REMOVA A PEDRA, POIS O TÚMULO ESTÁ VAZIO...
O tema da ressurreição
é central, tanto no ministério dos apóstolos como no ministério da Igreja em
nosso tempo. Sem o testemunho da ressurreição a Igreja perde sua razão de ser.
Como disse Paulo, “e, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda
permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão
perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais infelizes de
todos os homens” (1 Cor. 15.17-19).
Nas diversas pregações proferidas pelos
apóstolos nos deparamos com o testemunho de que Jesus foi morto pelas mãos de
homens e ressuscitado pelo poder de Deus. Um exemplo é o que está em registrado
em Atos 2.23b-24: “vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos; ao qual,
porém, Deus o ressuscitou, rompendo os grilhões da morte, porquanto não era
possível fosse ele retido por ela”. Um testemunho que vai se repetindo em cada
sermão, em cada carta, em cada resposta a interrogatório, em cada diálogo. No texto
do Evangelho de João 20.1-23, percebemos que a primeira experiência da
Ressurreição é a da “pedra revolvida” e do “túmulo vazio”.
Diz a narrativa de João que “No primeiro dia
da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e
viu que a pedra estava revolvida. Então correu e foi ter com Simão Pedro e com
o outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Tiraram do sepulcro o
Senhor, e não sabemos onde o puseram”
(vs. 1 e 2).
O que parecia representar mais uma perda para
aquelas pessoas que tinham vivenciado dias tão terríveis (agora, nem mesmo o
corpo do Mestre eles tinham), mostrou-se como o início de uma volta por cima,
uma transformação do pranto em alegria.
A pedra, colocada na entrada do túmulo,
representava um grande obstáculo, mais um elemento de separação. Estava ali
para impedir que os que amavam a Jesus tivessem acesso ao seu corpo.
O túmulo representava o encerramento de um
projeto de vida. Uma esperança frustrada. Um lugar para chorar e lamentar a
perda, a saudade.
Aquele testemunho da “pedra revolvida” e do
“túmulo vazio”, dado pelas mulheres, fez Pedro e João saírem correndo para ver
o que estava acontecendo. Eles foram juntos, mas o outro (João) correu mais
depressa. Interessante que João é o mais rápido, mas não é o que entra
primeiro. Ele dá esta honra a Pedro. O versículo 9 diz: “abaixando-se, viu os
lençóis de linho, todavia, não entrou”. Pedro chegou depois, mas foi o que
entrou primeiro: “ele também viu os lençóis, e o lenço que estivera sobre a
cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas deixado num lugar à
parte” (v.6b e 7).
O testemunho da “pedra revolvida” e do “túmulo
vazio” representa o início de um novo tempo para os discípulos de Jesus. Aquela
pedra colocada como obstáculo, aquele túmulo que representava a frustração da
esperança, agora faziam brotar novos pensamentos, novas possibilidades. Alguma
coisa maravilhosa estava acontecendo!
É possível que ainda hoje pessoas estejam
vivenciando a experiência da pedra que se apresenta como obstáculo; do túmulo
que representa a frustração da esperança, o final de um projeto de vida. A
mensagem da ressurreição de Jesus representa a superação do obstáculo, o
surgimento da esperança, o nascimento da nova Vida.
Como diz o cântico: Há esperança para o
ferido...
Há esperança para a mãe que ora pelo filho
desencaminhado, para a esposa que ora pelo esposo, para a pessoa que está
endividada, para o chefe de família que quer suprir as necessidades de sua
casa. Como disse o apóstolo Paulo: “Mas,
de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que
dormem” (1 Cor. 15.20).
É muito importante que o tema da ressurreição
esteja vivo dentro de nós, no testemunho de nossa fé, já quem sem a
ressurreição a nossa fé será vã.
A mensagem da “pedra revolvida” e do “túmulo
vazio” é a mensagem da esperança e da Salvação. Ela continua atual e pode mudar
vidas nesse tempo em que nós vivemos.
Se você não puder lembrar muita coisa,
lembre-se disto: a pedra foi revolvida, o túmulo estava vazio; os discípulos
viram e creram. Jesus está vivo e continua se revelando às pessoas ainda hoje...
BISPO/JUIZ. MESTRE E
DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE
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