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domingo, 6 de abril de 2014

REMOVA A PEDRA, POIS O TÚMULO ESTÁ VAZIO...


                                 REMOVA A PEDRA, POIS O TÚMULO ESTÁ VAZIO...
O tema da ressurreição é central, tanto no ministério dos apóstolos como no ministério da Igreja em nosso tempo. Sem o testemunho da ressurreição a Igreja perde sua razão de ser. Como disse Paulo, “e, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1 Cor. 15.17-19).
 Nas diversas pregações proferidas pelos apóstolos nos deparamos com o testemunho de que Jesus foi morto pelas mãos de homens e ressuscitado pelo poder de Deus. Um exemplo é o que está em registrado em Atos 2.23b-24: “vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos; ao qual, porém, Deus o ressuscitou, rompendo os grilhões da morte, porquanto não era possível fosse ele retido por ela”. Um testemunho que vai se repetindo em cada sermão, em cada carta, em cada resposta a interrogatório, em cada diálogo. No texto do Evangelho de João 20.1-23, percebemos que a primeira experiência da Ressurreição é a da “pedra revolvida” e do “túmulo vazio”.
 Diz a narrativa de João que “No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra estava revolvida. Então correu e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Tiraram do sepulcro o Senhor, e não sabemos onde o puseram”  (vs. 1 e 2).
 O que parecia representar mais uma perda para aquelas pessoas que tinham vivenciado dias tão terríveis (agora, nem mesmo o corpo do Mestre eles tinham), mostrou-se como o início de uma volta por cima, uma transformação do pranto em alegria.
 A pedra, colocada na entrada do túmulo, representava um grande obstáculo, mais um elemento de separação. Estava ali para impedir que os que amavam a Jesus tivessem acesso ao seu corpo.
 O túmulo representava o encerramento de um projeto de vida. Uma esperança frustrada. Um lugar para chorar e lamentar a perda, a saudade.
 Aquele testemunho da “pedra revolvida” e do “túmulo vazio”, dado pelas mulheres, fez Pedro e João saírem correndo para ver o que estava acontecendo. Eles foram juntos, mas o outro (João) correu mais depressa. Interessante que João é o mais rápido, mas não é o que entra primeiro. Ele dá esta honra a Pedro. O versículo 9 diz: “abaixando-se, viu os lençóis de linho, todavia, não entrou”. Pedro chegou depois, mas foi o que entrou primeiro: “ele também viu os lençóis, e o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas deixado num lugar à parte” (v.6b e 7).
 O testemunho da “pedra revolvida” e do “túmulo vazio” representa o início de um novo tempo para os discípulos de Jesus. Aquela pedra colocada como obstáculo, aquele túmulo que representava a frustração da esperança, agora faziam brotar novos pensamentos, novas possibilidades. Alguma coisa maravilhosa estava acontecendo!
 É possível que ainda hoje pessoas estejam vivenciando a experiência da pedra que se apresenta como obstáculo; do túmulo que representa a frustração da esperança, o final de um projeto de vida. A mensagem da ressurreição de Jesus representa a superação do obstáculo, o surgimento da esperança, o nascimento da nova Vida.
 Como diz o cântico: Há esperança para o ferido...
 Há esperança para a mãe que ora pelo filho desencaminhado, para a esposa que ora pelo esposo, para a pessoa que está endividada, para o chefe de família que quer suprir as necessidades de sua casa.  Como disse o apóstolo Paulo: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (1 Cor. 15.20).
 É muito importante que o tema da ressurreição esteja vivo dentro de nós, no testemunho de nossa fé, já quem sem a ressurreição a nossa fé será vã.
 A mensagem da “pedra revolvida” e do “túmulo vazio” é a mensagem da esperança e da Salvação. Ela continua atual e pode mudar vidas nesse tempo em que nós vivemos.
 Se você não puder lembrar muita coisa, lembre-se disto: a pedra foi revolvida, o túmulo estava vazio; os discípulos viram e creram. Jesus está vivo e continua se revelando às pessoas ainda hoje...
BISPO/JUIZ. MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE


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