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quinta-feira, 30 de setembro de 2021

O SOFRIMENTO DE JÓ,

 

O SOFRIMENTO DE JÓ,

(JÒ 1, 2 e 42)

Os Livros Poéticos é o tema desta série de estudos bíblicos. Estaremos estudando os livros de Jó, Provérbios e Cantares de Salomão, ao longo de treze lições.

Sendo assim, este estudo, o primeiro de toda a série, recebe o título de A Vida de Jó – Princípio e Fim.

Algumas considerações iniciais a respeito do livro de Jó merecem atenção, antes que o estudo se detenha em sua vida. Composto por três partes principais – prólogo (capítulos 1 e 2), discursos (capítulos 3 a 42:6) e epílogo (capítulo 42:7-17), em que prólogo e epílogo foram escritos em prosa e os discursos escritos originalmente em versos de poesia hebraica, Jó se inclui entre os livros poéticos da Bíblia Sagrada.

Mais que uma narrativa, o livro oferece-nos profundo ensino teológico sobre o relacionamento com Deus, com base na experiência de um homem chamado Jó. Fala-nos sobre o sofrimento, sim, mas, sobretudo, fala-nos sobre o amor ao Senhor e da fé em Deus. A fé que independe das circunstâncias, uma vez que está firmada no conhecimento de quem Deus é e do que Ele pode fazer.

Assim, o livro de Jó não tem por finalidade explicar as razões ou as causas do sofrimento humano, ainda que esteja abordando este assunto de forma predominante em suas páginas. Antes de tudo, o livro é uma proclamação teológica da grandeza de Deus, de seu poder e de seu amor.

Como se dá em toda a Bíblia, o livro de Jó aponta para Jesus Cristo. De forma especial, pela fé e esperança de Jó numa existência futura, ao declarar: “Eu sei que o meu Redentor vive” e “depois de destruído este meu corpo, ainda verei a Deus” (Jó 19:25 e 26). Ele aguardava confiantemente por um dia vindouro em que Alguém se levantaria sobre a terra para defender a sua causa e redimir a sua vida. Esta esperança tem o seu cumprimento em Jesus, o Messias.

A citação do nome de Jó em Ezequiel 14:14 e 20, em associação com Noé e Daniel, e em Tiago 5:11, dão base à inferência de que sua história é real.

“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó”, assim começa a narrativa de sua vida.

Homem sincero, reto e temente a Deus, desvia-se do mal (1:1), de tal modo que, em seu tempo, ninguém havia na terra semelhante a ele. Não era perfeito, nem isento de falhas e pecados, mas destacava-se por seu propósito e empenho em viver de forma honesta e correta diante de Deus e dos homens. Praticava o que era certo e rejeitava o que era errado. Homem com qualidades de caráter dignas de serem imitadas e de integridade inquestionável, uma vez ter sido afirmada pelo próprio Deus: “E disse o Senhor a Satanás: observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero e reto, temente a Deus, desviando-se do mal” (1:8). Que assinatura mais confiável pode haver para um atestado de boa conduta, de integridade moral e espiritual?

Chama-nos a atenção o fato de que foi Deus quem definiu a Jó como reto e íntegro. Considerando que a integridade genuína de Jó é essencial ao significado do livro, ressaltá-la é de máxima importância à mensagem que apresenta.

Jó levava a vida espiritual e o relacionamento com Deus a sério. Esta característica fica ainda mais evidente pela preocupação demonstrada com a condição espiritual de seus filhos. Após as reuniões familiares festivas, levantava-se de madrugada para oferecer holocaustos por eles, receando que tivessem cometido pecados. Levantar-se de madrugada não indica necessariamente o horário em que isso era feito. Trata-se apenas de uma expressão idiomática hebraica, usada para caracterizar o zelo com que uma atividade era realizada. Jó fazia isso continuamente porque dizia: “Porventura pecaram meus filhos e blasfemaram de Deus no seu coração” (1:5). A propósito, este é um exemplo a ser seguido: orar continuamente pela vida espiritual dos nossos familiares; seja pela salvação dos que ainda não receberam a Cristo, seja pela santificação e crescimento espiritual dos já convertidos a Jesus.

Homem próspero em muitos aspectos, a vida de Jó transcorria num contexto imensamente seguro, o que fazia dele o maior de todos os homens do Oriente (1:3). Foi abençoado com dez filhos, dos quais sete eram homens e três eram mulheres. Tinha amigos. Era homem de grande riqueza material e alta posição social. Tudo à sua volta contribuía para a sua felicidade e tranquilidade, até que o cenário que o cercava começou a mudar.

A dramática mudança que veio a ocorrer não se deu por acaso. Foi promovida por Satanás, com a permissão de Deus.

Tudo começou num dia em que os anjos, chamados no texto de ‘filhos de Deus’, foram à presença do Senhor. Satanás também se apresentou entre eles. Deve tê-lo feito como um intruso, uma vez ter sido indagado por Deus a respeito de aonde vinha. Resposta imediata: “de rodear a terra e passear por ela” (1:6 e 7).

Tendo ouvido o Senhor enaltecer o caráter íntegro de Jó, Satanás reagiu com uma insinuação petulante. Pôs em dúvida a sinceridade de Jó, acusando-o de servir ao Senhor por interesse nas bênçãos que recebia e não por verdadeiro amor e fé genuína. Desconsiderou que, se fosse assim, a devoção de Jó não seria aceita, porque o Senhor não se agrada de adoração artificial e fingida, antes procura por aqueles que o adorem em espírito e em verdade (João 4:23). Insolente, sugeriu a retirada das bênçãos, presumindo que em faltando a provisão divina certamente Jó não hesitaria em “blasfemar de Deus na face”, disse ele no cúmulo de sua audácia.

Sabemos que, em razão de sua onisciência, Deus não depende de demonstrações práticas para saber o que se passa no íntimo de quem quer que seja. Sendo conhecedor do coração sincero de seu servo, o Senhor aceitou o desafio e consentiu que Jó fosse submetido à prova por Satanás.

Uma única restrição foi estabelecida pelo Senhor: que Satanás não tocasse em Jó. Tudo o mais que ele possuía ficou à disposição das provações que iriam se suceder.

Satanás não perdeu tempo. Diz o texto bíblico que ele saiu da presença do Senhor (1:12) e então sucedeu (1:13) que notícias trágicas começaram a chegar. Nesse ponto, vale ressaltar que somente nós, os leitores da Bíblia, sabemos os motivos dos acontecimentos seguintes. Jó nada sabia a respeito do diálogo entre Satanás e Deus.

De repente, de um momento para o outro, tudo lhe foi tirado: os rebanhos, os empregados e até os filhos e as filhas. A forma como as notícias chegaram também merece destaque: um mensageiro ainda estava noticiando uma das tragédias e alguém chegava com outra comunicação desoladora, sem que ele tivesse tempo para assimilar a informação anterior. Quatro vezes, sucessivamente.

A essa altura, Satanás deveria estar na expectativa de que ouviria a presumida blasfêmia contra o Senhor.

Então Jó apresentou a sua resposta. Notável resposta. Humanamente surpreendente. Ele se levantou e rasgou o seu manto, sinal de dor e luto, porém lançou-se em terra e adorou. Exatamente isso: adorou ao Senhor. Ao lançar-se em terra, não o fez por desespero, porém em atitude de humildade e submissão ao Senhor. E ainda disse: “Nu saí do ventre de minha mãe, e nu voltarei; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!” (1:20-21).

Jó estava aprovado. Ele não atribuiu a Deus falta alguma (1:22); não blasfemou do Senhor, antes o exaltou e o adorou.

Mas a provação não terminou aí. Um segundo episódio aconteceu. À semelhança do primeiro, Satanás compareceu à presença do Senhor junto com os filhos de Deus. Mais um diálogo se estabeleceu entre ele e o Senhor a respeito da integridade de Jó, nos moldes do primeiro. Desta feita, a proposta maligna foi para que a prova atingisse o corpo físico de Jó: pele, ossos e carne. Ele não resistiria e aí, sim, a blasfêmia contra o Senhor aconteceria (2:1-6), supunha Satanás.

Permissão concedida, com a condição de que a vida lhe fosse poupada. Mais uma vez, Satanás saiu da presença do Senhor e rapidamente começou a agir, ferindo a Jó com “tumores malignos da planta do pé até ao alto da cabeça” (2:7).

Não bastasse estar irreconhecivelmente desfigurado, tomado por úlceras inflamadas que se abriam e supuravam, suportando fortes dores, Jó ainda teve que enfrentar a provocação de quem menos esperava: a esposa. Em vez de consolá-lo, agiu como instrumento de tentação, sugerindo que ele fizesse exatamente aquilo que Satanás esperava dele: amaldiçoar a Deus. Talvez considerando que a morte fosse a única forma de alívio que restasse a ele, acrescentou outra sugestão que, se realizada, implicaria em suicídio (2:9).

Jó rejeitou as sugestões. Mais uma vez apresentou notável resposta: “temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal?” (2:10). Diz a Bíblia que “em tudo isto Jó não pecou com os seus lábios” (2:10).

Em meio à provação que se prolongou, recebeu a visita de três amigos que passaram a acusá-lo de ter pecado para que tamanho infortúnio lhe tivesse alcançado. Ele contestou as acusações firmemente. Ainda que se queixasse do enorme sofrimento, manteve a sua integridade, inclusive diante do silêncio de Deus.

O principal aspecto da prova estava vencido: Jó permaneceu amando a Deus e mantendo a fé na bondade do Senhor, mesmo estando destituído de todos os seus bens, família e saúde. Através de Jó, ficou provado que é possível alguém amar a Deus tão somente pela Pessoa que Deus é.

Por fim, o próprio Senhor rompeu o silêncio (38:1). Não acusou Jó de pecado algum. Também não lhe deu explicações diretas sobre o seu sofrimento, como tantas vezes Jó pedira. O Senhor respondeu apresentando-se a si mesmo como Deus de sabedoria e poder. Isso foi suficiente para Jó. O bem mais precioso de sua vida estava preservado: o relacionamento com Deus.

Depois disto, o Senhor restituiu a Jó, em dobro, tudo o que antes possuía. Devolveu-lhe a saúde, os bens e também a família, dando-lhe sete filhos e três filhas, de modo que seu último estado foi ainda mais abençoado do que o primeiro (42:10-17). Jó teve longevidade, vivendo mais cento e quarenta anos e vendo a sua descendência até a quarta geração. Morreu velho e farto de dias (42:17).

O resultado final: Jó foi aprovado, o Senhor exaltado e Satanás envergonhado.

Que o Senhor veja em nós aquilo que via em Jó: integridade, retidão, fé, amor e temor a Deus. Amém.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

SENTINDO E VIVENDO A PRESENÇA DE DEUS.

 

SENTINDO E VIVENDO A PRESENÇA DE DEUS.

Ex 33:1/3 – 12/15

Introdução: Deus como onipresente está em todos os lugares ao mesmo tempo, porém a momentos descritos na Bíblia que Deus “concentra” Sua Presença em determinado lugar ou pessoa. A isto chamamos de Manifestação da Presença de Deus. Sempre quando ocorre esta manifestação da Presença de Deus, algo sobrenatural acontece. Creio que como templo do Espírito Santo, Deus quer que diariamente desfrutemos desta Manifestação gloriosa de Sua Presença, vivendo assim uma vida sobrenatural que O glorifique. Nesta noite vamos compartilhar:

Três lições sobre COMO ATRAIR A PRESENÇA DE DEUS

1º) VALORIZANDO A PRESENÇA DE DEUS – v. 15

Certamente se alguém nos perguntasse se valorizamos a presença de Deus, diríamos: Claro que valorizamos! Todavia na prática às vezes não é isso que acontece. Moisés foi um homem que provou o valor que a Presença de Deus tinha para ele. Mesmo tendo a garantia da presença de um anjo que representaria o próprio Deus, ele não abriu mão de ter a Presença Manifesta de Deus no meio deles. A Presença de Deus é manifestada na vida de quem valoriza. (Sl 27:4) PERGUNTA: Em sua opinião, quando demonstramos valor pela Presença de Deus em nossa vida?

2º) BUSCANDO PELA PRESENÇA DE DEUS Jo 20:1 - Jr 29:13

Segundo Lc 8:2, Jesus expulsou 07 demônios da vida Maria Madalena. Mas depois de sua libertação ela se converteu de verdade, buscando desesperadamente pela Presença de Jesus. Em Mc 15:40,41 diz que Maria Madalena era uma das mulheres que seguia e servia a Jesus. Em Jo 19:25, ela estava junto a cruz de Jesus na crucificação. No texto lido diz que: ...na madrugada do primeiro dia da semana, sendo ainda escuro, Maria Madalena foi ao sepulcro.... São textos que revela a busca incessante de Maria por Deus. Se quisermos atrair a Presença de Deus temos que ser como Maria Madalena. PERGUNTA: Você acha que sua busca por Deus é suficiência para atrair Sua Presença? Como melhorar?

3º) DESEJANDO PELA PRESENÇA DE DEUS Jo 20:10/11

Você já se perguntou por que Jesus não apareceu primeiramente para um dos Apóstolos e sim para Maria Madalena? Os versículos 10 e 11 respondem: Maria Madalena desejava pela Presença de Deus. ....permanecia chorando....Isto fala de quebrantamento. Deus não manifesta Sua Presença onde não há desejo. (Is44:3) PERGUNTA: Ler Sl 42:1/2 – Em sua opinião, o que mais nos impede de termos o desejo profundo que este salmista tinha por Deus?

CONCLUSÃO: Quando atraímos a Presença de Deus para nossas vidas, temos a garantia da paz que excede todo entendimento e da alegria completa que Jesus garantiu que ninguém poderia nos tirar. Que a partir de hoje possamos valorizar, buscar e desejar por mais de Deus, e com certeza viveremos o Sobrenatural em nossas vidas.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.

terça-feira, 28 de setembro de 2021

DILEMA DE UM PAÍ.

DILEMA DE UM PAÍ.

Absalão se tornou inimigo do próprio pai. Durante anos, agiu como um filho rebelde, desrespeitando o pai, o rei de Israel e, pior ainda, desrespeitando o próprio Senhor. Seu egoísmo e sua rebeldia chegaram ao ponto de forçar uma guerra civil que custou a vida de 20.000 homens. Nesta guerra, as forças do rei mataram Absalão.

Quando Davi recebeu a notícia da morte de Absalão, ele não se gloriou na vitória sobre um inimigo. Ele lamentou a morte de um filho. “Então, o rei, profundamente comovido, subiu à sala que estava por cima da porta e chorou; e, andando, dizia: Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Quem me dera que eu morrera por ti, Absalão, meu filho, meu filho!” (2 Samuel 18:33).

Um filho perdido

Duvido que haja tristeza humana mais profunda do que o sofrimento de um servo de Deus que perde para sempre um filho. Davi, talvez mais do que qualquer outro autor do Antigo Testamento, valorizou as grandes bênçãos de comunhão com Deus. Entre as muitas passagens nos Salmos nas quais Davi falou da esperança e da comunhão com Deus está o último versículo do Salmo 23: “Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre.”

Davi desejava a comunhão eterna com Deus, e certamente queria a mesma salvação para os seus filhos. Mas Absalão não deu valor à palavra de Deus, e não buscou as bênçãos espirituais que seu pai tanto ansiava. Absalão se mostrou um homem vão e carnal, e jogou fora a sua vida na busca por satisfação passageira.

Quando Davi soube da morte de Absalão, toda a esperança por aquele filho rebelde morreu. Até aquele momento, ainda alimentava a esperança, como fazem todos os pais de filhos desobedientes, do arrependimento e volta de Absalão. Mas a morte é o fim. Não teria outra chance. Não existe a reencarnação, nem o purgatório, nem qualquer outra segunda chance após a morte: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hebreus 9:27). A notícia da morte de Absalão sinalizou, para muitos em Israel, o fim do conflito e sofrimento que ele causou. Para Davi, trouxe as profundas emoções de um pai que perdeu, para sempre, um filho amado.

A culpa de Absalão

Écomum, especialmente diante da morte triste de um filho como Absalão, procurar explicações para justificar sua trajetória à destruição. Muitos culpam a sociedade, os pais ou o próprio Senhor. Sem dúvida, outros seres humanos, e até os próprios pais, freqüentemente contribuem ao fracasso de um filho. Mas tais fatores não podem servir como desculpas ou justificativas. Apesar de qualquer circunstância de sua vida e independente das falhas dos outros, Absalão foi desobediente e rebelde. Ele tomou as decisões que o levaram ao fim trágico. Teve muitas oportunidades durante vários anos para arrepender-se e reconciliar-se com seu pai, mas não o fez. Poderia ter humilhado-se diante de Deus, diante Davi, e diante do povo de Israel, mas não venceu seu próprio orgulho e egoísmo. Absalão foi perdido porque Absalão foi rebelde.

O fracasso de Davi

Em alguns casos, bons pais servem ao Senhor e fazem de tudo para guiar seus filhos no caminho de Deus, mas o próprio filho, no seu livre arbítrio, rejeita a instrução e se destrói. Mas em muitos outros casos, os pais levam uma parcela de culpa. No caso de Davi, as falhas do pai certamente contribuíram à perda do filho. Apesar de ser um homem que buscava ao Senhor, Davi tropeçou diversas vezes. A falha mais marcante na vida dele foi o caso de adultério com Bate-Seba, levando-o a cometer homicídio. Davi se arrependeu, mas nunca recuperou totalmente a sua família. Como ele mesmo falou de exigir a restituição de quatro vezes de um ofensor, Davi “pagou” pelo seu crime com a vida de quatro filhos (2 Samuel 12:19; 13:32; 18:14-20; 1 Reis 2:23-25).

Davi falhou, também, na maneira de lidar com seu filho rebelde. A compaixão de um pai falou mais alto do que a justiça de um rei e servo do Senhor. Aplicou a lei com parcialidade, dando a Absalão uma certa liberdade para pecar. Poucas exigências de Deus são mais difíceis, na prática, do que a aplicação de disciplina dura aos próprios filhos. Na Antiga Aliança, os próprios pais tiveram que entregar os filhos rebeldes ao julgamento e à morte. Hoje em dia, não matamos filhos rebeldes, mas não podemos ser cúmplices dos seus erros (Efésios 5:11). No caso de filhos cristãos que voltam ao pecado, os pais têm obrigação de pôr a comunhão com Deus acima da relação com o filho, até o ponto de se afastarem do filho rebelde (1 Coríntios 5:1-13; 2 Tessalonicenses 3:6-15). O amor verdadeiro confiará no Senhor para fazer tudo que ele exige na tentativa de resgatar o filho rebelde. O mesmo amor porá Deus acima do homem, acima do próprio filho (Mateus 22:37-40).

A esperança dos pais

Qualquer pai poderá chegar à tristeza que Davi sofreu, mas não precisa acontecer. Enquanto temos vida, vamos mostrar um exemplo de pais fiéis e fazer de tudo para instruir os nossos filhos. E vamos esperar que os filhos que tropeçam aceitem a correção de Deus para voltar antes de ser tarde demais.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

BOAS SEMENTES, BONS FRUTOS.

 

BOAS SEMENTES, BONS FRUTOS.

Queremos bons frutos, bons resultados, em todas as áreas da vida, mas nem sempre valorizamos as sementes. Lutamos com as consequências por termos sido pouco atenciosos com as causas. Se desejamos grandes realizações, não podemos desvalorizar os começos humildes. Quem é fiel no pouco será colocado sobre muito (Mt.25.21).

Os frutos, de modo geral, com suas cores e sabores, são muito atraentes. As sementes, porém, são bem discretas. Muitas delas são desprezadas, embora possuam grande poder genético para a multiplicação e perpetuação de suas espécies.

Presente e Futuro
Não podemos nos esquecer de que as sementes de hoje estão diretamente relacionadas aos frutos de amanhã. A preguiça de hoje trará necessidades amanhã. As ações do presente podem retornar em quantidade multiplicada. Todos são semeadores. Estamos sempre semeando para nós e para os outros. De modo muito especial, os pais semeiam na vida dos filhos. Devemos fazê-lo com muito zelo, persistência e responsabilidade.

Pequeno hoje, grande amanhã
Os grãos, mesmo que sejam pequenos, podem gerar grandes plantas, inclusive árvores gigantescas. Pequenas sementes podem produzir grandes frutos. É o caso das melancias.

Pequenos gestos, palavras, ensinamentos e exemplos podem trazer grandes consequências, boas ou ruins. Alguns atos, realizados em poucos minutos, podem determinar o rumo de uma vida, marcando o futuro de modo indelével. Nossas atitudes e decisões produzirão muitos frutos, conforme a espécie que escolhemos para semear.

As sementes são poderosas. Muitas são desvalorizadas e passam despercebidas. Algumas, tendo germinado em local impróprio, produzem árvores tão fortes que são capazes de romper grandes estruturas.

“É semelhante ao grão de mostarda que um homem, tomando-o, lançou na sua horta; e cresceu, e fez-se grande árvore, e em seus ramos se aninharam as aves do céu” (Lc.13.19; Mc.4.31).

Cuidado com as sementes
É preciso vigilância em relação às sementes que estamos lançando no solo da nossa vida e também com aquelas que as outras pessoas lançam a todo instante. Precisamos ficar atentos, rejeitando tudo aquilo que possa nos contaminar. “O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo; Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se (Mt.13.24-25). Observe que Satanás também é um semeador.

Espalhar sementes pode ser fácil. Recolhê-las pode ser muito difícil, desaconselhável ou até impossível. Portanto, não podemos ser irresponsáveis. A colheita será árdua, se não tivermos plantado o bem. Comer os frutos poderá ser um grande sofrimento do qual não poderemos nos esquivar. É muito fácil dizer palavras ofensivas, mentiras, calúnias, maledicências. Entretanto, os danos causados poderão ser irreparáveis.

Nesta linha de raciocínio podemos avaliar a seriedade da questão sexual. A semente humana gera o fruto do ventre (Salmo 127.3), e isso não pode ser realizado de modo leviano. Quantos estão espalhando sua valiosa semente por aí, como se Deus não fosse lhes pedir contas a esse respeito!

Sementes boas ou más
É fácil a constatação de que sementes ruins prosperam por si mesmas. As boas precisam de muitos cuidados, pois são alvo de predadores diversos.

“Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na” (Mt.13.4). A semente da palavra

A palavra de Deus é a bendita semente celestial (Lc.8.11; Mt.13.24). Precisamos recebê-la todos os dias em nosso coração, cuidando para que ela não se perca. A germinação não é automática. Precisamos aceitar a palavra e tomar decisões no sentido de aplicá-la em nossas vidas. Só assim, ela produzirá frutos. De nada adianta deixar a bíblia guardada na estante ou aberta sobre a mesa. A semente precisa estar no coração e na vida. Precisa ser cultivada e cuidada para que produza.

“Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas” (Ec.11.6).

Atenção, semeadores!
O inimigo está atento à semeadura da palavra de Deus (Mt.13.4,19). A leitura bíblica, a pregação, o ensino e a meditação não lhe passam despercebidos. Ele logo procura um meio de prejudicar a ação da semente na vida do homem, conforme vemos na parábola do semeador, proferida pelo Senhor Jesus:

“Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a entendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho” (Mt.13.19).

Certamente, o inimigo está muito interessado em parar o trabalho dos semeadores. Aqueles que anunciam a Palavra de Deus devem estar sempre atentos. Uma das formas de ataque de Satanás é algo muito sutil. Ele simplesmente lança outra semente naquele mesmo terreno, uma outra palavra em oposição ao que Deus falou (Gn.3.4).

Semear pode parecer um despedício de sementes e uma perda de tempo.
Quando a semente cai na terra, ocorre uma explosão imediata, e aparece uma planta enorme? Nada disso. Naquele instante nada acontece. O ato de semear parece inútil e inofensivo. Contudo, o tempo passa e tudo muda. A planta cresce e pode vir a produzir inúmeros frutos. Uma única semeadura, pode render muitas colheitas. É o que acontece com as árvores frutíferas.

O pregador do evangelho, ou aquele que ensina a palavra de Deus, pode não ver resultados imediatos do seu esforço, mas não deve desistir.

“Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos” (Salmo 126.6).

Não podemos ser omissos. Se temos boas sementes, devemos semear.

“Semeai para vós em justiça, ceifai segundo a misericórdia; lavrai o campo de lavoura; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que venha e chova a justiça sobre vós” (Os.10.12).

“Então te dará chuva sobre a tua semente, com que semeares a terra, como também pão da novidade da terra; e esta será fértil e cheia; naquele dia o teu gado pastará em largos pastos” (Is.30.23).

Se a semente é boa, mas nada está acontecendo, não desanime. Espere. Por outro lado, se a semente é ruim e a consequência parece não vir, não pense que Deus deixará o culpado na impunidade. Todo pecado é uma semente maligna. O fruto da maldade virá no tempo certo e alcançará aquele que o plantou.

A ceifa
Além de sermos semeadores, somos também ceifeiros, ainda que não queiramos. Não podemos ignorar ou menosprezar isso.

“O que semear a perversidade segará males; e com a vara da sua própria indignação será extinto” (Pv.22.8).

O arrependimento e a conversão aplacam os maiores danos que o pecado possa produzir, mas não todos. Portanto, a prevenção continua sendo o melhor remédio.

“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gál.6.7).

Cuidado com as sementes misturadas
“Não semearás a tua vinha com diferentes espécies de semente, para que não se degenere o fruto da semente que semeares, e a novidade da vinha”. (Dt.22.9).

Algumas pessoas querem servir a dois senhores, como se isso fosse possível. Espalham boas sementes no domingo e semeiam a maldade nos outros dias da semana. Não podemos fazer isso. Aquele que anuncia o evangelho, mas não vive de acordo com a verdade, matará as boas plantas que tentou cultivar.

Escolha boas sementes e espere bons frutos.
“Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça” (IICo.9.10).
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.

domingo, 26 de setembro de 2021

HONRANDO A DEUS COM NOSSOS DÍZIMOS E OFERTAS.

HONRANDO A DEUS COM NOSSOS DÍZIMOS E OFERTAS.

INTRODUÇÃO

Vamos estudar hoje: a instituição do dízimo e ofertas, Deus nos desafia a prová-Lo nisto, porque o dízimo é uma questão espiritual. As bênçãos de ser fiel no dízimo e ofertas, onde entregar, a quem e como entregar. Vamos aprender bem isto para obedecermos a Deus.

1) A INSTITUIÇÃO DO DÍZIMO E OFERTAS

O dízimo e as ofertas foram instituídos por Deus desde o princípio e para todos os tempos. Em Gen. 4:1-5; 14:20; 28:22, vemos que Deus havia inserido no coração humano o dízimo e as ofertas. Abel e Caim desejaram ofertar a Deus e o fizeram. Abraão entregou a Deus o dízimo de tudo. Jacó votou a Deus entregar-Lhe o dízimo de tudo o que Deus lhe desse. Assim, o dízimo e as ofertas são desde o princípio e irão até à consumação dos séculos: antes da lei, período de Adão a Moisés. Durante a lei por determinação de Deus, período de Moisés até Cristo (Deut. 12:11; 14:22), e no tempo da graça, período desde Cristo e até ao fim do Mundo (Mat 23:23; Luc. 18:12).

A) OFERTA DE SACRIFÍCIOS

Leiamos Deut. 12:6. Aqui temos o dízimo e as ofertas principais que Deus determinou na seguinte ordem: oferta de sacrifícios, dízimo, oferta alçada e oferta voluntária. A oferta de sacrifícios é mais importante para Deus do que as outras três. As outras dependem desta. A oferta de sacrifícios é o render-se inteiramente a Cristo para o culto, louvor e adoração a Deus, e serviço da Sua obra. Quem deseja edificar-se e alimentar--se de Deus, louvar e adorar em primeiro lugar, quando vai à Igreja, será mais abençoado, (as bênçãos o alcançarão) e terá prazer em dizimar e ofertar. Deus quer que a nossa vida seja uma oferta constante de sacrifício em louvor e adoração (Sal. 50:14; 1a Ped. 2:5; Heb. 13:15; Rom. 12:1-2).

B) DÍZIMO

Significa 10% (dez por cento). Quem ganha cem, entrega de dízimo dez e fica com noventa, etc... Devemos dizimar como recebemos; seja por semana, por quinzena ou por mês. Quem trabalha por conta própria, deve anotar tudo que gasta para o seu labor, tudo que recebe e dizimar do lucro que teve. Marido e mulher devem somar a renda dos dois, dividir, e dizimar a metade cada um. Devemos dar às crianças e aos jovens (enquanto não têm salário), ofertas para entregarem ao Senhor, para que aprendam e se forme neles o caráter bíblico.

O dízimo deve ser tirado do total bruto de toda a nossa renda. Deus entregou o Mundo aos Homens e exigiu apenas 10% (como que um imposto) de tudo o que produzissem. Assim, o dízimo pertence a Deus. Não devemos usar em relação ao dízimo as expressões dar o dízimo ou pagar o dízimo mas sim entregar o dízimo, pois estamos entregando a parte que é de Deus, daquilo que Ele já nos tem dado.

C) OFERTA ALÇADA E OFERTA VOLUNTÁRIA

Oferta alçada é aquela oferta ou esforço extra, para uma necessidade de momento, além do dízimo e da oferta voluntária. Exemplo: compra de terreno para a Igreja, construção de templo novo ou reforma do existente, etc... Voluntária ou de gratidão é aquela oferta que devemos dar com o propósito de agradar a Deus. Tanto a oferta alçada como a voluntária não têm valores estipulados. Devemos dar conforme sentirmos em nosso coração (2a Cor. 9:6-7).

A construção do Tabernáculo no deserto foi assim: Deus mandou trazer ofertas alçadas (Ex. 25:1-9). O povo trouxe tanto que Moisés mandou parar de trazer porque já havia de sobra (Ex. 35:24;36:3-7). Esta é a ordem de preferência de Deus (Deuteronômio 12:6). Primeiro: oferta de sacrifícios (= render-se inteiramente a Cristo para o culto, louvor e adoração a Deus, e serviço da Sua obra). Segundo: dízimo. Terceiro: oferta alçada. Quarto: oferta voluntária ou de gratidão, etc...

2) FAÇA UMA PROVA COM DEUS

Vejamos Mal. 3:7-12. Para quem não entrega o dízimo e as ofertas, o v. 8 e 9 diz que está roubando a Deus. Diz que são amaldiçoados os que assim procedem. Esta maldição é fruto do pecado de ser infiel. Deus retira a sua graça, a sua proteção e não repreende o devorador (v.11). Então o maligno atua contra essas pessoas. Gastam demais com coisas desnecessárias, imprevistos, médicos, farmácia, o ladrão, etc... Parece que recebem o salário num saco furado (Ageu 1:5-6). O dinheiro não dá para nada. Conhecemos pessoas que viviam assim, mas quando passaram a entregar a Deus fielmente o dízimo e as ofertas, Deus mudou tudo em suas vidas, prosperaram e tiveram fartura de tudo. Confira Sal. 34:9-10; 37:25.

Dízimo e ofertas são o único assunto na Bíblia, em que Deus desafia o Homem a prová-Lo (Mal. 3:10). Deus quer que cada um de nós faça de Cristo o Senhor de sua vida. Para que Deus aceite o que Lhe oferecemos, primeiro devemos nos dar a Ele por inteiro e depois à Igreja para servi-Lo (2aCor. 8:1-5 e v. 9). Observe que a oferta de Abel foi aceita, mas antes o Senhor aceitou o próprio Abel. Caim não foi aceito. Conseqüentemente, sua oferta também não foi (Gen. 4:3-5).

3) O DÍZIMO É UMA QUESTÃO ESPIRITUAL

Deus é o dono do Mundo e dos que nele habitam (Sal. 24:1). Quando alguém crê em Jesus e não sente o desejo de ser fiel a Deus nos dízimos e ofertas, precisa de libertação (João 8:32 e v. 36; 15:3; Luc. 21:34-36). Em 1a Cor. 6:19-20 diz que nós não somos donos de nós mesmos, mas somos propriedade exclusiva de Deus. Nos Salmos (39:5-6; 90:10; 144:4) vemos que nossos dias são como a sombra, passam rapidamente e nós voamos.

Já 1a Tim. 6:7-12 diz que nada trouxemos para este Mundo e manifesto é que nada podemos levar dele. Porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males. (Veja em casa Luc. 12:13-34 e atente nos versos 20, 21, 31 e 34).

4) AS BÊNÇÃOS DA FIDELIDADE:

Os dízimos e as ofertas são utilizados na manutenção da obra de Deus, para pagar a preparação e o salário dos pastores e missionários (1a Cor. 9:13-14), construir ou reformar os templos, adquirir móveis e utensílios para a Igreja, despesas gerais de seu funcionamento, ajuda a irmãos muito pobres, etc... Obs. Os pastores também entregam a Deus o dízimo do que recebem (Números 18:26-28). A fidelidade é como um atestado de que a vida espiritual está bem. Todas estas coisas e muitas outras só podem ser realizadas se houver pessoas fiéis nos dízimos e ofertas.

Foi por isso que Deus disse: "Trazei todos os dízimos e ofertas à casa do tesouro do Senhor, para que haja mantimento na minha casa... (Mal. 3:8-10)”. É benção para nós participarmos da obra de Deus com dízimos e ofertas. Em Mal. 3:7-12 temos 7 promessas de bênçãos para os que são fiéis e muitíssimas mais em toda a Bíblia. 1a v.7, Eu me tornarei para vós. 2a v.10, abrirei sobre vós as janelas do Céu. 3a v.10, derramarei benção sem medida. 4a v.11, repreenderei o devorador. 5av.11, a videira vos não será estéril. 6a v.12, sereis felizes. 7a v.12, sereis terra deleitosa. Obs.

Há servos de Deus fiéis que gastam no supérfluo, esbanjam e desperdiçam sem medida e vivem em dificuldade. A Bíblia é contra este tipo de conduta. Peçamos a Deus sabedoria para administrar bem o que ganhamos e então teremos fartura de tudo.

5) ONDE ENTREGAR O DÍZIMO E OFERTAS

O membro da Igreja não deve dividir seu dízimo ou reduzir suas ofertas para ajudar em outra Igreja. Se fizer isto, estará administrando os recursos de Deus por conta própria, contrariando a Bíblia. A administração é feita por pessoas eleitas e aprovadas pela assembleia da Igreja, investidas dessa autoridade, que recebem orientação de Deus para esse ministério. Todo crente, seja batizado ou não, membro da Igreja ou não, deve ser fiel a Deus no dízimo e ofertas.

Em Atos 20:35 diz: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber”. Portanto, entregue o seu dízimo e ofertas na Igreja de onde você é membro, pretende ser ou está frequentando (Mal. 3:10). Porém se sentir desejo de ajudar alguma outra Igreja ou alguma pessoa em particular, deve fazê-lo, mas com recursos extras, sem diminuir o que costuma entregar em sua Igreja.

6) A QUEM E COMO ENTREGAR O DÍZIMO E OFERTAS

Esteja consciente de que quando você coloca seus dízimos e ofertas no gasofilácio, ou arca da Igreja, está entregando nas mãos de Deus. Os recursos passam a ser de Deus que os entrega à Igreja para administrá-los na Sua obra (Num. 18:26; Mal. 3:10). Devemos entregar com alegria, amor, prazer e ações de graças, como parte do culto a Deus. Consagrar a Deus o que Lhe entregamos e agradecer por tudo que nos tem dado (2a Cor. 9:7). Estudando a Bíblia e orando, seremos quebrantados e libertados para sermos fiéis a Deus em dízimos e ofertas.

7) APELO

Este estudo aplica-se mais aos salvos. Se alguém, no entanto, ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa-se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus. Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Romanos 3:20 e v. 28; Efésios 2:8-9; Isaias 53:4-6).
CONCLUSÃO

O dízimo e as ofertas foram instituídos por Deus desde o princípio e para todos os tempos. Dízimo é 10% do que se ganha. As ofertas serão conforme a nossa decisão. A principal oferta que Deus quer de nós é a nossa própria vida doada a Ele, e a oferta do sacrifício de louvor e adoração. Destas dependem as outras porque o dízimo é uma questão espiritual.

Cristo quer ser Senhor de nossa vida para nos usar na Sua obra. Todos os que são infiéis a Deus nos dízimos e ofertas vivem debaixo da maldição deste pecado. Porém os que são fiéis vivem felizes e de nada têm falta. Faça uma prova com Deus. A manutenção da obra de Deus é realizada com os dízimos e as ofertas. Separe o dízimo e as ofertas do bruto antes de suas despesas. Entregue-os a Deus na Igreja com alegria e gratidão e seja abençoado. Leia a Bíblia. Comece pelo Novo Testamento. Amém.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.