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domingo, 29 de março de 2020

CONSEQUÊNCIAS DA DESOBEDIÊNCIAS AOS PAIS


                                      CONSEQUÊNCIAS DA DESOBEDIÊNCIAS AOS PAIS
A Bíblia coloca a desobediência aos pais na mesma lista de outros terríveis pecados e corrupções dos últimos dias (Veja em 2 Timóteo 3.1-5). O mandamento de Deus sobre tal assunto, que traz uma promessa, é este: “Honra a teu pai e a tua mãe, para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra” (Efésios 6.2,3). Jesus mostrou que essa honra inclui prover as necessidades dos pais idosos (Veja em Mateus 15.3-6). A Bíblia nos ensina que é dos pais a competência para a educação dos filhos. Os filhos precisam aprender a ser obedientes a seus pais, através de um ensinamento rigoroso e “na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6.4).
A Bíblia nos dá orientações para ajudar a resolver esse problema: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele” (Provérbios 22.6). A criança não aprende da noite para o dia. Os pais não devem permitir que os seus filhos, enquanto pequenos, os desobedeçam, se quiserem ter maior controle sobre eles nos anos da adolescência. É necessário ter disposição, determinação e perseverança para se ter controle das situações.
A rebeldia dos filhos adolescentes tem entristecido o coração de muitos pais, atualmente. Um outro agravante é a crescente tentação que os jovens enfrentam de experimentar drogas, bebidas alcoólicas e aventuras sexuais, estimulados pela mídia e pelas más companhias. Os pais devem procurar afastar os seus filhos das más companhias. Devem selecionar criteriosamente os programas de televisão, jornais, revistas, filmes, CDs, etc. dos seus filhos. A igreja tem sentido o impacto dessas pressões quando as próprias famílias cristãs enfrentam a dor de ver uma filha solteira grávida, um filho viciado em drogas, um filho ou uma filha abandonando a família, saindo de casa para buscar os prazeres deste mundo cruel. “A criança entregue a si mesma vem a envergonhar sua mãe” (Provérbios 29.15).
Se a sua família está enfrentando algum desses problemas, saiba que o Senhor se importa com você e ama seu filho rebelde. Leia com atenção a “Parábola do Filho Pródigo” em Lucas 15.11-32 e arme-se de coragem para orar e pedir a Deus que faça seu filho voltar arrependido! Com fé e oração as coisas podem ser revertidas. Nessa parábola, o pai não tentou impedir que o seu filho saísse de casa, embora seu coração tenha se entristecido grandemente ao vê-lo partir. Acredito que ele tenha orado dia e noite pelo seu filho. A Bíblia conta que certo dia, após ter gasto todo o seu dinheiro e perdido tudo o que tinha, aquele filho, finalmente, “caindo em si”, arrependeu-se e decidiu voltar. “ E, levantando-se, foi para o seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e o beijou” (Lucas 15.20).
Significa dizer que todos os rebeldes, filhos desobedientes, que estão sofrendo, passando fome e necessidades no mundo, que caírem em si e se arrependerem e voltarem para o Pai devem ser bem recebidos. Haverá festa no céu para comemorar a sua volta e ele será lavado dos seus pecados e ficará com suas vestiduras brancas como a neve. Jesus Cristo disse: ‘‘Haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento’’ (Lucas 15.7).
Os fariseus, que viviam discordando dos ensinamentos de Jesus, são representados, nessa parábola, pelo filho mais velho, pois consideravam que os pecadores eram irrecuperáveis, sem qualquer chance de redenção (Lucas 15.28-30). Mas Jesus Cristo mostra o erro deles quando ensina: ‘‘O Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido’’ (Lucas 19.10). ‘‘Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento’’ (Lucas 5.31,32).
Os pais cristãos devem estar sempre prontos a ajudar seus filhos a sair desse problema. Da mesma forma que o Pai celestial aceita de braços abertos o pecador arrependido, não importando o que ele tenha feito, os pais crentes devem demonstrar amor e compaixão aos seus filhos rebeldes quando eles lhe pedirem ajuda. Não esqueça que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias, construídas nos princípios cristãos é estudar bem a Bíblia, aprender esses princípios, aplicá-los em nossas vidas e ensiná-los aos nossos filhos.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante

O RAIO QUE SAI DO ORIENTE




                                                           O RAIO QUE SAI DO ORIENTE
Nós estamos agora nos últimos dias, as profecias do retorno do Senhor foram basicamente cumpridas, e muitos milhares de crentes piedosos esperam fervorosamente pelo retorno do Senhor Jesus. Ao mesmo tempo, no entanto, a Relâmpago do Oriente anuncia seu testemunho de que o Senhor Jesus já retornou em Sua encarnação dos últimos dias – Deus Todo-Poderoso – e que Ele já realizou Sua obra de julgamento, a começar pela família de Deus. O aparecimento da Relâmpago do Oriente abalou todo o mundo religioso, assim como todos aqueles que creem em Deus com sinceridade e que têm sede da verdade. Através da busca e investigação das palavras e obras de Deus Todo-Poderoso, muitas pessoas confirmam que Deus Todo-Poderoso é o Senhor Jesus que retornou, e vêm uma por uma diante de Deus Todo-Poderoso. Isso deixou os pastores e presbíteros do mundo religioso e do governo do Partido Comunista Chinês em pânico e, a fim de reprimir e banir a Relâmpago do Oriente, pastores e presbíteros do mundo religioso e o governo do Partido Comunista Chinês conluiem-se, fabricando muitos rumores, condenando e difamando ferozmente a Relâmpago do Oriente por heresia, e fazendo tudo o que podem para impedir e atormentar os crentes sinceros que querem buscar e investigar a manifestação e a obra de Deus Todo-Poderoso nos últimos dias. Naqueles primórdios, o mundo religioso judaico aliou-se ao governo romano, e a histórica tragédia da cruel opressão do Senhor Jesus é encenada mais uma vez. Relatos divergem e opiniões variam quanto a se a Relâmpago do Oriente é ou não o retorno do Senhor Jesus, se é ou não obra de Deus; algumas pessoas seguem no encalço dos pastores e presbíteros do mundo religioso em sua negação e condenação, mas há alguns que acreditam que a Relâmpago do Oriente está relacionada à profecia do Senhor Jesus na Bíblia, que diz: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mateus 24:27), e isso está relacionado com a vinda do Filho do homem nos últimos dias. Então, de onde exatamente vem a Relâmpago do Oriente, é obra de Deus e que tipo de mistérios detém?

De onde vem a Relâmpago do Oriente
Todos os que entendem a obra de Deus sabem que ela é sempre nova e que sua progressão adiante nunca cessa. Assim como na Era da Lei, quando Deus operou através do Espírito e emitiu as leis que guiariam a vida do homem na Terra. Então, na Era da Graça, Deus se encarnou e se manifestou como o Filho do homem para fazer Sua obra, curando os enfermos e expulsando demônios, realizando muitos feitos milagrosos e expressando o caminho de “Arrependei- vos, porque é chegado o reino dos céus” (Mateus 4:17), antes de ser pregado na cruz e completar Sua obra de redenção de toda a humanidade. Mas como as pessoas não conhecem a obra de Deus, têm naturezas satânicas arrogantes e autoimportantes, são todas muito hipócritas, rígidas e obstinadas, e se apegam a concepções e imaginações a ponto de ficarem enjoadas da verdade e a odiarem, toda vez que Deus realiza uma nova obra, Ele precisa sofrer a feroz blasfêmia, perseguição e condenação do mundo religioso e dos poderes dominantes. Aqueles que espalham e testificam a nova obra de Deus também podem ser rotulados com todo tipo de acusações e termos depreciativos, além de serem cruelmente oprimidos. Esse fato está registrado no Novo Testamento: a fim de salvar a humanidade do perigo de ser punida por quebrar leis que não poderiam cumprir, Deus encarnou-se como a imagem do Senhor Jesus e começou a obra da redenção na Era da Graça. Quando o Senhor Jesus estava fazendo Sua obra na Judéia, Ele realizou muitos feitos milagrosos, curou os enfermos e expulsou demônios, concedeu ao homem abundante graça e expressou muitas verdades. Isso é suficiente para provar que o Senhor Jesus era o próprio Deus e que era o Messias pelo qual os israelitas tanto ansiavam. No entanto, os principais dos sacerdotes, escribas e fariseus judeus se apegaram obstinadamente a concepções religiosas e simplesmente se recusaram a crer que Jesus era o Messias pelo qual há muito ansiavam. Pelo contrário, eles procuraram em toda parte da Bíblia por algo que pudessem usar contra Jesus, eles difamaram, julgaram e condenaram a obra do Senhor Jesus como heresia (veja Atos 24:14) e ao próprio Jesus como “defensor da seita dos nazarenos” (veja Atos 24:5). Eles enganaram e suscitaram os judeus para condenar o Senhor Jesus e aliaram-se ao governo romano para pregá-Lo na cruz. Portanto, toda a nação judaica ofendeu o caráter de Deus e foi submetida a uma destruição sem precedentes. Pode-se ver, portanto, que algo condenado e resistido pelo mundo religioso e por aqueles que estão no poder não é necessariamente errado, é altamente provável que venha de Deus e que seja obra de Deus. Portanto, ao investigar se algo é ou não obra de Deus, não se pode fazer esse julgamento com base em se o mundo religioso e os que estão no poder reconhecem ou aceitam, ou não. Podemos ver em todas as obras feitas na Era da Lei e na Era da Graça que determinar se algo é ou não obra de Deus depende principalmente de se o que esse caminho expressa é ou não a verdade, se é ou não algo urgentemente necessário para a humanidade no momento vigente e se é ou não obra do Espírito Santo. Somente assim se pode discernir em essência se é ou não a obra de Deus – isso é o mais crucial.

Nos últimos dias, a humanidade está se tornando cada vez mais corrompida em profundidade. O homem está inteiramente sob o controle de sua natureza satânica e corrupta, cometendo pecados involuntários com frequência; estão todos vivendo uma vida em que pecam durante o dia e depois se confessam à noite, vivendo em uma dor insuportável. A humanidade está se afastando cada vez mais de Deus, e sua esperança de alcançar a salvação está se tornando mais e mais vaga. A fim de salvar o homem desta situação de pecado e confissão, confissão e pecado, e para que assim possam livrar-se completamente de seus carácteres satânicos e corruptos e de suas prisões e grilhões pecaminosos, ser purificados e alcançar a salvação de Deus, Deus fez-se carne outra vez para expressar a verdade e julgar a humanidade corrupta, e Ele realiza uma nova obra que purifica e salva totalmente a humanidade. Desta vez, Deus se encarnou no Oriente do mundo – na China – manifestando-se e realizando Sua obra. Ele levou a Era da Graça ao fim e iniciou a Era do Reino, trouxe verdades mais elevadas e abundantes do que nunca, revelou os mistérios de todas as obras de Deus desde a criação do mundo e concedeu ao homem todas as verdades que o purificará e salvará. Aqueles que aceitam a obra de Deus Todo-Poderoso nos últimos dias entendem muitas verdades das palavras expressadas por Ele e veem claramente que Deus Todo-Poderoso, que expressa a verdade nos últimos dias, é verdadeiramente o Senhor Jesus que retornou; eles passaram a ter um claro conhecimento de suas próprias naturezas corruptas e da raiz de seus pecados, eles encontraram a senda para solucionar seus carácteres satânicos e corruptos, e seus corações são radiantes e límpidos. Por experimentarem o julgamento, o castigo, as provações e o refinamento das palavras de Deus, seus carácteres de vida estão constantemente mudando, eles veem a esperança por salvação e têm verdadeiro conhecimento da boa e santa essência de Deus e de Seu caráter justo e inviolável. Eles têm uma compreensão e conhecimento mais práticos do que Deus tem e é, tais como a onipotência, sabedoria e autoridade Dele, e todos podem perceber que sua crença Nele não é mais vazia ou vaga, mas, ao invés disso, torna-se cada vez mais real. Eles realmente experienciam Deus como tal, estimado e amoroso, dando origem pois a um coração temente Ele; eles passam a ter verdadeira obediência e consideração por Ele, e todos claramente apreciam o fato de que a obra de julgamento de Deus Todo-Poderoso nos últimos dias pode, de fato, purificar e salvar homem. Nos últimos dias, o tempo da obra de julgamento e purificação de Deus Todo-Poderoso é curto, a velocidade é rápida, como o disparo de um relâmpago. Em mais de duas curtas décadas, o evangelho do reino de Deus espalhou-se por todo o continente chinês e fez um grupo de vencedores; agora o evangelho está se expandindo rapidamente em todas as direções para todas as nações do mundo. Isso cumpre com precisão a profecia do Senhor Jesus: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mateus 24:27). No entanto, os pastores e presbíteros do mundo religioso se apegam obstinadamente a concepções religiosas e, diante da nova obra de Deus, que está em desacordo com as concepções do homem, não somente deixam de buscar ou investigar, eles brandem a Bíblia e procuram erros que possam usar contra Deus, imprudentemente julgando e condenando a obra de Deus Todo-Poderoso nos últimos dias e difamando a Igreja de Deus Todo-Poderoso como a “denominação Relâmpago do Oriente” e como heresia. Seus feitos e atos são exatamente os mesmos dos principais dos sacerdotes, escribas e fariseus judeus quando condenaram o Senhor Jesus. Poder desafiar e atacar a obra de Deus nos últimos dias dessa forma e impedir que as pessoas examinem e sigam os passos de Dele e obedeçam a Sua obra não os torna verdadeiramente fariseus modernos que desafiaram e condenaram a Cristo? A essência de seus atos não é daquela que odeia a verdade e blasfema contra o Espírito Santo? A condenação feroz da manifestação e obra de Deus Todo-Poderoso por parte dos líderes do mundo religioso também cumpre na íntegra as palavras do Senhor Jesus quando profetizou Seu retorno: “Pois, assim como o relâmpago, fuzilando em uma extremidade do céu, ilumina até a outra extremidade, assim será também o Filho do homem no seu dia. Mas primeiro é necessário que ele padeça muitas coisas, e que seja rejeitado por esta geração” (Lucas 17:24-25).
Se Deus Todo-Poderoso não falasse Sua palavra e desvendasse os mistérios, então nunca compreenderíamos de verdade o que significa a profecia “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente”. Deus Todo-Poderoso diz: “Quando todas as pessoas dão atenção, quando todas as coisas são renovadas e revividas, quando cada pessoa se submete a Deus sem dúvidas e está disposta a carregar nos ombros a responsabilidade pesada do fardo de Deus – é quando o relâmpago do Oriente surge, iluminando todos de Leste a Oeste, aterrorizando toda a terra com a chegada dessa luz; e, nesse momento, Deus mais uma vez começa Sua nova vida. […] O que significa dizer que, no Oriente do mundo, desde que o testemunho do Próprio Deus começa, quando Ele começa a operar, até que a divindade começa a exercer o poder soberano sobre a terra – esse é o feixe brilhante do relâmpago do Oriente, que já brilhou para todo o universo. Quando os países da terra se tornam o reino de Cristo é quando todo o universo é iluminado. Agora é a hora em que o relâmpago do Oriente surge: Deus encarnado começa a operar, e, além disso, fala diretamente na divindade. Pode-se dizer que quando Deus começa a falar na terra é quando o relâmpago do Oriente surge. Mais precisamente, quando a água viva flui do trono – quando as declarações do trono começam – é precisamente quando as declarações dos sete Espíritos começam formalmente” (de ‘Interpretação da décima segunda declaração’ em “A Palavra manifesta em carne”). “Estou fazendo a Minha obra por todo o universo e, no Oriente, trovões estrondosos soam incessantemente, sacudindo todas as nações e denominações. É a Minha voz que trouxe todos os homens para o presente. Farei com que todos os homens sejam conquistados pela Minha voz, caiam nessa corrente, e submetam-se diante de Mim, pois há muito tempo recuperei a Minha glória de toda a terra e a emanei novamente no Oriente. Quem não deseja ver a Minha glória? Quem não espera ansiosamente pelo Meu retorno? Quem não tem sede do Meu reaparecimento? Quem não tem saudades da Minha beleza? Quem não viria para a luz? Quem não veria a riqueza de Canaã? Quem não anseia pelo retorno do Redentor? Quem não adora o Grande Todo-Poderoso? A Minha voz se espalhará pela terra; desejo, diante do Meu povo escolhido, falar mais palavras para eles. Como os poderosos trovões que abalam montanhas e rios, Eu falo Minhas palavras para todo o universo e para a humanidade. Portanto, as palavras na Minha boca se tornaram o tesouro do homem, e todos os homens apreciam as Minhas palavras. O raio ilumina do Oriente até o Ocidente. Minhas palavras são tais que o homem reluta em abrir mão delas e, ao mesmo tempo, as considera insondáveis, mas se regozija com elas ainda mais. Como um recém-nascido, todos os homens estão contentes e alegres, celebrando a Minha vinda. Por intermédio da Minha voz, trarei todos os homens diante de Mim. Daí em diante, Eu entrarei formalmente na raça dos homens para que venham Me adorar. Com a glória que Eu irradio e com as palavras da Minha boca, farei com que todos os homens venham diante de Mim e vejam que o relâmpago ilumina desde o Oriente e que desci também no Monte das Oliveiras, no Oriente. […] Pois há muito que ressuscitei e saí do meio da humanidade, e reapareci com glória entre os homens. Eu sou Aquele que foi adorado por incontáveis eras antes de agora, e também sou o bebê abandonado pelos israelitas, incontáveis ​​eras antes de agora. Além disso, Eu sou o todo-glorioso Deus Todo-Poderoso da era presente!” (de ‘O ressoar dos sete trovões – profetizando que o evangelho do reino se expandirá por todo o universo’ em “A Palavra manifesta em carne”). A partir das palavras de Deus Todo-Poderoso, podemos ver que a obra e a palavra de Deus nos últimos dias são o relâmpago que brilha do Oriente. O “relâmpago” é a grande luz e significa a palavra de Deus, o caminho de julgamento e castigo de Deus nos últimos dias. A expressão “sai do oriente” significa vindo da China, e “se mostra até o ocidente” significa chegando ao Ocidente. Por fim,“assim será também a vinda do Filho do homem” refere-se a Deus tornando-se carne e revelando-se e iniciando sua obra primeiro na China, no Oriente. Nesse lugar, Ele cria um grupo de pessoas que verdadeiramente conhecem a Deus, e esses são os vencedores profetizados no livro de Apocalipse. Então, através dessas pessoas, o evangelho dos últimos dias se espalhará para o Ocidente, para que todos possam receber a salvação de Deus dos últimos dias. Isso já foi alcançado e é um fato que pode ser visto por todos! O relâmpago do Oriente (isto é, a obra de julgamento de Deus durante os últimos dias na China) nos permite receber todo o amor e salvação que Deus concede ao homem, nos permite conhecer a verdadeira face de Deus e origina em nós verdadeira reverência e adoração a Ele. Assim como o disparo de um relâmpago, a palavra de Deus dá luz e esperança ao homem. Todos aqueles que aceitam o relâmpago do Oriente – a obra de Deus dos últimos dias – podem dar testemunho disso.
Agora, lendo isto, creio que todos vocês têm uma resposta clara à questão de qual é a origem da Relâmpago do Oriente. Deus é o Criador dos céus, da terra e de todas as coisas. Porque o homem foi corrompido por Satanás, Deus iniciou Sua obra de salvação do homem. Deus deseja que todas as pessoas do universo vejam Seus feitos, que todas as fés se tornem uma, em adoração ao Criador. Logo, Ele permitirá que todos aqueles que buscam verdadeiramente Sua manifestação e sigam Seus passos alcancem a pureza e a salvação. Ele levará essas pessoas, que são segundo o coração de Deus, ao reino para repousar com Ele. Assim, todo e qualquer um dos nossos irmãos e irmãs que verdadeiramente crer em Deus e aguardar ansiosamente a volta do Senhor Jesus deve deixar de lado nossas noções religiosas e estudar o verdadeiro caminho. Não dê atenção a rumores, opondo-se cegamente ao verdadeiro caminho, pois terminará na perda da salvação de Deus nos últimos dias. Precisamos nos manter a par dos passos da obra de Deus, seguindo atentamente os passos Dele. Essa é a única maneira de obtermos Sua salvação no final e sermos levados por Deus ao Seu reino.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante

sábado, 28 de março de 2020

MESMO VOCÊ NÃO ACREDITANDO EM DEUS, ELE ACREDITA EM VOCÊ...




                        MESMO VOCÊ NÃO ACREDITAANDO EM DEUS, ELE ACREDITA EM VOCÊ...
Jesus veio para dar a si próprio, como um sacrifício por todos os povos. Esta mensagem foi anunciada no princípio da história humana, brasonada com uma assinatura divina nos sacrifícios de Abraão e da Páscoa, com mais detalhes profetizados em várias profecias no Velho Testamento. Porque a sua morte é tão importante e merece tal enfâse? Esta é uma pergunta que vale a pena considerar. A Bíblia declara algo semelhante a uma lei ao dizer:
Porque o salário do pecado é a morte… (Romanos 6:23)
“A morte” quer dizer, literalmente, “separação”. Quando a alma se separa do corpo morremos fisicamente. De forma semelhante, estamos separados de Deus espiritualmente. Isto é verdade porque Deus é santo (sem pecado), e como estamos corrompidos do nosso estado original, pecamos.
separados de Deus
Estamos separados de Deus por causa dos nossos pecados. A nossa separação é como um abismo entre dois penhascos.
Isto pode ser visualizado por meio desta ilustração – estamos em cima de um penhasco e Deus está no penhasco oposto. Estamos separados de Deus por este abismo sem fundo. Como um ramo cortado de uma árvore morre, também estamos “cortados” de Deus e, espiritualmente, estamos mortos.

Esta separação causa vergonha e receio. Por isso, naturalmente tentamos construir pontes para sair do nosso lado (da morte) e chegar ao lado onde está Deus. Tentamos isto de muitas maneiras diferentes: indo à igreja, templo, ou mesquita; sendo religioso, sendo bons, meditando, tentando ser mais atenciosos, orando mais, etc. Esta lista de atos para ganhar méritos é muito comprida para alguns de nós – e cumpri-la é complicado! Isto está ilustrado na figura seguinte.
Bons esforços, apesar de úteis, não podem criar uma ponte entre nós e Deus.
O problema é que os nossos esforços, méritos, sacrifícios, práticas ascéticas etc., embora não sejam coisas más, são insuficientes porque o pagamento necessário pelos nossos pecados é a morte. Os nossos esforços são como uma ponte que tenta atravessar o abismo entre nós e Deus, mas no fim não é capaz de alcançar a Deus. As nossas boas ações não resolvem o nosso problema. É como tentar curar um cancro fazendo uma dieta vegetariana. Dietas vegetarianas não são más, mas não curam um cancro. É preciso um tratamento totalmente diferente.

Até agora esta Lei tem sido muito negativa. É tão negativa que às vezes não a queremos ouvir e frequentemente enchemos a nossa vida de atividades e bens na esperança de nos afastarmos desta Lei. Como a cura para o cancro passa a ser muito importante logo que ouvimos o diagnóstico que temos cancro, também a Bíblia dá enfâse a esta Lei sobre o pecado e a morte para ficarmos interessados numa cura simples mas ainda assim potente.
Porque o salário do pecado é a morte, mas… (Romanos 6:23)
A palavrinha “mas” mostra que a direção desta mensagem vai mudar e tornar-se a Boa Nova do Evangelho – a cura.
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor. (Romanos 6:23)
A boa nova do Evangelho é que o sacrifício da morte de Jesus é suficiente para atravessar a separação entre nós e Deus. Sabemos isto porque três dias depois de morrer, Jesus ressuscitou corporalmente do túmulo, tornando-se vivo por meio da ressurreição física. Ainda que algumas pessoas escolham a não acreditar na ressurreição de Jesus, a maior parte ainda não se informou da forte evidência da ressurreição de Jesus. O sacrifício de Jesus foi demonstrado profeticamente pelo sacrifício de Abraão e a inauguração do sacrifício da Páscoa.
Jesus era um humano que viveu uma vida sem pecado. Por isso, Jesus pode alcançar os dois lados do abismo – o lado de Deus e o lado dos humanos – cobrindo o abismo que separa as pessoas de Deus. Ele é a Ponte para a Vida, e isto pode ilustrar-se como mostra a figura seguinte.
Jesus é a ponte que preenche o abismo entre nós e Deus.
Note como nos é oferecido o sacrifício de Jesus. É nos oferecido como um “dom gratuito”. Pense em presentes. Não importa o que seja, um presente verdadeiro é gratuito; não é algo que se possa merecer ou ganhar. Se tivermos ganhado um presente, já não é um presente verdadeiro. No mesmo sentido não se pode merecer ou ganhar o sacrifício de Jesus; é oferecido como um dom grátis. É simples!

Ora, o que é o “dom”? É “a vida eterna”. Isto significa que o pecado que nos leva à morte, agora está cancelado. O sacrifício de Jesus é uma ponte que podemos atravessar para chegar a Deus e receber vida – vida que dura para sempre. Este dom é dado por Jesus que, por ressuscitar dos mortos, mostra-se ser o “Senhor”. É poderoso desta forma!
Então, como é que nós “atravessamos” esta Ponta da Vida que nos é oferecida? Mais uma vez, pense em presentes. Se alguém vier lhe dar um presente, não é merecido. Mas para desfrutar o presente tem que, pelo menos, recebê-lo. Quando um presente é oferecido existem duas alternativas. O presente é rejeitado (“Não obrigado”) ou recebido(“Obrigado pelo presente! Deixa-me ver o que é!”). Da mesma forma, este presente que nos é oferecido por Jesus tem que ser recebido – é só isso. Não pode ser só consentido mentalmente, estudado, ou compreendido. Isto está ilustrado na figura seguinte; atravessamos a cruz quando nos viramos a Deus e recebemos o presente que Ele nos oferece.
O sacrifício de Jesus é um dom que cada um de nós
tem que escolher receber.
Então, como é que recebemos este dom? A Bíblia diz que,

Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. (Romanos 10:13)
Note que esta promessa é para todos. Desde que Jesus ressuscitou dos mortos, Jesus está vivo e ainda é o “Senhor”. Por isso, se chamarmos a Jesus ele irá ouvir e estender-nos o dom da vida eterna. Tem que chamar a Jesus e pedir-lhe por meio duma conversa com ele. Talvez nunca tenha feito isto antes. Aqui tem um guia para o ajudar a conversar e orar a Jesus. Não é um feitiço mágico. Não são as palavras que dão poder. É a nossa confiança (como tinha Abraão) em Jesus que ele tem a vontade e o poder de nos dar este dom. Quando confiarmos em Jesus, ele vai ouvir e responder-nos. O Evangelho é potente e ainda assim é tão simples. Não hesite a seguir este guia enquanto fala em voz alta ou silenciosamente no seu espírito, com Jesus para receber este dom.
Senhor Jesus. Eu entendo que estou separado de Deus por causa dos meus pecados. Por mais que eu tente, não há esforço ou sacrifício da minha parte que possa transpor esta separação. Eu entendo que a Tua morte foi um sacrifício para purificar todos os pecados – até os meus. Acredito que Tu ressuscitaste depois do Teu sacrifício para que eu pudesse saber que Teu sacrifício é suficiente. Peço-Te que me limpes e me leves a Deus para que eu possa ter a vida eterna. Não quero viver uma vida escravizada pelo pecado; por favor, liberta-me dos meus pecados. Obrigado Senhor Jesus por fazer tudo isto por mim. Que continues a conduzir-me ao longo da minha vida para que eu possa seguir-Te como o meu Senhor. Amém.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.

VAMOS JULGAR OS ANJOS


                                                       VAMOS JULGAR OS ANJOS
“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5; 16

Nessas palavras, o Senhor preceitua um comportamento horizontal, “diante dos homens” com repercussão vertical, “nos céus”. Quanto aos salvos, diz: “Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.” Mat 10; 32 Outra vez, a mesma relação.

A ideia de Reino dos Céus pode ser mal compreendida, se, vista de modo superficial. Quando o Senhor disse que ele está entre nós, deve ser entendido, como, “também”, entre nós, embora permaneça nos céus.

Isaías começa seu livro assim: “Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, tu, ó terra; porque fala o SENHOR :...” Is 1; 2 A Palavra, (governo) de Deus, sobre céus e terra.

Nessa relação, Paulo, falando aos coríntios apresenta uma revelação surpreendente; “Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos?” I Cor 6; 3
Quais anjos, os caídos, ou os que permanecem fiéis? Ora, a simples expulsão dos caídos, já foi um juízo de Deus, embora, ainda enfrentarão o juízo final.
Mas, por que seriam julgados os que permanecem fiéis? Quem nunca viu um julgamento onde o julgado resulta inocente? Julgaremos o mérito de sua escolha. Algum tipo de acusação em relação a Deus os anjos ouviram, quando da rebelião celeste, e tiveram que optar.

“Na multiplicação do teu comércio encheu-se o teu interior de violência,...” “ Pela multidão das tuas iniquidades, pela injustiça do teu comércio profanaste os teus santuários” Ez 28; 16 e 18. Natural inferir que, nesse comércio, os anjos foram levados a duvidar da bondade e amor de Deus, presumindo o “novo líder” superior, como aconteceu ao primeiro casal humano.

Tanto que, “ a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra.” Apoc 12; 4 Ao ver seus iguais expulsos, os anjos viram a justiça de Deus; mas, pode ter restado dúvidas em relação à bondade e ao amor Dele.

Então, a terra é o teatro do Reino dos Céus, e tem anjos como plateia. “ para nós, eles (Os profetas) ministravam estas coisas... para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.” I Ped 1; 12

Por que os anjos atentam para nossa reação à Palavra? “Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus,...” Ef 3; 10

Vendo, pois, Deus reciclar lixo espiritual, usando-os ( os anjos) a nosso serviço como, “...espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação.” Heb 1; 14 e, sabendo o preço do resgate, nenhuma dúvida sobre a bondade e o amor de Deus restará.

Então, nós, seres inferiores que conhecemos ambos os lados da moeda, ao fazermos nossa escolha por servir a Deus, automaticamente os justificamos no sentido que, sua fidelidade além de mantê-los inocentes, também os faz sábios.

O que fazemos e falamos aqui em relação a Deus, ensejará nosso julgamento que servirá como jurisprudência aos anjos. “Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado.” Mat 12; 37 Nosso “processo” recebe novas páginas a cada dia: “Então aqueles que temeram ao SENHOR falaram frequentemente um ao outro; e o SENHOR atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante dele, para os que temeram o SENHOR, e para os que se lembraram do seu nome.” Mal 3; 16

Daniel, quando teve uma visão do juízo, narrou assim: “...milhões de milhões assistiam diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros.” Dn 7; 10

Se, seremos julgados por nossas palavras, o que falamos é registrado num memorial, nada mais natural que os livros abertos por ocasião do juízo, seja os tais.
Embora pareça incoerente julgarmos entes superiores, isso se torna inevitável em seres arbitrários como nós; julgamos até mesmo Deus. “...quem a Deus não crê mentiroso o fez,...” I Jo 5; 10 Esse, o juízo dos ímpios; Podemos declarar Deus mentiroso ou justo, apenas com nossas escolhas. “Mas a sabedoria é justificada por seus filhos.” Mat 11; 19

Encerro esse texto com uma especulação. Deus, decepcionado com a queda angélica, decidiu criar anjos inferiores, com laços afetivos que aqueles desconhecem, pois, não geram filhos, como nós. Esses laços permitem conhecer tanto o amor quanto o sofrimento de Deus, dirimindo, assim, as dúvidas que foram plantadas naqueles, e só nesse sentido, os “julgamos” apenas para declará-los justos, e inocentes.

Uma vez cumprido o propósito de Deus, isso já não será necessário; “Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu.” Mat 22; 30

Passado nosso período probatório na terra, seremos anjos com experiências acerca de Deus e do diabo, imperdoáveis se duvidarmos do amor Daquele, ou, cairmos na lábia desse.

"A experiência é a sabedoria que nos permite considerar velha e indesejável, conhecida, a loucura por nós cometida em outros tempos."
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.

CONFLITO ENTRE PAIS E FILHOS


                                               CONFLITO ENTRE PAIS E FILHOS


CONFLITO ENTRE PAIS E FILHOS
Tiago 3.13-18
Mostrar que uma convivência pacífica e agradável é possível entre diferentes gerações quando refletimos sobre os valores dos outros e seguimos princípios para resolver os conflitos.

Introdução
“A família é o lugar onde se criam doenças psíquicas e psicossomáticas, e ela é a primeira rede de apoio que preserva de adoecer em consequência de uma crise” (Imagens da Família, Ed. Sinodal, p.115). É fato que cada geração tem a sua maneira de agir, sentir, pensar e decidir. Entende-se por “geração”.
• o conjunto dos indivíduos nascidos na mesma época;
• o espaço de tempo (aproximadamente 25 anos) que vai de uma geração a outra (Aurélio).

Em uma família, várias gerações estão presentes: avós, pais, filhos e netos. Isso significa a presença de variados pensamentos, conceitos e valores. O que pode produzir competição, conflitos e inveja. É comum os mais velhos dizerem: “Ah! … no meu tempo eu não tinha essas facilidades, essas regalias que os jovens têm agora!” Ele está confessando um desejo não satisfeito na sua juventude, um privilégio não obtido. Então perguntamos: não é justamente este o sentimento e a atitude que as pessoas mais querem esconder das outras? O marido, com uma grave enfermidade, pode ter inveja da esposa porque ela está com saúde, trabalha e tem uma vida normal, enquanto ele fica isolado. Sendo assim, o caminho que escolhemos para trabalhar esta lição é duplo: os valores na família e como resolver conflitos entre gerações.
I. Os valores na família
1. O que são valores
Valor é algo desejável ou útil. As pessoas valorizam o que desejam, necessitam ou consideram interessante. Por causa disso, temos as nossas preferências, escolhas. Escolher supõe que preferimos o mais valioso ao menos valioso.

a. Existem objetos valiosos e atos humanos valiosos:
• Objetos valiosos: árvore, uma porção de terra, uma cadeira, um carro, um computador, uma obra de arte, um livro, um tapete, um móvel de casa, uma roupa etc.
• Atos humanos valiosos: ato moral, político, jurídico, cívico, econômico etc.
b. Os valores, de modo geral, podem ser:
• Positivos – Se alinham com os valores bíblicos
• Negativos – A desonestidade, a violência, o preconceito etc.
• Neutros – “Qual pé devo calçar primeiro, o direito ou o esquerdo?”

c. Principais tipos de valores:
• Extrínseco ou instrumental – É algo que tem valor por causa dos efeitos que produz, e não por causa daquilo que é em si mesmo. Ex.: uma casa confortável.
• Intrínseco ou final – Algo que é valioso em si mesmo. Ex.: a bondade, a lealdade, a justiça, etc.

Aplicação
Para refletir em classe: De que maneira os valores estão presentes nas famílias e nas diferentes gerações que formam as famílias? Todos valorizam exatamente as mesmas coisas? Por que?

2. Como os valores se formam na família e nas gerações
A Inovação. Alguém inventa algo, mostra seus valores e suas vantagens. Normalmente é algo que vem para tomar o lugar de outra coisa. Ex.: máquina de escrever e computador.
b. Aceitação Social. Acontece quando a sociedade aceita o que foi inventado. É também a assimilação de um comportamento novo. Ex.: mulher ser árbitro de futebol.
c. Eliminação Seletiva. Acontece quando a sociedade vai deixando hábitos antigos para contrair novos; os valores vão caindo em desuso até desaparecer.
d. Integração Cultural. É o último e definitivo passo. Os novos valores e comportamentos vão se ajustando cada vez mais, até serem parte integral da família ou sociedade.

Isso que acabamos de aprender é muito importante para entendermos a razão das mudanças culturais e dos valores na família. A igreja do Senhor Jesus Cristo vive sempre em uma sociedade, nunca fora dela (estamos em Cristo, mas vivemos também em Éfeso – Ef 1.1). Agora você entende a causa de muitos conflitos entre gerações. Entende por que o avô quer que o neto se comporte da mesma maneira que ele, quando era criança?
Isso não quer dizer que todas as mudanças na sociedade e na família sejam benéficas. Aliás, em se tratando de mundo, a maioria delas é degradação e não evolução. Colocamos o que segue apenas para “abrir a mente”.
3. Os verdadeiros valores da vida
O que é bíblico nenhuma cultura pode derrubar ou superar. A lista abaixo, que não é exaustiva, mas abrangente, tem por objetivo mostrar valores que, não importando a geração, são absolutos e permanentes; válidos para qualquer época.
a. O principal mandamento (Mc 12.28-31).
b. Ser uma nova criatura em Cristo Jesus ( Jo 3.3-5).
c. Salvar a alma ou ter a vida eterna (Mc 8.36).
d. Viver em paz (Pv 17.1).
e. Amar e ser amado (1Co 13.1-3).
f. Autenticidade (Mt 7.3).
g. Solidariedade, altruísmo e utilidade (Lc 10.30-37).

II. Resolvendo conflitos entre gerações
Para a mãe, que foi educada de forma a não poder sair sozinha com o namorado (a irmã ou alguém tinha de ir junto), a não poder beijar em público, fica difícil entender que sua filha possa ir a uma festa e chegar tarde da noite.
Um pai que foi educado aprendendo que “lugar de mulher é dentro de casa” também reluta em liberar a filha para trabalhar. Tudo pode se complicar quando o antigo e o novo acabam coexistindo dentro da mesma casa. Os filhos querem viver da forma dominante de sua época e acompanhar os valores atuais; os pais geralmente acabam tentando se modificar para compreender a forma de vida da nova geração, sem abrir mão dos valores que eles trouxeram do lar no qual foram criados. E quando o avô ou avó moram em casa, as diferenças de gerações são ainda mais evidentes. Evidentemente não temos uma “receita” pronta. Mas temos princípios que podem ser aplicados nos relacionamentos interpessoais, quando há atritos devido às diferenças de gerações.
1. Comunique o conflito
A Bíblia não recomenda o silêncio quando há problemas ou pecados. “Se teu irmão pecar contra ti, vai arguí-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão” (Mt 18.15). O verbo “arguir” pode ser traduzido como “trazer à luz”, “expor”, “mostrar a falta ou erro”, “mostrar a razão dos fatos”, “convencer alguém de sua falta ou erro”. “Vai arguí-lo” implica uma atitude, um movimento em direção ao ofensor, ao que está nos ferindo. “Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão.” O verbo “ganhar” quer dizer “poupar alguém de um dano, perda ou prejuízo”. O que acontece é que muitas vezes falamos do conflito a todos, menos à pessoa que realmente precisa saber. No ensino do nosso Mestre, deve-se falar: “vai arguí-lo”!

2. Faça bom uso das “diferenças”
Se você puder entender a posição do outro apenas como uma posição diferente – nem melhor nem pior – a vida familiar ficará mais fácil e também mais rica e simples a convivência. Há um provérbio indiano que diz: “Não critique um homem antes de andar um quilômetro com seus sapatos”. Tente vivenciar o conflito sob o ponto de vista da outra pessoa. Dessa maneira, os avós ou sogros podem se transformar em valiosa fonte de aprendizagem, pois carregam uma bagagem de vida com ricas contribuições a dar aos demais. Portanto, se as diversas opiniões sobre uma mesma questão são usadas de modo a enriquecer a percepção pessoal e a percepção sobre os outros, o jovem pode abandonar suas posições inflexíveis para assumir um posicionamento que compreenda a opinião dos pais.

3. Faça diferença entre o essencial e o secundário
A palavra “secundário” vem do latim “secundu” que literalmente é “segundo”. Portanto, “secundário” é aquilo que é de menor importância em relação a outrem ou a outra coisa; algo de pouco valor, insignificante, inferior (Aurélio). Daí a necessidade de se identificar e discernir os conflitos, porque, muitas vezes, a causa maior não passa de interesse pessoal ou coisa de pouca importância. Você já ouviu falar do casal que brigava constantemente porque ao colocar o papel higiênico no papeleiro do banheiro a mulher gostava que o papel saísse por baixo, enquanto o marido insistia que deveria sair por cima? Incrível!
Há muitas coisas que são importantes, mas não são fundamentais. E muitos conflitos podem ser evitados com bom senso e tolerância, na medida que identificamos o que é essencial e o que é secundário; ou o que é inegociável e o que é tolerável. Quantas vezes brigamos por algo que daqui a pouco tempo não terá valor algum para nós mesmos!

Conclusão
A família que deseja que todos sejam réplicas uns dos outros e não assimila as diferenças acaba obstruindo o crescimento de todos.
Na adolescência, a tendência é de oposição, de polarização com os pais. O mundo bom parece ter princípios opostos. Na vida adulta, espera-se ter encontrado uma posição mais madura, onde o indivíduo tenha sido capaz não só de “peneirar” as experiências, reter consigo o que avaliou como uma boa contribuição da família, como também de elaborar algumas mudanças, dentro do que considera ser a maneira pessoal mais adequada para as necessidades atuais.”
Sendo assim, a família sadia é aquela que doou a seus membros uma provisão para a vida e, ao mesmo tempo, permitiu a sua diferenciação; que permitiu que cada um vivesse a sua individualidade sem ser individualista, sem abrir mão dos valores bíblicos (que são eternos) e sem esquecer de ensinar a fazer diferença entre o essencial e o secundário. Ao contrário do que se pensa, uma geração deve aprender com outra, havendo assim, uma integração de gerações.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.

sexta-feira, 27 de março de 2020

FRACASSOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS


                                          FRACASSOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS


REFLEXÃO FRACASSO E SUA CONSEQUÊNCIAS
Os israelitas enfrentaram o mesmo dilema. O que significa ter um relacionamento com Deus através de uma aliança que envolve dois aspectos: por meio dela Deus promete abençoar (Aliança Abraâmica, Gn 12.1-3) e, ao mesmo tempo, espera que você demonstre a Ele a sua fé, ou então será disciplinado por sua falta de fé (Aliança Mosaica, Êx 20-24)? A resposta é mostrada na história de Israel.
O livro de Números conta a história da incredulidade e do fracasso da primeira geração de israelitas (libertos do Egito no Êxodo). Essa geração era composta pelos que voltaram atrás em Cades-Barnéia e morreram no deserto. Seus filhos, a segunda geração, são os que Josué levou à vitória.
Mas será que Josué foi sempre vitorioso? O livro de Josué nos mostra que a estrada que leva à vitória é acidentada, e que aprender a viver pela fé não é fácil. Entretanto, Deus é fiel e cumpre Suas promessas.

Derrota e Vitória em Ai
A história das batalhas dos israelitas em Ai é, na verdade, uma continuação da batalha de Jericó. Jericó foi um ponto alto na fé que os israelitas depositavam no Senhor e na Sua operação milagrosa em favor deles. A lição central desse acontecimento é que, apesar da desvantagem em que Israel se encontrava (Jericó era militarmente forte), Deus lhe deu a vitória, quando o povo confiou nEle e obedeceu à Sua Palavra.
O Senhor também havia ordenado aos israelitas que não tomassem nenhum tesouro de Jericó, porque a cidade estava sob maldição (hebraico, cherem). Como o Senhor era o verdadeiro Conquistador, todos os tesouros deveriam ir para Ele (Jo 6.17-19).


Mas, ao ver uma bela capa de Sinar, duzentos siclos de prata e uma barra de ouro de cinqüenta siclos, Acã deve ter pensado: “Acertei na loteria! O Senhor me abençoou com uma aposentadoria antes do tempo”. Para infelicidade de Acã, apropriar-se das riquezas do Senhor foi um ato de incredulidade e desobediência.
Josué e os outros israelitas não sabiam o que Acã tinha feito, quando atacaram Ai pela primeira vez. Como Ai era uma cidade pequena, em comparação com Jericó, os israelitas nem se preocuparam em enviar o exército inteiro; mandaram apenas alguns milhares de homens. Imagine qual não deve ter sido a surpresa deles quando foram derrotados.
De início, eles puseram a responsabilidade no Senhor, dizendo que Ele os havia abandonado. Mas o Senhor não era infiel. Israel, ou, mais especificamente, Acã, é quem tinha sido infiel. Quando foram lançadas as sortes Acã foi o escolhido, e acabou confessando seu pecado. Os tesouros roubados foram encontrados. Acã e sua família foram apedrejados até a morte, e todos os seus bens foram queimados. Depois que a questão do pecado foi tratada e a justiça do Senhor foi satisfeita, Josué escreveu: “O Senhor apagou o furor da sua ira” (Js 7.26).
O Senhor, então, orientou Israel a atacar Ai novamente. Dessa vez, Josué não quis correr nenhum risco. Ele não só levou o exército inteiro, como usou muita estratégia militar para derrotar os homens de Ai e conquistar a cidade. Os habitantes de Ai foram mortos e a cidade incendiada; e Israel venceu novamente. Assim, a derrota transformou-se em vitória.

Lições Espirituais de Ai
A experiência dos israelitas em Jericó e Ai ensina muito sobre a responsabilidade de cada um de nós diante do Senhor, e sobre as conseqüências do pecado quando estamos em aliança com Ele.
1. As ações de Acã retratam com clareza o processo do pecado. O próprio Acã confessou o que sentiu quando viu a capa, a prata e o ouro: “Cobicei-os” (Js 7.21). Essa foi uma violação direta, não só da ordem que o Senhor tinha dado aos israelitas em Jericó, mas também do décimo mandamento (Êx 20.17). Assim como ocorre com todo pecado, o comportamento de Acã foi um ato de incredulidade. Quando pegou os tesouros para si, Acã negou que pudesse confiar nos cuidados do Senhor para com sua vida.

2. O pecado de Acã afetou toda a congregação de Israel. O Senhor não via Israel como um certo número de indivíduos, mas como uma nação com a qual tinha uma aliança. Portanto, quando um israelita pecava, toda a comunidade era punida.
Embora nosso relacionamento com o Senhor, como Igreja, sob a Nova Aliança, seja muito diferente, o princípio de que o pecado de um cristão afeta toda a comunidade ainda se aplica. Como disse Paulo aos coríntios: “Um pouco de fermento leveda a massa toda” (1 Co 5.6). O pecado nunca é apenas uma questão individual e pessoal. Ele afeta todos os que estão à nossa volta. No caso de Acã, ele afetou toda a nação de Israel e acabou provocando a morte de sua família inteira.
Uma advertência: precisamos ter o cuidado de discernir entre sofrer porque somos cristãos, o que é “normal”, e sofrer por causa do pecado. A aparente falta de “vitória” não se deve, necessariamente, ao pecado. Se duas escolas cristãs participam de um jogo de futebol e uma delas perde, será que isso significa que um dos jogadores do time perdedor era um “Acã no acampamento”?
Talvez precisemos redefinir o que significa ser vitorioso. Depois que Paulo se referiu ao sofrimento por Cristo, ele disse que nós “somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rm 8.37). Vencer significa dominar o pecado no nosso coração, e não mostrar para todo mundo que “chegamos no topo”.

3. Embora o pecado de Acã tenha trazido conseqüências negativas para Israel, segundo a Aliança Mosaica, ele não afetou as promessas que Deus fez a Israel na Aliança Abraâmica.
Assim, o pecado de Acã não cortou o relacionamento entre o Senhor e Israel. Ao contrário, a disciplina que Deus aplicou a Israel faz parte do relacionamento. Conforme escreveu o autor de Hebreus, citando Provérbios 3.12: “Porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe” (Hb 12.6).
Deus castigou os israelitas com a derrota para ensinar-lhes uma lição sobre a gravidade do pecado e suas conseqüências, e para que eles pudessem ser “um povo santo”. O Senhor, como todo bom pai, não se afasta de Seus filhos quando estes pecam, mas procura trazê-los de volta ao bom caminho. Portanto, as conseqüências negativas do pecado, embora dolorosas, não são um mero castigo. Seu propósito é nos levar ao arrependimento e à fé.

Engano e Vitória com os Gibeonitas
Ao contrário do que aconteceu em Ai, o fracasso dos israelitas diante dos gibeonitas não foi causado tanto por pecado, e sim por negligência.
Os gibeonitas aprenderam alguma coisa, vendo o que tinha acontecido com os cananeus de Jericó e Ai. Eles sabiam que não podiam vencer o Deus de Israel pela força. Então, decidiram tentar enganar os israelitas para conseguir um acordo de paz, fingindo viver fora de Canaã e, portanto, não estar sujeitos ao banimento decretado por Deus.
Seu plano deu certo. Josué registrou, com toda a sinceridade, que Israel não consultou o Senhor antes de fazer um acordo com eles (Js 9.14) e, assim, deixou de aproveitar o conhecimento do Senhor sobre a fraude dos gibeonitas.
As conseqüências desse tratado são notáveis. Por um lado, embora os israelitas tivessem feito a paz por causa de uma fraude, eles ainda se sentiam obrigados a cumprir a palavra dada aos gibeonitas. Esse fato é demonstrado pela disposição de Israel em lutar para defender os gibeonitas dos outros cananeus que os atacaram por causa do tratado que tinham feito. Como Israel saiu em socorro dos gibeonitas, Deus lhe deu uma grande vitória sobre os cinco reis cananeus que atacaram Gibeão. Essencialmente, toda a metade meridional de Canaã foi conquistada como resultado desse tratado fraudulento. Poderíamos dizer que o Senhor transformou a negligência de Israel em vitória, um exemplo de que todas as coisas cooperaram para o bem (Rm 8.28).

Por outro lado, embora os gibeonitas fossem cananeus, eles continuaram vivos, mas se tornaram servos de Israel (Js 9.21-27). Essa foi a melhor forma de resolver o problema de manter a aliança com os gibeonitas e, ao mesmo tempo, castigá-los pela fraude que cometeram. Mas essa política de permitir que os inimigos se tornassem servos abriu um precedente perigoso. Conforme é dito mais tarde, em Juízes 1.28, isso foi a ruína de Israel na terra, porque os israelitas pensaram que os cananeus já não representavam nenhuma ameaça depois de terem perdido seu poder militar. Infelizmente, eles não imaginaram quais seriam as conseqüências de violar o mandamento do Senhor (Dt 7), nem perceberam o poder da maldade contida na idolatria dos cananeus.
Lições Espirituais do Episódio com os Gibeonitas
Assim como ocorreu com Acã, a experiência com os gibeonitas foi mais uma lição para os israelitas, dentro do aprendizado de como se tornar um povo santo. E aqui estão algumas lições para nós:

1. Jesus disse que os crentes devem ser “prudentes como as serpentes e símplices [inocentes] como as pombas” (Mt 10.16). Isso significa reconhecer que Satanás também sabe o que os gibeonitas sabiam, isto é, que ele não pode derrotar os cristãos usando de força espiritual, mas pode nos enganar e nos levar a pecar.
Paulo nos preveniu sobre “as ciladas do diabo” e nos disse como combatê-las (Ef 6.11-18). Paulo afirmou que nós, os crentes, devemos permanecer firmes na verdade das promessas de Deus para não sermos enganados, e que também devemos orar e vigiar. Só porque Cristo é o Vencedor e o resultado da guerra com Satanás já está definido, isso não quer dizer que a batalha acabou.

2. Jesus também disse:
“Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o [...]. E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a” Mt (5.29-30).
Com isso, Ele queria dizer que o pecado não pode ser domado. É impossível fazer com que ele nos obedeça. Ele precisa ser totalmente erradicado. Qualquer idéia de que um pecado consciente pode ser mantido sob controle na nossa vida mostra o engano do pecado. Como disse Paulo em Romanos 6.12-13, não se pode servir ao Senhor e ao pecado. Deus quer que sejamos libertos do domínio do pecado nos entregando ao Senhor para sermos usados como instrumentos de justiça.
O viver cristão vitorioso significa concentrar nossa atenção no que Cristo fez por nós, e não nas nossas próprias experiências. João afirmou que os crentes vencem o mundo por causa da fé em Cristo (1 Jo 5.4-5).
Os crentes lutam com o pecado durante a vida inteira. Quando falhamos, mas confessamos nosso pecado, o Senhor está pronto para nos perdoar e nos purificar (1 Jo 1.9-2.2). Como Seus filhos, sabemos que Ele nunca nos abandonará.

“Mas permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum!” (Rm 6.1-2).
O pecado, embora perdoado, sempre traz conseqüências negativas para nossa família, para nossos irmãos crentes e, certamente, para nós mesmos. E, embora haja restauração, os efeitos do pecado, assim como ocorreu com os gibeonitas, podem ficar conosco por um longo tempo.
Apóstolo. Capelão/*Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante

quinta-feira, 26 de março de 2020

ÚLTIMOS DIAS


                                                                ÚLTIMOS DIAS
 ÚLTIMOS DIAS
Muitas pessoas ouviram falar da Grande Tribulação da Bíblia. Mas muito do que se ouve hoje em dia é desinformação e ideias erradas. É importante aprender exatamente o que a Bíblia ensina. Existem muitas profecias bíblicas sobre a Grande Tribulação do fim dos tempos, e, provavelmente, esta lição será apenas uma introdução ao assunto.
É de partir o coração quando lemos sobre esse sofrimento profetizado, mas Deus permitirá isso para o bem perene da humanidade. Deus, sendo um Pai amoroso, disciplina seus filhos desobedientes. O desejo de Deus é que toda a humanidade acabe se arrependendo e faça parte de Sua família e de Seu Reino!
Aqueles que já são filhos obedientes de Deus não precisam temer. Eles sabem que Deus pode protegê-los e que, mesmo que Ele permita que morram, eles logo ressuscitarão para estar em Seu Reino!
E isso é uma bênção, pois não somos ignorantes quanto ao futuro! Deus nos diz o que esperar e como se preparar.
Mas, o que é a Grande Tribulação? E, de acordo com as profecias, quais nações e povos vão sofrer nesse tempo? Qual é o propósito de Deus acerca disso? A seguir, veremos isso e muito mais!
Como será a Grande Tribulação?
Durante a Segunda Guerra Mundial, a taxa de mortalidade foi de 27% do efetivo e os japoneses fizeram mais de cento e trinta mil prisioneiros. Em um artigo intitulado “Indo e Voltando do Inferno”.
“Por dois anos, três meses e quinze dias eu sobrevivi como prisioneiro em três campos de concentração de japoneses espalhados pelas Filipinas — onde os torturados eram pendurados pelos braços no portão do campo ou espancados em pé na água com bastões de choque para gado…Lugares onde os prisioneiros escondiam os mortos para receberem porções extras de comida até que o cheiro fosse grande demais, nos lugares onde os corpos em decomposição flutuavam para fora de suas sepulturas durante as estações de chuva, e isso exigia que fossem re-enterrados.

“Então, no fim do verão de 1944…[ele] encontrou-se com uma corda no pescoço e também centenas de outros prisioneiros esqueléticos…[com os guardas ordenando] que marchassem descalços e em fila”. Muitos desses homens exaustos morreram ao longo do caminho.
Ao chegar ao porto de Davao, “setecentos e cinquenta prisioneiros de guerra se juntaram a outros sobreviventes e entraram numa embarcação que, mais tarde, foi chamada de chamado de ‘navio do inferno’”..
Infelizmente, o sofrimento dos prisioneiros de guerra na Segunda Guerra Mundial — a fome, as doenças, as torturas, os ferimentos e as execuções — nos dá uma ideia da espécie de infortúnio que muitos sofrerão durante o tempo que a Bíblia chama de Grande Tribulação.
Entenda que Deus pode e irá proteger o Seu povo
Antes de nos concentrarmos nos eventos assustadores do tempo do fim, precisamos saber que Deus deseja e tem poder para proteger Seus seguidores! Inúmeras vezes, Deus protegeu milagrosamente pessoas de todos os tipos de perigos.

Até mesmo quando Deus permite que Seus filhos morram, Ele os protege de outras provações, como prisão, tortura ou sofrimento prolongado.
Às vezes, a maneira de Deus proteger é avisando ao Seu povo para “fugir” do perigo iminente a um lugar onde Ele os manterá seguros (Mateus 10:23). Deus disse a Ló para sair de Sodoma antes que Ele a destruísse. Deus disse a José, marido de Maria, em um sonho, para fugir para o Egito com Maria e o menino Jesus (Mateus 2:13).
O termo Grande Tribulação é encontrado na pregação de Jesus no Monte das Oliveiras — onde Ele entregou uma profecia. Jesus disse a Seus discípulos (e também aos futuros discípulos): “Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo [será explicado numa lição futura]…Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes…porque nesse tempo haverá grande tribulação” (Mateus 24:15-16, 21, ARA, grifo nosso). O termo também é usado em Apocalipse 7:14.
Encontramos uma profecia sobre Deus protegendo grande parte de Sua Igreja durante a Grande Tribulação em Apocalipse 12:14: “E foram dadas à mulher [aqui simbolizando a Igreja de Deus] duas asas de grande águia [ajuda divina — Êxodo 19:4], para que voasse [fugir] para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo [três anos e meio], fora da vista da serpente [Satanás — Apocalipse 12:9]”. Contudo, Deus permitirá que alguns membros de Sua Igreja sejam perseguidos e até mesmo martirizados (versículo 17).
Evidentemente, Cristo estava referindo-se ao tempo da Grande Tribulação, mas Ele prometeu o seguinte a certos membros de Sua Igreja: “Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra” (Apocalipse 3:10, ARA).
Definitivamente há um lado positivo em todas essas calamidades do tempo do fim que assolarão a Terra. Muitas pessoas vão se arrepender e verão Cristo retornando e ressuscitando os santos, Seus fiéis seguidores desta época, para estabelecer o Reino de Deus na Terra!
► O que é a Grande Tribulação?
“Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do Meu nome …
“Porque então haverá grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá …
“Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados” (Mateus 24:9, 21, 29, ARA).
Muitas pessoas vão passar por essa “tribulação”, que significa grande aflição, provação ou angústia. Mas ao falar do tempo do fim, Jesus disse que “haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais” (Mateus 24:21, ARA; ver relato paralelo em Marcos 13:19).
Portanto, como descreveu Jesus, a Grande Tribulação será a pior época da história de toda a humanidade. Outras profecias que se referem a esse tempo de sofrimento sem precedentes se encontram em Jeremias 30:7, Ezequiel 5:9 e Daniel 12:1.
Jesus também disse que essa época será o fim de tudo “se aqueles dias não fossem abreviados [pela intervenção de Deus], ninguém sobreviveria; mas, por causa dos eleitos, aqueles dias serão abreviados” (Mateus 24:22, NVI). Isto não mostra apenas que a Grande Tribulação será terrível, mas também aponta que esse tempo do fim é o que estamos vivendo agora. Desde a invenção das armas nucleares, químicas e biológicas tornou-se possível a completa destruição da humanidade.
A Grande Tribulação também é descrita em muitas outras profecias do Antigo e do Novo Testamento.
► Será que a Grande Tribulação tem como alvo a Israel (este nome, como vimos na lição anterior, muitas vezes se refere às profecias sobre os atuais povos norte-americanos e descendentes de britânicos) e também a Judá (o povo judeu, particularmente a moderna nação judaica chamada Israel)?
“Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela” (Jeremias 30:7).
A resposta é sim. Vemos aqui que é o “tempo da angústia para Jacó [Israel]”. Entretanto, essas pessoas serão salvas dela — mas somente depois de passarem por isso.
Na lição anterior, aprendemos que os descendentes proféticos de Jacó, cujo nome foi mudado para Israel, são os povos que se estabeleceram mais notoriamente na Grã-Bretanha e depois nos Estados Unidos da América e outras nações de ascendência britânica — Canadá, Austrália, Nova Zelândia e partes de outros países, como a África do Sul.
No relato de Lucas da profecia do Monte das Oliveiras, Jesus disse: “Pois esses são os dias da vingança, em cumprimento de tudo o que foi escrito [pelos profetas]” (Lucas 21:22, NVI). Quem é “este povo” a que se refere o versículo 23? Provavelmente, Jesus queria dizer que eram os descendentes de Israel e de Judá.
Ele prosseguiu, dizendo: “Cairão pela espada e serão levados como prisioneiros para todas as nações. Jerusalém será pisada pelos gentios [não israelitas], até que os tempos deles se cumpram” (versículo 24, NVI). A referência a Jerusalém mostra que essa punição incluirá a terra de Judá, o moderno Estado judeu de Israel.
► Por que Deus castigará o povo israelita?
“Vedes aqui vos tenho ensinado estatutos e juízos, como me mandou o SENHOR, meu Deus, para que assim façais no meio da terra a qual ides a herdar.
“Guardai-os, pois, e fazei-os, porque esta será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos que ouvirão todos estes estatutos e dirão: Só este grande povo é gente sábia e inteligente.
“Porque, que gente há tão grande, que tenha deuses tão chegados como o SENHOR, nosso Deus, todas as vezes que o chamamos? E que gente há tão grande, que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que hoje dou perante vós? …
“Guardai-vos de que vos esqueçais do concerto do SENHOR, vosso Deus, que tem feito convosco, e vos façais alguma escultura, imagem de alguma coisa que o SENHOR, vosso Deus, vos proibiu. Porque o SENHOR, teu Deus, é um fogo que consome, um Deus zeloso.
“Quando, pois, gerardes filhos e filhos de filhos, e vos envelhecerdes na terra, e vos corromperdes, e fizerdes alguma escultura, semelhança de alguma coisa, e fizerdes mal aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira, hoje, tomo por testemunhas contra vós o céu e a terra, que certamente perecereis depressa da terra, a qual, passado o Jordão, ides possuir; não prolongareis os vossos dias nela; antes, sereis de todo destruídos.
“E o SENHOR vos espalhará entre os povos, e ficareis poucos em número entre as gentes às quais o SENHOR vos conduzirá … Quando estiveres em angústia, e todas estas coisas te alcançarem, então, no fim de dias, te virarás para o SENHOR, teu Deus, e ouvirás a sua voz. Porquanto o SENHOR, teu Deus, é Deus misericordioso; e não te desamparará, nem te destruirá, nem se esquecerá do concerto que jurou a teus pais” (Deuteronômio 4:5-8, 23-27, 30-31).
Deus escolheu Israel para ser Sua nação modelo com o intuito de demonstrar ao resto do mundo a benignidade e a sabedoria de Suas leis. Porém, esse entendimento e outras bênçãos trazem uma imensa responsabilidade. O povo britânico e norte-americano tem fracassado terrivelmente nessa missão divina, à medida que ignoram cada vez mais a Bíblia e rejeitam as leis e os padrões morais de Deus. Portanto, como havia prometido, Deus vai puni-los. E essa punição será a Grande Tribulação.
A profecia indica que a Tribulação vai incentivar muitas pessoas a se arrependerem de seus pecados e se voltarem para Deus. Se você acabar em cativeiro “no fim de dias”, você pode voltar-se para Deus e para Sua misericórdia. “Então, dali, buscarás ao SENHOR, Teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma” (Deuteronômio 4:29).
Deus começará a punir o resto do mundo um ano antes do retorno de Cristo. Esse período será a primeira parte do “dia do Senhor” (Atos 2:20), que será explicado numa lição futura.
► A Grande Tribulação também será uma época de perseguição aos verdadeiros cristãos?
“Mas, antes de todas essas coisas, lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por amor do Meu nome” (Lucas 21:12).
“Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do Meu nome” (Mateus 24:9).
“E sereis aborrecidos por todos por amor do Meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo” (Marcos 13:13).
Na profecia do Monte das Oliveiras (registrada nestes três capítulos, Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21), Jesus estava falando a Seus discípulos (e futuros discípulos) sobre a perseguição que iria acontecer.
Será uma época em que um poder religioso mundial tentará destruir “os santos do Altíssimo” (Daniel 7:25). Haverá uma aliança entre um líder religioso com a “besta” de Apocalipse 13:7 que vai “fazer guerra aos santos e [vai] vencê-los” (ver também Apocalipse 17:6). Esse líder religioso e “a besta” serão explicados em uma futura lição.
Como explicado acima, Deus protegerá milagrosamente grande parte de Seu povo — especialmente aqueles que estarão espiritualmente próximos de Deus. Lembre-se de que nunca é tarde demais para se arrepender e entregar sua vida a Deus. Não importa em que tipo de sofrimento você possa se encontrar, Deus diz: “Então, me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jeremias 29:12-13).
► Será que Deus usa as nações inimigas como instrumentos de julgamento?
“Ai da Assíria, a vara da minha ira! Porque a Minha indignação é como bordão em suas mãos” (Isaías 10:5).
Deus usou a Assíria como “a vara de Sua ira” para conquistar e deportar a rebelde casa de Israel. Mais tarde, Deus usou a Babilônia como Seu agente para conquistar o povo, cada vez mais pecador, de Judá e levá-lo ao cativeiro (Jeremias 20:4). Essas punições servem como exemplos ou modelos das punições do fim dos tempos.
A Grã-Bretanha, os Estados Unidos e seus aliados sofreram muito nas duas guerras mundiais contra a Alemanha e forças aliadas. Parece que Deus estava dando à Grã-Bretanha e aos Estados Unidos uma forte advertência sobre seus pecados, enquanto, ao mesmo tempo, de forma misericordiosa e milagrosa, intervinha para lhes dar a vitória. Segundo a profecia bíblica, está chegando um tempo em que os povos norte-americanos e britânicos serão derrotados na guerra, e os sobreviventes irão para o cativeiro.
As consequências da contínua desobediência a Deus serão severas. “O SENHOR te fará cair diante dos teus inimigos… Filhos e filhas gerarás; porém não serão para ti, porque irão em cativeiro… O SENHOR levantará contra ti uma nação de longe, da extremidade da terra, que voa como a águia, nação cuja língua não entenderás; nação feroz de rosto, que não atentará para o rosto do velho, nem se apiedará do moço” (Deuteronômio 28:25, 41, 49-50).
► Será que é Satanás quem vai incitar o começo da Grande Tribulação?
“Pelo que alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar! Porque o diabo desceu a vós e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo. E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o varão” (Apocalipse 12:12-13).
Satanás não apenas detesta os seguidores de Cristo, mas também tem um ódio especial pelos descendentes de Israel desde que Deus os escolheu para ser Seu “povo santo” e para “guardar todos os Seus mandamentos” como exemplo para todas as outras nações. A “mulher” que Satanás persegue pode simbolizar tanto a Igreja de Deus quanto a Israel física.
► Quanto tempo antes do retorno de Cristo é que começa a Grande Tribulação?
“E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente” (Apocalipse 12:14).
Claro, já vimos este versículo antes. A frase profética “um tempo [um ano] e tempos [dois anos] e metade de um tempo [meio ano]” refere-se a três anos e meio. Em Daniel 7:25 e 12:7 somos informados que os “santos” (“o povo santo”) serão perseguidos por três anos e meio. Uma grande parte da Igreja (“a mulher”) será protegida e “sustentada” por Deus durante esse tempo.
Aparentemente, isso ocorrerá ao mesmo tempo em que os gentios, liderados pela “besta”, “pisarão a Cidade Santa [Jerusalém] por quarenta e dois meses” (Apocalipse 11:2; 13:4-5). E também, nesse mesmo período, as “duas testemunhas”… profetizarão por mil duzentos e sessenta dias” (Apocalipse 11:3).
Todas estas frases significam o mesmo período de tempo de três anos e meio.
► A Bíblia profetiza um “segundo êxodo” para os sobreviventes do cativeiro?
“Porque há de acontecer, naquele dia, que o Senhor tornará a estender a mão para adquirir outra vez os resíduos do seu povo que restarem da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elão, e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar.
“E levantará um pendão entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá congregará desde os quatro confins da terra. E desterrar-se-á a inveja de Efraim, e os adversários de Judá serão desarraigados; Efraim não invejará a Judá, e Judá não oprimirá a Efraim.
“Antes, voarão sobre os ombros dos filisteus ao Ocidente; juntos, despojarão os filhos do Oriente; em Edom e Moabe lançarão as mãos, e os filhos de Amom lhes obedecerão.
“E o SENHOR destruirá totalmente o braço de mar do Egito, e moverá a sua mão contra o rio com a força do seu vento, e, ferindo-o, dividi-lo-á em sete correntes, que qualquer atravessará com calçados. E haverá caminho plano para os resíduos do seu povo que restarem da Assíria, como sucedeu a Israel no dia em que subiu da terra do Egito” (Isaías 11:11-16).
Nem todos que serão levados ao cativeiro vão morrer. Evidentemente, milhões de pessoas que se voltarem para Deus e sobreviverem serão convidados por Jesus Cristo, pouco depois de Seu retorno, à Sua cidade santa de Jerusalém (ver também Isaías 27:12-13 e 51:10-11). Estas Escrituras retratam a realocação maciça de sobreviventes. Esse “segundo êxodo” será muitíssimo maior que o famoso êxodo do Egito (Jeremias 16:14-15; 23:7-8). E a Bíblia tem muitas outras Escrituras sobre esse futuro feliz da saída do cativeiro para a Terra Prometida!
Pratique agora
Jesus advertiu: “Vigiai! Que a minha vinda repentina não apanhe vocês desprevenidos. E Eu não encontre vocês vivendo à toa, em festas e bebedeiras, ou ocupados com os problemas desta vida, como os outros do mundo” (Lucas 21:34, Bíblia Viva).

Deus pode facilmente ser excluído de nossas vidas, não apenas por causa de nossos pecados, mas também por muitas outras coisas — até mesmo coisas boas — que ocupam nosso tempo. Na parábola do semeador, Jesus advertiu sobre os “cuidados deste mundo” e “as ambições de outras coisas” e os “deleites da vida” (Mateus 13:22, Marcos 4:19, Lucas 8:14). Enfim, quando alguém tem a cabeça cheia de coisas, está na hora de simplificar!
E quanto a você? Este é um bom momento para reexaminar suas prioridades enquanto isso está em sua mente. Faça de Mateus 6:33 (“buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça”) o principal objetivo de sua vida e, então, procure conciliar todos os seus outros objetivos com isso.
Para reorganizar sua vida, você precisa começar agora mesmo, anotando as mudanças que deseja fazer em suas prioridades e atividades. Revise seu planejamento pelo menos uma vez ao dia durante a próxima semana. Você se sentirá motivado quando perceber as evidências do verdadeiro crescimento espiritual!.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante