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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

OS TRÊS PILARES DO CRISTIANISMO, FÉ, ESPERANÇA E O AMOR...


            OS TRÊS PILARES DO CRISTIANISMO, FÉ, ESPERANÇA E O AMOR...
“Agora, pois, permanecem a FÉ, a ESPERANÇA e o AMOR, estes três; porém o maior destes é o amor” (I Coríntios 13.13)
“Recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa FÉ da abnegação do vosso AMOR e da firmeza da vossa ESPERANÇA em nosso Senhor Jesus Cristo” (I Tessalonicensses 1.3)
Em minha vida, eu busco, em todas as coisas, sempre simplificar. Acredito que quanto mais complexas as coisas, mais difícil fica a compreensão delas e, consequentemente, mais difícil a sua execução. Penso assim em tudo, inclusive na minha vida com Deus, sempre busco simplificar, para que fiquem simples de serem praticadas.
Certa vez, comecei a enumerar, baseado em mensagens que eu ouvia, quantos princípios são necessários para se ter uma vida vitoriosa. Como você deve imaginar me deparei com uma lista interminável. Parece-me que todo pregador, para justificar seu ensino, estabelece o princípio que está pregando como vital para sermos bem sucedidos na vida com Deus.
Fiquei atônito com isso e, me perguntando: E se eu não conseguisse praticar todos, teria uma vida infrutífera? Não podia aceitar aquela situação angustiante. Então, me coloquei a buscar nas Escrituras, formas de reduzir a vida com Deus a poucos princípios que englobassem toda a vida cristã.
Foi quando me deparei com as cartas do apóstolo Paulo, que tanto explicavam a doutrina do que havia acontecido da cruz ao trono com o nosso Senhor e Jesus, e de como isso nos afetava, mas que também ensinava, sempre de forma simples, como viver a vida cristã decorrente da obra de Cristo.
Percebi que as cartas de Paulo constantemente têm uma seção doutrinária e também uma prática. Na carta aos Efésios, isso é mais facilmente percebido. Do capítulo 1 ao 3, temos a parte doutrinária. Do 4 ao 6, a parte prática. Mas, em todas as suas cartas, o leitor pode perceber sempre os dois aspectos.
Foi aí que os dois versos citado no início começaram a me chamar atenção, na verdade, não especificamente estes versos, mas os princípios neles expressos. Reparei que em todas as suas cartas eu sempre achava algum versículo ou dois com as três palavras chaves dos versos citados: Fé, esperança e amor.
Não foi difícil entender que esse era o caminho para a simplificação que eu tanto buscava. Na verdade, era exatamente o que eu queria, três princípios que englobam toda a prática da vida cristã. Conferi insistentemente nas Escrituras e percebi que, se eu me ocupasse em viver de acordo com essas três chaves, estaria caminhando seguro para aquilo que Deus tem para a minha vida, e para satisfazer as expectativas dele ao ter me criado.
Fé, esperança e amor vão manter o crente guardado de errar, vão levá-lo a uma vida de santidade e triunfo que, de fato, agrada a Deus. Esses princípios atingem tanto seu domínio pessoal como aquilo que lhe cerca. Vejamos isso olhando cada um individualmente.
A célebre frase dita por Habacuque e repetida em Romanos, Gálatas e Hebreus continua viva até hoje: “O justo viverá da sua fé”. Fé é o estilo de vida do crente e é como ele se relaciona com Deus, porque é pela fé que nos aproximamos dEle. A fé nos possibilita viver cada promessa de Deus, subjugar a carne e andar em espírito, ver o sobrenatural, orar eficazmente, deliciar o impossível e transportar os montes.
A fé trata com sua vida individualmente, seu domínio pessoal e vida com Deus. Tudo que tange a você é acessado pela fé. Sua salvação, cura, libertação, prosperidade, adoração. Todas as riquezas da graça de Deus dadas a nós são acessadas pela fé. “Pela fé temos acesso a essa graça”(Rm 5.2).
ESPERANÇA
A esperança cristã é o que nos faz olhar para o futuro. Antigamente, colocávamos nossa esperança em coisas que estavam sob o domínio da fé. Mas, ao descobrir isso, não podemos de forma alguma abandonar a santa esperança. O apóstolo Paulo afirma categoricamente que se vivemos uma vida sem a santa esperança somos os mais infelizes dos homens, e nada que fazemos para Deus tem valor, seria melhor voltar aos pecados do velho homem.
Saber que essa vida aqui é passageira e que uma eternidade nos aguarda, nos coloca em movimento, pois, afinal de contas, a primeira coisa que acontecerá ao entrarmos na eternidade será receber os galardões pela obra que realizamos em fé aqui na terra. Não vou aqui falar sobre os ventos escatológicos, mas apenas te lembrar que eles são reais e estão próximos.
A Bíblia ensina que a pregação das coisas do fim nos põe em movimento no nosso chamado. Fomos criados para cumprir um propósito em por fim seremos galardoados ou não de acordo com nossa obediência a esse chamado. “E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (I João 3.3).
AMOR
O amor é cumprimento da lei, amor é o que move Deus. Quando amamos, nós imitamos a Deus da forma mais perfeita. O amor trata dos nossos relacionamentos em todos os sentidos e expressões.
Submissão, autoridade, caridade, fidelidade, lealdade e honra são palavras que evocam nobreza em como nos relacionamos com alguém, seja de que nível for, mas todas estas posturas só podem ser vividas de fato ao andarmos em amor. Assim, cumpriremos cada uma delas.
O amor se humilha, corrige para aproveitamento, valoriza, reconhece, diz a verdade, sofre os defeitos, abre mão do afastamento ou do caminho mais fácil. O amor anda outra milha, da a outra face, abençoa quem amaldiçoa ou pragueja, sofre o dano e segue crendo.
Amar é manifestar Deus.
“Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta o amor jamais acaba” (I Coríntios 13.7,8)
Voltemos a simplicidade do Evangelho. Tenha cuidado com as novidades mirabolantes e novas revelações, se firme na Palavra e siga em frente. Tudo vai bem!
“Mas receio que assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (II Coríntios 11.3)

Apostolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante.

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