O APOSTOLO
PAULO PREGA O EVANGELHO PARA O REI AGRIPA...
Atos
26.24-29
Introdução
O livro de Atos foi escrito para mostrar a história inicial
da igreja e sua grande expansão missionária. No entanto, os capítulos finais
têm outro objetivo: narrar as dificuldades enfrentadas pelo apóstolo Paulo em
Jerusalém por causa das acusações dos judeus e como isso contribuiu para sua
viagem final a Roma.
A empolgante narrativa mostra o apóstolo defendendo-se das
acusações e anunciando o evangelho diante de várias autoridades judaicas e
romanas: o Sinédrio, o comandante Cláudio Lísias, os governadores Félix e
Pórcio Festo e por fim o rei Agripa. Em reação ao testemunho de Paulo, este
último declara: “Você acha que em tão pouco tempo pode convencer-me a me tornar
cristão?” (NVI).
Um homem carente de Deus
Agripa II foi o último dos reis herodianos. Durante muitos
anos, teve um relacionamento incestuoso com sua própria irmã, Berenice (25.13,
23; 26.30). Além disso, tinha um coração dividido entre os judeus e os
romanos. Foi a esse homem ao mesmo tempo poderoso e subserviente, bem como
marcado pela imoralidade em sua vida pessoal, que Paulo confrontou com o
evangelho de Cristo.
Uma mensagem desafiadora
As palavras de Paulo tocaram as feridas da personalidade do
rei. O apóstolo havia recebido a missão de “abrir os olhos” dos gentios e de
“convertê-los das trevas para a luz e do domínio de Satanás para Deus”, a fim
de receberem “remissão dos pecados” (26.18). Ele anunciava aos judeus e
aos gentios, “que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras
dignas de arrependimento” (26.20). Acima de tudo, ele pregava a Cristo,
seu sofrimento, morte e ressurreição, segundo o testemunho dos profetas e de
Moisés, ou seja, as Escrituras judaicas (26.22s).
Uma resposta vacilante
A resposta do rei à mensagem do evangelho foi decepcionante.
Ele achou que o apóstolo quis convertê-lo com muita facilidade. Agripa era
inteligente e conhecia tanto o judaísmo como a fé cristã. O que lhe faltou?
Sensibilidade para ouvir a voz de Deus, para considerar seriamente o desafio
que lhe era dirigido, e coragem para assumir uma posição firme, sem evasivas.
Ele é típico daqueles que não se definem no âmbito da fé.
Conclusão
- Desafio
aos que não creem: responder positivamente ao amor de Deus revelado em
Cristo, deixando de lado as evasivas.
- Desafio
aos crentes: anunciar o evangelho com fidelidade, sabendo que Deus irá
usá-lo para chamar à fé os seus eleitos...
- BISPO/JUIZ.
MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE
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