DOMINANDO O MEU CAIM
Você pode estar pensando que a história de Caim e Abel não tem muita a ver com a sua realidade. Você nunca chegaria ao extremo de matar alguém por pura raiva afinal, não é?
Jesus nos ensinou que essa história tem muito mais a ver conosco do que imaginamos. Quando nos iramos contra alguém, quando desejamos o seu mal, quando o invejamos… já o assassinamos em nosso coração.
Quem foram Caim e Abel?
Adão e Eva tiveram filhos após serem expulsos do jardim do Éden. Primeiro, Eva concebeu Caim e depois Abel. Abel se dedicava a cuidar de ovelhas e Caim era agricultor.
A morte de Abel
Certo dia Caim ofereceu a Deus alguns produtos de sua agricultura e Abel ofereceu o seu melhor cordeirinho. Deus se agradou de Abel, mas rejeitou a oferta de Caim. Com isso Caim ficou furioso e teve inveja de seu irmão.
Deus tentou conversar com Caim dizendo:
Por que você está com raiva? Por que anda carrancudo? Se tivesse feito o que é certo, você estaria sorrindo; mas você agiu mal, e por isso o pecado está na porta, à sua espera. Ele quer dominá-lo, mas você precisa vencê-lo. (Gênesis 4:7)
Depois destas coisas, Caim convidou o seu irmão para ir até o campo e lá o matou.
Deus o encontrou e perguntou:
– Por que você fez isso Caim? O seu irmão da terra clama a mim por vingança. De agora em diante você não colherá mais nada da terra. Você irá andar errante pelo mundo.
Caim respondeu:
– Não vou poder suportar esse castigo, porque quem me encontrar vai me matar, com certeza!
Isso não vai acontecer. Pois, se alguém matar você, serão mortas sete pessoas da família dele, como vingança. (Gn 4:15)
Em seguida Deus lhe colocou um sinal para que se alguém o encontrasse não o matasse.
Caim saiu da presença do Senhor e foi morar em Node (localizado a leste do jardim do Éden).
Por que Deus rejeitou a oferta de Caim e aceitou a de Abel ?
Há muitas especulações a esse respeito. Listamos abaixo as principais linhas de pensamento:
- Deus se agradou mais da oferta de Abel porque ele tem uma clara preferência por sacrifícios de carne/sangue do que frutas e verduras. O sangue seria o elemento reconciliador entre Ele e os homens.
- Abel “fez exatamente o que Deus pediu” em oposição a Caim, que inventou algo de sua própria cabeça.
- A reação de Deus não tem a ver com o sacrifício, mas com o caráter dos dois homens. De acordo com I João, Caim sempre foi “malvado” e isso justificaria a rejeição que sofreu.
- A reação de Deus se justifica pela postura do coração de cada um dos irmãos na hora do sacrifício. Abel agiu com fé (Hb 11:4) ao passo que Caim não estava acreditando no significado de seu sacrifício.
- Deus preferiu Abel porque ele escolheu as primícias, o melhor do que tinha para oferecer, enquanto Caim não.
Obviamente, algumas das hipóteses podem ser compreendidas conjuntamente.
Citações de Caim e Abel em outros lugares da Bíblia:
“Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. Não como Caim, que era do maligno, e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más e as de seu irmão justas” (1 Jo 3.11, 12)
Foi pela fé que Abel ofereceu a Deus um sacrifício melhor do que o de Caim. Pela fé ele conseguiu a aprovação de Deus como homem correto, tendo o próprio Deus aprovado as suas ofertas. Por meio da sua fé, Abel, mesmo depois de morto, ainda fala. (Hebreus 11:4)
O assassinato e o conselho de Deus
Algum tempo depois dessa história, Deus escreve, por meio de Moisés, o mandamento “Não matarás”. Esse mandamento regulava a vida do povo de Israel no Antigo Testamento. O julgamento em caso de assassinato também foi proposto por Deus da seguinte forma: aquele que matou também deve ser morto, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé.
Isso servia para regular, por exemplo, a vingança desproporcional, como ocorreu no caso de Lameque que afirmava, se gabando:
“Matei um homem por causa de ferimentos que me causara; e uma criança porque me ofendeu. Ora, se Caim é vingado setes vezes, Lameque pode ser, setenta vezes sete!” (Gn 4:23)
O assassinato depois de Jesus
Jesus trouxe ainda mais luz para compreendermos como Deus enxerga o assassinato, ele ensina em seu sermão:
Vocês ouviram o que foi dito aos pais de vocês “Não Matarás”. Eu, porém, vos digo que todo aquele que se irar contra seu irmão, será réu de juízo; e quem disser a seu irmão: Raca, será réu diante do sinédrio; e quem lhe disser: “tolo” será réu do fogo do inferno
Ou seja, aquele que alimenta ira indevida contra o seu irmão, já o assassinou em seu coração.
Como podemos lidar com a ira
O sentimento que causou a tragédia na história de Caim e Abel foi a ira indomada de Caim. Quando Deus percebeu essa ira ele o advertiu dizendo “o pecado jaz a porta, mas cumpre a ti dominá-lo”. A ira jamais pode ser senhora da razão.
Todo o ser humano é por natureza violento e competitivo. Queremos ser melhores e nos sentir melhores do que os outros. Não suportamos a ideia de nos vermos em uma posição inferior. Como Caim, não conseguimos enxergar o outro “sendo honrado por Deus” em detrimento de nossa própria glória.
O conselho de Deus para nós continua sendo o mesmo:
“cumpre a ti dominar o teu sentimento”.
E tendo feito isso, poderemos viver como verdadeiros irmãos.
Quando a fé é superficial, você vê Deus como um ser supremo e pronto para perdoar. Acredita que Ele estará te esperando de braços abertos simplesmente porque confessou que Ele era o Messias; porém não encara em viver como Jesus e viver sua palavra. Mas quando passamos a amá-lo e entramos num nível de intimidade, sofremos essa mudança por encontrar nele misericórdia, amor e justiça. Com isso, procuramos agradá-lo e torna-se importante temê-lo, sermos aprovados para obter o ide, ter o aval e as direções necessárias quando Ele está no controle das nossas vidas.
O que Deus pensa se torna importante, assim como nos aproximarmos do seu altar e agradá-lo com nossa oferta. De Gênesis a Apocalipse encontramos inúmeras histórias de homens que agradaram e desagradaram a Deus. Temos de ser achados entre os que arrancam um sorriso de Deus. Hebreus 11 é um capitulo forte e traz uma galeria dos heróis da fé, homens aprovados por Deus.
O que Deus pensa se torna importante, assim como nos aproximarmos do seu altar e agradá-lo com nossa oferta. De Gênesis a Apocalipse encontramos inúmeras histórias de homens que agradaram e desagradaram a Deus. Temos de ser achados entre os que arrancam um sorriso de Deus. Hebreus 11 é um capitulo forte e traz uma galeria dos heróis da fé, homens aprovados por Deus.
Gênesis 4:1-7
A história fala do nascimento de Caim e Abel, filhos de Eva e Adão, que representam homens que diante de Deus estão em iguais condições. Caim e Abel tiveram a mesma educação e acesso às mesmas informações sobre Deus, porém eram diferentes em características físicas, perfis e atividades. Abel foi aprovado por Deus por causa da sua oferta e Caim desaprovado, porque sua oferta não agradou ao Senhor.
O relacionamento com Deus é particular. Todos nós temos um Deus e o modo como nos relacionamos com Ele é pessoal e intransferível. Só que quando cremos partimos do mesmo ponto. Há momentos em que nossos títulos não valerão no critério de julgamento de Deus, que será igual para todos. Por exemplo, não valerá ser filho de cristão. Parece que estamos bem com Deus quando estamos num lugar onde a atmosfera está favorável a isso. Na verdade, estamos acreditando que, por tabela, seremos abençoados; mas somente até a hora de trazermos a oferta ao altar. Neste momento, tudo virá à tona, pois a balança de Deus pesará as intenções e não os valores. Assim como Jesus viu a oferta da viúva, Ele olhará toda a nossa conduta fora daquilo que Ele aprova ao examinar o extrato da balança ultra-espiritual.
Para que a oferta chegue até Deus, estas pessoas têm de ser aprovadas individualmente e é quando Deus permite que saibamos que não estamos tão bem quanto pensávamos. Deus é um Deus de amor e nos dá muitas chances, mas uma hora Ele começa a nos mostrar que haverá conseqüências dos nossos atos e faz com que a oferta não suba mais como algo agradável ao Pai. O homem tem dificuldade de admitir seus erros e somente o Espírito Santo para convencê-lo. Quando a coisa está feia, Deus usa quem quer para nos mostrar isso. Quando não acreditamos, Ele nos assusta!
Estamos falando de um relacionamento de Deus com seus filhos. O que Ele espera de nós? Fidelidade, verdade, reconhecimento, confiança, compromisso, carinho e um “eu te amo”. E não só um “me dá”, sem diálogo. Espera que nos acheguemos com amor e gratidão e não com interesses próprios. Quem ama quer agradar. E o que nós podemos esperar de Deus? Salvação, perdão, justificação, santificação, promessas e dons. E nisso, temos de entender o que é a bilateralidade: alianças entre Deus e o homem que gerarão, ao fazermos a nossa parte, algo de Deus conforme suas promessas. Você agrada a Deus, que fará a parte dele. Agradar a Deus é adorá-lo e adoração é estilo de vida, gera o que esperamos do Pai. A salvação já nos foi conquistada por Jesus. As outras coisas são alcançadas sem esforço, por que este é o resultado da adoração. A oferta que trazemos ao altar mostra o que somos.
Qual foi a motivação de Caim e de Abel? Dizem que a oferta de Caim não foi aceita porque foi da terra e não havia derramamento de sangue, mas isso não está escrito na Bíblia. Ele não trouxe por fé para agradar a Deus como Abel, e sim por um cumprimento de ritual, não tinha valor diante do Senhor. Deus aceitou a oferta de Abel, porque ele se consagrou; antes de dar algo material, deu sua vida em adoração e intensificou seu relacionamento com Deus. Temos de agradá-lo de coração e não superficialmente. Mas Deus sabe o que pensamos antes do pensamento chegar à nossa mente. Numa oferta religiosa não há verdade e não sobe ao trono de Deus. Há resultados pelo que oferecemos no altar.
Abel agrada o coração de Deus e é aprovado. Caim ouve de Deus que sua oferta não seria aceita. Sobre sua vida vem ira por não receber nada, mesmo cumprindo o ritual, e vem o sentimento de rejeição e inveja. Deus sempre tem uma saída. Deus estabelece um diálogo com Caim, apesar do sangue derramado - o que tipifica Jesus derramando o sangue por nós - que se procedermos bem, seremos aceitos, basta mudarmos de atitude. Volte e se arrependa. Se proceder bem o Senhor te receberá e confirmará as obras das suas mãos; mas, se proceder mal, será rejeitado. Sua vida se resumirá em lutar contra o pecado. Sem contar que com Deus não acontecerá mais nada. Significa que não adianta tentar viver uma vida falsa e continuar interpretando o papel do bom cristão.
O relacionamento com Deus é particular. Todos nós temos um Deus e o modo como nos relacionamos com Ele é pessoal e intransferível. Só que quando cremos partimos do mesmo ponto. Há momentos em que nossos títulos não valerão no critério de julgamento de Deus, que será igual para todos. Por exemplo, não valerá ser filho de cristão. Parece que estamos bem com Deus quando estamos num lugar onde a atmosfera está favorável a isso. Na verdade, estamos acreditando que, por tabela, seremos abençoados; mas somente até a hora de trazermos a oferta ao altar. Neste momento, tudo virá à tona, pois a balança de Deus pesará as intenções e não os valores. Assim como Jesus viu a oferta da viúva, Ele olhará toda a nossa conduta fora daquilo que Ele aprova ao examinar o extrato da balança ultra-espiritual.
Para que a oferta chegue até Deus, estas pessoas têm de ser aprovadas individualmente e é quando Deus permite que saibamos que não estamos tão bem quanto pensávamos. Deus é um Deus de amor e nos dá muitas chances, mas uma hora Ele começa a nos mostrar que haverá conseqüências dos nossos atos e faz com que a oferta não suba mais como algo agradável ao Pai. O homem tem dificuldade de admitir seus erros e somente o Espírito Santo para convencê-lo. Quando a coisa está feia, Deus usa quem quer para nos mostrar isso. Quando não acreditamos, Ele nos assusta!
Estamos falando de um relacionamento de Deus com seus filhos. O que Ele espera de nós? Fidelidade, verdade, reconhecimento, confiança, compromisso, carinho e um “eu te amo”. E não só um “me dá”, sem diálogo. Espera que nos acheguemos com amor e gratidão e não com interesses próprios. Quem ama quer agradar. E o que nós podemos esperar de Deus? Salvação, perdão, justificação, santificação, promessas e dons. E nisso, temos de entender o que é a bilateralidade: alianças entre Deus e o homem que gerarão, ao fazermos a nossa parte, algo de Deus conforme suas promessas. Você agrada a Deus, que fará a parte dele. Agradar a Deus é adorá-lo e adoração é estilo de vida, gera o que esperamos do Pai. A salvação já nos foi conquistada por Jesus. As outras coisas são alcançadas sem esforço, por que este é o resultado da adoração. A oferta que trazemos ao altar mostra o que somos.
Qual foi a motivação de Caim e de Abel? Dizem que a oferta de Caim não foi aceita porque foi da terra e não havia derramamento de sangue, mas isso não está escrito na Bíblia. Ele não trouxe por fé para agradar a Deus como Abel, e sim por um cumprimento de ritual, não tinha valor diante do Senhor. Deus aceitou a oferta de Abel, porque ele se consagrou; antes de dar algo material, deu sua vida em adoração e intensificou seu relacionamento com Deus. Temos de agradá-lo de coração e não superficialmente. Mas Deus sabe o que pensamos antes do pensamento chegar à nossa mente. Numa oferta religiosa não há verdade e não sobe ao trono de Deus. Há resultados pelo que oferecemos no altar.
Abel agrada o coração de Deus e é aprovado. Caim ouve de Deus que sua oferta não seria aceita. Sobre sua vida vem ira por não receber nada, mesmo cumprindo o ritual, e vem o sentimento de rejeição e inveja. Deus sempre tem uma saída. Deus estabelece um diálogo com Caim, apesar do sangue derramado - o que tipifica Jesus derramando o sangue por nós - que se procedermos bem, seremos aceitos, basta mudarmos de atitude. Volte e se arrependa. Se proceder bem o Senhor te receberá e confirmará as obras das suas mãos; mas, se proceder mal, será rejeitado. Sua vida se resumirá em lutar contra o pecado. Sem contar que com Deus não acontecerá mais nada. Significa que não adianta tentar viver uma vida falsa e continuar interpretando o papel do bom cristão.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante
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