não eram aptos "para o reino de Deus" (Lucas 9:62).
Paulo tentado a comprometer
Depois que o reino foi estabelecido no Pentecostes, Paulo foi a Corinto alistar cidadãos. Essa era uma cidade notoriamente perversa e ele viu sua mensagem amplamente rejeitada. Ele descreveu o problema em sua primeira carta aos coríntios: "Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios" (1 Coríntios 1:22-23).
Paulo poderia ter anunciado um grande serviço de cura para atrair os judeus. Ele poderia ter anunciado uma palestra sobre sabedoria humana, que atrairia os gregos. Ou poderia ter pregado Cristo com suficiente eloqüência e habilidade retórica para trazer aqueles que eram atraídos pela oratória. Mas ele se recusou a fazer qualquer destas coisas. Mais tarde ele escreveu: "Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana; e sim no poder de Deus" (1 Coríntios 2:1-5).
Quando Deus resgatou os filhos de Israel da escravidão egípcia, Ele os levou ao Monte Sinai, a caminho da terra que ele lhes tinha prometido. Ali ele fez um acordo com eles: "Se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa" (Êxodo 19:5-6). Com isto eles concordaram.
Deus, na verdade, pretendia ser o único rei deles, e durante séculos não tiveram governo central ou monarca humano. Depois de Gideão tê-los conduzido à vitória sobre os midianitas, eles propuseram fazer dele rei, mas ele recusou, dizendo, "Não dominarei sobre vós, nem tampouco meu filho dominará sobre vós; o SENHOR vos dominará" (Juízes 8:23).
Contudo, os israelitas estavam cada vez mais insatisfeitos com um rei invisível. Eles exigiram que Samuel lhes desse um rei como o tinham as outras nações em volta deles (1 Samuel 8:5). Deus, então, disse a Samuel: "Atende à voz do povo em tudo quanto te diz, pois não te rejeitou a ti, mas a mim, para eu não reinar sobre ele" (1 Samuel 8:7).
Deus concordou em dar-lhes um rei. Ele demonstrou, contudo, que ainda estava dominando, ao remover aquele primeiro rei e substituí-lo por Davi, "um homem que lhe agrada" (1 Samuel 13:14). Deus prometeu a Davi que seus descendentes continuariam sobre seu trono. Davi mesmo não representou Deus perfeitamente na administração da nação, e seus descendentes estiveram ainda menos sob o comando de Deus.
Outro reino prometido
Em conseqüência, Deus prometeu estabelecer um reino de justiça, com um rei que fosse perfeitamente justo e sempre agiria em perfeita harmonia com Sua vontade. "Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra. Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será este o seu nome, com que será chamado: SENHOR Justiça Nossa" (Jeremias 23:5-6).
Este futuro rei é louvado no Salmo 45:6-7. "O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. Amas a justiça e odeias a iniqüidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria, como a nenhum dos teus companheiros." A palavra ungido era Messias na língua deles e o povo começou a esperar ansiosamente o aparecimento deste Messias.
O tempo para o estabelecimento deste futuro reino de justiça foi claramente profetizado em Daniel 2:44. Seria nos dias do Império Romano. Assim, quando os romanos se mudaram para a Terra Santa e estabeleceram sua dominação sobre o povo de Deus, a esperança pelo aparecimento deste grande rei atingiu grau febril. Eles esperavam que ele conduzisse um grande exército que expulsaria os romanos e estabeleceria seu próprio mundo de dominação. A qualidade de justiça, contudo, foi quase completamente perdida em sua avidez pela prosperidade e poder que eles esperavam, como resultado de suas conquistas.
O reino "está próximo"
Quando João Batista apareceu no deserto da Judéia anunciando que o reino do céu estava próximo, "Então, saíam a ter com ele Jerusalém, toda a Judéia e toda a circunvizinhança do Jordão" (Mateus 3:5). Seu chamado, contudo, não era para o ajuntamento de um exército ou acumulação de armas, mas antes para o arrependimento. Isto deveria ter sido uma chave para a natureza do reino que se aproximava. E, quando o próprio Jesus veio pregando, sua mensagem era a mesma: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mateus 4:17).
"Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino" (Mateus 4:23). Os próximos três capítulos de Mateus contêm o que deve ter sido uma amostra de sermão daquela viagem de pregação. Ele começa (Mateus 5:3) e termina (Mateus 7:21) com o reino. Intercaladas dentro do sermão estão outras referências ao reino (5:10; 6:33; 7:10). Aqui, na verdade, o caráter justo do reino é destacado. O sermão era obviamente destinado a desiludir aqueles que tinham sonhos de conquista militar, de poder político e prosperidade temporânea.
A primeira parte do sermão contém um perfil do cidadão do reino. Estes versículos também começam com o reino do céu (5:3,10). Eles descrevem diferentes faces do caráter destes cidadãos. Eles são pobres de espírito, lamentam, são mansos, têm fome e sede de justiça, são misericordiosos, puros de coração, pacificadores e perseguidos. Estas qualidades eram notáveis características do reino e são essenciais aos seus cidadãos. Qualquer coisa menos do que isso, seria apenas um outro reino da terra, não um reino do céu.
Jesus tentado a comprometer
Nas tentações de Jesus, registradas em Mateus 4, Satanás estava tentando Jesus a comprometer o caráter justo de seu reino. Transformar pedras em pães teria sido agir sem as determinações de Deus, evidência de que ele, como o rei Saul, estava querendo agir por sua própria autoridade, antes que fazer a vontade de Deus. A terceira tentação registrada por Mateus era ainda mais claramente uma tentação a abandonar seus ideais. Satanás mostrou-lhe "todos os reinos do mundo e a glória deles" e ofereceu-se para dá-los a ele se apenas se curvasse e o adorasse. Aqui estava uma maneira fácil de obter um reino, muito mais fácil do que ser desprezado e rejeitado pelos homens como Isaías tinha predito (Isaías 53:3) e passar os longos anos ensinando os discípulos como ele tinha planejado. Mas seria um reino dado a ele por Satanás um reino de justiça? Seriam os seus cidadãos pobres de espírito, famintos e sedentos de justiça, puros de coração, etc.? Dificilmente. Jesus rejeitou categoricamente a proposta de Satanás.
"Passadas que foram as tentações de toda sorte, apartou-se dele o diabo, até momento oportuno" (Lucas 4:13). Um momento assim é registrado em João 6. Jesus tinha alimentado 5.000 homens com cinco pães e dois peixes. Isto acendeu a imaginação daqueles homens quando contemplaram as possibilidades militares de terem um rei com tal poder. "Sabendo, pois, Jesus que estavam para vir com o intuito de arrebatá-lo para o proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho, para o monte" (João 6:15). A princípio, pode parecer estranho que Jesus frustrasse as intenções deles de fazê-lo rei. Ele tinha vindo ao mundo com este propósito (João 18:37). Mas estariam estes 5.000 famintos e sedentos de justiça? O dia seguinte respondeu à pergunta. Os mesmos homens estavam novamente buscando-o, mas Jesus lhes disse, "Vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes" (João 6:26). E os eventos subseqüentes provaram que a justiça não era o motivo do apetite deles. Quando Jesus se ofereceu a eles como "o pão vivo que desceu do céu" e suas palavras como "espírito e ... vida" eles ficaram frustrados e todos, menos os doze, foram embora. "Então, perguntou Jesus aos doze: Porventura, quereis também vós outros retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna" (João 6:67-68). Jesus preferiu ter doze homens que eram famintos e sedentos de justiça do que cinco mil que o estavam seguindo por pães e peixes.
Quando Jesus se aproximou de Jerusalém, no domingo antes de sua crucificação, grandes multidões o acompanhavam, e "toda a multidão dos discípulos passou, jubilosa, a louvar a Deus em alta voz , por todos os milagres que tinham visto, dizendo: Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor!" (Lucas 19:37-38). Aqui estava mais uma oportunidade para Jesus ser coroado rei. Mas a mesma questão permanecia: o povo que compunha esta multidão era de pacificadores? Estavam eles querendo ser "perseguidos por causa da justiça"? Esta questão foi respondida logo. Dentro dessa mesma semana, os inimigos de Jesus orquestraram sua prisão e crucificação, e então onde estavam estes discípulos admiradores? Não eram encontrados em lugar nenhum. Neste ponto, eles não eram aptos "para o reino de Deus" (Lucas 9:62).
Paulo tentado a comprometer
Depois que o reino foi estabelecido no Pentecostes, Paulo foi a Corinto alistar cidadãos. Essa era uma cidade notoriamente perversa e ele viu sua mensagem amplamente rejeitada. Ele descreveu o problema em sua primeira carta aos coríntios: "Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios" (1 Coríntios 1:22-23).
Paulo poderia ter anunciado um grande serviço de cura para atrair os judeus. Ele poderia ter anunciado uma palestra sobre sabedoria humana, que atrairia os gregos. Ou poderia ter pregado Cristo com suficiente eloqüência e habilidade retórica para trazer aqueles que eram atraídos pela oratória. Mas ele se recusou a fazer qualquer destas coisas. Mais tarde ele escreveu: "Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana; e sim no poder de Deus" (1 Coríntios 2:1-5).
Paulo, mais tarde, explicou que ele estava construindo um templo. O tipo de povo a quem a pregação da cruz era loucura seria "madeira, feno e palha" naquele templo. "Mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus" (1 Coríntios 1:24). Aqueles levados por essa mensagem seriam aqueles que eram famintos e sedentos por justiça: "ouro, prata, pedras preciosas" (1 Coríntios 3:12), os verdadeiros cidadãos do reino do céu.
Uma advertência para nós
Neste mesmo contexto, Paulo adverte: "Porém cada um veja como edifica" (1 Coríntios 3:10). Estamos vivendo em tempos quando as pessoas estão muito mais interessadas em outras coisas do que na simples pregação do evangelho de Cristo. Elas parecem ter pouco interesse na simples pregação do evangelho.
As pessoas de hoje estão interessadas em esportes, recreação, divertimento, festas, educação, "sentir-se bem psicologicamente", viajar, e numerosas outras atividades similares. Muitas igrejas estão oferecendo algumas, ou todas estas atrações, e aquelas igrejas que fazem assim estão crescendo. Seu exemplo está sendo apontado como exemplo de crescimento que todas as igrejas deveriam imitar. Um amigo uma vez me disse, a respeito de tais igrejas, "Elas devem estar fazendo algo certo; veja como estão crescendo."
Há dois problemas com um tal plano. Primeiro, tais atividades levarão ao reino de Deus pessoas que estão famintas e sedentas de justiça? Elas atrairão aqueles que são pobres de espírito, puros de coração, misericordiosos e desejando sofrer perseguição pela sua fé? Elas construirão o templo de Deus com "ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha"?
Mesmo que decidamos que tais atrações produzirão o tipo de cidadãos que são aptos para o reino, há um outro problema: o rei não as autoriza. Num reino, toda autoridade está com o rei e somente aquelas coisas que ele autorizou têm que ser praticadas. Em certa ocasião, Jesus propôs uma questão pela qual qualquer proposta deveria ser testada: "Do céu ou dos homens?"(Mateus 21:25). A idéia de trazer pessoas oferecendo esportes, educação, aconselhamento, recreação, distração, etc. é "do céu ou dos homens"? Não é do céu; Jesus, nosso Rei, não autorizou isso em lugar nenhum. Portanto, aqueles que querem ser leais ao rei precisam limitar-se àquelas atrações que ele encorajou.
Jesus disse, "Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse vem a mim" (João 6:44-45). O reino de Deus é para ser espalhado pela pregação; o Rei não aprovou outros meios de alistar cidadãos...
Uma advertência para nós
Neste mesmo contexto, Paulo adverte: "Porém cada um veja como edifica" (1 Coríntios 3:10). Estamos vivendo em tempos quando as pessoas estão muito mais interessadas em outras coisas do que na simples pregação do evangelho de Cristo. Elas parecem ter pouco interesse na simples pregação do evangelho.
As pessoas de hoje estão interessadas em esportes, recreação, divertimento, festas, educação, "sentir-se bem psicologicamente", viajar, e numerosas outras atividades similares. Muitas igrejas estão oferecendo algumas, ou todas estas atrações, e aquelas igrejas que fazem assim estão crescendo. Seu exemplo está sendo apontado como exemplo de crescimento que todas as igrejas deveriam imitar. Um amigo uma vez me disse, a respeito de tais igrejas, "Elas devem estar fazendo algo certo; veja como estão crescendo."
Há dois problemas com um tal plano. Primeiro, tais atividades levarão ao reino de Deus pessoas que estão famintas e sedentas de justiça? Elas atrairão aqueles que são pobres de espírito, puros de coração, misericordiosos e desejando sofrer perseguição pela sua fé? Elas construirão o templo de Deus com "ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha"?
Mesmo que decidamos que tais atrações produzirão o tipo de cidadãos que são aptos para o reino, há um outro problema: o rei não as autoriza. Num reino, toda autoridade está com o rei e somente aquelas coisas que ele autorizou têm que ser praticadas. Em certa ocasião, Jesus propôs uma questão pela qual qualquer proposta deveria ser testada: "Do céu ou dos homens?"(Mateus 21:25). A idéia de trazer pessoas oferecendo esportes, educação, aconselhamento, recreação, distração, etc. é "do céu ou dos homens"? Não é do céu; Jesus, nosso Rei, não autorizou isso em lugar nenhum. Portanto, aqueles que querem ser leais ao rei precisam limitar-se àquelas atrações que ele encorajou.
Jesus disse, "Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse vem a mim" (João 6:44-45). O reino de Deus é para ser espalhado pela pregação; o Rei não aprovou outros meios de alistar cidadãos...
BISPO/JUIZ.PHD.THD.DR.EDSON CAVALCANTE
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