quinta-feira, 31 de julho de 2014
APENAS NEGUE-SE E SIGA-ME...
APENAS NEGUE-SE E SIGA-ME...
“Desenvolvei a vossa salvação!” (Filipenses
2:12)
“Se alguém quer vir
após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Pois que aproveitará
o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mateus 16:24, 26)
Deus não nos deu uma
Bíblia de quebra-cabeças inspirados. Ela é um livro de revelações e não de
charadas. Quaisquer “problemas” nas Escrituras são sinais de empolgantes
descobertas. Aqui estão dois grandes versículos normalmente citados em
evangelismo e realmente vale à pena gastarmos um tempo meditando neles. Deve
haver algo aqui que devemos tomar cuidado para não passarmos por cima ou
esquecermos. O perigo que corremos com palavras conhecidas é que as usamos
frequentemente sem, necessariamente, pensarmos a respeito delas. As Escrituras
merecem serem tratadas diferentemente. As palavras de Jesus são profundas e não
obvias e superficiais. Uma pergunta vem imediatamente à nossa cabeça. O
primeiro versículo diz “Desenvolvei a vossa salvação!” – mas, o Salvador não é
Jesus?
O segundo versículo
acima desperta outra pergunta. “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se
negue, tome a sua cruz e siga-me. Pois que aproveitará o homem se ganhar o
mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mateus 16:24, 26). Isso significa que
estamos perdidos a não ser que neguemos a nós mesmos e tomemos a nossa cruz? É assim
que “desenvolvemos” a nossa salvação?
“Perdendo a sua alma”
Jesus estava
conversando com os Seus discípulos quando deu esta instrução sobre “perder a
sua alma”. Aqueles discípulos eram homens que Jesus, na verdade, havia
escolhido: Pedro, Tiago, João e os outros. Seria possível que Ele estava
intencionalmente querendo dizer que a segurança de suas almas dependia de
negarem a si mesmos? Bom, é claro que nós não dizemos às pessoas que serão
salvas se negarem a si mesmas ou estarão perdidas se não negarem a si mesmas.
Este não é o Evangelho que nós pregamos. A Bíblia proclama a verdadeira
mensagem em alto e bom som: “Quando, porém, se manifestou a benignidade de
Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça
praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia...” (Tito 3: 4-5). É o Seu
sangue derramado na Cruz que traz libertação; não existe outra maneira. Nós não
somos salvos pela cruz que nós carregamos, mas pela cruz que Ele carregou. Ele
suportou sofrimento inexplicável por nós, pois jamais poderíamos “desenvolver a
nossa própria salvação (eterna)”.
Não cabe ao homem
determinar o seu caminho
“Apenas Deus encarnado
poderia intermediar pela humanidade, e somente Ele tinha os ombros de Herculano
necessários para carregar o peso das responsabilidades do mundo.”
A salvação eterna,
envolvendo perdão e restauração é sempre um ato de Deus. Deus é o nosso
Salvador agora e o será para sempre. Ele descreve a si mesmo como o Salvador de
Israel, aquele que guiava sua vida nacional e política. Israel sabia disto
muito bem: “Eu sei, ó SENHOR, que não cabe ao homem determinar o seu caminho,
nem ao que caminha o dirigir os seus passos” (Jeremias 10:23). Isso é verdade
para qualquer pessoa na terra. “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas” (Isaías
53:6), mas “temos posto a nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os
homens, especialmente dos fiéis” (1 Timóteo 4:10). Disse Jesus: “o pão que eu
darei pela vida do mundo é a minha carne” (João 6:51).
O conceito de redenção
dada por um Salvador carregando os pecados e iniquidades de todos nós nunca
passou pela cabeça de nem sequer um dos maiores fundadores ou líderes
religiosos do mundo. Ninguém jamais seria capaz de carregar tamanho peso de
pecado, nem sequer pensou em fazê-lo, pois isso seria ridículo, tremenda ilusão
de grandeza. Apenas Deus encarnado poderia intermediar pela humanidade, e
somente Ele tinha os ombros de Herculano necessários para carregar o peso das
responsabilidades do mundo. Conta-se uma história de que, antigamente, o rei do
Nepal, que acreditava na doutrina do carma, de que a nossa vida atual é
determinada pelos pecados cometidos em vidas anteriores, deu a um homem uma
bolsa com jóias em troca de concordar em remover os seus pecados. Aquele homem
podia carregar a bolsa do tesouro, mas não o peso dos pecados do rei; o pecado
de um homem é grande demais para ser carregado por alguém. Somente Deus pode
fazer isso. Jesus disse: “Em verdade vos digo: Eu sou o pão da vida. Quem crer
em mim tem a vida eterna” (João 6:32-40). Só Jesus já usou este tipo de
linguagem, falando acerca do perdão redentor. A maioria das fés existentes
hoje, descrevem um tipo de esperança, mas nunca um ato poderoso de libertação e
amor vindo direto do alto. Centenas de milhões de pessoas seguem religiões que
nem sequer tem um Deus. Elas oferecem apenas uma esperança, que finalmente
cairá como uma gota sem identidade em um oceano de existência indefinido. Na
Bíblia Deus diz: “Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há salvador” (Isaías
43:11). Nenhum outro livro sagrado contém tal afirmação.
O motivo pelo qual
negamos a nós mesmos
Entretanto, aqueles
versículos de Filipenses e Mateus são a Palavra de Deus com o propósito de nos
edificar e não nos confundir. A nossa principal fonte de informação é a Bíblia.
As nossas Bíblias impressas são a tradução do Grego feita por acadêmicos,
dando-nos a idéia do que o original diz, ou a palavra mais próxima em nosso
idioma. Então, nós, rapidamente, iremos recorrer às palavras em Grego ao
tentarmos entender o verdadeiro significado daqueles versículos. Em segundo
lugar, Deus também nos deu estudiosos da Palavra, pessoas para nos explicar as
Escrituras (veja também Atos 8:26-35). A primeira regra no estudo da Bíblia é
que nenhum versículo pode ser lido sozinho; cada texto é parte de um todo nas
Escrituras e concorda com o padrão geral da Bíblia e, por isso, a nossa
exposição da Palavra deve fazer o mesmo.
Tendo isto em mente,
vamos dar uma olhada de novo no que Jesus disse: “Se alguém quer vir após mim,
a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”. O motivo pelo qual negamos a
nós mesmos é para seguirmos a Cristo e não para ganharmos salvação eterna. Esse
é o ponto chave! O verdadeiro modo de viver é com Ele, seguindo-O, mesmo que
signifique negarmos a nós mesmos em outras direções. Viver para “salvarmos”
nossas vidas, cuidando do número um, nós mesmos, é o jeito certo de perder na
vida. A maneira de acharmos nossas vidas é dando a nós mesmos, dando nossas
vidas a Deus para Seu serviço e em amor.
Certa vez um homem
disse para Jesus que ele queria segui-Lo. Jesus respondeu que nem mesmo Ele
tinha “onde reclinar a cabeça” (Lucas 9:58). O que o Senhor quis dizer era que
Ele não estava construindo um império, fazendo um lugar para Ele e Seus
seguidores. Não há necessidade para isto. Fique perto de Jesus e você terá um
lugar no mundo, o melhor lugar possível. Jesus é o lugar, o destino, o início e
o fim. Decidir segui-Lo significa que já chegamos e que a nossa jornada chegou
ao fim. É no céu que Ele está Cordeiro é. O a luz, o Templo e a alegria da
eternidade. Jesus prometeu preparar-nos um lugar para que “onde eu estou,
estejais vós também”. (João 14:3). O lugar é definido por Sua presença lá.
Perdendo a nossa alma
(psique)
Jesus chama aqueles que
lhe seguem de seus “discípulos”. “E qualquer que não tomar a sua cruz e vier
após mim não pode ser meu discípulo,” disse Ele (Lucas 14:27). (O Grego é
stauron heautou, sua própria cruz). A palavra “discípulo” significa “aprendiz”
(Grego: mathetes) e não tem nada a ver com disciplina. Jesus nunca disciplinou
ninguém, nunca ficou mandando em todos ao seu redor, mas sempre foi “manso e
humilde de coração” (Mateus 11:29). Nós aprendemos acerca d’Ele e não somente
d’Ele; Ele é a lição. Aprendemos com Jesus sobre Jesus; Ele é o assunto bem como
o Professor. A nossa tarefa é “crescei na graça e no conhecimento de nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 3:18), “cresçamos em tudo naquele que
é a cabeça, Cristo, (Efésios 4:15) e estarmos “nele radicados e edificados”
(Colossenses 2:7). Estas exortações são para cristãos e não para incrédulos.
Eles são parte da nossa vida pós-salvação.
As palavras que devemos
compreender são “imitando vida” ou “perdendo a nossa alma”. Um Cristão pode
perder a sua alma se não negar a si mesmo? Bom, a palavra Grega que é traduzida
como “alma” é psique. Hoje em dia nós estamos familiarizados com esta palavra
como significando nosso ser interior, a nossa essência. As nossas Bíblias
impressas também carregam um pouco deste significado, mas traduzem o Grego de
modo diferente em alguns versículos. Alguns textos traduzem psique
relacionando-o com a vida presente, e não com a eternidade, como, por exemplo,
é o caso em “devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1 João 3:16) e “não andeis
ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber” (Mateus
6:25); “vida” e “vidas” são tradução de psique. Nestas passagens das
Escrituras, a palavra psique claramente refere-se à nossa existência humana
diária. Então, em um versículo Jesus nos diz para cuidarmos das nossas vidas e
em outro é para não nos preocuparmos com nossas vidas... psique, obviamente
significa coisas diferentes.
Somos encorajados a
negarmos a nós mesmos e carregarmos a cruz para vivermos; para sermos
vivificados. Isso diz respeito à nossa experiência presente na terra. Muitos
nem sequer vivem a vida, encontrando nela nada que os satisfaça plenamente. Os
viciados, por exemplo, não estão vivendo, estejam eles estilhaçados pelas
drogas, bebida, pornografia ou até mesmo dinheiro. A maneira Cristã de
desfrutar a vida em sua plenitude é seguir a Jesus Cristo.
“Nós perdemos o que
gastamos em nós mesmos, Nós temos, como tesouros sem fim, Tudo aquilo que,
Senhor, à Ti, emprestamos – Àquele que tudo nos dá”.
Ser Cristão significa
carregar a nossa cruz, isto é, nos identificarmos com Cristo, confessando-O e
vivendo a vida Cristã, afastando-nos da aprovação do mundo e até quem sabe
convidando perseguição. Podemos pegar o caminho mais fácil, nadando de acordo
com a correnteza, ignorando a Jesus, vivendo uma vida sem moderação, ou
vendendo a nossa alma por nosso negócio. Uma vida assim não vale a pena viver.
É uma péssima barganha, como muitos descobriram, quando as coisas ficaram
amargas e seus “amigos” , de repente, não podiam ser encontrados em lugar algum
(veja também a história do Filho Pródigo em Lucas 15:11-31). Quando trilhamos
este tipo de caminho, nós imitamos vida, tornamo-nos sem caráter, sem estrutura
e vazios.
Para os Cristãos,
“mundanismo” não é gastar uma noite no teatro, mas sim ficar na corda bamba”.
Perdendo o sabor da
verdadeira qualidade
Perder a nossa alma em
Mateus 16:26 não tem a ver com perder a nossa alma eternamente, mas sim com
perder a vida que Deus quer que desfrutemos agora, o sabor da verdadeira
qualidade. “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo” (1 João 2:15). A
oferta do mundo é a propaganda exagerada do diabo: “Há caminho que ao homem
parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Provérbios 14:12). Viver
simplesmente para ter um bom tempo, com certeza é o jeito certo de perder o
melhor da vida. É assim que Jesus via o mundo, e é isso que Ele quis dizer por
“mundo”: sua ilusão de felicidade, ficar sempre lutando para alcançar o
fogo-fátuo (fogo enganoso). Ao contrário do que algumas pessoas possam pensar:
“a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lucas
12:15). Você pode ter muitas coisas adoráveis e mesmo assim ser vazio por
dentro. Para os Cristãos, “mundanismo” não é gastar uma noite no teatro, mas
sim ficar na corda bamba. Jesus quer que nós vivamos. Ele criou um mundo
maravilhoso para que dele desfrutássemos e deseja que nós “tiremos água das
fontes da salvação” (Isaías 12:3) e conheçamos “alegria indizível e cheia de
glória” (1 Pedro 1:8). Ele veio por nós, e ainda vem, para que “tenhamos vida e
vida em abundância” (João 10:10).
O evangelianismo antigo
enfatizou o lado espiritual, mas deixou de lado a verdade acerca da obra e
interesse de Deus por nosso bem-estar aqui na terra. O Evangelho é para o nosso
corpo e alma, para o agora assim como para o tempo vindouro. A existência
mortal importava para Jesus. Afinal de contas, Ele veio e compartilhou isso
conosco! Durante os milhares de anos do Velho Testamento, as vidas das pessoas
tiveram a mesma ênfase.
Agora, isso se torna um
aspecto importante quando relacionado com a cura Divina. O fato de que Jesus
continua curando ainda hoje as nossas dores físicas já foi aceito pela maioria
dos Cristãos; um pregador “reclamam” até falou a respeito da “epidemia de
cura”! Fico imaginando se ele usaria a mesma expressão para denegrir o
ministério de Jesus! Entretanto, é legítimo ponderar sobre curar o corpo das
pessoas quando eles precisam de salvação para suas almas. Novamente, a resposta
é simples: Jesus nos ordenou e nos deu o exemplo, curando multidões “por todo
lado” sem condições pré-estabelecidas ou introduções formais. Deus não deseja
que vivamos nossas vidas em enfermidade e miséria e fez de curar as pessoas
algo bem pessoal para Si, até mesmo se denominando de “O Senhor que te sara”.
A palavra psique (alma)
é interessante e é encontrada em muitos versículos importantes com o mesmo
conteúdo semântico da vida atual, como por exemplo: “Nós, porém, não somos dos
que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da
alma” (Hebreus 10:39). A palavra “perdição” (Grego: apoleia) é “desperdício” em
Mateus 26:8: “Para que este desperdício?”. O texto refere-se ao vaso de
alabastro cujo óleo era derramado em Jesus – o que, na opinião dos discípulos
era um grande desperdício de dinheiro. Se nós retrocedermos e não carregarmos a
nossa cruz como Cristãos comprometidos, estaremos desperdiçando nosso tempo e
energia. Perdemos o propósito da vida. Podemos prontamente crer que Deus não se
agrada de nós. Somos como feixes amarrados em interesse próprio.
“Ninguém é salvo
eternamente por ter Jesus como seu exemplo, mas apenas por tê-Lo como seu
Salvador”.
Uma identidade como
nenhuma outra
No Velho Testamento, a
palavra “salvação” está sempre ligada a uma libertação física. Deus é o
Salvador para que possamos viver uma vida plena. A Salvação de Cristo significa
proteção, direção, benção e auxílio de Deus. Deus não mudou, mas adicionou aos
Seus dons o maior dom da vida eterna e redenção através do sangue de Cristo.
Este é o plano de Deus para nossas vidas na terra.
Ao meditar nisto, eu
estudei aquela maravilhosa passagem em Filipenses 2. Ela certamente é uma
penetrante exposição maravilhosa de Cristo como Deus encarnado, que se humilhou
a Si mesmo como servo até a morte. O apóstolo Paulo estava mostrando aos seus
leitores como Cristo obedeceu a Deus e recebeu uma identidade como nenhuma
outra, um “nome acima de todo nome” (Filipenses 2:9). O propósito de Suas
palavras não era apenas nos educar, mas também nos dar alguém para imitarmos:
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Filipenses
2:5). Ele nos deu Jesus como exemplo, não apenas como Salvador.
Paulo então diz:
“Desenvolvei, pois, (por causa do exemplo de Jesus) a vossa salvação”. Nós não
podemos de maneira alguma entender que isso significa a nossa salvação eterna,
pois isso é algo que não podemos “desenvolver”. Isso é coisa de Deus. Ninguém é
salvo eternamente por ter Jesus como exemplo, mas apenas por tê-lo como
Salvador. A chave é que “desenvolvei” possui outro significado, apontando para
o que vem depois da salvação, o “desenvolver” daquela experiência. A “salvação”
que podemos “desenvolver” é altruísmo e obediência com a de Jesus, a fórmula de
verdadeira qualidade de vida. Paulo deixa a diferença bem clara ao complementar:
“porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua
boa vontade”. (Filipenses 2:13).
“Existem duas cruzes: a
Dele e a nossa. A Sua cruz nos salva eternamente e a nossa nos salva de
desperdiçarmos as nossas vidas”.
Vivendo uma vida sem
agrotóxicos (orgânica)
Existem duas cruzes, a
Dele e a nossa. A Sua cruz nos salva eternamente. A nossa nos salva de
desperdiçarmos as nossas vidas. Jesus falava constantemente sobre como viver
agora, sem preocupações, sem amarguras e ódio, confiando no Pai, orando
sinceramente, vivendo a vida em sua plenitude para Cristo e em Cristo. Uma vida
sem Cristo é uma vida desperdiçada.
O Sermão da Monte
transmite a mesma mensagem. É uma maravilhosa exposição da sabedoria humana. Um
psicólogo descreveu isso como a essência de tudo o que os psicólogos dizem. No
entanto, é altamente mal entendido e comumente mencionado como sendo a “lei” de
Cristo. Ele não é a nova “lei” de Cristo. O Monte onde Jesus falou não é outro
Sinai. Suas palavras não contêm “Não farás”. Os apóstolos também elaboram como
nós devemos nos portar e vivermos nossas vidas moral e social, mas nunca
sugerem que precisamos fazer estas coisas para ganharmos a salvação. A maioria
dos seus leitores é pagã que acabaram de se converter do mundo de puro
paganismo, e os escritores apostólicos querem que eles desfrutem a vida não com
excessos e imoralidade, mas que deixem o seu antigo modo de vida para
desfrutarem da alegria e bênçãos cristãs como Deus quer que o façam. Ganância,
avareza e egoísmo nos destroem. Com nossas mãos cheias de ajuda e nossos
corações cheios de compaixão é como podemos realmente viver.
Jesus não veio para
impor todo um sistema de regulamentos, práticas diárias ou um kit de ordens. As
nossas vidas são “desintoxicadas” não como se estivessem em trilhos de ferro,
onde qualquer desvio significa batida na certa. “Se o Filho, pois vos libertar,
verdadeiramente sereis livres” (João 8:36)...
Bispo. Capelão/Juiz.
Mestre e Doutor em Ênfase e Divindades Dr. Edson Cavalcante
quarta-feira, 30 de julho de 2014
JESUS ESSE NOME É O MEU ALIMENTO...
JESUS ESSE NOME É O MEU ALIMENTO...
(Jo 6: 45-58)
a) DE QUE PÃO JESUS ESTAVA FALANDO? (Jo 6:25-35)
I – O milagre do pão
(Jo 6:2-12)
II – O verdadeiro pão
(Jo 6:32 – Jesus disse a multidão: Moisés não lhes o pão do céu; mas meu Pai
vos dá o verdadeiro pão do céu).
III – O pão que supre
as nossas necessidades (Jo 6:35 –
Palavras de Jesus: Eu sou o Pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e
quem crê em mim nunca terá sede).
IV – O pão que é para
todos – (Jo 6:37 – Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a
mim de modo nenhum o lançarei fora) – Nada pode nos separar do amor de Cristo
(Ro 8:35 – A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a
nudez, ou o perigo, ou a espada? ).
V – O pão que nos leva
a vitória final – (Jo 6: 54 – Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem
a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia).
VI – Muitos não crêem
na mensagem de Jesus – “
Contudo há descrentes
entre vós” (Jo 6:64).
Porque, se vós crêsseis
em Moisés, creríeis em mim, porque de mim escreve ele. Mas, se não credes nos
seus escritos, como crereis nas minhas palavras?”(Jo 5:46-47).
b) O QUE É A VIDA? - “Vós não sabeis o que
acontecerá amanhã. O que é a nossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece
por instante e logo se dissipa”. (Tg 4:14)
I – Vida só tem sentido
se houver fé –
“Mas o justo viverá da
fé” (Rm 1:17).
“Porque andamos por fé,
e não por vista” (2 Co 5:7).
“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que
se esperam, e a prova das coisas que não se vêem” (Hb 11:1).
II – A verdadeira fé
vem de Cristo Jesus –
“Mas antes que a fé
viesse, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, de
futuro haveria de revelar-se” (Gl 3:23).
“Porque todos sois
filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes
batizados em Cristo de Cristo revestistes” (Gl 3:26-27).
III – Cristo: O poder
da transformação de vidas –
“Porque eu, mediante a
própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com
Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver
que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si
mesmo se entregou por mim”(Gl 2:19-20).
“Porque qualquer que
quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por
amor de mim e do evangelho, esse a salvará” (Mc 8:35; Mt. 16:35; Lc 9:24).
IV – Jesus é vida –
“E não quereis vir a
mim para terdes vida” (Jo 5:40).
“E o testemunho é este:
que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho
tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 Jo 5:11-12).
“O ladrão não vem senão
para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com
abundância” ( Jo 10:10).
“Para que todo aquele
que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:15).
“Quando Cristo, que é a
nossa vida, se manifestar, então, também sereis manifestados com ele, em
glória” (Cl 3:4).
IV – A vida espiritual
é o caminho para Deus –
“Jesus disse: Eu sou o
caminho,e a verdade e a vida; nunguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14:6).
“O espírito é o que
vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são
espírito e vida” (Jo 6:63).
“Portanto, se já
ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está
assentado à destra de Deus” (Co 3:1).
“Porque a inclinação da
carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz” (Rm 8:6).
– CONCLUSÃO:
“Qualquer que confessar
que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus. E nós conhecemos, e
cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor, e quem está em amor está em Deus,
e Deus nele” (1 Jo 4:15-16).
Compartilhar o sangue
da Aliança de Cristo é a maneira de unir-se a Deus e receber os benefícios de
sua vida. Cristo é o sacrifício da Aliança e é a provisão divina para o nosso
sustento e o nosso crescimento espiritual. Quando nos alimentamos dele através
da fé, tornamo-nos participantes da natureza divina, que é a vida eterna. Por
meio da obra do Espírito Santo, nós recebemos sua vida e compartilhamos de suas
promessas. Aqueles que participam desse mistério de relacionamento com Cristo
têm a garantia de que ressuscitarão no último dia para a vida eterna. Uma grande mensagem que fica com a
ressurreição de Jesus Cristo pode ser definida em uma palavra: “AMOR”. O amor
infinito de Deus, revelado através do sacrifício vivo de Jesus, seu único
filho, que em penoso sofrimento, através da morte na cruz, nos redimiu e abriu
o caminho para o Pai. Páscoa é amor, Páscoa é renascimento, Páscoa é a
ressurreição do Deus vivo em Cristo Jesus, que hoje está aqui e quer habitar em
você e em mim e nos conduzir a vida eterna.(1 Pe 1:3-16)...
Bispo. Capelão /Juiz.
Mestre e Doutor em Ênfase e Divindades Dr. Edson Cavalcante
terça-feira, 29 de julho de 2014
PRECISO DE PÃO E CARNE, MAS O DEUS DE ELIAS PROVIDENCIARÁ...
PRECISO DE PÃO E CARNE, MAS O
DEUS DE ELIAS PROVIDENCIARÁ...
1 REIS 17.1-9
VOCÊ JÁ TEVE ALGUMA
SURPRESA COM DEUS?
OROU... PEDIU ALGO... E
DEUS RESPONDEU DE UMA FORMA MUITO DIFERENTE?
Assim aconteceu com
Elias
Nos dias de Elias,
Israel estava sendo governado por reis maus e idólatras. O texto
que lemos, Elias é
enviado ao Rei Acabe para anunciar que iria começar um período de seca.
A Bíblia diz o seguinte
de Acabe: “E fez Acabe, filho de Onri, o que era mau aos olhos do SENHOR, mais
do que todos os que foram antes dele…” (I Rs 16.30,31).
Acabe casou-se com
Jezabel, filha do rei dos sidônios; casamento este, jamais aprovado por Deus.
Tendo uma mulher idólatra, Acabe serviu ao deus Baal e o adorou e conduziu a
nação de Israel à idolatria:
“Também Acabe fez um
poste-ídolo de madeira e cometeu mais abominações para irritar ao Senhor, Deus
de Israel.” 1Re 16.33
Nesse contexto de reis
ímpios e idólatras – Surge Elias – o profeta
É um dos personagens
bíblicos mais extraordinários e comoventes da Bíblia.
Era um homem simples em
sua aparência e no vestir. Em 2 Rs 1.8 temos: “Homem vestido de pelos, com os
lombos cingidos com um cinto de couro....” Como tal, é um protótipo de João
Batista
No Novo Testamento,
quando os evangelhos narram a transfiguração de Jesus .... Elias apareceu junto
com Moisés.
Ele era Tesbita, ou
seja .... Natural de Tisbe, que se encontrava na região de Gileade, situada a
leste do Rio Jordão.
Diante de rei idólatra
este homem é enviado por Deus para falar:
“Em nome do SENHOR, o
Deus vivo de Israel, de quem sou servo, digo ao senhor que não vai cair orvalho
nem chuva durante os próximos anos, até que eu diga para cair orvalho e chuva
de novo.”
Naquela época o povo
morava mais no campo do que nas cidades. Se um profeta fala em nome de Deus que
haveria seca...isso significa: ... tempos de fome, tempos de miséria e
sofrimento...
Interessante notar ...
“orvalho nem chuva” haveria....
Um seca tremenda!
Depois... Deus avisou
Elias para sair de onde estava, para protege-lo de alguma perseguição do Rei
E Elias se escondeu...
Foi morar perto do
Ribeiro de Querite ...
Esse riacho ou ribeiro,
é um dos muitos que desaguam no Rio Jordão ... Esse local era um vale, com uma
passagem estreita e profunda ... sendo um ótimo local para se esconder.
No fundo deste vale,
corria um filete de água, um riacho ... Chamado Querite.
E lá ficou Elias – no
começo da seca... Escondido
O preço de um profeta
ao obedecer ao Senhor:
Mas o Senhor não deixou
Elias sem alimento
“beberás da torrente, e
ordenei aos corvos que ali mesmo os sustentem “
ALIMENTO MANDADO POR
DEUS - o cardápio na seca:
Pão e carne e água do
ribeiro
Pão e carne pela manhã
e ao anoitecer
Alguns ensinos para
nós:
1)PARA QUEM OBEDECE AO
SENHOR, MESMO PASSANDO PELA SECA, HÁ O SUSUTENTO
Foi um milagre - os
corvos levaram alimento diário para Elias
E duas vezes – pela
manhã e ao anoitecer
Elias obedeceu - falou
ao Rei que haveria seca – e o que o Senhor fez? Abandonou o profeta? Não
- providenciou um lugar
seguro (onde havia um pouco de água)
- e mandou alimento
Este texto mostra
- Obedecer a Deus -
muitas vezes é difícil
- Há sofrimento (ficar
escondido na seca)
- Mas Deus sustenta
>>> não falta alimento!
Assim pode acontecer
conosco quando obedecemos: dor, sofrimento, problemas...
Deus é soberano e está
no controle de todas as coisas
Nos momentos de crise,
Deus prepara suas provisões para seu povo.
2) DEUS USA INSTRUMENTOS INESPERADOS
O alimento (pão e
carne) era levado por corvos.
O corvo que foi usado
por Deus para trazer provisões para Elias, era um dos animais que estava na
lista dos animais imundos (Lv 11.15).
Deus poderia usar um
pombo para trazer o alimento de Elias, mas Ele preferiu usar um corvo.
Isso mostra a soberania
de Deus sobre toda a criação
Nós devemos estar
preparados para o fato de que Deus – tem poder - para usar os instrumentos mais
inesperados para suprir as necessidades do seu povo. Você que está orando por
uma resposta do Senhor... Deus pode responder de uma forma inesperada...
O meio de transporte
usado por Deus – poderia ser impuro – mas o alimento era puro, saudável.
Quanta vez Deus agiu de
forma surpreendente em sua vida?
- Você esperava algo -
você não via saída - e o Senhor surpreende com uma nova resposta
- algo acontece – algo
que você não imaginava
Para quem obedece ao
Senhor - Deus responde – usando meios que até não entendemos ...
O certo é .... Deus
cuida dos seus filhos ... Deus cuida dos que obedecem
Aquele que ouve e
pratica a Palavra....
3) QUANDO O RIBEIRO SECA, DEUS TEM UM SEGUNDO
PLANO
“mas passados os dias,
o ribeiro seco, porque não chovia sobre a terra.” V.7
E agora ... o que Elias
faria? Como viver sem água. A seca continuou e seco o ribeiro de Querite...
Mas Deus tem uma nova
resposta:
“vai a Sarepta, e
demora-te ali, onde ordenei a uma mulher viúva que te dê comida, então Elias
foi ....”
Deus tem um 2º plano -
quando se esgotam os recursos do primeiro plano ...
Por mais incrível que
pareça ... Elias deixaria de ser alimentado por corvos para ser alimentador por
uma viúva pobre...
Depois, em sua casa...
Leia todo o cap. 17 o que aconteceu.
O QUE ACONTECEU COM
ELIAS COM TUDO ISSO:
ELIAS APRENDEU A
DEPENDER DE DEUS
: Ao contrário do que
muita gente pensa, depender de Deus não é uma tarefa fácil. É preciso ter fé. É
preciso obediência.
A trajetória de Elias
nos ensina isto:
Ora bebendo água de um
ribeiro e se alimentando de pão e carne trazidos pelos corvos (I Rs 17.1-6);
ora sendo sustentado por uma pobre viúva (I Rs 17.8-16). > Ele aprendeu a
depender de Deus. <
ELIAS APRENDEU A
CONFIAR EM DEUS
Profetizar no tempo de
Elias não foi tarefa fácil. Ele colocou a sua própria vida em risco.
E Elias foi chamado
para profetizar exatamente contra aqueles que tinham o poder nas mãos: o rei
Acabe e sua ímpia esposa, Jezabel.
Mas Elias não vacilou:
Profetizou a falta de chuva e de orvalho (I Rs 17.1); depois .... Combateu o
pecado de Acabe, chamando-o de perturbador de Israel (I Rs 18.18); desafiou os
profetas de Baal (I Rs 18.22-40).
Somente uma confiança
inabalável em Deus poderia levar um homem a profetizar naqueles dias.
CONCLUSÕES:
Para quem obedece ao
que o Senhor pede, mesmo passando pela seca – há o sustento.
Deus usa instrumentos
inesperados
Deus sempre tem um
segundo plano
Aprenda a depender de
Deus
Aprenda a confiar em
Deus...
Bispo. Capelão/Juiz.
Mestre e Doutor em Ênfase e Divindades Dr. Edson Cavalcante
segunda-feira, 28 de julho de 2014
SENHOR ESTE A TUA MÃO PARA MIM, POIS ESTOU FRACO...
SENHOR ESTENDE A TUA MÃO PARA MIM,
POIS ESTOU FRACO...
Mateus 8.1-4s 4.14-21
1 Quando Ele desceu do
monte, grandes multidões o seguiram.
2 E eis que um leproso,
tendo-se aproximado, adorou-o de joelhos e clamou: Senhor, se é da tua vontade
podes purificar-me!”
3 Então, Jesus,
estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Eu quero. Sê limpo!” E no mesmo instante
ficou purificado da lepra.
4 Em seguida, disse-lhe
Jesus: “Veja que não digas isto a ninguém, mas segue, mostra teu corpo ao
sacerdote, e faze a oferta que Moisés ordenou para que sirva de testemunho.”
Introdução:
Há no presente século,
uma desumana competição.
- Competição pelo
emprego
- Competição pelos
estudos
- Competição pela
ascensão social
- Competição nos
concursos
As pessoas, se
desgastam e até machucam os próprios relacionamentos, seja entre amigos, seja
entre familiares ou até mesmo entre o casal para poderem atender as
necessidades que essas competições do mundo moderno impõe.
O homem precisa, na
esmagadora maioria, de apenas uma mão amiga e dificilmente encontra.
O texto lido fala de um
homem que estava excluído da própria sociedade.
Fala de Jesus
acompanhado de uma multidão.
Apesar de milhares de
pessoas, Jesus ouve o clamor daquele homem. Jesus se sensibilizou pela dor
daquele homem e, estende sua mão para ele.
A MÃO ESTENDIDA DE
JESUS
- Aquele homem que não
tem seu nome revelado, foi encorajado pela presença de Jesus.
- Jesus rompe as
barreiras impostas pelos homens.
- Jesus personifica a
esperança (Mateus 5.2-12)
2 E Jesus, abrindo a
boca, os ensinava, dizendo:
3 Bem-aventurados os
pobres em espírito, pois deles é o Reino dos Céus.
4 Bem-aventurados os
que choram, porque serão consolados.
5 Bem-aventurados os
humildes, porque herdarão a terra.
6 Bem-aventurados os
que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.
7 Bem-aventurados os
misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
8 Bem-aventurados os
limpos de coração, porque verão a Deus.
9 Bem-aventurados os
pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
10 Bem-aventurados os
que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.
11 Bem-aventurados sois
vós quando vos insultarem e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal
contra vós, por minha causa.
12 Exultai e
alegrai-vos sobremaneira, pois é esplêndida a vossa recompensa nos céus; porque
assim perseguiram os profetas que viveram antes de vós.
- O profeta Isaías o
identifica como "Príncipe da paz" (Isaías 9.6c)
6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos
deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso
Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.
- A manifestação do
Amor de Jesus encoraja um leproso a procurá-lo.
- Situação do leproso
nos dias de Jesus
Levítico 13.45-46
45 Também as vestes do leproso, em quem está a
praga, serão rasgadas; ele ficará com a cabeça descoberta e de cabelo solto,
mas cobrirá o bigode, e clamará: Imundo, imundo.
46 Por todos os dias em que a praga estiver
nele, será imundo; imundo é; habitará só; a sua habitação será fora do arraial.
- Era isolado da
sociedade
- As pessoas o excluíam
da sociedade. O rejeitavam.
- Deveria ficar a 100
metros de distância das pessoas.
- Esse homem,
amargurado e esmagado por sua enfermidade, ouve falar do poder e da
misericórdia de Jesus.
Recorre a ele com fé,
clamando por sua cura.
"Senhor, se
quiseres podes tornar-me limpo..."
JESUS ESTENDE SUA MÃO
- As mãos de Jesus são
mãos limpas para enxugar as tuas lágrimas.
- As mãos de Jesus são
fortes para te segurar e amparar.
- As mãos de Jesus são
grandiosas para te abraçar.
- As mãos de Jesus são
mãos presentes para te conduzir e orientar.
- As mãos de Jesus
estão estendidas para te recolher, acariciar e amar.
- As mãos de Jesus são
poderosas para te livrar e curar as feridas do corpo e da alma.
- As mãos de Jesus, são
mãos cicatrizadas.
Como pastor,
apascentará o seu rebanho: entre os seus braços.
Isaías 40.11
11 Como pastor ele apascentará o seu rebanho;
entre os seus braços recolherá os cordeirinhos, e os levará no seu regaço; as
que amamentam, ele as guiará mansamente.
A MÃO ESTENDIDA DE
JESUS
I- Toca no corpo do
homem necessitado
"...Jesus,
estendendo a mão, tocou-lhe..."
- Uma enfermidade física
* Dolorida
* Progressiva
* Agressiva
* Deformativa
- Uma enfermidade do
Espírito
* Amargurado
* Excluído
* Humilhado
= Não era permitido
viver em família
= Não tinha com quem
compartilhar sua dor
= Não tinha com quem
chorar
- Uma enfermidade
repulsiva
* As pessoas nem da
roupa se aproximavam
A MÃO ESTENDIDA DE
JESUS
II- Toca no Intocável
- Restitui a dignidade
* Não podia se pentear
* Tinha que cobrir
parte de seu rosto
* Tinha que gritar
quando alguém desavisado se aproximava: Impuro - Impuro
- Restitui a Esperança
* O coração voltou a
palpitar
* O coração recebeu uma
dose nova de adrenalina passou a ter esperança
- Restitui sua inclusão
social
* Estava banido
* A comida era deixada
à distância
- Vivemos hoje em mundo
que exclui as pessoas.
- Há um confronto entre
o mundo virtual e o mundo real.
- O mundo virtual não
enxerga a dor de um pai, de uma mãe, por seu filho entregue às drogas.
Não enxerga os
conflitos gerados pelo desamor, pelo ódio, pela traição.
Não enxerga o
sofrimento de uma esposa humilhada pelo marido.
Não enxerga a angústia
da pessoa atolada no mal das dívidas impagáveis.
Não enxerga as
injustiças geradas pelos interesses egoístas.
O mundo real escancara
todas essas situações.
O mundo real revela
todo sofrimento, toda dor e toda impotência em transpor essas muralhas da
aflição.
Mas, nós temos um
convite da parte de Deus:
"Clama a mim, e
responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não
sabes." (Jeremias 33.3)
A MÃO ESTENDIDA DE
JESUS
III- Toca na própria
alma
- Uma visão além de
mundo virtual
* Jesus adentra a nossa
própria alma
Em qual mundo virtual
você vive?
Uma jovem Jornalista
Entro apressada e com
muita fome na confeitaria. Escolho uma mesa bem afastada do movimento, pois
quero aproveitar a folga para comer e passar um e-mail urgente para meu editor.
Peço uma porção de fritas, um sanduíche de rosbife e um suco de laranja. Abro
o, laptop. Levo um susto com aquela voz baixinha atrás de mim. Tia dá um
trocado? Não tenho, menino. Só uma moedinha para comprar um pão. Está bem,
compro um pra você.
Minha caixa de entrada
está lotada de e-mails. Fico distraída vendo as poesias, as formatações lindas.
Ah!
· Essa música me leva a
Londres...
Tia pode colocar
margarina e queijo também? Percebo que o menino tinha ficado ali. Ok. Vou
pedir, mas depois me deixa trabalhar, estou ocupadíssima.
Chegam minha refeição e
junto com ela meu constrangimento. Faço o pedido do guri e o garçom me pergunta
se quero que mande o garoto "ir à luta". Meus resquícios de
consciência me impedem de dizer. Digo que está tudo bem. Deixe-o ficar. Traga o
pedido do menino. Tia, você tem Internet? Tenho sim, é essencial no mundo de
hoje. O que é Internet? É um local no computador, onde podemos ver e ouvir
muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar. Tem
de tudo no mundo virtual. E o que é virtual. Resolvo dar uma explicação
simplificada, na certeza de que ele vai entender e vai me liberar para comer
minha deliciosa refeição, sem culpas.
Virtual é um local que
imaginamos algo que não podemos pegar tocar. É lá que criamos um monte de
coisas que gostaríamos de fazer. Criamos nossas fantasias e transformamos o
mundo em quase como queríamos que ele fosse. Legal isso, adoro! Menino, você
entendeu o que é virtual? Sim, também vivo neste mundo virtual. Nossa! Você tem
computador?
· Não, mas meu mundo
também é desse jeito... virtual. Minha mãe trabalha, fica o dia todo fora, só
chega muito tarde, quase não a vejo, e eu fico cuidando do meu irmãozinho
pequeno que chora de fome, e eu dou água para ele imaginar que é sopa... Minha
irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas não entendo pois
ela sempre volta com o corpo... Meu pai está na cadeia há muito tempo, mas
sempre imagino nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos
brinquedos, ceia de natal, e eu indo ao colégio para virar médico um dia. Isso
é virtual não é tia?
Fechei meu not book,
não antes que lágrimas caíssem sobre o teclado. Ali, naquele instante, tive a
maior prova do virtualíssimo insensato que vivemos todos os dias, enquanto a
realidade cruel nos rodeia de verdade, e não percebemos!
Vivemos muitas vezes
num mundo virtual para fugir à realidade que nos cerca...
Jesus conhece essa
realidade de exclusão e estende sua mão.
- Uma visão além do que
a pessoa é.
*Ela é a criação de
Deus
"Assim Deus criou
o homem, à sua imagem, à imagem de Deus o criou, macho e fêmea os criou."
(Gênesis 1.27)
- Uma visão celestial
* Deus não criou o
homem para sofrer
* Jesus estende sua mão
para curar para restaurar, para dar uma nova vida, para conceder graça perdão,
para manifestar preocupação e compaixão.
Jesus quer para nós o
próprio céu.
"...Eu sou a
ressurreição e a vida... Aquele que crê em mim... Viverá." (João 11.25)
Conclusão
A MÃO ESTENDIDA DE
JESUS
I Crônicas 29.12,13
"... Nas tuas mãos
há força e poder para engrandecer e dar força a tudo.
Agora ó nosso Deus,
graças te damos e louvamos o nome da tua glória.
A MÃO DE JESUS
¨
Tem força e poder, para engrandecer a sua vida.
¨ Ele dá força e poder para quem clama a
Ele.
¨ Ele estende sua mão e cura sua ferida...
Bispo. Capelão/Juiz.
Mestre e Doutor em Ênfase e Divindades Dr. Edson Cavalcante
domingo, 27 de julho de 2014
SENHOR A TERRA ESTÁ SECA, FAZ CHOVER...
SENHOR A
TERRA ESTÁ SECA, FAZ CHOVER...
"E vós, filhos de
Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no Senhor vosso Deus, porque Ele vos dará em
justa medida a chuva temporã; farei descer no primeiro mês, a temporã e a
serôdia" Jl 2:23
Significados: Temporã:
Precoce, antes do tempo.
Serôdia: Que vem tarde,
tardiamente.
Quando o profeta Joel
escreveu sobre a chuva temporã e serôdia, Judá vivia uma época de grande
devastação. Uma enorme praga de locustas havia aniquilado toda vegetação.
Pastagens, tanto de ovelhas como de gado, morreram. Safras perdidas, fome e
seca por toda parte.
Deus, através do
profeta, convoca o povo ao arrependimento. O mal, sobre Judá, teria vindo por
causa do pecado: "Congregai o povo, santificai a congregação, chorem os
sacerdotes, ministros do Senhor" Jl 2:15,16.E em meio ao choro, pranto e
arrependimento, Deus, envia promessa de abundância. Colheita a tempo e fora de
tempo.
Campos devastados em
nossas vidas:
Às vezes, estamos
assim, vivendo a devastação. Como se uma praga de locustas devorasse nossos
sonhos de paz e prosperidade. De repente, sem piedade. Tirando-nos da
"zona de conforto" Tudo que nossos olhos conseguem alcançar é
destruição, tristeza. O que fazer?
Deus, através do
profeta, orienta a busca pela restituição. Só o Senhor, pode restaurar os
campos. Ele não convoca o povo a prantear pelo que se foi, mas pelo que haveria
de vir. A busca, a total entrega a Deus, transformaria os campos: "Vos
envio trigo, o mosto, e o azeite, e dele sereis fartos" Jl 2:19.
Ao cair a chuva temporã
e serôdia, tudo seria restituído, em "justa medida". Assim é conosco.
A chuva poderá tardar ou vir precocemente, ela, inicia um novo tempo.
A chuva serôdia veio
sobre ele:
Jacó: Trabalhou 20 anos
para Labão. Este, mudou seu salário dez vezes. Jacó sofreu humilhação, fome,
frio, foi roubado e trapaceado. Mas, quando Deus enviou a chuva serôdia sobre
ele, Jacó, partiu em direção as promessas. A serôdia superabundou. Os campos
outrora áridos se tornaram férteis. Na descendência de Jacó, a restituição,
aleluia!! Um novo tempo. Jacó se chamaria Israel, descendência do Senhor. Gn
29,30,31.
Ela, recebeu a temporã:
Maria: Noiva de José,
ainda virgem, acolheu em seu ventre, O Salvador Jesus. Imagino o escândalo que
o fato teria causado: "Aquela Maria, parece santa, mas, nem casou e já
está grávida". Os olhares, as repreensões os murmurinhos. "a praga de
locustas" se apresenta nos relacionamentos de Maria. Entre sua vizinhança,
seus familiares, amigos. Como explicar? Como se apresentar a sociedade? Quem
acreditaria nessa história de "gerado através do Espírito Santo"? A
locusta devorava em meio a chuva temporã. Maria, a mais agraciada, de todas as
mulheres, grávida antes do tempo. Os frutos dessa chuva abundaram para a vida
eterna. Jesus, marcaria a humanidade para todo o sempre, passando até a dividir
a história em a.c e d.C. Um novo tempo, nasce o Salvador!
Ele sustenta:
Quando Deus envia a
temporã e a serôdia, Ele capacita para a colheita. Aleluia!! Ele sustentou
Jacó, Maria, sustentará a mim e a você.
Estudar sobre essa
passagem do livro de Joel, fortaleceu minha fé. Fez-me olhar para algumas
"áreas devastadas", com certeza de vasta colheita, no tempo
determinado por Ele. Que assim seja para vós, filhos de Sião...
Bispo. Capelão/Juiz.
Mestre e Doutor em Ênfase e Divindades Dr. Edson Cavalcante
sábado, 26 de julho de 2014
QUE OS IRMÃO VIVAM EM UNIÃO...
QUE OS IRMÃOS VIVAM EM UNIÃO?
O apóstolo Paulo
contendeu com Barnabé "E tal contenda houve entre eles, que se apartaram
um do outro. Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre" ( At
15:39 ), e, apesar de se apartarem um do outro, contudo ‘viviam’ em união. Como
pode ser isto? ‘Viver em união’ transcende a ideia do convívio social amistoso.
Quando Paulo e Barnabé aceitaram a Cristo, tornaram-se nova criatura, por
estarem em Cristo ( 2Co 5:17 ).
1 OH! Quão bom e quão
suave é que os irmãos vivam em união.
2 É como o óleo
precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce
à orla das suas vestes.
3 Como o orvalho de
Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o SENHOR ordena
a bênção e a vida para sempre.
O Salmista Davi faz
referência à união fraterna. O verso 1 expressa o desejo do salmista para com o
seu povo.
Ele faz referência a um
‘viver em união’, diferente de estar unidos ou reunidos. Ele qualifica esta
‘vida’ em união de boa e suave.
No verso 2 o salmista
compara a união ao óleo precioso “É Com o óleo precioso...”. A qual óleo
precioso o salmista faz referência?
É sabido que os
orientais costumeiramente se perfumavam, ungindo-se, em tempos de festas e
alegria. Não estar ‘ungido’ representava tristeza profunda "Enviou Joabe a
Tecoa, e tomou de lá uma mulher e disse-lhe: Ora, finge que estás de luto;
veste roupas de luto, e não te unjas com óleo, e sê como uma mulher que há já
muitos dias está de luto por algum morto" ( 2Sm 14:2 ).
O ‘óleo de alegria’ era
um bem precioso no passado “E, estando ele em Betânia, assentado à mesa, em
casa de Simão, o leproso, veio uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com
ungüento de nardo puro, de muito preço, e quebrando o vaso, lho derramou sobre
a cabeça” ( Mc 14:3 ), com um significado especial "Não me ungiste a
cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento" ( Lc 7:46 ).
A comparação que o
salmista estabelece não é com o ‘óleo da alegria’, antes ele compara a união ao
óleo da unção que era de uso exclusivo dos sacerdotes “É como o óleo precioso
sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla
das suas vestes” (v. 2).
O óleo da unção após
ser derramado sobre a fronte do sacerdote, escorria sobre a barba até atingir a
orla do manto sacerdotal.
A união fraternal é
comparável ao óleo ‘sagrado da unção’ que era utilizado na unção dos sacerdotes
e dos utensílios da tenda da congregação ( Ex 30:31). O óleo era composto das
principais especiarias da época ( Ex 30:23), feito por um artista perfumista (
Ex 30:25 ).
Enquanto o óleo da
unção era proibido ao povo ( Ex 30:33 ), a união fraternal não é vetada. Embora
a união tenha o mesmo valor que o óleo da unção, dela todos devia e podiam
utilizar sem restrição alguma.
O salmista compara a
união ao orvalho do monte Hermon, que descia sobre os montes da preciosa Sião (
Dt 3:8 ; Js 12:1 ). O monte Hermon atinge uma altitude de 2.814 metros, tendo o
cume coberto de neve, enquanto as terras ao redor são causticantes em
decorrência do sol de verão, nomeado também de monte sagrado ou monte nevado.
O orvalho proveniente
do monte Hermon acabava por contemplar todos os montes em redor, característica
que tornou possível o salmista utilizá-lo como comparativo a união.
Temos dois elementos: o
óleo da unção que, após derramdo sobre o sacerdote, abrangia o seu corpo e
vestes, e o orvalho do monte Hermon, que se expandia sobre os montes em redor
(v. 2 e 3 a).
“... porque ali o SENHOR ordena a bênção e a
vida para sempre “A chave para interpretação deste salmo encontra-se na última
afirmação do salmista. Somente após respondermos: ‘onde o Senhor ordena a
bênção? De qual bênção o salmista trata? O que é bênção e vida para sempre? Que
tipo de união é preciosa?’, compreenderemos a proposta deste salmo.
Bênção
Após a queda Deus
determinou que a mulher tivesse filhos com dores, e o homem, por sua vez,
obtivesse o seu sustento com dores "E a Adão disse: Porquanto deste
ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo:
Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos
os dias da tua vida" ( Gn 3:17 ).
A determinação divina
vinculou o trabalho como meio de obtenção de seu sustento diário e bens deste
mundo "No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes a terra;
porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás" ( Gn 3:19
). O homem precisamente comerá e viverá daquilo que trabalhar a terra, pois a
terra por si só produzirá cardos e espinhos. O sustento do homem é a
retribuição pelo seu trabalho.
Enquanto que o sustento
diário e os bens materiais que o homem adquire nesta vida são concedidos como
retribuição pelo seu labor, a bênção de Deus é de graça e concedida a todos que
O busca "A bênção do SENHOR é que enriquece; e não traz consigo
dores" ( Pv 10:22 ).
Somente a bênção do
Senhor torna o homem pleno. As riquezas deste mundo são adquiridas pelo homem
através do labor e dores, no entanto, a riqueza que o homem adquire de Deus não
resulta do seu trabalho, antes graciosamente Deus lhe concede.
Deus estipulou que o
homem haveria de comer do fruto do seu trabalho. O apóstolo Paulo alertou que,
aqueles que buscam riquezas deste mundo traspassariam suas almas com muitas
dores "Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e
nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com
muitas dores" ( 1Tm 6:10 ).
Diante do exposto, é
certo que a bênção que o Senhor ordena não diz do sustento diário ou bens materiais,
pois se assim fosse Deus invalidaria a Sua própria palavra. Até mesmo o Cristo
não se furtou à determinação divina, pois ao ser encarnado, o Verbo de Deus se
sujeito as mesmas fraquezas e obrigações "Era desprezado, e o mais
rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e,
como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele
caso algum" ( Is 53:3 )...
Bispo. Capelão/Juiz.
Mestre e Doutor em Ênfase e Divindades Dr. Edson Cavalcante
Assinar:
Postagens
(
Atom
)