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domingo, 6 de junho de 2021

O MAL DA PRECIPITAÇÃO

O MAL DA PRECIPITAÇÃO

“Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado” (Provérbios 19.2)

Introdução
– Ser precipitado é agir ou falar sem pensar nas consequências e sem buscar a Deus. A precipitação é a causa do sofrimento de muitas pessoas.
– A palavra precipitação vem de precipício: abismo, perdição, ruína.
– A Bíblia ensina que quem age precipitadamente é louco: “O longânimo é grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura” (Provérbios 14.29).
– Heródoto, um historiador grego, disse: “A precipitação é a mãe do fracasso”

1 – Precipitação nas palavras
– “Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há para o insensato do que para ele” (Provérbios 29.20).
– De acordo com o dicionário, “insensato” significa: “Falto de senso ou razão, demente, louco”
– A Bíblia ensina, portanto, que há mais esperança para o louco do que para aquele que fala precipitadamente.
– Vejamos também: “A boca do insensato é a sua própria destruição, e os seus lábios, um laço para a sua alma” (Provérbios 18.7).
– Medite ainda em Provérbios 6.2 / 18.21.

2 – Algumas decisões precipitadas
– Avalizar alguém em um negócio, emprestar cheques ou cartão de crédito, emprestar o nome para realização de compras ou afiançar um aluguel.
– Nas viagens de carro: ultrapassar fora de local permitido e trafegar em velocidade acima do permitido. Consequências: dor, morte, invalidez, prejuízos, etc.
– Construir em lote alheio: lote dos pais, dos sogros, dos parentes.
– Pedir demissão do emprego, por pressão, perseguição ou por indecisão. Isso é sair fora do tempo de Deus.
– Sair da igreja onde Deus o colocou. “Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia” (Hebreus 10.25).
– Deixar a liderança que Deus o colocou. “Lembrem-se dos seus líderes, que transmitiram a palavra de Deus a vocês. Observem bem o resultado da vida que tiveram e imitem a sua fé” (Hebreus 13.7).
– Mudar de cidade por decisão humana, sem pesquisar para onde está indo ou confiando em palavras de amigos e parentes, sem a direção de Deus. “O orgulho só gera discussões, mas a sabedoria está com os que tomam conselho” (Provérbios 13.10).

3 – As consequências de um ato precipitado
– Sara, Abraão e Agar (Gênesis 16.1-6). Resultado: Ismael pai dos árabes e Isaque pai dos judeus. É um conflito que se estendeu por gerações e continua até os dias de hoje.
– Esaú e sua escolha precipitada (Gênesis 25.27-34). Esaú vendeu o direito de primogenitura. Perdeu a herança.
– José e as consequências de palavras precipitadas: (Gênesis 37.5-11). Falou irrefletidamente, então, suscitou inveja e perseguição.

4 – A precipitação nos torna escravos
“Aquele que é vencido fica escravo do vencedor” (2Pedro 2.19).
– Decisão de fazer mal a alguém. Consequências: condenação, prisão, destruição da vida e da família.
– Casamento precipitado, sem ouvir os pais, o pastor ou o líder: choro, sofrimento e angústia.
– Incluir alguém em uma liderança ou cargo de confiança sem primeiro prová-lo: perdas irreparáveis para ambas as partes, inimizade e decepção.
– Dar crédito a uma palavra profética sem antes prová-la ou conhecer a vida do profeta: tendência em ouvir o que a alma quer, frustração.
– Tomar uma decisão sem antes ouvir conselhos. Comunicar uma decisão é diferente de buscar um conselho.

Conclusão
– Quando passamos por dificuldades, ficamos tentados a agir de maneira precipitada.
– Mas qual é a ordem do Senhor para estas ocasiões? Aquietar, parar, esperar.
– “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra” (Salmos 46.10).
– “Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor” (Salmos 27.14).
– “Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus” (Tiago 1.19,20).
– Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem-sucedidos quando há muitos conselheiros” (Provérbios 15.22).
– Não havendo sábios conselhos, o povo cai; mas na multidão de conselhos há segurança” (Provérbios 11.14).
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.

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