JESUS O LIRIO DOS VALES
Mateus 6:28-29 e Cantares 2:1
O Senhor, de uma maneira tão gloriosa, tem se revelado em nosso meio. Muitas daquelas palavras que o Senhor Jesus disse aos seus discípulos, à igreja primitiva, hoje, o Senhor nos traz também o simbolismo profético e maravilhoso para as nossas vidas.
O Senhor nos chamava a atenção para a beleza da comparação, em Cantares, que o Espírito Santo faz do lírio com a Obra, com o Senhor Jesus. O Senhor Jesus é o Lírio dos Vales. O Senhor, aqui se compara com o seu Espírito ao lírio. E aqui, o próprio Senhor Jesus faz referência à igreja, a respeito desta flor: o lírio. Ele disse: “olhai para os lírios do campo”. Ele chamou a atenção da Igreja e dos discípulos para o crescimento do lírio, e faz referência à beleza, à forma, ao crescimento, a beleza do lírio em todos os seus aspectos a respeito daquela flor, que Ele mesmo, pelo Espírito do Senhor, se compara. Ele disse: “olhai os lírios do campo”. Ele disse que nem mesmo Salomão se vestiu como qualquer um deles. Aqui o Senhor mostra a figura de Salomão, cheio de poder da sabedoria; cheio da graça, do Espírito Santo, quando ele foi adornado pela sabedoria do Espírito Santo.
Salomão, na sua riqueza, na sua majestade, coroado de toda a glória, uma vez que Deus fez com que ele prosperasse em tudo quanto ele quisesse, porquanto ele servia com sabedoria ao Senhor. Ele tinha um propósito, em seu coração, de fazer tudo aquilo que Deus desejava para o seu povo. E assim ele foi um servo abençoado. Mas o Senhor Jesus aqui, dizendo a respeito de Salomão, Ele disse que apesar de Salomão ter sido o homem mais sábio sobre a terra, porque ele recebeu de Deus a sabedoria, revestido de riquezas, de majestade e glória, Ele disse, o lírio, ser em muito superior em sua glória, em sua beleza. Assim, o homem se admira ao ver a glória em Salomão, e a sua riqueza, as toneladas de outro que ele tinha, as suas vestes suntuosas, magnificentes; o Senhor compara-o ao lírio, na sua beleza espiritual. É a sua comparação eterna, e profética.
O Senhor revelou que SETE características fundamentais estão inseridas dentro do lírio, e quis que o Espírito Santo o comparasse com a igreja. O Senhor comparado com o lírio, com a Obra e a igreja. O Senhor nos chamava a atenção para estas características, e a primeira delas, é o tipo, a forma do lírio.
Uma planta, de maneira sobrenatural comparada especialmente poderosamente, com aquilo que Deus está realizando em nossos dias. Nós sabemos que o lírio é uma planta tuberculada, ou seja, nasce de batatas. As suas raízes são formadas de várias batatas subterrâneas, internas, cobertas por terra. As suas raízes se aprofundam, espalham em várias batatas, e assim, ninguém as vê; ninguém sabe a sua aparência. Sem aparência, sem forma alguma, ela se enraíza, ela se aprofunda em forma de batatas, com base, elas, então ao morrer, elas germinam a flor belíssima, que é comparada a Obra, e ao Senhor Jesus. Assim, sem beleza, sem parecer nem formosura, algo mais profundo nasce daquela planta tubércula: o Lírio dos Vales. Olhando para aquela planta, ninguém pode imaginar que dela, sairá algo tão profundo e tão belo. Na verdade que, sem parecer e formosura, em sua forma, e todos os seus aspectos , como veremos, àquilo que Deus está realizando nos últimos dias, preparando a Igreja para o arrebatamento.
O Senhor nos chamou a atenção, e nos chamava a atenção por vários aspectos, a base, aonde saem os lírios, de onde provem os lírios, as batatas que estão ligadas a todas as proliferações subterrâneas, das raízes - ELE compara, isso, a base desta Obra. A Obra do Senhor, a Obra que o Espírito Santo está realizando no mundo, no seio da Igreja -é sem parecer, sem promoção humana. É o Senhor ordenando o mundo ao coração dos homens. É o Senhor Jesus orando para o Pai, quando disse: “Graças te dou, ó Pai, porque ocultastes estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos Mt. 11:25. A Igreja está vendo aquilo que o mundo não está vendo. É o tesouro escondido no campo. É o ornamento da planta no subterrâneo, no oculto dos olhos. As batatas, lá , germinam ao morrer. Germinam e produzem o seu efeito, o seu produto final, que é a beleza do Espírito Santo. Assim, as batatas são símbolo profético da doutrina dos apóstolos.
A planta, a flor, é dividida em seu bojo único, é dividida em CINCO partes - o lírio se abrir como a boca de uma corneta. Esta flor, tem cinco aberturas, como se fossem pétalas - a flor em si, ela é única, mas no abrir da flor, ela tem cinco ramificações, cinco aberturas - simbolizando os CINCO ministérios do Espírito Santo na vida da Igreja. É a doutrina perfeita dos apóstolos - CINCO ministérios na vida da Igreja, a base da doutrina, a base da palavra que vai originar, no seio da Igreja, a presença do Espírito Santo. O lírio tendo cinco pontas, simbolizando os cinco ministérios. Esta é a característica do corpo - e a Palavra do Senhor, a profecia compara o Senhor Jesus, e diz: “olhai os lírios do campo” - aí a expressão “lírios”, no plural - exatamente o corpo. A idéia de Corpo e que o Senhor Jesus mostrava, é a Igreja comparada, também adornada pelo Espírito Santo, é o Corpo de Cristo. Cristo é comparado ao lírio. Ele disse que mesmo a formosura, e todo o esplendor de Salomão, não podem comparar-se com ela, a Igreja. Assim, Deus vê a Igreja diante de seus olhos - assim, para o Senhor Jesus, a igreja é imaculada. O Senhor Jesus aqui, compara a sua igreja como sendo o lírio. Portanto, a igreja tem, sobre si, a graça, o batismo com o Espírito Santo, os dons espirituais, adornada pelas vestes de santidade, ela é vista, pelo Senhor, com a beleza que, nem mesmo Salomão, com a sua glória, com a sua riqueza, ela é comparada com a perfeição da obra de Deus, a qual, o Espírito tem realizado em nosso meio: a beleza da igreja, na perfeição do Espírito Santo. Não firmada sobre coisas do coração, dos pensamentos do coração humano, mas firmada sobre a palavra da verdade, sobre uma doutrina viva: é a “boca de Deus, falando ao coração da igreja. É o servo orando: Deus falando, dando revelações, visões, profecias, seminários, etc. Reunimo-nos o Senhor fala conosco: a presença do Espírito Santo. Deus vê a igreja como lírio, porque, assim como o lírio tipifica o Senhor Jesus, a igreja, sendo Corpo, também é comparada por Deus a olhar para nós, como sendo o lírio dos vales. Assim, ainda, a importância também da forma, é a beleza que está no Corpo. O Senhor vê, então, a beleza, um conjunto, e é exatamente, a igreja reunida na oração, no jejum, no contexto da Palavra do Senhor. É a beleza que o Senhor vê, a harmonia da igreja, na sua espiritualidade.
A outra característica, depois da forma, é exatamente para o terreno que esta planta nasce. O Senhor nos chama a atenção em sua Palavra, para tudo isso que estamos falando e que o Senhor Jesus nasceu em nossos corações da mesma maneira em que o lírio nasce no campo. Há uma palavra na Bíblia que nos informa de que, mesmo em terrenos espinhosos, cheios de espinhos, o lírio, ali, também floresce. Existem duas características do terreno. O lírio nasceu em Israel. O Senhor Jesus compara-se ao lírio, em Israel. Como o lírio era uma planta, e que não era muito comum lá, em Israel, uma vez que o terreno lá, não era muito fértil: muita pedra, muita areia, áreas não férteis para o plantio, muito impróprias para o cultivo desta planta, desta flor, assim, não era comum de ser vista. Assim, como a rosa de Saron, como o próprio nome diz, nasce na terra de Saron, assim, lá em Israel não era lugar, ou um lugar muito apropriado para se nascer lírios, mas esporadicamente, se poderia ver em determinadas regiões, e algumas vezes, até em grandes quantidades, em determinados específicos, essas quantidades de lírios. Mas o lírio, ele necessita de uma terra fértil para o seu crescimento, e para a sua formosura apenas, é necessário uma terra fértil, de uma terra úmida, uma vez que o lírio necessita de muita água para o seu crescimento. E assim como disse: Israel não é uma terra apropriada para o cultivo de lírios. Assim aconteceu na igreja e no mundo. O Senhor Jesus deixou, profeticamente, lá, sua Obra, lá em Israel, não foi uma terra fértil para o “Lírio dos Vales” nascer. Não é uma terra fértil, uma vez que Israel rejeitou o Senhor Jesus, mas àqueles que se converteram - os judeus - os primeiros discípulos, a Igreja primitiva, lá ficou florescendo a glória de Deus. Ele permitiu que o Lírio nascesse, é a Igreja que lá nasceu, numa terra pedregosa, cheia de areia, de terra não férteis, mas o Senhor permitiu que lá nascesse. Não é uma terra própria, apropriada para o cultivo desta flor, mas o Senhor permitiu que, onde estava toda a imundície, no meio dos espinhos, no meio dos gentios, nascesse. A terra fértil é a terra cheia de matéria orgânica, coisa apodrecida de todo o material orgânico. Assim, também, a Palavra de Deus diz que “onde abundou o pecado, superabundou a graça de Deus”. No meio do pecado, no meio de um mundo que está no pecado, em meio a tanta imundície, o Senhor fez florescer em abundância o “Lírio”. E nós gentios, somos comparados com o lírio do Vale. Louvado seja o Senhor! É a Igreja gentílica que o Senhor está adornando pelo Espírito Santo. O Senhor, quando olha para a face da terra, ele vê que superabundou sobre a terra imunda, o poder do seu Espírito Santo numa Igreja adornada pelo Espírito, e que será arrebatada no dia do Senhor. Israel não era uma terra fértil, mas a terra fértil foi encontrada no meio da imundície, no meio do pecado, no meio da matéria orgânica, no meio dos ímpios, o Senhor tem florescido. Chamo a atenção para esta característica; o período seco de Israel, o terreno não próprio para este cultivo desta planta, mas em meio aos gentios, o Senhor realizou a sua Obra. Assim , o Senhor Jesus tem realizado a sua Obra, no meio da Igreja.
Outra característica muito importante, são as flores do lírio: três cores características do lírio, o Senhor nos chamou a atenção, em revelações maravilhosas, também, a este respeito. Revelações estas, também contidas na Palavra do Senhor. O lírio possui três cores, em uma delas é o VERDE. O talo da planta é totalmente verde. O “verde” é símbolo da salvação no corpo, o símbolo da “Nova Aliança” que o Senhor fez com a Obra. Assim, a presença do “selo” - do sangue do Senhor Jesus na vida da Igreja, a salvação. A própria Igreja, são as três cores que caracterizam, aos “olhos” de Deus, a sua Igreja amada: VERDE - simbolizando o selo, da salvação no corpo - a “Nova Aliança” feita com o homem; o BRANCO - é o que reveste todo o exterior da flor, mostrando a presença do Espírito Santo - que adorna a Igreja; o Senhor Jesus, pelo seu Espírito, envolvendo a Igreja com o seu Espírito maravilhoso, é o símbolo da santidade. É um povo santo, é uma Igreja levada e remida no poder do sangue do Senhor Jesus. A palavra nos diz: “sem santificação, ninguém verá o Senhor” , a Deus. A Igreja do Senhor Jesus é vista assim - uma Igreja imaculada, sem mancha, SANTIFICADA pelo Espírito Santo. No interior, de dentro do bojo, desta flor - o pólen da flor, dentro da corola, dentro da flor a cor fundamental - que é o AMARELO: símbolo do poder do Espírito Santo. Assim, o poder do Espírito Santo no interior, não no EXTERIOR. Não são com palavras, apenas, mas um coração totalmente entregue ao Senhor, é a profundidade espiritual, é a presença do Espírito Santo na profundidade dos corações; é o Espírito Santo no íntimo da Igreja, é o poder do Espírito Santo se manifestando se manifestando no interior, isto é, no meio da Igreja. Assim, o VERDE: a salvação no Corpo; a Igreja com o “selo” do Senhor Jesus na “Nova Aliança”. O BRANCO: a santidade - a beleza do Espírito, beleza esta, caracterizada pelo branco. O Senhor Jesus disse que: “nem a glória de Salomão era comparada à formosura desta flor”. E, a Igreja em Cantares, quando o Senhor diz: “Vem, minha amada, querida minha”. É a beleza do Espírito Santo na vida da Igreja. É a Igreja bela, pois a beleza que está nascendo debaixo do poder do Espírito Santo, a santidade do Senhor Jesus em nossas vidas. Por isso, a Igreja ao lado do Senhor Jesus, torna-se bela.
Ainda, outra característica muito importante, também é a respeito do crescimento, desta flor. O Senhor nos chamava a atenção para o crescimento desta flor. Esta planta, tanto cresce para baixo, como para cima. A planta, por ser tubérculo, as suas raízes, em elos, em batatas se aprofundam, mostrando, assim, o Senhor Jesus, o seu crescimento, sem nenhuma aparência, como vimos tipificado, inicialmente. A Obra do Senhor aprofunda-se nas bases. A Igreja firmada sobre a “Rocha”, sobre a doutrina do Espírito Santo. O crescimento para cima, é o resultado de morrer. A semente, se vai morrer, não vem a germinar; mas se a semente morre, ela germina e produz as suas flores. É exatamente, o homem crucificando a sua carne, o seu “eu”, a sua vaidade, o seu ser, é a Igreja crucificada com Cristo. E, assim, podemos dizer como o Apóstolo: “não mais vivo eu, mas Cristo vive em mim”; “Cristo em nós, esperança na glória”. É a Igreja crescendo para cima - florescendo. Ela é alimentada nas bases. Ela floresce e, então, mostra o esplendor da sua glória - a glória do Senhor Jesus Cristo resplandecendo na Igreja. Assim, a Igreja é o espelho refletor da glória de Deus. Moisés, quando desceu do Monte, depois de estar com Deus, o seu rosto brilhava. Deus fez resplandecer no rosto da Igreja, a glória maravilhosa do seu Espírito. É o nascer das bases, é o resplandecer para cima a formosura da flor. Então, a flor, o lírio, cresce tanto para baixo, como para cima, também. É o resultado do poder, diz a Palavra de Deus, assim: “olhai os lírios do vale, como eles crescem”, é a expressão que nós lemos - “antes crescei na graça e no conhecimento do Senhor” é a expressão da Palavra. É o crescer na graça do Senhor, é a igreja firmada, enraizada na “Rocha”, no poder da doutrina, no poder da Palavra, resplandecendo a sua glória: a glória do Espírito Santo. E o Senhor disse: “olhai para os lírios do campo, como eles crescem ...” É a igreja crescendo: é a Obra do Senhor crescendo para todos os continentes. O Senhor realizando a Obra em Portugal, aqui na América do Sul, no Brasil, na Bolívia, no Paraguai... O Espírito Santo realizando a Obra por todos os lados: “olhai os lírios do campo, como eles crescem em terra fértil ...” Onde abundou o pecado, o Senhor está fazendo com que a sua graça seja derramada sem medida. Ele disse que “nos últimos dias derramarei do meu Espírito sobre toda a carne”.
Finalmente, a última característica, ou seja, a sétima característica, que é o alimento que provém desta flor. Numa visão, o Senhor mostrou uma quantidade muito grande de enxames de abelhas, aqui, no Maanaim, com uma grande plantação de lírios. Estes enxames iam lá e tomava o néctar do pólen dos lírios, para a fabricação de mel e levavam para sua colmeia. E esta colmeia, era enchida, era cheia de azeite. As abelhas fabricavam dos lírios, do néctar, produto do pólen e então, colocavam dentro daquele hexágono regular, de dentro das colmeias, então, a produção do mel. A produção do mel era tão grande, que se derramava, caía, transbordando-se dentro dos favos o mel da colmeia, uma vez que superabundava a quantidade de fabricação do mel. Assim, o Senhor nos chamava a atenção para este fato tão extraordinário: as abelhas colhendo do lírio, o néctar para a fabricação do sabor delicioso do mel. “Que coisa há mais doce que o mel ... ? (Juizes 14:18). É exatamente, o alimento que o Senhor está dando à sua igreja. A igreja comparada, pelo Senhor Jesus como as delícias, como os favos de mel. A presença do Senhor Jesus é o alimento que a igreja produz. O Senhor se faz presente, dentro da igreja, para recolher o mel, para, ali, se deliciar, com a glorificação da igreja, do nosso louvor, da nossa fidelidade, do nosso testemunho, da nossa vida espiritual em sua presença. O Senhor nos chamava atenção para a produção em abundância, do mel. Que coisa maravilhosa, quando o Senhor, olha para nós, pode então, assim nos ver produzindo mel. Foi exatamente o que o Senhor tem retirado da igreja, é exatamente o produto final de toda esta dinâmica, e que o Senhor Jesus está operando, pelo seu espírito, na vida da igreja, hoje. O produto final é, exatamente, o esplendor de sua beleza, é a produção, em abundância, de mel.
Finalizando esta palavra, e que nos chamou mais a atenção, é exatamente, a formação da colmeia: o hexágono regular. O hexágono é a figura que os arquitetos chegaram à conclusão que era a figura mas perfeita para a construção de uma colmeia. E as abelhas sabiam disso, porque não havia perda de nenhum espaço. Na formação de um outro hexágono, era, exatamente, encostando uns aos outros, e assim sucessivamente, encostando um ao outro. É exatamente a perfeição do Espírito na vida da igreja. É a produção de mel. Se ela fosse redonda, perder-se-ia muito espaço. Estes espaços, por estes espaços, por exemplo, como a formação das abelhas no seio da igreja, era perfeito, sem perda de nada: é exatamente a perfeição do Espírito Santo na vida da igreja. Superabundando o mel, é exatamente o derramar do Espírito sobre a igreja. “Olhai para os lírios do campo, como eles crescem, e Salomão, em toda a sua glória, não se vestiu como qualquer deles”! ... Bem aventurados sois vós, que estais sendo adornados, pela formosura do Espírito Santo.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante
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