LIBERTAÇÃO DA OPRESSÃO
Os demônios podem entrar no corpo de um ser humano, por brecha que a pessoa abriu por má conduta, pecado, falsas doutrinas, seitas, ou por servi tais demônios, sendo que alguns nem chegam a ser possuído, mas são influenciados por ação demoníaca, ou por trabalho de feitiçaria feito contra sua vida, ou até mesmo por condutas fora dos preceitos de Deus. Além de poderem ser afligidos por uma enfermidade, ou seja, doença de cunho espiritual.
Sendo assim a oração tem papel fundamental em tal libertação.
“E um da multidão, respondendo, disse: Mestre trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo; E este, onde quer que o apanha, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai definhando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam. E ele, respondendo-lhes, disse: O geração incrédula! até quando estarei convosco? até quando vos sofrerei ainda? Traga-o a mim.
E trouxeram-lho; e quando ele o viu, logo o espírito o agitou com violência, e, caindo o endemoninhado por terra, revolvia-se, espumando. E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância. E muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos. E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê.
E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade. E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele. E ele, clamando, e agitando-o com violência, saiu; e ficou o menino como morto, de tal maneira que muitos diziam que estava morto. Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu, e ele se levantou.
E, quando entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram à parte: Por que o não pudemos nós expulsar? E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum. (Marcos 9: 17 ao 29)
Jesus expulsou o demônio com uma oração de autoridade, assim o espírito demoníaco teve que sair, e ainda ensinou aos seus discípulos a como conquistar tal autoridade espiritual.
“A oração e a luta são duas atividades separadas e distintas. A oração é dirigida a Deus, e a luta, contra o inimigo. Nossa luta é contra os poderes demoníacos, não é carnal, mas espiritual.” Na libertação a oração deve ser dirigida a Deus, pedindo autoridade para que você venha a expulsar os demônios, mas a luta, ou seja, o confronto espiritual, as palavras de ordem de expulsão dos demônios devem ser dirigidas a eles.
“E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se. E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher está livre da tua enfermidade. E pôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou, e glorificava a Deus.”
Neste texto a cima é visto como Jesus ministrou a cura sobre a mulher e o espírito de enfermidade, foi expulso. Muitas das libertações são acompanhadas de cura, porque muitas doenças têm fundo espiritual.
Outro texto que fala de libertação de opressão demoníaca com ênfase na saúde é que este: “E estava ele expulsando um demônio, o qual era mudo. E aconteceu que, saindo o demônio, o mudo falou; e maravilhou-se a multidão.” (Lucas 11:14)
Com isso fica muito claro que a oração na libertação, deve ser feita com autoridade, autoridade esta que nos foi dada por Jesus, para expulsarmos em Seu nome qualquer demônio e que a oração realmente funciona, e tem base bíblica.
“E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; (Marcos 16:17)
“Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus: o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra, terá sido desligado nos céus.” (Mateus 16:18, 19)
“Os verbos “amarrar” e “libertar” estão no tempo perfeito, particípios passivos. Traduzindo o que esses tempos expressam, vemos que querem dizer o seguinte: “O que quer que seja que amarremos ou libertemos na terra é o que está no estado de ter sido amarrado ou libertado no céu.” Consequentemente, para podermos amarrar ou libertar as coisas na terra, é necessário primeiro serem amarradas (ligadas) e serem libertadas (desligadas) no reino dos céus.”
Quando oramos para amarrar os demônios, no mundo espiritual, eles são realmente amarrados e suas ações ficam nulas naquele momento. Assim como, quando ministramos a oração de libertação, desligamos os demônios da vida daquela pessoa, e assim eles não podem agir mais naquela vida.
“Ao dar aos seus discípulos autoridade para expelir demônios, Jesus lhes estava conferindo poderes reservados à igreja (membros do corpo de Cristo) de confrontar opressões espirituais.
Nenhuma outra organização ou agrupamento de homens e mulheres tem autoridade de desafiar e subjugar os principados e potestades do mal. Jesus foi o único que conseguiu tal autoridade, isso foi feito na cruz do calvário, estendendo esta autoridade a toda a igreja.”
A imposição de mãos é algo descrito na Bíblia em momentos diversos. Isso nos dá direito a usá-la para diversos fins.
“Por cujo motivo lembro-te que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos.” (2ª Timóteo 1:6)
No texto abaixo veremos como a imposição de mãos na oração usando a autoridade espiritual pode ser usada para a libertação de espíritos maus, ou seja, demônios.
“E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se. E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, tu estás livre da tua enfermidade. E pôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou, e glorificava a Deus.” (Lucas 13: 11 ao 13)
Fica nítida a importância e validade da imposição de mãos na oração para a libertação, já que a tal mulher estava sendo oprimida por um espírito mau, um demônio que atua na saúde das pessoas, colocando doenças nelas.
Apesar de evidências, muitas pessoas não acreditam, até achando ser errado, porém muitas seguem o que diz os textos bíblicos.
“Não devemos ficar presos a regras que fabricamos para nosso próprio uso. Como hão de ser tais regras? Se somos bem-sucedidos usando certa técnica, então, somos inclinados a concluir que foi a técnica que obteve o resultado e não o poder do nome de Jesus. Temos que ter total reconhecimento que o poder vem pelo nome de Jesus e Seu sangue. Tenho notado que o Espírito Santo gosta de variedade e que podemos confiar Nele para qualquer técnica necessária.
Quais são algumas das regras feitas pelos homens? Alguém pode dizer que nunca deveríamos impor as mãos numa pessoa que está sendo libertada. Outras pessoas insistirão, com certeza que sempre deveríamos impor as mãos.”
Há os que contendem que Jesus nunca impôs as mãos em ninguém durante uma libertação. Há, pelo menos, dois casos que indicam o contrário: Um é a cura da sogra de Pedro. Está escrito em Lucas 4:39, que Jesus “repreendeu a febre”. Ele tratou a febre como se fosse uma personalidade. Isso indica que a febre era demoníaca. O outro caso é o já relatado acima que é o da mulher encurvada.
Claro que devemos ficar sujeitos a direção do Espírito Santo sobre o que, como e quando fazer.
“Os casos em que a imposição das mãos ajuda a desligar os demônios são muito mais frequentes. Há casos em que os espíritos falam através da pessoa, e até choram e choramingam: “Sua mão está quente, está me queimando”, ou palavras semelhantes, mas temos quer ter pena, isso é estratégia deles para tentar fazer com que paremos com a expulsão deles. Os demônios podem sentir a unção das mãos de quem está ministrando e são torturados por elas.”
Eu mesmo quando expulsara um demônio e ele resistia, Deus me levou a colocar a mão na pessoa e o demônio gritava de dor e comecei com autoridade a pedi fogo dos céus para queima-lo e este fogo espiritual foi queimando-o, até que ele ficou mais fraco e o expulsei com mais facilidade.
Irmãos, o ministério de libertação espiritual é muito sério e de nossa responsabilidade, pois Jesus nos deixou encarregados de continuar a sua obra e ainda temos que ajudar todos que necessitam desse ministério dado por Deus.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante
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