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quarta-feira, 25 de março de 2015

DOMÍNIO PRÓPRIO (TEMPERANÇA)...


                                                        DOMÍNIO PRÓPRIO (TEMPERANÇA)...
O DOMÍNIO EM TODAS AS ÁREAS DA VIDA
Sabemos que o ser humano é formado de corpo, alma e espírito, e que no momento da sua conversão o Espírito de Deus vem habitar no seu coração. Deus deseja dominar todas as áreas da nossa vida!
Em I Co 7.9, por exemplo, o apóstolo Paulo fala sobre o controle na área sexual. Em I Co 9.25 o mesmo apóstolo fala sobre o autocontrole em toda a vida. Este autocontrole nos leva a sermos vitoriosos!
Existem outros exemplos na Palavra de Deus. Em Ef 6.18 há uma advertência sobre perseverar em oração, isto envolve também o autocontrole, pois a carne não deseja orar! Se realmente não agirmos desta forma, não oraremos, não leremos a Bíblia, não teremos uma vida ativa, etc...
Veja também:
Subjugar a língua(Tg 3.2,8 ). Observe bem o v. 8; somente Deus pode fazer isto!
Subjugar o corpo(I Co 9.27).
Peça ao Espírito Santo que lhe dê domínio próprio, você precisa querer isto em todas as áreas da sua vida!
A temperança vem de uma vida controlada pelo Espírito Santo em constante comunhão com o Senhor, e isto, por sua vez, através de oração, leitura da Palavra de Deus e jejum.
ARMAS PARA O DOMÍNIO PRÓPRIO
Obviamente, a temperança é fruto do Espírito e, portanto, somente conseguirá ter domínio próprio àquele que possui o Espírito de Deus.
Algumas religiões pregam a “meditação”, outras a “concentração”, outras os exercícios de “repetição”, algumas o jejum e outras o isolamento, para seus adeptos conquistarem o autocontrole.
Claramente estes esforços tornam-se vãos, Algumas conquistas ser conseguidas na esfera do corpo ou da mente, no entanto, somente Jesus pode trabalhar no coração do homem.
Algumas “armas” auxiliam o cristão a ter o domínio próprio, mais não podemos cair na ilusão de que com nossos esforços e méritos conseguiremos a temperança. Estas “armas” visam uma maior proximidade com o Senhor para encontrar nele a força para vencer.
Vejam a seguir algumas atitudes que vão ajudá-lo:
ORAÇÃO -Através dela falamos com Deus e nos tornamos mais sensíveis a sua voz.
Na sua Bíblia, leia  Mt 6. 5-15  
          JEJUM -O jejum é uma arma poderosa para auxiliar a autodisciplina, através dele nos separamos para consagrar ao Senhor, permitindo que Deus mortifique a nossa carne, santificando a nossa vida.
Quanto ao jejum, leia: Mt 6. 16-18  ; Is 58    
VIGILÂNCIA -Sem ela não adianta orar e nem jejuar!
Leia:  Mc 14.38
          BÍBLIA –Nela está a revelação de Deus para a nossa vida e o modelo de caráter.
          Leia:  Jo 17.17
O DOMÍNIO PRÓPRIO E O AMADURECIMENTO
Você já observou um recém convertido? Muitas vezes ele tem atitudes precipitadas, isso acontece devido ao fruto do Espírito amadurecer na vida do cristão à medida que ele busca ao se Senhor.
Quanto mais amadurecido for o cristão, maior será o seu domínio próprio; não estou falando de tempo de conversão, mais o amadurecimento acontece à medida que abrimos o coração para a vontade de Deus e o obedecemos.
CONCLUSÃO:
Vimos nesta aula que o domínio próprio é uma qualidade do fruto do Espírito muito preciosa e que Deus deseja que ele exista em todas as áreas da nossa vida.
Vimos também que existem atitudes que nos aproximam mais de Deus e que, portanto, aumentam a temperança. Aprendemos também que esse domínio próprio é sinal de amadurecimento.
Busquemos então uma vida de consagração para que tenhamos mais domínio próprio e sejamos sóbrios, não nos precipitando no responder ou no falar, controlando pelo poder do Espírito a nossa “velha natureza” em todas as áreas da nossa vida.
ENCERRAMENTO DO ESTUDO SOBRE OBRAS DA CARNE E FRUTO DO ESPÍRITO.
Meus amados, uma árvore que não frutifica é cortada e lançada fora! Pelo fruto conhecemos a árvore.
Quando plantamos uma arvore frutífera, esperamos um dia colher os seus frutos. Isso acontecerá à medida que a árvore amadurecer.
Assim acontece conosco! Deus plantou em nós a semente da sua Palavra e colocou em nós o seu Espírito e espera encontrar fruto em nossa vida. Com o passar do tempo precisamos amadurecer para que estes frutos possam ser colhidos pelo Senhor!
Deus abençoe a sua vida.
A Graça e a Paz de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo sejam sempre convosco...

Bispo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante

terça-feira, 24 de março de 2015

JUSTIÇA NA HORA DO ARREBATAMENTO...


                                   JUSTIÇA NA HORA DO ARREBATAMENTO...
Quando Jesus prometeu aos Seus discípulos: “Eu voltarei” (João 14:3), Ele criou uma esperança que têm ardido no coração de quase todos os cristãos por 2.000 anos. E, raras vezes desde o primeiro século dC tem esta esperança queimada mais intensamente nos corações dos cristãos do que hoje. Esta esperança é escurecida, no entanto, por uma sombra. Segundo a Bíblia, um momento terrível de angústia, muitas vezes chamado de “tribulação” – terá lugar na Terra pouco antes da segunda vinda de Cristo. Por quase 1.800 anos, os cristãos acreditavam que todo o povo de Deus iria passar por essa tribulação. No entanto, cerca de 200 anos atrás, uma nova teoria foi proposta – que Deus levará os verdadeiros cristãos para fora do mundo e os transportará para o céu antes da Tribulação. Aqueles que ficarem para trás passarão pela Tribulação, durante a qual milhões de judeus serão convertidos ao cristianismo. A segunda vinda de Cristo ocorrerá no final da Tribulação. A deportação dos santos para o céu antes da Tribulação é chamada de “arrebatamento”. Segundo os que defendem essa teoria, o arrebatamento será secreto no sentido de que, num primeiro momento, ninguém vai saber que ele ocorreu. Aqueles que são deixados para trás na terra só irão perceber que isso aconteceu quando eles se tornam conscientes de que muitas pessoas desapareceram de repente, sem qualquer razão. Uma série de filmes religiosos tentou retratar este arrebatamento nos últimos anos. Estes filmes mostram tipicamente pessoas espantadas perguntando o que aconteceu com seus amigos e entes queridos. Outra cena comum é a de carros desgovernados e aviões caindo, porque seus motoristas e pilotos foram “arrebatados”. Em certo sentido, esta visão do fim do mundo poderia ser chamada de uma teoria dupla da segunda vinda, porque divide o retorno de Cristo para o nosso planeta em duas partes, o arrebatamento antes da Tribulação e a Segunda Vinda na sua conclusão. Neste artigo, examinaremos a evidência bíblica sobre o fim do mundo e a segunda vinda de Cristo. Quatro razões para questionar o arrebatamento secreto Um estudo cuidadoso da Bíblia sugere pelo menos quatro razões principais para questionar o ponto de vista de uma segunda vinda de Cristo em duas fases: 1. O vocabulário do Segundo Advento não oferece respaldo para tal ponto de vista Nenhuma das três palavras gregas usadas no Novo Testamento para descrever o retorno de Cristo, ou seja, parousia-vinda, apokalypsis-revelação, e epiphaneia-aparecimento, sugere um arrebatamento secreto antes da tribulação (muitas vezes chamado de “arrebatamento pré-tribulacionista”) como objeto da esperança cristã no Advento. Os pré-tribulacionistas alegam que em 1 Tessalonicenses 4:15, Paulo usou a palavra parousia-vinda para descrever o arrebatamento secreto. Mas em 1 Tessalonicenses 3:13, ele usou a mesma palavra para descrever “a vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos” (NVI) – uma descrição, de acordo com os pré-tribulacionistas, da segunda fase da volta de Cristo. Em 2 Tessalonicenses 2:8, Paulo de novo emprega o termo parousia para se referir à vinda de Cristo que causará a destruição do anticristo – um evento que, de acordo com os pré-tribulacionistas, supostamente ocorrerá na segunda fase da vinda de Cristo (ver também Mateus 24:27, 38, 39). Da mesma forma, as palavras apokalypsis-revelação e epiphaneia-aparecimento, são utilizadas para descrever tanto o que os pré-tribulacionistas chamam de arrebatamento (1 Cor 1:7; 1 Tim 6:14) como o que chamam de Retorno, ou segunda fase da Vinda de Cristo (2 Tess 1:7-8, 2:8). Assim, o vocabulário da Bendita Esperança não propicia base alguma para uma distinção da volta de Cristo em duas fases. Seus termos são utilizados para descreverem um único, indivisível, pós-tribulacional Advento de Cristo que vai trazer salvação aos crentes e retribuição aos descrentes. 2. O Novo Testamento não contém traços de um secreto e invisível arrebatamento instantâneo da Igreja. Na verdade, 1 Tessalonicenses 4:15-17, que dá a descrição mais notória do Segundo Advento, sugere exatamente o oposto. Ela fala que o Senhor desce do céu “dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus” . . . “os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatado juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares”. “(versículos 16, 17). A ”palavra de ordem”, ”a trombeta”, e o grande ajuntamento dos vivos e santos ressurretos dificilmente sugeriria um evento secreto, invisível e instantâneo. Pelo contrário, como tem sido frequentemente apontado, essa talvez seja a passagem mais barulhenta da Bíblia. As referências a uma trombeta ressoando em paralelo com as passagens de Mateus 24:31 e 1 Coríntios 15:52 corroboram a natureza pública do Segundo Advento. Nenhum traço de um arrebatamento secreto pode ser encontrado em qualquer uma destas passagens. 3. As Passagens bíblicas sobre a Tribulação não oferecem suporte para um arrebatamento pré-tribulacional da Igreja. Em seu discurso no Monte das Oliveiras, Jesus falou da grande tribulação que irá preceder imediatamente a Sua vinda, prometendo que “por causa dos escolhidos tais dias serão abreviados”(Mateus 24:22). Argumentar que ”os eleitos” são apenas os crentes judeus e não membros da igreja é ignorar o fato de que Cristo estava se dirigindo a Seus apóstolos que representavam não só o Israel nacional, mas também a igreja em geral. Isto é confirmado pelo fato de que tanto Marcos como Lucas, que escreveram seus evangelhos para a Igreja gentílica, relatam o mesmo discurso (Marcos 13:20, Lucas 21). Notável também é a semelhança entre a descrição de Cristo da Sua segunda vinda em Mateus 24:30, 31 e a de Paulo em 1 Tessalonicenses 4:16, 17. Ambos os textos mencionam a descida do Senhor, a trombeta que soa, os anjos acompanhantes e a reunião do povo de Deus. No entanto, os pré-tribulacionistas dizem que a passagem de 1 Tessalonicens descreve o arrebatamento antes da Tribulação, mas a passagem de Mateus descreve a segunda vinda de Cristo após a tribulação. O paralelismo entre as duas passagens indica claramente que o arrebatamento da Igreja não precede, mas, pelo contrário, segue-se à grande tribulação. 4. Por fim, Paulo e o livro do Apocalipse negam a noção de um arrebatamento secreto pré-tribulacional. Em 2 Tessalonicenses 2, Paulo refutou um equívoco que era predominante entre os cristãos de Tessalônica. Aparentemente, eles acreditavam que o dia do Senhor já tinha chegado. Para refutar esse equívoco, Paulo citou dois grandes eventos que devem ocorrer antes da vinda do Senhor, ou seja, a rebelião e o aparecimento do ”homem da iniqüidade” que perseguirá o povo de Deus (2 Tessalonicenses 2:3). Se Paulo esperasse que a Igreja fosse arrebatada deste mundo antes da tribulação causada pelo aparecimento do anticristo, ele dificilmente teria ensinado que os crentes veriam tal evento antes da vinda do Senhor. O livro de Apocalipse trata dos eventos associados com a grande tribulação em maior detalhe do que qualquer outro livro do Novo Testamento, eventos tais como o aparecimento de uma besta que persegue os santos de Deus e o derramamento das sete últimas pragas (Apocalipse 8-16). Embora João descreva estes eventos tribulacionais em grande detalhe, ele nunca menciona ou sugere um Advento de Cristo secreto e pré-tribulacional para levar embora a Igreja. Isto é tanto mais surpreendente tendo em conta o expresso propósito de João de instruir as igrejas a respeito dos eventos finais. Na verdade, João explicitamente menciona uma incontável multidão de crentes que passarão pela grande tribulação: “Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:14). Os pré-tribulacionistas argumentam que esses crentes são todos da raça judaica, supostamente porque, durante os eventos descritos em Apocalipse 4 à19, a igreja não está mais na terra mas no céu. Este raciocínio é desacreditado, em primeiro lugar, pelo fato que em nenhum lugar João faz uma distinção entre os santos judeus e gentios, na Tribulação. Ao contrário, João afirma explicitamente que os crentes vitoriosos da Tribulação vêm “de toda nação, tribo, povo e língua “(Apocalipse 7:9). Esta frase ocorre repetidamente no Apocalipse para designar não exclusivamente os judeus mas inclusivamente muitos membros da família humana, independentemente da sua origem étnica ou nacional (Apocalipse 5:9; 10:11, 13:07, 14:6). Obviamente, Cristo não resgatou somente judeus, mas pessoas de todas as raças. Em Apocalipse 22:16 Jesus reivindica ter enviado o Seu anjo a João “para testificar estas cousas à Igreja”. É difícil ver como as mensagens dadas pelo anjo a João poderiam ser um testemunho para as Igrejas se a Igreja não está diretamente envolvida nos eventos descritos nos capítulos 4 à 19, em outras palavras – na maior parte do livro. O fato é que o Apocalipse descreve a Igreja como sofrendo perseguição por poderes satânicos durante a tribulação final mas não como sofrendo a ira divina. Como os antigos israelitas desfrutaram da proteção de Deus durante as dez pragas (Êxo. 11:7), assim o povo de Deus será protegido quando Sua ira divina cair sobre os ímpios. O Apocalipse representa essa divina proteção através de um anjo que sela os servos de Deus em suas testas (Apoc. 7:3) para que sejam protegidos quando a ira de Deus sobrevir sobre os impenitentes (Apoc. 9:4). Por fim, o povo de Deus será resgatado pelo glorioso Retorno de Cristo (Apoc. 16:15; 19:11-21). O apocalipse então, não retrata um arrebatamento pré-tribulacional da Igreja, mas um Retorno pós-tribulacional de Cristo. Em face das razões aqui discutidas, concluímos que o ensino popular de uma Vinda Secreta de Cristo para arrebatar a Igreja antes da tribulação final é desprovida de qualquer apoio bíblico. Tal crença torna a Deus culpado de dar tratamento preferencial à Igreja removendo-a da terra, deixando os crentes judeus a sofrer a tribulação final. As Escrituras ensinam que a Segunda Vinda de Cristo é um evento único que ocorre após a grande tribulação e será experimentada pelos crentes de todas as eras e de todas as raças. Esta é a Bendita Esperança que une “toda nação, e tribo, e língua e povo” (Apoc. 14:6). Arrebatamento Atrasado Quanto tempo se espera que levará para o desaparecimento maciço dos verdadeiros cristãos de todas as nações? Muitos acreditam que esse evento está iminente porque sua principal pré-condição, ou seja, o restabelecimento do Estado de Israel e a posse da antiga Jerusalém, já tiveram lugar...

Bispo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante.

segunda-feira, 23 de março de 2015

ESTUDO SOBRE A INFIDELIDADE CONJUGAL E O QUE FAZER...


                    ESTUDO SOBRE A INFIDELIDADE CONJUGAL E O QUE FAZER...
A traição é um risco que corremos ao dividir a vida com alguém. Ela pode ocorrer em qualquer tipo de relacionamento: amizade, parentes, profissionais, amorosos.
A traição em geral, ocorre quando depositamos expectativa ou confiança em alguém, e, de má fé, de forma desleal, baseada em mentiras, encoberta com falsidade somos enganados, desapontados, decepcionados e golpeados de forma inesperada.
Quem nunca foi traído? Quem não conhece a dor da traição? Seja por um amigo (a), namorado (a), esposa, marido, irmão, colegas de trabalho, familiares, etc. A traição mata os relacionamentos mais lindos dessa vida; destrói a confiança. A traição dói, fere, machuca, é como uma faca afiada que despedaça de uma vez um relacionamento que foi construído aos poucos, muitas vezes, que levou anos.
Confesso que já fui traída por uma pessoa que eu considerava muito amiga e hoje mesmo tendo perdoado completamente, consigo lembrar como se fosse ontem a dor da decepção.
A traição, de um modo geral, é uma epidemia de proporções alarmantes, e essa epidemia tem se alastrado a cada dia, principalmente na área conjugal . Tem sido o principal motivo de casamentos desfeitos, lares desestruturados, famílias destruídas. É por conta dessa triste realidade que as pessoas estão tão inseguras e desconfiadas hoje em dia.
O amor tem se esfriado, as pessoas tem se tornado inseguras, instáveis, ressabiadas, desconfiadas.A realidade é que com toda podridão, vulgaridade e banalização do amor que temos visto, o medo da traição tem atacado igualmente homens e mulheres.
Tenho me assustado com o grau de casamentos desfeitos pela traição. Essa semana um pastor compartilhou como anda a cidade Medina (divisa de Minas com Bahia) , uma cidade completamente desestruturada pela prostituição, adultério e divórcios. Ele tem tido dificuldade de encontrar uma família estruturada para auxiliar nos ministérios da igreja. Em todos os lares, as famílias vivem a experiência do 3º ou 4º casamento com filhos fora dos laços do matrimônio, filiação bastardia ou adulterina.
Para a maioria das pessoas, a traição está somente ligada ao sexo, à ação de uma namorada (o), esposa ou marido infiel. No entanto, a traição está operando em uma escala muito maior do que apenas no aspecto sexual, pois ela começa de forma lenta através da cobiça, do envolvimento afetivo e às vezes sentimental.
O casamento é uma instituição formada por Deus para trazer felicidade e PLENA realização do homem e da mulher, e, é de se preocupar ao ver as sérias mutações que estão ocorrendo. A bíblia considera como adultério a violação dos votos do casamento. Podemos ter a certeza que, a desconfiança reina em um casal que não obedece às orientações de Deus em sua integralidade.
Nunca vivemos em uma época em que a liberdade de escolher o cônjuge ou namorado fosse tão ampla, e, ainda assim os índices de traição são consideravelmente maiores. Acontece que perdemos os critérios, perdemos os valores, perdemos as referências de um lar estável, escolhemos precipitadamente alguém e pensamos que essa pessoa suprirá o vazio do nosso coração. Vivemos a era do descartável, a nossa mentalidade é “se não der certo, termina” , são os namoros just for fun, e isso é uma defraudação emocional conosco e com o próximo, pois, ao nos relacionarmos com alguém deixamos ‘marcas’ de nós naquela pessoa.
Quando entramos em um relacionamento fazemos um compromisso de fidelidade (seja amizade, namoro, noivado, ou casamento). A verdade é que qualquer tipo de traição dói muito, deixa marcas profundas. A traição, está diretamente ligada à falta caráter de uma pessoa, razão pela qual, ela tem perdão (é o que a Bíblia ensina), mas a possibilidade de reconciliação é opcional. A única carta magma de Deus para o divórcio é o adultério.
A Bíblia registra vários casos de traição, e todos levaram a queda, todos tiveram drásticas consequências.
Jesus sentiu a dor de ser traído. Ele jantava com um amigo que lhe trairia (veja Mc14.18). Judas traiu Jesus no momento mais difícil de sua vida. Jesus suportou e perdoou aquela infidelidade, Ele queria nos mostrar como lidar com a traição seja qual for o grau de sofrimento que ela nos cause; no caso de Jesus a traição de Judas resultou em Cruz..
Gosto muito do exemplo de José, homem integro, foi traído friamente por seus irmãos, posto no poço e vendido como escravo, para depois ser concedido a Potifar, e, outra vez, ser maliciosamente traído por sua esposa. Foi posto na prisão, fez amizade com o copeiro do rei e mais uma vez conheceu o beijo da traição pois aquele homem quebrou a promessa feita na prisão e se esqueceu de José. Imagina a agonia, a dor, a aflição de José.
Portanto,anima-te, querido leitor, se a dor da traição tiver feito parte da sua vida, apesar da infidelidade humana que podemos ser vitimas algum dia, Deus é fiel e nunca muda. Os anos passaram e José foi lembrado pelo Senhor e exaltado ao trono do Egito.
Superamos a traição ao reconhecermos a fidelidade do Espírito Santo em nossas vidas, só assim poderemos permanecer emocionalmente saudáveis e estáveis.
O conforto que encontramos na Palavra de Deus a respeito da traição, é que Ele pode mudar qualquer quadro. Ele deseja operar em nossas vidas com poder e Graça. Caso contrário, se continuarmos por conta própria lutando para a restauração emocional ou familiar diante de uma traição estaremos fadados ao fracasso.
Deus continua sendo o ÚNICO capaz de mudar as histórias e curar feridas. Acredito que Deus sonha com relacionamentos saudáveis. Deus é especialista em transformar fracassos em triunfo.
É preciso ser honesto, lembrar que tudo que plantamos vamos colher. Diante de uma traição mantenha-se firme em seus princípios e valores, ainda vale a pena acreditar na fidelidade.
Tudo na vida, deve servir de aprendizado; sabemos que mesmo do pior mal Deus sabe tirar algum bem para os que O amam.
DEUS que nunca nos decepciona e deseja moldar-nos dia a dia para que sejamos parecidos com seu Filho, só ELE tem o manual de um bom proceder humano.
Para não sermos alvos dessa situação, como diz o ditado da vovó: “ melhor PREVENIR que REMEDIAR”. Como prevenir? Sendo submissos ao Senhor pedindo-lhe orientação e discernimento diante das pessoas que surgirem em nosso caminho. Lembre-se: Jesus foi traído com um BEIJO.
Nunca deixe alguém roubar de você aquilo que JESUS morreu para lhe dar: Alegria, PAZ, esperança, vitória, estabilidade, liberdade, segurança e constância.
O relacionamento errado do homem com DEUS gera uma degradação de relacionamentos humanos. Se não tivermos um relacionamento correto com DEUS provavelmente não encontraremos satisfação e contentamento em nenhum outro relacionamento humano.
Onde há Deus, há esperanças, Ele é a receita para os relacionamentos saudáveis...
Bispo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante.


domingo, 22 de março de 2015

ESTUDO TIRANDO A FAMÍLIA DO VALE DE OSSOS SECOS...


                      ESTUDO TIRANDO A FAMÍLIA DO VALE DE OSSOS SECOS...

Você já reparou como as pessoas muitas vezes se sentem menosprezadas? Como há gente deprimida, se achando sem nenhum valor. Como há gente que pensa que a vida não tem graça. Como há gente que tem uma visão errada das coisas. Será que Deus quer que enxerguemos a nós mesmos e a vida com esse olhar?

Interessante que o povo de Israel também se enxergava dessa forma. Em Ez 37.11 está escrito: “...

E não é assim que muitos se veem hoje também? Olham para a sua família e vê ela despedaçada. Não passa de um monte de ossos secos.

Olham para o trabalho sem esperança alguma. Olham para a igreja e só veem um monte de ossos secos. Olham para a sua vida com total desesperança de que haja alguma mudança.

Será que Deus quer que enxerguemos as coisas com esses olhos? Deus havia mandado Ezequiel profetizar para que aquele monte de ossos secos fosse revestido de carne.

E assim aconteceu. Só que aqueles corpos estavam sem vida alguma. E Deus mandou que Ezequiel fizesse o seguinte: “Profetiza ao espírito, profetiza, ò filho do homem, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.” (Ez 37.9). E aquele monte de ossos que já havia ganhado novos corpos agora voltam a viver.

Deus dá uma linda visão a Ezequiel. Ele agora não enxerga mais um monte de ossos secos sem vida, mas enxerga novas pessoas, transformadas. Mas quem faz esse milagre? Somente Deus. E eu quero profetizar em nome de Deus para ti,


DEUS MOSTROU EM VISÃO A EZEQUIEL A SITUAÇÃO DO POVO DE ISRAEL
“A mão do SENHOR estava sobre mim, e por seu Espírito ele me levou a um vale cheio de ossos. Ele me levou de um lado para outro, e pude ver que era enorme o número de ossos no vale, e que os ossos estavam muito secos.”(v.1 ,2).

Vale de ossos secos é lugar de desolação, de miséria, de recordações tristes, de mortandade. Vendo um filme sobre a II Guerra mundial, há cenas desoladoras com corpos espalhados em grandes áreas. Verdadeiros vales de mortandade! Deus permite que conheçamos situações difíceis para a realização de Seus propósitos em nossas vidas. Nada do que acontece conosco é em vão.

“Os ossos estavam muito secos” (vs.1 , 2). Significa vidas secas, sem o óleo do Espírito, vidas vazias de prazer de viver, vidas insossas, vidas amargas, vidas cheias de mágoas, rancores, ciúmes, invejas e no pecado! Se os ossos estavam sequíssimos é porque estavam mortos havia muito tempo. Mortos não ouvem não se mexem, não respondem. Mas há a esperança na ressurreição.

O Senhor perguntou ao profeta: “estes ossos poderão tornar a viver?” Eu respondi: “Ó Soberano SENHOR, só tu o sabes” (v.3). Nunca podemos perder a esperança! Perder a esperança é falta de fé.

“…Estes ossos são toda a nação de Israel. Eles dizem: ‘Nossos ossos se secaram e nossa esperança desvaneceu-se; fomos exterminados’ (v.11): perdidos, mortos, arrasados!

Para Deus não há impossíveis. Jesus respondendo ao pai do jovem endemoninhado: “Se podes?”, disse Jesus. “Tudo é possível àquele que crê. Imediatamente o pai do menino exclamou: “Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!” (Mc 9:23 e 24).

O Senhor disse: “… Farei um espírito entrar em vocês, e vocês terão vida (v.5). Deus quer restaurar vidas, avivar a Sua Igreja. Deus quer derramar unção sobre a Igreja, quer Se revelar à Igreja. Deus quer habitar em nós em Sua plenitude. Deus habitando em nós teremos vida abundante.

“E eu profetizei conforme a ordem recebida. Enquanto profetizava, houve um barulho, um som de chocalho, e os ossos se juntaram, osso com osso.” (v.7), Quando nós falamos pelo Senhor, há ruído santo, ruído de vontade de mudar, de melhorar; as estruturas se mexem. A Palavra do Senhor faz reboliço.

“Enquanto profetizava, houve um barulho, um som de chocalho, e os ossos se juntaram, osso com osso…” (v.7 ). Quando a Palavra do Senhor opera, há aproximação, há ajuntamento, há comunhão, há amor. A parede da separação é destruída!

Em Ezequiel 37:1-28, é nos mostrado uma visão onde os ossos secos presentes em um vale, são restaurados novamente a vida “E ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Senhor IAVÉ: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.”( Ez 37.9).

Esses mortos que voltam a vida são da casa de Israel como nos diz o versículo 11 da passagem supracitada: “Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel; eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; nós estamos cortados.”. Nessa época Israel estava sob o exílio babilônico ocasionado pelos seus próprios pecados, mas o Eterno os restauraria “.E vos tomarei dentre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trareipara a vossa terra.” Ez 36.17-26).

Mas será que esta profecia aborda a volta dos judeus do exílio babilônico? Lembre-se que a restauração a vida dos ossos estava sujeita a ação dos quatro ventos (guerras em profecias) e ainda, o Eterno os tiraria das nações e não somente de Babilônia.


As dispersões de Israel ocorreram em três ocasiões:
1. No Egito
“Que a sua descendência seria peregrina em terra alheia, e a sujeitariam à escravidão e a maltratariam por quatrocentos anos” (At 7.6 ;Gn 15.13); lá ficaram por 400 anos e em significativa parte do tempo amargaram as vicissitudes da escravidão. Como sabemos o Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio) nos mostra o período em que a nação Israelita foi formada, iniciando pelo chamado de Deus a Abraão, até a preparação para o estabelecimento desta nação, que foi efetivamente realizada no livro de Josué.
2. O exílio sofrido pelo povo hebreu foi quando Nabucodonosor, rei da Babilônia, sitiou Jerusalém em 586 a.C, levando-os ao cativeiro.

Esse cativeiro ocorreu porque os governantes de Israel estavam cada vez mais ímpios e eram constantemente repreendidos por Deus e continuamente, rei após rei, pelos profetas do Eterno que diziam: “E fez o que era mal aos olhos do SENHOR...” 2 Re 24.19.


3. A diáspora ocorreu no ano 70 d.C, quando o general romano Tito deitou abaixo o santuário judaico conforme a profecia de Jesus “Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada.” Mt 24.2 e o povo foi disperso entre as nações.

Uma pergunta relevante ao tema: Após este acontecimento (70 d.C, diáspora judaica), teria o povo de Israel (literal, segundo a carne), perdido o papel de povo escolhido? Teria a igreja cristã (católica, adventista, ou qualquer outra) suplantado e se apossado das promessas de Deus feita ao povo de Israel? Foi o povo de Israel rejeitado como nação? Essas perguntas são importantes no entendimento das profecias e em sua contextualização.

Em Romanos 11:12 Paulo nos diz “Digo, pois: porventura, rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum! Porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu”.

Se fizermos uma análise do livro de Romanos, constataremos que Paulo sempre afirma que o Israel literal tem um papel especial. Quando a nação de Israel foi formada pela direta intervenção divina, este povo deveria testemunhar aos demais povos a fé no verdadeiro e único Deus.

Porém como vemos nas Escrituras o povo hebreu não seguiu os caminhos divinos, e acabaram seguindo os mesmos erros e abominações das nações, e isto lhes custou os exílios.

De todos os exílios (no Egito, na Babilônia e por último entre as nações), vamos nos ater ao último. A dispersão ocorrida no ano 70 d.C foi a mais duradoura e importante. Além de ser prevista pelos profetas (Lv 26:33, Sl 44:11, Sl 106:27, Lm 1:3, Ez 4:13-14), foi também profetizada por Jesus “Por isso, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas”.

A uns matareis e crucificareis; a outros açoitareis nas vossas sinagogas e perseguireis de cidade em cidade; para que sobre vós recaia todo o sangue justo derramado sobre a terra, desde o sangue do justo Abel até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a quem matastes entre o santuário e o altar.

Em verdade vos digo que todas estas coisas hão de vir sobre a presente geração. Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta.

Declaro-vos, pois, que, desde agora, já não me vereis, até que venhais a dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor!” ( Mt 23.34-39). Jesus previu que Jerusalém seria destruída e o povo seria mais uma ver disperso pelos seus próprios pecados (findava as Setenta Semanas dada a Israel), e a dispersão entre as nações teria um tempo determinado.

Em Lucas 21:24 sobre o mesmo cerco de Jerusalém, Jesus diz: “Muitos serão mortos à espada, e outros serão levados como prisioneiros para todos os países do mundo”.

E os não judeus conquistarão Jerusalém, até que termine o tempo de eles fazerem isso.” Veja agora o que diz Paulo “Meus irmãos, quero que vocês conheçam uma verdade secreta para que não pensem que são muito sábios. A verdade é esta: a teimosia do povo de Israel não durará para sempre, mas somente até que o número completo de não-judeus venha para Deus.” (Rm, 11:25). Em outras traduções este tempo é chamado de plenitude dos gentios. O que isto quer dizer?

Como em outros exílios, Israel foi restaurado como nação. Em Números 23:19,20 “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá? Eis que para abençoar recebi ordem; ele abençoou, não o posso revogar.”, vemos aqui que Deus não revoga suas promessas, isto agora vai tornar interessante o estudo, porque o próprio Deus fez promessas concernentes ao povo Israelita.


Os corpos celestes testificam das promessas de Deus
Em algumas passagens da palavra de Deus, ele muitas vezes se utiliza de elementos da natureza para que sejam lembradas suas promessas. Depois do dilúvio, Deus faz uma aliança com Noé nos seguintes termos: “O arco estará nas nuvens; vê-lo-ei e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres viventes de toda carne que há sobre a terra.” (Gn 9:16). O arco simbolizaria que Deus nunca mais destruiria a terra e os seres viventes como fez no Dilúvio (Gn 8:21 e 9:9-17).

Para com a aliança que, o Eterno, fez com os israelitas, Ele se utiliza do sol, da lua e de outros elementos da natureza: “Assim diz o SENHOR, que dá o sol para a luz do dia e as leis fixas à lua e às estrelas para a luz da noite, que agita o mar e faz bramir as suas ondas; SENHOR dos Exércitos é o seu nome”. Se falharem estas leis fixas diante de mim, diz o SENHOR, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre.

“Assim diz o SENHOR: Se puderem ser medidos os céus lá em cima e sondados os fundamentos da terra cá embaixo, também eu rejeitarei toda a descendência de Israel, por tudo quanto fizeram, diz o SENHOR.”

E sabe por que o Eterno disse isso a respeito da nação Israelita? “porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis”( Rm 11.29). Querido leitor: tão certo quanto são as leis que regem o sol, a lua e as estrelas, é certo que a descendência de Israel é uma nação escolhida.

Temos aqui provas bíblicas de que o povo Israelita ainda que alheio ao evangelho de Jesus, o Messias (Yeshua Ha Mashiach), são uma nação escolhida perante o Senhor.

O povo de Israel esperava um governo do Messias essencialmente político, e que vencesse e humilhasse seus inimigos ( Lc 1:69-74). Isto estava correto em parte, porém o povo Israelita não atentou que na presença do Messias, se iniciaria o tempo da Restauração (Is 2:2-4; Sl 72:8-11).

Para qual propósito Deus envia seu Espírito sobre nós?
Deus quer sempre nos encher do seu Espírito, mas com um propósito de restaurar vidas, Ele nunca deu o seu espírito para que ficássemos com ele somente para nós (Lc 4.18 1.)

Neemias ouve a situação da cidade dos seus pais.

Ele chora, ele toma a responsabilidade da situação. Ele não lança a responsabilidade sobre outros, mas assume. Neemias se dispõe em restaurar os muros.

O profeta Ezequiel estava no cativeiro, e Deus então conversa com ele, isso é tremendo, pois quando estamos em dificuldades à primeira coisa que vem a nossa mente é: Deus se esqueceu de mim

Não importa o problema que você esteja vivendo, Deus fala contigo, Ele não nos deixa morrer aflitos, pelo contrario, Ele tem prazer em nos ajudar e livrar a nossa vida das tribulações, no salmo 34. 19 a Palavra de Deus fala que muitas são as aflições do justo, mas o Senhor nos livra de todas elas, mas no momento de dor e aflição, nos deixamos levar pela situação que nossos olhos humanos veem por isso em Hebreus a Bíblia nos fala que a palavra de Deus e como uma espada que separa alma do espírito, pois nossa alma fica presa ao natural, já nosso espírito, Deus pode levá-lo a uma dimensão sobrenatural.

Amado, quando Deus nos chama à profetizar, não temas, crê somente!

O mundo ao nosso redor, sempre dirá que o quadro que vivemos, não tem solução, que seu marido não vai mudar, seu casamento vai fracassar, seu filho sempre vai ser um problema. Ou seja, conforme em ser um fracassado (a).

Mas Deus nos chama a profetizar exatamente o contrario! Pois quando Ele ordenado é porque Ele já assinou a nossa vitória, só temos que tomar posse, mas as vezes o problema é exatamente esse ........ TOMAR POSSE... já estamos tão acostumados com o fracasso que até quando o próprio Deus nos fala que seremos vitoriosos o nosso eu sofrido não nos deixa receber as promessas Dele em nossas vidas.

Quero te dizer o único que vive com a cabeça enterrada no chão è o avestruz, pois ele se conforma em ser assim, por isso amado (a) erga a tua cabeça e receba aquilo que Deus quer te dar, não seja um avestruz, pois Deus não te criou para viver assim.

Ezequiel profetiza e então o Espírito começa a fazer coisas sobrenaturais, os ossos começam a tomar forma e serem restaurados, querido é só abrir tua boca e crer. Mas faltava algo ainda não havia espírito naqueles corpos, talvez você esteja assim, com "vida" todos te olhem e achem que você é feliz, realizada, mas, no entanto dentro de você não há vida.

Amado a obra que Deus faz é completa Ele não só restaura tudo ao teu redor,como também restaura a tua vida, pois o Espírito aqui significa vida, vida esta que muitas as vezes o sofrimento nos faz ter vontade de perder. Então Deus vem e traz de volta para você a vontade de viver, cura as tuas feridas e mostra que Ele não deixa nada pela metade. Deus vai tratar de todas as áreas da tua vida.

Finalizando o povo de Israel tinha declarado que as suas esperanças estavam sepultadas, não tinha mais como o quadro ser mudado. Estavam derrotados!

Amada, talvez você esteja assim, sem esperança, sem amanhã. Quero te dizer que o mesmo que Deus disse para eles, se você crer Ele declara para você hoje, não importa qual o seu problema, Ele hoje está mudando o quadro!

Curve sua cabeça um pouco e do jeito que você sabe, ore à Deus, Ele não olha o quanto você é sábio para orar

Alguns olham para o seu casamento e não vêem mais vida, é como se estivessem olhando para um vale de ossos secos, só enxergam morte e sequidão. Outros olham para a vida profissional e vê a mesma coisa,outros olham para sua vida ministerial, para suas células, e até lá não conseguem enxergar a vida.

Seja qual for o lugar onde você esteja enxergando morte, o Senhor Deus está dizendo: Eu quero fazer um milagre, Eu quero derramar a Minha vida sobre você. – O que precisamos fazer para transformar o quadro de morte ao nosso redor? 1.

Ter a visão da restauração Em Ezequiel 37:3, Deus faz uma pergunta chave ao profeta: “Filho do homem, acaso poderão reviver estes ossos?” A resposta de Ezequiel a esta pergunta faria toda a diferença naquele contexto. Aquela era uma pergunta provocativa, feita para provocar uma reação em Ezequiel.

Na realidade, o que Deus estava lhe perguntando era: você crê que Eu posso derramar vida neste lugar? O Senhor queria levar Ezequiel a ter uma visão da restauração. Para que o profeta pudesse ser usado por Deus para derramar o sopro de vida sobre aqueles ossos, ele primeiro tinha que crer nisso, ele precisava visualizar a vida surgindo ali.

Esta mesma pergunta Deus tem feito a nós: “Filho do homem, pode haver vida no teu casamento, nos teus negócios, no teu ministério?” A nossa resposta fará toda a diferença. Em Heb.11:1 vemos que a fé é a “certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem”.

Temos que enxergar pelos olhos da fé, aquilo que os olhos humanos não veem. César Castellanos, em seu livro “Sonha e Ganharás o Mundo”, diz que os sonhos são a linguagem de Deus. Quando conseguimos visualizar pelo Espírito a restauração, então é uma questão de tempo para que ela se manifeste no plano físico.

Deixe a visão entrar no seu coração e você estará deixando a vida entrar em você. 2. Liberar a palavra profética No versículo quatro, após provocar em Ezequiel a visão da restauração, Deus lhe dá uma ordem: “Profetiza”. Ou seja, o passo seguinte ao recebermos a visão, é andarmos pela visão. Não basta apenas receber de Deus uma visão de restauração, é preciso agir conforme esta visão que Deus nos dá. No caso do profeta, a ação era profetizar, ele tinha que liberar a palavra profética.

Como igreja do Senhor aqui na terra, temos uma missão profética de liberar a palavra de Deus sobre cidades, estados e nações.

Essa missão profética, no entanto, começa na nossa própria vida. Profetize sobre seu casamento, sobre sua família. Libere com a sua boca aquilo que Deus diz a respeito de você e não o que o mundo ou você mesmo pensa a seu respeito. Receba a visão de Deus em sua vida e comece a agir conforme ela, no falar, no andar, em cada atitude. Viva a visão e ela se concretizará plenamente em sua vida. – O que Deus faz quando tomamos nossa posição? 1.

Deus começa a operar a restauração Nos versos 6-8 vemos a visão se concretizando ante aos olhos de Ezequiel.

Sobre aqueles ossos sequíssimos, começam a surgir tendões, carne e pele. É Deus começando a operar a obra de restauração. Quando recebemos a visão e andamos por ela, logo a obra de restauração começará. No verso 7, vemos que houve um grande ruído quando a restauração começou.

Talvez Deus já esteja se movendo assim na sua vida e você ainda nem se deu conta. Tendões, carne e pele falam dos sinais que o Senhor começa a operar em nossas vidas quando começamos a nos mover pela visão de Deus.

É a conversão de um parente; é um livramento na área da saúde; é aquele dinheiro que estava preso a muito tempo ao qual você tinha direito e que agora, finalmente, saiu; é aquele primeiro visitante que chega na célula ou o primeiro irmão que você tem oportunidade de consolidar.

Talvez você já esteja andando na visão e nem saiba, talvez tendões, carne e pele já estejam surgindo e você ainda não se deu conta. 2. Deus sopra do seu Espírito Tendões, carne e pele são sós o começo da obra de restauração. O mais importante ainda está por vir, o derramar do Espírito.

No versículo oito vemos que apesar da carne ter crescido milagrosamente sobre aqueles ossos, ainda não havia neles o fôlego de vida e o que Deus havia falado inicialmente para Ezequiel era a respeito de vida e não simplesmente de carne sobre ossos. “Poderão reviver estes ossos?”, foi a pergunta feita pelo Senhor.

A promessa era a de trazer vida a aqueles ossos. Então o profeta mais uma vez começa a profetizar e o grande milagre acontece “…o espírito entrou neles e viveram”. Deus quer derramar vida sobre você.

Sobre aquilo que você achava que estava morto, Deus pode fazer brotar a vida. Ele quer soprar do seu Espírito.

O interessante é que quando aqueles ossos reviveram e se puseram de pé, Ezequiel teve a maior surpresa de todas: aquele era um grande exército de guerreiros valorosos. O tempo todo aquele exército estava ali, mas as pessoas só viam ossos secos naquele lugar.

Talvez Deus queira usar o seu casamento para transformar gerações inteiras, talvez Ele tenha um plano tremendo na sua vida profissional, com certeza, Ele tem milhares de células para você, basta você crer, receber a visão e andar por ela e onde havia morte, reinará abundantemente a vida. No amor do Senhor.

Se você se sente um monte de ossos secos, sem valor nenhum, eu quero profetizar para a sua vida. Se você sente que o seu casamento, o seu trabalho, a sua igreja, o seu estudo não passam de um monte de ossos secos, eu quero profetizar, em nome de Deus, para ti MINHA AMADA IRMÃ EM CRISTO.

Eu quero profetizar que a sua vida vai mudar se você permitir. O Senhor quer soprar sobre você para que você receba a nova vida que Ele quer te dar. Mas é necessário que você queira realmente receber essa nova vida. É necessário você reconhecer que sem Deus você não passa de um monte de ossos secos. Deus quer te dar uma nova vida. Abra o seu coração para Deus e eu profetizo que Ele vai transformar a sua vida. Ela jamais será a mesma.

O corpo, por si só, pode ser perfeito, mas sem vida, não passa de um amontoado de ossos secos. Venha para Cristo Jesus, ele pode ressuscitar em você a vontade de viver novamente. Ele pode te dar esperança e amor. Pense na vida em abundância que você pode desfrutar na presença do Senhor...
Bispo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante.


sábado, 21 de março de 2015

USANDO O AZEITE ALHEIO...



                                                          USANDO O AZEITE ALHEIO...
Ainda hoje depois de milhares de anos que Jesus Cristo contou essa Parábola, creiam que ainda existem pessoas que não aprenderam e buscam sempre pedir azeite emprestado, não oram, mas pede oração ao outros, não se consagra, mas pede que os outros façam por ele e pela família, não jejuam em prol de suas causas, mas pede que os outros jejuem por ele, não cavam o poço da oração e da intimidade com DEUS m busca dos Dons Celestiais, mas pedem que alguém faça por ele, isso é a mesma coisa que fizeram as virgens néscias, sempre em busca do azeite de alguém, que ao você ler esse texto modifique o seu jeito de pensar e agir e busque a cada dia ter mais intimidade com Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Parábola das dez virgens. Mt. 25. 1-13
 Nela, dez virgens, cinco loucas e cinco prudentes, saem ao encontro do esposo. Cada uma, leva consigo, uma lâmpada acesa. O esposo, demora a chegar. As lâmpadas das loucas, se apagam. Se afastam das prudentes, em busca de adquirirem azeite. Ao retornarem, o esposo havia acolhido as cinco virgens prudentes, deixando-as de fora: "Não vos conheço" Mt 25: 1-13.
O Esposo: É Cristo. Sua chegada, representa as bodas do Cordeiro, a segunda vinda à terra: Regozijemo-nos e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou" Ap 19:7.
Virgens: Representam a esposa, a igreja: "Porque estou zeloso de vós, com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um marido, a saber, a Cristo" IICor 11:3.
Lâmpadas: Representam a vida, o espírito: "E a seu filho darei uma tribo: Para que Davi, meu servo, sempre tenha uma lâmpada diante de mim em Jerusalém, a cidade que escolhi para por ali o meu nome" I Reis 11:36.
O Azeite: É O Espírito Santo de Deus. A Unção que mantêm acessa a lâmpada: " Tu, pois, ordenarás aos filhos de Israel que te tragam azeite puro de oliveira, batido, para o candeeiro, para fazer arder as lâmpadas continuamente" Êxodo 27:20.
Virgens Loucas: Ao partirem ao encontro do esposo, carregavam lâmpadas acesas. Tinham azeite. Com a demora do esposo, suas lâmpadas apagaram (v8). Não tiveram suprimento suficiente para evitar a "morte" da lâmpada. Esse grupo de virgens, representa, os que dizem seguir a Cristo, porém, não O obedecem: "E aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica, compará-lo-ei ao homem louco..." Mt 7:26.
Essas virgens usavam aliança de noivado, porém, traíam O Esposo. O relacionamento para com Ele, não era fiel e verdadeiro. Começaram com azeite, mas, não se esforçaram em mantê-lo até o casamento.
Em Busca de Azeite:"Dai-nos vosso azeite, porque nossas lâmpadas se apagam" (v8). As prudentes se negaram a dividir o azeite: "Vão comprar" (v9). As loucas, esperavam ser salvas, com azeite alheio. Sem esforço. Mas, azeite, não é fácil, nem barato. Existe todo um processo para sua obtenção. A negação das prudentes, tem um significado muito especial e não é mesquinho: "Salvação é individual" Rm 14:12: "Cada um dará conta de si mesmo a Deus".
Uma compra, exige valor monetário. Adquirido com trabalho. As virgens prudentes trabalharam diligentemente para se suprirem Estavam prontas para casamento. As loucas queriam, a festa, não o esforço. Mantiveram o foco, no lado fácil do Cristianismo. Acomodaram-se.
"E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo. Senhor, Senhor, abre-nos a porta. Não vos conheço" (vs 10, 11, 12). Quando Jesus disse:"Buscai o Reino" Mt 6:33, essa busca, deve ser diária. O distanciamento de Deus, leva ao pecado, é "luz apagada".
Virgens Prudentes: "Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente..." Mt 7:24. As virgens, prudentes, obedeciam O Cordeiro. Por isso, tinham azeite suficiente para uma possível demora. Imagino-as, carregando um frasco, bem protegido, em uma bolsa a tiracolo, para não perder, nem quebrar.
Estavam mais interessadas em encontrar O Noivo, não em agradar suas colegas loucas. Negaram azeite para elas. Se nós nos importamos em fazer apenas a vontade dos homens, estaremos desagradando a Deus. Perdendo azeite: "Não seja o caso que nos falte a nos e a vós" (v9). Ou seja, "escolhemos a Cristo". Já lhe convidaram a dividir azeite? Não é o mesmo que multiplicar. Se todas as prudentes, dividissem o azeite com as loucas, em pouco tempo, todas estariam no escuro. Todas, fora das bodas. Dividir azeite, aqui, significa fazer a vontade do mundo.
Quando o azeite acaba: Precisamos escolher em que grupo queremos estar: No das loucas, ou das prudentes. Se nos acomodarmos ao pouco azeite, não buscarmos abastecimento constante, morreremos. Foi assim com Adão e Eva. Começaram a vida, no Edén, cheios de azeite. Suas lâmpadas brilhavam intensamente, até o dia que escolheram amar mais o mundo que a Deus. Resultado? Trevas, lâmpadas apagadas (Gn. cap.3). Saul foi outro. Começou com azeite e terminou sem. O Espírito Santo de Deus, o deixou. A lâmpada, apagou. Homem louco (I Samuel 16:14).
Se suprindo de azeite: A Bíblia nos diz: "Hoje é o dia para o arrependimento" (Hb 3:15). Nós sabemos quando estamos ou não, supridos de azeite. As virgens loucas, sabiam. Resolveram arriscar. Não olhemos para a lâmpada alheia, achando que ela irá nos salvar. Adquiramos nosso próprio azeite: Arrependimento, confissão, obediência, comunhão. Assim, a luz não se apagará.
Alcançar o reino exige sacrifício, renúncia, cravos e espinhos, chagas e cicatrizes. O Reino, não é só festa. "Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz, e alegria no Espírito Santo". Rm 14:17. Por fim, é na vigilância que se encontra o segredo para a consolidação do casamento: "Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir" Mt 25:13...

Bispo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante.

ESTUDO SOBRE PECADOS QUE LEVAM A MORTE...


                                 ESTUDO SOBRE PECADOS QUE LEVAM A MORTE...
"Tudo o que o homem semear, isso também ceifará." [Gálatas 6:8].
Todos conhecemos o conceito de trabalhar em troca de uma remuneração. Uma vez que tenhamos realizado um trabalho, com toda a justiça esperamos receber o pagamento, de acordo com a quantidade do trabalho produzido. Os agricultores que extraem seu sustento da terra plantam na primavera esperando colher no outono. Se plantarem trigo, certamente não planejam colher milho! Não, a plantação de trigo produz trigo. É esse conceito de plantar e ceifar que encontramos em Gálatas 6:7-8:
"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna."
Essa ideia é ampliada em Romanos 6:23:
"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor."
No segundo livro de Samuel, no Antigo Testamento, há o registro de um incidente que é uma ilustração vívida desses princípios. Começando a leitura a partir do verso 5 do capítulo 16:
"E, chegando o rei Davi a Baurim, eis que dali saiu um homem da linhagem da casa de Saul, cujo nome era Simei, filho de Gera, e, saindo, ia amaldiçoando. E atirava pedras contra Davi, e contra todos os servos do rei Davi; ainda que todo o povo e todos os valentes iam à sua direita e à sua esquerda. E, amaldiçoando-o Simei, assim dizia: Sai, sai, homem de sangue, e homem de Belial. O SENHOR te deu agora a paga de todo o sangue da casa de Saul, em cujo lugar tens reinado; já deu o SENHOR o reino na mão de Absalão teu filho; e eis-te agora na tua desgraça, porque és um homem de sangue. Então disse Abisai, filho de Zeruia, ao rei: Por que amaldiçoaria este cão morto ao rei meu senhor? Deixa-me passar, e lhe tirarei a cabeça. Disse, porém, o rei: Que tenho eu convosco, filhos de Zeruia? Ora deixai-o amaldiçoar; pois o SENHOR lhe disse: Amaldiçoa a Davi; quem pois diria: Por que assim fizeste? Disse mais Davi a Abisai, e a todos os seus servos: Eis que meu filho, que saiu das minhas entranhas, procura a minha morte; quanto mais ainda este benjamita? Deixai-o, que amaldiçoe; porque o SENHOR lho disse. Porventura o SENHOR olhará para a minha miséria; e o SENHOR me pagará com bem a sua maldição deste dia. Prosseguiram, pois, o seu caminho, Davi e os seus homens; e também Simei ia ao longo do monte, defronte dele, caminhando e amaldiçoando, e atirava pedras contra ele, e levantava poeira. E o rei e todo o povo que ia com ele chegaram cansados, e refrescaram-se ali."
O pano de fundo dessa porção das Escrituras em 2 Samuel é que Absalão, filho de Davi, rebelou-se e estava trabalhando pelas costas de Davi para "furtar os corações dos homens de Israel". Quando se certificou que tinha poder suficiente, Absalão tentou um golpe palaciano para derrubar seu pai, que então fugiu para salvar sua vida — juntamente com o resto da família e com aqueles que permaneceram leais a ele. Esse incidente, em si mesmo, era um tempo de ceifa para Davi, por causa de seu terrível pecado com Bate-Seba, a mulher de Urias, o hitita. Deus deu a Davi "corda suficiente para se enforcar", dando-lhe tempo para se arrepender de seu pecado, mas como ele não se arrependeu, Deus enviou o profeta Natã para confrontá-lo e anunciar que iria puni-lo pelo seu pecado. Davi imediatamente confessou sua culpa e pediu o perdão — o que Deus lhe concedeu. No entanto, "o salário do pecado é a morte" e Deus tirou a vida do menino que nasceu daquele relacionamento ilícito. Davi também foi advertido que a espada jamais se apartaria da sua casa — e, durante toda sua vida, continuaria a experimentar um problema após o outro! O registro bíblico revela que o julgamento de Deus sobre esse pecado foi executado ao máximo — tanto na própria vida de Davi quanto na de sua família. Quando consideramos o relacionamento de Davi com Deus e lembramos que Deus o chamava de "homem segundo o meu coração" [1 Samuel 13:14 e Atos 13:22] — devemos ter uma maior apreciação do fato que o pecado tem conseqüências e não podemos escapar delas simplesmente por sermos membros da família de Deus.
Vemos também uma amplificação desse princípio na vida de Simei. Ele era da tribo de Benjamim — a mesma tribo que o rei Saul — e estava convencido que Davi tinha sido responsável pela derrocada de Saul. É por isso que ele acusou Davi de ser um "homem de sangue" — figurativamente tendo o sangue do rei anterior em suas mãos. Logicamente, Davi era inocente dessa acusação, mas Simei ficou contente em vê-lo fugir para salvar sua vida e aproveitou a oportunidade para amaldiçoá-lo e dizer tudo o que pensava a seu respeito. Ao fazer isso, ele parece insano ou extremamente corajoso, pois Davi era um grande guerreiro e provavelmente tinha sua espada por perto. Não somente isso, ele também estava acompanhado por vários de seus generais — seus "valentes" — e um pequeno exército que veio para protegê-lo. Enquanto eles seguiam seu caminho, Simei os acompanha atirando pedras e levantando poeira neles, amaldiçoando-os o tempo todo — tendo uma espécie de descontrole emocional! Abisai, primo de Davi e seu guarda-costas particular, pediu permissão ao rei para ir e cortar a cabeça de Simei! O que aquele homem queria amaldiçoando o rei de Israel, o ungido de Deus? Mesmo se as acusações que Davi tinha conspirado contra Saul fossem verdadeiras (mas não eram), ele não derramou o sangue de Saul. Muito pelo contrário, em diversas ocasiões, Davi teve a oportunidade de matar Saul e, humanamente falando, estaria justificado em fazer isso, pois Saul é que tinha tentado matá-lo. No entanto, Davi recusou-se a matar Saul, que era, naquele tempo, o rei de Israel.
Outro aspecto interessante dessa história é que em Êxodo 22:28, Deus tinha proibido expressamente aquilo que Simei estava fazendo! O verso diz em parte, "... o príncipe dentre o teu povo não maldirás". A retribuição imediata teria sido compreensível, mas como estava sob o julgamento de Deus por causa de seu próprio pecado, Davi disse a Abisai para conter-se. Davi compreendia que ele mesmo era responsável por aquilo tudo acontecer e que, provavelmente, era uma punição de Deus. Assim sendo, ele recebia aquelas ofensas como um homem, não como o rei. Simei deve ter visto a falta de ação de Davi como covardia, mas de qualquer forma, aproveitou ao máximo a oportunidade e provavelmente sentiu-se muito satisfeito com a desgraça que estava vindo sobre Davi.
Enquanto isso, a traição de Absalão chega ao fim e, durante uma batalha, fugindo ao ser derrotado, ao passar debaixo de um grande carvalho, ele fica preso pela cabeça nos ramos da árvore, e é localizado e executado por Joabe, o general do exército de Davi. O rei tinha dado ordem que Absalão deveria ser capturado vivo, mas Joabe decidiu matá-lo pessoalmente, quando teve a oportunidade. O coração de Davi fica partido pela notícia da morte de seu filho, apesar de Absalão ter sido ímpio e enganoso. Tanto quanto sabemos, Joabe não foi especificamente repreendido por ter matado Absalão, e ele também era culpado por ter matado dois outros homens: Abner, general de Saul, e Amasa, um capitão do Exército. Talvez Joabe, como Simei, pensasse que fosse livre para fazer o que quisesse.
Após a morte de Absalão [2 Samuel 19:16-23] — quando Davi estava voltando para reassumir o trono em Jerusalém — Simei e mil homens da tribo de Benjamim, pressurosamente vieram receber Davi no rio Jordão para pedir perdão por suas atitudes anteriores. É óbvio que Simei estava em maus lençóis agora que Davi tinha reassumido o reino! Entretanto, Davi estava bem-humorado por causa da sua vitória e da reversão da situação e promete a Simei que não irá condená-lo à morte.
Davi reassumiu sua liderança em Israel e reinou até a velhice. Quando chegou a hora de designar um sucessor, escolheu Salomão, porque Deus já o tinha escolhido anteriormente [1 Crônicas 22:6-10] dentre os muitos filhos de Davi. Então, em 1 Reis 2, vemos que Davi, pouco antes de morrer, dá instruções ao jovem Salomão. Nos versos um e dois, Davi diz a Salomão que vai morrer logo "e ir pelo caminho de toda a terra" — portanto Salomão precisa esforçar-se e mostrar a coragem de um homem. Nos versos 3 e 4, Davi aconselha Salomão a obedecer a Deus e a seguir seus estatutos e mandamentos, para que possa prosperar. Em seguida, no verso 5, Davi revela que tinha alguns negócios não-resolvidos que precisavam ser encaminhados. Ele diz a Salomão: "Sabes o que me fez Joabe, filho de Zeruia, e o que fez aos dois capitães do exército de Israel, a Abner, filho de Ner, e a Amasa, filho de Jeter, os quais matou, e em paz derramou o sangue de guerra". O que Joabe fez a Davi? Ele intencionalmente desrespeitou as ordens referentes a Absalão e o matou. Em seguida, teve a audácia de repreender Davi pelo que considerava ser um comportamento vergonhoso de sua parte prantear por seu filho Absalão! [2 Samuel 19:5-6]. Davi, no verso 6, aconselha Salomão a usar seu próprio julgamento no tratamento a dar a Joabe, mas não permitir que "suas cãs [seus cabelos brancos] desçam em paz à sepultura". No verso 7, Salomão é instruído a "usar de beneficência com os filhos de Barzilai, o gileadita", permitindo que comam à mesa do rei, isto é, Salomão deveria sustentá-los. Barzilai mostrou grande bondade a Davi quando ele estava fugindo do exército de Absalão. Finalmente, nos versos 8 e 9, Davi instrui Salomão novamente a usar sua sabedoria com relação a Simei e não o ter como inculpável. As cãs de Simei deveriam descer à sepultura com sangue. Tanto Joabe quanto Simei são agora homens idosos e, provavelmente, há muito tempo já não pensam que vão receber qualquer retribuição de Davi, mas "o salário do pecado é a morte". Davi certifica-se que eles paguem com suas vidas e Deus certifica-se que eles paguem com suas almas.
Logo após Salomão ser coroado rei, ele decreta a morte de Joabe, e Benaia, filho de Joiada, recebe a incumbência de executá-lo [1 Reis 2:26-46]. Alguém deve ter comunicado Joabe do decreto do rei, pois a notícia chegou até ele antes de Benaia. Em uma tentativa desesperada de salvar sua vida, Joabe refugiou-se no tabernáculo e agarrou-se às "pontas do altar" (projeções em forma de chifre nas laterais do altar de bronze). O tabernáculo era considerado um lugar de refúgio e ninguém se atreveria a vingar-se ali por causa da posição central no sistema de adoração. Quando Benaia encontrou Joabe, disse-lhe para sair dali, mas Joabe recusou e disse que morreria ali. Novamente, aquele era um lance calculado da parte de Joabe, que pensava que estaria seguro no tabernáculo. Benaia retornou ao rei, levando a resposta de Joabe. Sem hesitação o rei disse a Benaia para fazer como Joabe queria — ele seria morto ali. Assim, Benaia voltou até o tabernáculo, arremeteu contra Joabe, matou-o e o sepultou no deserto — exatamente conforme as instruções de Salomão. A missão número um foi cumprida.
Em seguida, Salomão volta-se para Simei e decide tratar o caso de forma diferente. Pode parecer pelas ações do rei que ele queria garantir que ninguém o acusasse, ou ao seu pai Davi, de qualquer impropriedade, devido ao juramento de Davi que não mataria Simei. Vemos a sabedoria de Salomão aqui, pois ele decreta a Simei que construa uma casa em Jerusalém e habite nela, efetivamente colocando-o em prisão domiciliar! Salomão diz claramente a Simei que no dia que ele sair da cidade, seria executado. Julgando pela resposta de Simei, parece que ele estava esperando algum tipo de vingança de Salomão e ficou aliviado com a palavra do rei. No verso 39, ficamos sabendo que por três anos Simei foi um cidadão exemplar, mas quando dois de seus servos fugiram e refugiaram-se em Gate, ele teve um lapso momentâneo de julgamento, viajou até lá e trouxe de volta os servos fujões. Talvez Simei pensasse que após três anos, ninguém estaria mais prestando atenção aos seus passos. Certamente, Deus fez com que alguém observasse o fato e denunciasse a curta viagem de Simei para fora de Jerusalém. Salomão então chama Simei à sua presença e o lembra da sua concordância com as ordens do rei e das conseqüências se não cumprisse os termos do acordo. Além disso, Salomão o relembrou de toda a maldade feita a Davi. Simei então vê o quadro completo e sabe que tudo está acabado para ele. Benaia novamente recebe a ordem de executar o decreto do rei, e a justiça é realizada rapidamente. A missão final também foi cumprida.
Há um adágio que diz: "A justiça de Deus tarda, mas não falha!". O princípio de semear e ceifar os frutos depois é perpétuo, e precisamos sempre ter isso em mente. Em vez de semear na carne — vivendo para nós mesmos e para os prazeres da vida — devemos aprender com esses princípios bíblicos e semear as sementes da justiça.
Se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, mas vive uma vida espiritual morna, precisa pedir perdão e renovar seus compromissos. Ele o perdoará imediatamente e encherá seu coração com a alegria do Espírito Santo de Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com oração e estudo da Bíblia...
Bispo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante.


sexta-feira, 20 de março de 2015

ESTUDO BÍBLICO SOBRE MARIA A MÃE DE JESUS...


                                ESTUDO BÍBLICO SOBRE MARIA A MÃE DE JESUS...
Existem dois tipos extremos de religiosos: os que veneram, adoram Maria e outros que desrespeitam e até amaldiçoam àquela que deu a Luz ao filho de Deus, Jesus.
Como cristãos e seguidores fieis de Sua Palavra (Bíblia), devemos respeitá-la, porém, jamais adorá-la. O próprio apóstolo Pedro, tido como papa pelos devotos declara em Atos 4.12:
Não há salvação em nenhum outro,
pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome
dado aos homens pelo qual devamos ser salvos”.
Maria foi pecadora como qualquer um de nós e não sem mácula como ensina a doutrina católica. Ela mesma reconheceu seus pecados ao fazer uma oferta por sua remissão. Veja:
Levítico 12.8 – “Se ela não tiver recursos para oferecer um cordeiro, poderá trazer duas rolinhas ou dois pombinhos, um para o holocausto e o outro para a oferta pelo pecado. Assim o sacerdote fará propiciação por ela, e ela ficará pura”.
Lucas 2.22-24 – “Completando-se o tempo da purificação deles, de acordo com a Lei de Moisés, José e Maria o levaram a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor (“como está escrito na Lei do Senhor: "Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor" )e para oferecer um sacrifício, de acordo com o que diz a Lei do Senhor: "duas rolinhas ou dois pombinhos".
Em 8 de dezembro de 1854, papa Pio IX criou o dogma da imaculada conceição de Maria. Já no Concílio de Nicéia, em 787 d.C., o culto à Maria foi estabelecido.
O que a Bíblia diz a respeito?
Jesus lhe disse: "Retire-se, Satanás! Pois está escrito:
‘Adore o Senhor, o seu Deus e só a ele preste culto” (Mt 4.10).
O que você faria se uma pessoa lhe chamasse por outro nome que não seja o seu? Nem mesmo o anjo Gabriel lhe atribuiu um outro nome. Já o catolicismo atribui a Maria cerca de 1.025 títulos. Veja alguns:
Nossa Senhora de Fátima
Nossa Senhora Aparecida
Nossa Senhora do Amparo
Nossa Senhora Auxiliadora
Nossa Senhora do Bom Parto
No 3º Concílio, em 431 d.C., Maria recebe o título: Mãe de Deus – “Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte, amém”
Entenda, Deus não tem mãe! Se eu afirmo que Deus teve uma mãe, então Ele teve início. Se teve início, não pode ser eterno. Se assim fosse, João Batista, primo de Jesus, seria também primo de Deus. José, marido de Maria, seria padrasto de Deus. Jesus como homem, teve mãe e não teve pai, pois foi gerado do Espírito. Jesus como Deus, teve pai e não teve mãe. Consegue entender suas duas naturezas?
E depois de Jesus? Dizem que Maria permaneceu virgem (C.I.C. p. 143, #510). Podemos ver na própria Bíblia católica onde Jesus foi seu primogênito – “E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2.7). Primogênito significa aquele que vem antes dos outros, filho mais velho, o primeiro. Se realmente Jesus fosse filho único, a Bíblia usaria a palavra: unigênito.
Onde estão seus irmãos? A Bíblia relata: “Chegando à sua cidade, começou a ensinar o povo na sinagoga. Todos ficaram admirados e perguntavam: "De onde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos? Não é este o filho do carpinteiro? O nome de sua mãe não é Maria, e não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão conosco todas as suas irmãs? De onde, pois, ele obteve todas essas coisas?" (Mt 13.54-56).
Observe no texto que, José não a conheceu (relações íntimas) até que ela deu a luz. Muitos forçam a barra ao dizer que Jesus não teve irmãos, alegando que quando a Bíblia cita irmãos e irmãs, esta se referindo ao grau de parentesco como tios e primos, e isto porque no hebraico e aramaico não há diferença entre si. Isso até poderia ser levado em conta se estivéssemos falando do Antigo Testamento que fora escrito nesta língua, mas estamos falando do Novo testamento que fora escrito em Grego.
Como pode ter tido outros filhos, sendo Maria a virgem?
Virgem? Observe atentamente o que descreve a Bíblia em Mt 1.18-20; 24-25:
Foi assim o nascimento de Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, mas, antes que se unissem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. Por ser José, seu marido, um homem justo, e não querendo expô-la à desonra pública, pretendia anular o casamento secretamente. Mas, depois de ter pensado nisso, apareceu-lhe um anjo do Senhor em sonho e disse: "José, filho de Davi, não tema receber Maria como sua esposa, pois o que nela foi gerado procede do Espírito Santo”. “Ao acordar, José fez o que o anjo do Senhor lhe tinha ordenado e recebeu Maria como sua esposa. Mas não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus”.
Maria foi uma mãe como muitas hoje em nosso sistema, porém, muitos colocam-na na posição de Jesus, o mesmo que ensinou que não divide sua glória com ninguém. Vejamos:
a) É só nome de Jesus que os demônios são expulsos – Mc 16.17
b) As enfermidades são curadas em nome de Jesus – Mc 16.18
c) Somente Ele pode interceder por nós – Jo 15.26
d) Somente Jesus pode nos perdoar – At 2.38
e) Somente Ele realiza milagres – At 3.6
Na Bíblia Sagrada, em canto algum vemos Maria como “RAINHA DO CÈU”. O que vemos neste livro único é “REI DOS REIS” tratando-se do Senhor Jesus (Ap 19.16).
Se olharmos para o passado notaremos que o que fazem com a Maria é exatamente trazer uma cultura pagã para dentro das igrejas. Já ouviu falar:
1- Astemis da Grécia – tida como a deusa-virgem.
2- Astarte da Fenícia e Canaã – conhecida como Senhora do céu (Jz 2.1310.16).
3- Ísis do Egito – Também tida como rainha do céu – queimavam-lhe velas.
“Pois há um só Deus e um só mediador
entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus” (I Tm 2.5).
“Vocês negligenciam os mandamentos de Deus
e se apegam às tradições dos homens” (Mc 7.8).
“Tenham cuidado para que ninguém os escravize
a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas
e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo” (Cl 2.8).
Maria deve sim ser respeita e jamais adorada, jamais colocada no lugar de Deus ou mediadora, pois esta função pertence a Jesus. Nem mesmo o ajno Gabriel deu-lhe sequer um título honroso (Lc 1.28). Ela fora chamada de bendita entre as mulheres por causa de Jesus. O termo “BENDITO” é utilizado muitas vezes na Bíblia referindo-se aos que temem a Deus. Ex.Deuteronômio 28.1-6.
A própria Maria reconheceu ser pecadora, veja:
“e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador” (Lc 1.47) – Quem necessita de salvador a não ser o perdido?
TÍTULOS IMERECIDOS:
Advogada dos pecadores – “Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (I Jo 2.1).
Mediadora entre Deus e homens - “Pois há um só Deus e um só mediador
entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus” (I Tm 2.5).
Redentora – “É, porém, por iniciativa dele que vocês estão em Cristo Jesus, o qual se tornou sabedoria de Deus para nós, isto é, justiça, santidade e redenção, para que, como está escrito: "Quem se gloriar, glorie-se no Senhor" (I Co 1.30-31).
O QUE APRENDEMOS COM TUDO ISTO?
Culto não deve ser feita à criatura – Jesus lhe disse: "Retire-se, Satanás! Pois está escrito: ‘Adore o Senhor, o seu Deus e só a ele preste culto” (Mt 4.10).
Nossa oração deve ser sempre dirigida a Deus – “E eu farei o que vocês pedirem em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho. O que vocês pedirem em meu nome, eu farei" (Jo 14.13-14).
Leia também em sua Bíblia: Mt 6.7 (sobre orações repetitivas); Jo 14.6 (sobre o único caminho: JESUS); At 4.13 e I Tm 2.5 (sobre o único acesso a Deus).
“Quando Pedro ia entrando na casa,
Cornélio dirigiu-se a ele e
prostrou-se aos seus pés, adorando-o.
Mas Pedro o fez levantar-se, dizendo:
"Levante-se, eu sou homem como você".
(At 10.25-26) – Esta também seria a atitude de Maria nos dias atuais...
Bispo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante