APENAS NEGUE-SE E SIGA-ME...
“Desenvolvei a vossa salvação!” (Filipenses
2:12)
“Se alguém quer vir
após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Pois que aproveitará
o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mateus 16:24, 26)
Deus não nos deu uma
Bíblia de quebra-cabeças inspirados. Ela é um livro de revelações e não de
charadas. Quaisquer “problemas” nas Escrituras são sinais de empolgantes
descobertas. Aqui estão dois grandes versículos normalmente citados em
evangelismo e realmente vale à pena gastarmos um tempo meditando neles. Deve
haver algo aqui que devemos tomar cuidado para não passarmos por cima ou
esquecermos. O perigo que corremos com palavras conhecidas é que as usamos
frequentemente sem, necessariamente, pensarmos a respeito delas. As Escrituras
merecem serem tratadas diferentemente. As palavras de Jesus são profundas e não
obvias e superficiais. Uma pergunta vem imediatamente à nossa cabeça. O
primeiro versículo diz “Desenvolvei a vossa salvação!” – mas, o Salvador não é
Jesus?
O segundo versículo
acima desperta outra pergunta. “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se
negue, tome a sua cruz e siga-me. Pois que aproveitará o homem se ganhar o
mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mateus 16:24, 26). Isso significa que
estamos perdidos a não ser que neguemos a nós mesmos e tomemos a nossa cruz? É assim
que “desenvolvemos” a nossa salvação?
“Perdendo a sua alma”
Jesus estava
conversando com os Seus discípulos quando deu esta instrução sobre “perder a
sua alma”. Aqueles discípulos eram homens que Jesus, na verdade, havia
escolhido: Pedro, Tiago, João e os outros. Seria possível que Ele estava
intencionalmente querendo dizer que a segurança de suas almas dependia de
negarem a si mesmos? Bom, é claro que nós não dizemos às pessoas que serão
salvas se negarem a si mesmas ou estarão perdidas se não negarem a si mesmas.
Este não é o Evangelho que nós pregamos. A Bíblia proclama a verdadeira
mensagem em alto e bom som: “Quando, porém, se manifestou a benignidade de
Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça
praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia...” (Tito 3: 4-5). É o Seu
sangue derramado na Cruz que traz libertação; não existe outra maneira. Nós não
somos salvos pela cruz que nós carregamos, mas pela cruz que Ele carregou. Ele
suportou sofrimento inexplicável por nós, pois jamais poderíamos “desenvolver a
nossa própria salvação (eterna)”.
Não cabe ao homem
determinar o seu caminho
“Apenas Deus encarnado
poderia intermediar pela humanidade, e somente Ele tinha os ombros de Herculano
necessários para carregar o peso das responsabilidades do mundo.”
A salvação eterna,
envolvendo perdão e restauração é sempre um ato de Deus. Deus é o nosso
Salvador agora e o será para sempre. Ele descreve a si mesmo como o Salvador de
Israel, aquele que guiava sua vida nacional e política. Israel sabia disto
muito bem: “Eu sei, ó SENHOR, que não cabe ao homem determinar o seu caminho,
nem ao que caminha o dirigir os seus passos” (Jeremias 10:23). Isso é verdade
para qualquer pessoa na terra. “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas” (Isaías
53:6), mas “temos posto a nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os
homens, especialmente dos fiéis” (1 Timóteo 4:10). Disse Jesus: “o pão que eu
darei pela vida do mundo é a minha carne” (João 6:51).
O conceito de redenção
dada por um Salvador carregando os pecados e iniquidades de todos nós nunca
passou pela cabeça de nem sequer um dos maiores fundadores ou líderes
religiosos do mundo. Ninguém jamais seria capaz de carregar tamanho peso de
pecado, nem sequer pensou em fazê-lo, pois isso seria ridículo, tremenda ilusão
de grandeza. Apenas Deus encarnado poderia intermediar pela humanidade, e
somente Ele tinha os ombros de Herculano necessários para carregar o peso das
responsabilidades do mundo. Conta-se uma história de que, antigamente, o rei do
Nepal, que acreditava na doutrina do carma, de que a nossa vida atual é
determinada pelos pecados cometidos em vidas anteriores, deu a um homem uma
bolsa com jóias em troca de concordar em remover os seus pecados. Aquele homem
podia carregar a bolsa do tesouro, mas não o peso dos pecados do rei; o pecado
de um homem é grande demais para ser carregado por alguém. Somente Deus pode
fazer isso. Jesus disse: “Em verdade vos digo: Eu sou o pão da vida. Quem crer
em mim tem a vida eterna” (João 6:32-40). Só Jesus já usou este tipo de
linguagem, falando acerca do perdão redentor. A maioria das fés existentes
hoje, descrevem um tipo de esperança, mas nunca um ato poderoso de libertação e
amor vindo direto do alto. Centenas de milhões de pessoas seguem religiões que
nem sequer tem um Deus. Elas oferecem apenas uma esperança, que finalmente
cairá como uma gota sem identidade em um oceano de existência indefinido. Na
Bíblia Deus diz: “Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há salvador” (Isaías
43:11). Nenhum outro livro sagrado contém tal afirmação.
O motivo pelo qual
negamos a nós mesmos
Entretanto, aqueles
versículos de Filipenses e Mateus são a Palavra de Deus com o propósito de nos
edificar e não nos confundir. A nossa principal fonte de informação é a Bíblia.
As nossas Bíblias impressas são a tradução do Grego feita por acadêmicos,
dando-nos a idéia do que o original diz, ou a palavra mais próxima em nosso
idioma. Então, nós, rapidamente, iremos recorrer às palavras em Grego ao
tentarmos entender o verdadeiro significado daqueles versículos. Em segundo
lugar, Deus também nos deu estudiosos da Palavra, pessoas para nos explicar as
Escrituras (veja também Atos 8:26-35). A primeira regra no estudo da Bíblia é
que nenhum versículo pode ser lido sozinho; cada texto é parte de um todo nas
Escrituras e concorda com o padrão geral da Bíblia e, por isso, a nossa
exposição da Palavra deve fazer o mesmo.
Tendo isto em mente,
vamos dar uma olhada de novo no que Jesus disse: “Se alguém quer vir após mim,
a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”. O motivo pelo qual negamos a
nós mesmos é para seguirmos a Cristo e não para ganharmos salvação eterna. Esse
é o ponto chave! O verdadeiro modo de viver é com Ele, seguindo-O, mesmo que
signifique negarmos a nós mesmos em outras direções. Viver para “salvarmos”
nossas vidas, cuidando do número um, nós mesmos, é o jeito certo de perder na
vida. A maneira de acharmos nossas vidas é dando a nós mesmos, dando nossas
vidas a Deus para Seu serviço e em amor.
Certa vez um homem
disse para Jesus que ele queria segui-Lo. Jesus respondeu que nem mesmo Ele
tinha “onde reclinar a cabeça” (Lucas 9:58). O que o Senhor quis dizer era que
Ele não estava construindo um império, fazendo um lugar para Ele e Seus
seguidores. Não há necessidade para isto. Fique perto de Jesus e você terá um
lugar no mundo, o melhor lugar possível. Jesus é o lugar, o destino, o início e
o fim. Decidir segui-Lo significa que já chegamos e que a nossa jornada chegou
ao fim. É no céu que Ele está Cordeiro é. O a luz, o Templo e a alegria da
eternidade. Jesus prometeu preparar-nos um lugar para que “onde eu estou,
estejais vós também”. (João 14:3). O lugar é definido por Sua presença lá.
Perdendo a nossa alma
(psique)
Jesus chama aqueles que
lhe seguem de seus “discípulos”. “E qualquer que não tomar a sua cruz e vier
após mim não pode ser meu discípulo,” disse Ele (Lucas 14:27). (O Grego é
stauron heautou, sua própria cruz). A palavra “discípulo” significa “aprendiz”
(Grego: mathetes) e não tem nada a ver com disciplina. Jesus nunca disciplinou
ninguém, nunca ficou mandando em todos ao seu redor, mas sempre foi “manso e
humilde de coração” (Mateus 11:29). Nós aprendemos acerca d’Ele e não somente
d’Ele; Ele é a lição. Aprendemos com Jesus sobre Jesus; Ele é o assunto bem como
o Professor. A nossa tarefa é “crescei na graça e no conhecimento de nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 3:18), “cresçamos em tudo naquele que
é a cabeça, Cristo, (Efésios 4:15) e estarmos “nele radicados e edificados”
(Colossenses 2:7). Estas exortações são para cristãos e não para incrédulos.
Eles são parte da nossa vida pós-salvação.
As palavras que devemos
compreender são “imitando vida” ou “perdendo a nossa alma”. Um Cristão pode
perder a sua alma se não negar a si mesmo? Bom, a palavra Grega que é traduzida
como “alma” é psique. Hoje em dia nós estamos familiarizados com esta palavra
como significando nosso ser interior, a nossa essência. As nossas Bíblias
impressas também carregam um pouco deste significado, mas traduzem o Grego de
modo diferente em alguns versículos. Alguns textos traduzem psique
relacionando-o com a vida presente, e não com a eternidade, como, por exemplo,
é o caso em “devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1 João 3:16) e “não andeis
ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber” (Mateus
6:25); “vida” e “vidas” são tradução de psique. Nestas passagens das
Escrituras, a palavra psique claramente refere-se à nossa existência humana
diária. Então, em um versículo Jesus nos diz para cuidarmos das nossas vidas e
em outro é para não nos preocuparmos com nossas vidas... psique, obviamente
significa coisas diferentes.
Somos encorajados a
negarmos a nós mesmos e carregarmos a cruz para vivermos; para sermos
vivificados. Isso diz respeito à nossa experiência presente na terra. Muitos
nem sequer vivem a vida, encontrando nela nada que os satisfaça plenamente. Os
viciados, por exemplo, não estão vivendo, estejam eles estilhaçados pelas
drogas, bebida, pornografia ou até mesmo dinheiro. A maneira Cristã de
desfrutar a vida em sua plenitude é seguir a Jesus Cristo.
“Nós perdemos o que
gastamos em nós mesmos, Nós temos, como tesouros sem fim, Tudo aquilo que,
Senhor, à Ti, emprestamos – Àquele que tudo nos dá”.
Ser Cristão significa
carregar a nossa cruz, isto é, nos identificarmos com Cristo, confessando-O e
vivendo a vida Cristã, afastando-nos da aprovação do mundo e até quem sabe
convidando perseguição. Podemos pegar o caminho mais fácil, nadando de acordo
com a correnteza, ignorando a Jesus, vivendo uma vida sem moderação, ou
vendendo a nossa alma por nosso negócio. Uma vida assim não vale a pena viver.
É uma péssima barganha, como muitos descobriram, quando as coisas ficaram
amargas e seus “amigos” , de repente, não podiam ser encontrados em lugar algum
(veja também a história do Filho Pródigo em Lucas 15:11-31). Quando trilhamos
este tipo de caminho, nós imitamos vida, tornamo-nos sem caráter, sem estrutura
e vazios.
Para os Cristãos,
“mundanismo” não é gastar uma noite no teatro, mas sim ficar na corda bamba”.
Perdendo o sabor da
verdadeira qualidade
Perder a nossa alma em
Mateus 16:26 não tem a ver com perder a nossa alma eternamente, mas sim com
perder a vida que Deus quer que desfrutemos agora, o sabor da verdadeira
qualidade. “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo” (1 João 2:15). A
oferta do mundo é a propaganda exagerada do diabo: “Há caminho que ao homem
parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Provérbios 14:12). Viver
simplesmente para ter um bom tempo, com certeza é o jeito certo de perder o
melhor da vida. É assim que Jesus via o mundo, e é isso que Ele quis dizer por
“mundo”: sua ilusão de felicidade, ficar sempre lutando para alcançar o
fogo-fátuo (fogo enganoso). Ao contrário do que algumas pessoas possam pensar:
“a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lucas
12:15). Você pode ter muitas coisas adoráveis e mesmo assim ser vazio por
dentro. Para os Cristãos, “mundanismo” não é gastar uma noite no teatro, mas
sim ficar na corda bamba. Jesus quer que nós vivamos. Ele criou um mundo
maravilhoso para que dele desfrutássemos e deseja que nós “tiremos água das
fontes da salvação” (Isaías 12:3) e conheçamos “alegria indizível e cheia de
glória” (1 Pedro 1:8). Ele veio por nós, e ainda vem, para que “tenhamos vida e
vida em abundância” (João 10:10).
O evangelianismo antigo
enfatizou o lado espiritual, mas deixou de lado a verdade acerca da obra e
interesse de Deus por nosso bem-estar aqui na terra. O Evangelho é para o nosso
corpo e alma, para o agora assim como para o tempo vindouro. A existência
mortal importava para Jesus. Afinal de contas, Ele veio e compartilhou isso
conosco! Durante os milhares de anos do Velho Testamento, as vidas das pessoas
tiveram a mesma ênfase.
Agora, isso se torna um
aspecto importante quando relacionado com a cura Divina. O fato de que Jesus
continua curando ainda hoje as nossas dores físicas já foi aceito pela maioria
dos Cristãos; um pregador “reclamam” até falou a respeito da “epidemia de
cura”! Fico imaginando se ele usaria a mesma expressão para denegrir o
ministério de Jesus! Entretanto, é legítimo ponderar sobre curar o corpo das
pessoas quando eles precisam de salvação para suas almas. Novamente, a resposta
é simples: Jesus nos ordenou e nos deu o exemplo, curando multidões “por todo
lado” sem condições pré-estabelecidas ou introduções formais. Deus não deseja
que vivamos nossas vidas em enfermidade e miséria e fez de curar as pessoas
algo bem pessoal para Si, até mesmo se denominando de “O Senhor que te sara”.
A palavra psique (alma)
é interessante e é encontrada em muitos versículos importantes com o mesmo
conteúdo semântico da vida atual, como por exemplo: “Nós, porém, não somos dos
que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da
alma” (Hebreus 10:39). A palavra “perdição” (Grego: apoleia) é “desperdício” em
Mateus 26:8: “Para que este desperdício?”. O texto refere-se ao vaso de
alabastro cujo óleo era derramado em Jesus – o que, na opinião dos discípulos
era um grande desperdício de dinheiro. Se nós retrocedermos e não carregarmos a
nossa cruz como Cristãos comprometidos, estaremos desperdiçando nosso tempo e
energia. Perdemos o propósito da vida. Podemos prontamente crer que Deus não se
agrada de nós. Somos como feixes amarrados em interesse próprio.
“Ninguém é salvo
eternamente por ter Jesus como seu exemplo, mas apenas por tê-Lo como seu
Salvador”.
Uma identidade como
nenhuma outra
No Velho Testamento, a
palavra “salvação” está sempre ligada a uma libertação física. Deus é o
Salvador para que possamos viver uma vida plena. A Salvação de Cristo significa
proteção, direção, benção e auxílio de Deus. Deus não mudou, mas adicionou aos
Seus dons o maior dom da vida eterna e redenção através do sangue de Cristo.
Este é o plano de Deus para nossas vidas na terra.
Ao meditar nisto, eu
estudei aquela maravilhosa passagem em Filipenses 2. Ela certamente é uma
penetrante exposição maravilhosa de Cristo como Deus encarnado, que se humilhou
a Si mesmo como servo até a morte. O apóstolo Paulo estava mostrando aos seus
leitores como Cristo obedeceu a Deus e recebeu uma identidade como nenhuma
outra, um “nome acima de todo nome” (Filipenses 2:9). O propósito de Suas
palavras não era apenas nos educar, mas também nos dar alguém para imitarmos:
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Filipenses
2:5). Ele nos deu Jesus como exemplo, não apenas como Salvador.
Paulo então diz:
“Desenvolvei, pois, (por causa do exemplo de Jesus) a vossa salvação”. Nós não
podemos de maneira alguma entender que isso significa a nossa salvação eterna,
pois isso é algo que não podemos “desenvolver”. Isso é coisa de Deus. Ninguém é
salvo eternamente por ter Jesus como exemplo, mas apenas por tê-lo como
Salvador. A chave é que “desenvolvei” possui outro significado, apontando para
o que vem depois da salvação, o “desenvolver” daquela experiência. A “salvação”
que podemos “desenvolver” é altruísmo e obediência com a de Jesus, a fórmula de
verdadeira qualidade de vida. Paulo deixa a diferença bem clara ao complementar:
“porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua
boa vontade”. (Filipenses 2:13).
“Existem duas cruzes: a
Dele e a nossa. A Sua cruz nos salva eternamente e a nossa nos salva de
desperdiçarmos as nossas vidas”.
Vivendo uma vida sem
agrotóxicos (orgânica)
Existem duas cruzes, a
Dele e a nossa. A Sua cruz nos salva eternamente. A nossa nos salva de
desperdiçarmos as nossas vidas. Jesus falava constantemente sobre como viver
agora, sem preocupações, sem amarguras e ódio, confiando no Pai, orando
sinceramente, vivendo a vida em sua plenitude para Cristo e em Cristo. Uma vida
sem Cristo é uma vida desperdiçada.
O Sermão da Monte
transmite a mesma mensagem. É uma maravilhosa exposição da sabedoria humana. Um
psicólogo descreveu isso como a essência de tudo o que os psicólogos dizem. No
entanto, é altamente mal entendido e comumente mencionado como sendo a “lei” de
Cristo. Ele não é a nova “lei” de Cristo. O Monte onde Jesus falou não é outro
Sinai. Suas palavras não contêm “Não farás”. Os apóstolos também elaboram como
nós devemos nos portar e vivermos nossas vidas moral e social, mas nunca
sugerem que precisamos fazer estas coisas para ganharmos a salvação. A maioria
dos seus leitores é pagã que acabaram de se converter do mundo de puro
paganismo, e os escritores apostólicos querem que eles desfrutem a vida não com
excessos e imoralidade, mas que deixem o seu antigo modo de vida para
desfrutarem da alegria e bênçãos cristãs como Deus quer que o façam. Ganância,
avareza e egoísmo nos destroem. Com nossas mãos cheias de ajuda e nossos
corações cheios de compaixão é como podemos realmente viver.
Jesus não veio para
impor todo um sistema de regulamentos, práticas diárias ou um kit de ordens. As
nossas vidas são “desintoxicadas” não como se estivessem em trilhos de ferro,
onde qualquer desvio significa batida na certa. “Se o Filho, pois vos libertar,
verdadeiramente sereis livres” (João 8:36)...
Bispo. Capelão/Juiz.
Mestre e Doutor em Ênfase e Divindades Dr. Edson Cavalcante
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