ESTUDO SOBRE O ARREBATAMENTO DA
IGREJA ÉS QUE VENHO SEM DEMORA...
Já não vemos nos dias
atuais os Pregadores, Pastores, Ministros da Palavra de Deus e Levitas,
pregarem ou louvarem sobre o arrebatamento da Igreja, pois a cada dia as
evidências da volta de JESUS CRISTO, estão mais claras, mas ainda existem
muitos crentes tolos que não vigiam e que já não tem azeite em suas lamparinas,
lembre se que na parábola das dez virgens, cinco eram prudente e cinco tolas,
mas todas eram crentes e esperavam o noivo, espero que esse estudo abra os
nossos olhos espirituais para que possamos lavar as nossa veste no sangue do
Cordeiro de DEUS e estarmos preparado pois a trombeta tocou, quem tem ouvidos
ousa.
"Não queremos,
porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos
entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus
morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua
companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto:
nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum
precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de
ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos
céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os
que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o
encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.
Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" (1 Ts 4.13-18).
Primeira certeza: os
mortos não estão mortos
"Pois, se cremos
que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em
sua companhia, os que dormem" (v.14). Esta certeza consiste em três
partes:
a) No Novo Testamento,
a ressurreição se refere principalmente ao corpo
O "dormir"
dos crentes ou a expressão "os que dormem" dizem respeito aos corpos
dos cristãos (At 13.36-37; Rm 8.10-11,23; 1 Co 15.35-46). A Bíblia não ensina o
"sono" da alma! Por exemplo, o homem rico e Lázaro, depois que
morreram, estavam respectivamente no reino dos mortos (hades) e no paraíso, mas
absolutamente conscientes (Lc 16.19-31).
O corpo, que deixamos
por ocasião da morte, "dorme"; mas o espírito do crente – sua
personalidade, seu ser, sua consciência – encontra-se com Cristo a partir do
momento da morte. O apóstolo Paulo estava totalmente convicto dessa realidade,
motivo porque escreveu: "...tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o
que é incomparavelmente melhor" (Fp 1.23).
Quando os saduceus discutiram
com Jesus acerca da ressurreição dos mortos, Ele lhes disse: "E, quanto à
ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou (Êx 3.6): Eu
sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ele não é Deus de
mortos, e sim de vivos" (Mt 22.31-32).
O Senhor Jesus Cristo
diz: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra,
viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente..." (Jo
11.25-26). Em João 8.51 Ele também acentua: “... se alguém guardar a minha
palavra, não verá a morte, eternamente." Se bem que o corpo adormece o
espírito daquele que crê em Jesus continua vivendo.
Em 2 Coríntios 5.8 está
escrito que "deixar o corpo" significa ao mesmo tempo "habitar
com o Senhor". Em outras palavras: assim que deixamos o corpo estamos com
Cristo.
Romanos 8.10 se referem
a uma verdade espiritual que já aconteceu, mas por outro lado essa verdade
também se aplica ao futuro após a morte: "Se, porém, Cristo está em vós, o
corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por
causa da justiça."
Em 1 Tessalonicenses
4.16 lemos acerca dos "mortos em Cristo". Uma vez que Jesus
ressuscitou e vive, também vivem todos os que dormiram nEle. Espiritualmente
eles estão em Cristo e vivem com Cristo ("Pois a nossa pátria está nos
céus" – (Fp 3.20), fisicamente eles serão ressuscitados.
b) A esperança de estar
com Cristo
Mas a realidade é ainda
mais maravilhosa, e isso também faz parte da certeza da salvação e do
arrebatamento. Como cristãos, não dizemos por acaso: "O Senhor levou tal
irmão ou tal irmã". Realmente é verdade que um cristão é buscado por
Jesus, enquanto um não crente é levado pela morte. A Igreja de Jesus não verá a
morte: "Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito
aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm
esperança" (1 Ts 4.13). Os outros estão fora (v.12), não estão em Cristo!
O versículo 14 trata
dos que dormem em Jesus: "Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou,
assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que
dormem." Isso fica mais claro na Edição Revista e Corrigida: "Porque,
se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem
Deus os tornará a trazer com ele". Os cristãos que morreram foram postos
para dormir por Jesus, assim como uma mãe ou um pai põem seus filhos para
dormir à noite. Isso significa na prática: quando um crente morre, ele é
buscado por Jesus, e assim não verá a morte. Estou convicto de que o Senhor
está presente na morte de cada um de Seus filhos, para levá-los para junto de
Si.
c) A garantia de que os
mortos virão com Cristo
A promessa de que Deus,
"mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem" é uma
afirmação revolucionária. É importante observar que não está escrito:
"trará para Ele", mas "trará, em sua companhia", ou seja,
"trará com Ele". O próprio Senhor comunica ao apóstolo – e assim a
toda a Igreja – que os mortos em Cristo não serão prejudicados de modo algum,
mas que até terão a primazia.
Quando voltar, Jesus
trará consigo os que morreram nEle, pois eles já estão com Ele (1 Ts 4.14-15),
e ressuscitará seus corpos mortos em primeiro lugar (v.16). Somente depois
disso acontecerá a transformação dos crentes ainda vivos, e então eles serão
arrebatados juntos ao encontro do Senhor (v.17).
Examinemos o versículo
14 em duas outras versões:
"Visto que nós
cremos que Jesus morreu e depois voltou à vida, podemos também crer que, quando
Jesus voltar, Deus trará de volta com Ele todos os cristãos que já
morreram" (A Bíblia Viva).
"Porque, se cremos
que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os
tornará a trazer com ele" (Edição Revista e Corrigida).
Portanto, isso
significa simplesmente que os trazidos com Jesus em Sua vinda são os espíritos
sem corpo dos que morreram em Cristo. Primeiro, seus corpos serão ressuscitados
e juntados aos espíritos. Depois os crentes vivos serão transformados e toda a
Igreja será levada para o céu com Jesus.
O fundamento dessa
esperança de ressurreição foi criado exclusivamente por Jesus através da Sua
morte e ressurreição. Disso consiste a força e o poder da ressurreição. Agora,
o que importa é se cremos na Sua morte e ressurreição (v.14). Certa vez Jesus
perguntou aos Seus discípulos: "Quem dizeis (ou credes) que eu sou?"
(Mt 16.15). Então Pedro deu a única resposta certa: "Tu és o Cristo, o
Filho do Deus vivo" (v.16). Na sua opinião, quem é Jesus?
Segunda certeza: o
Senhor voltará pessoalmente
"Porquanto o
Senhor mesmo... descerá dos céus..."(1 Ts 4.16). A ressurreição/o
arrebatamento será o momento em que o Senhor Jesus deixará Seu trono no céu e
virá pessoalmente ao encontro da Sua Igreja a fim de levá-la para a casa do
Pai. Assim como um noivo vai ao encontro da sua noiva, o Salvador virá ao
encontro dos que comprou pelo Seu sangue e os conduzirá para Sua glória.
O Senhor não enviará um
anjo ou qualquer outro emissário para fazer isso, Ele virá pessoalmente. Então
se cumprirá literalmente a promessa de João 14.3: "E, quando eu for e vos
preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu
estou, estejais vós também." Assim como Ele em pessoa nos salvou e morreu
na cruz por nós, assim como Ele mesmo foi preparar-nos lugar – Ele voltará
pessoalmente para buscar-nos para Si, para que estejamos onde Ele está. Em
inúmeras passagens do Novo Testamento somos conclamados a esperar a volta de
Jesus a qualquer momento (por exemplo, em 1 Co 11.26; 1 Ts 1.10; Hb 10.37).
Terceira certeza: a
palavra de ordem
"Porquanto o
Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada
a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão
primeiro" (1 Ts 4.16). A Edição Revista e Corrigida diz: "Porque o
mesmo Senhor descerá do céu com alarido e com voz de arcanjo, e com a trombeta
de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro". Segundo meu
entendimento, o próprio Senhor dará esta palavra de ordem, pois Ele é o
Soberano a quem todos os exércitos celestiais obedecem. Isso é indicado nas
seguintes passagens:
"Em verdade, em
verdade vos digo que vem a hora e já chegou a que todos os mortos ouvirão a voz
do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão" (Jo 5.25). Jesus, o Bom
Pastor, também disse: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço,
e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as
arrebatará da minha mão" (Jo 10.27-28). Você já é uma ovelha do rebanho de
Jesus? A resposta a essa pergunta tem importância decisiva em relação à eternidade.
Você já tem um relacionamento pessoal com Jesus, por tê-lO recebido em sua vida
(Jo 1.12)? Você pode dizer com certeza que é um filho de Deus? Se não o pode,
pedimos que você dê esse passo decisivo ainda hoje!
• Quando o Senhor Jesus
ressuscitou a Lázaro, lemos que Ele clamou dando uma ordem: "...(Jesus)
clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!" (Jo 11.43). Devemos imaginar o
seguinte: no decorrer dos tempos, milhões de pessoas crentes no Senhor Jesus
dormiram, ou seja, faleceram. Aí chega a hora do arrebatamento. O Senhor se
levanta do Seu trono e clama: "Vem para fora!" Então as sepulturas se
abrirão, e nenhum dos que foram comprados pelo Seu sangue ficará para trás. Não
importa se seus corpos foram queimados, se morreram contaminados por radiação
nuclear ou se estão nas profundezas dos mares – Ele é o Criador, Ele os
ressuscitará e os conduzirá ao encontro de seus espíritos/almas.
• No Salmo 33.9 está
escrito acerca dEle, o Filho do Altíssimo: "Pois ele falou, e tudo se fez;
ele ordenou, e tudo passou a existir" (compare também Is 55.4).
Essa "palavra de
ordem" do Senhor vem da linguagem militar. Ela é semelhante à voz de
comando de um general que chama suas tropas para o combate. Por ocasião do
arrebatamento, o General celestial dará ordem às tropas que lutam por Ele, que
deveriam estar revestidas de toda a armadura espiritual (Ef 6.11ss), para que
deixem o campo de batalha sobre a terra e venham com Ele para a Sua glória.
Quarta certeza: a voz
do arcanjo
"Porquanto o
Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada
a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão
primeiro" (1 Ts 4.16). A designação "arcanjo" se aplica a apenas
um anjo na Bíblia, isto é, a Miguel: "Contudo, o arcanjo Miguel..." (Jd
9). Miguel significa "Quem é como Deus?" Este anjo é um dos mais
importantes em hierarquia (Dn 10.13).
No tempo de Daniel,
Miguel lutou contra um príncipe dos demônios no mundo celestial e veio ajudar
Gabriel, para que este pudesse confirmar a Daniel que suas orações haviam sido
atendidas (Dn 10.12-14 e 21). Anteriormente este arcanjo também lutou com
Satanás pelo corpo de Moisés: "Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia
com o Diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir
juízo difamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te
repreenda!" (Jd 9). No final, Miguel e seus exércitos de anjos lutarão
contra os exércitos de demônios de Satanás, os vencerão e lançarão sobre a
terra para que não tenham mais acesso ao céu (Ap 12.7-9).
Por que se ouvirá a voz
do arcanjo Miguel no momento do arrebatamento? Por que e para que ele levantará
a sua voz – após a palavra de ordem do Senhor para o arrebatamento? A chave ou
a resposta para isso está nas significativas palavras do arcanjo Gabriel ao
judeu Daniel: "Mas eu te declararei o que está expresso na escritura da
verdade; e ninguém há que esteja ao meu lado contra aqueles, a não ser Miguel,
vosso príncipe" (Dn 10.21). Este arcanjo intervém de modo especial em
favor do povo de Israel: "Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande
príncipe, o defensor dos filhos do teu povo..." (Dn 12.1).
Devemos lembrar que no
momento em que o Senhor Jesus Cristo der a ordem para a ressurreição e para o
arrebatamento da Sua Igreja, a dispensação da graça terminará. Então o
"corpo de Cristo" estará completo, então o Pentecoste em sentido
inverso (a retirada do Espírito Santo) acontecerá e a Igreja será levada para o
céu.
Depois disso será
restabelecida novamente uma espécie de "situação do Antigo
Testamento" – a conexão entre a 69ª e a 70ª semana de anos de Daniel.
Lembremo-nos apenas do quinto selo e daqueles na Grande Tribulação "...que
tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que
sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor,
santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre
a terra?" (Ap 6.9-10). Conforme meu entendimento, estes não pertencem à
Igreja, pois verdadeiros discípulos de Jesus não pedem vingança. Pelo
contrário. Ao morrer apedrejado pelos fariseus e escribas, Estevão clamou:
‘Senhor Jesus, recebe o meu espírito! Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz:
Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu" (At
7.59-60). Quanto às condições típicas do Antigo Testamento durante a Grande
Tribulação, lembremos também das duas testemunhas, que farão milagres, ferirão
a terra com toda sorte de flagelos e farão sair fogo das suas bocas para
devorar os inimigos (Ap 11.3-6; compare também Lc 9.54-55).
A Igreja de Jesus era
um mistério, ela foi inserida por Deus entre a 69ª e a 70ª semana de anos de
Daniel. Depois que ela for arrebatada, começará a 70ª semana de anos (ligada à
69ª semana) de Daniel 9. Enquanto a Igreja estiver na casa do Pai celestial, o
mundo e Israel entrarão na Grande Tribulação. Assim, o povo judeu passará outra
vez inteiramente para o centro da ação de Deus. Por isso o príncipe angélico de
Israel entrará novamente em ação (como no caso de Daniel), e levantará a sua
voz. Para quê? Em favor do povo de Israel: "Nesse tempo, se levantará
Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de
angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas,
naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no
livro" (Dn 12.1). "Naquele tempo" significa: quando a Igreja
tiver sido arrebatada, o anticristo tiver aparecido e a Grande Tribulação tiver
começado, o arcanjo Miguel intervirá em favor do povo de Israel, pois então
começará a salvação do remanescente de Israel: "Muitos dos que dormem no
pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e
horror eterno. Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do
firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e
eternamente. Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao
tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará... Muitos
serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão
perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão" (Dn
12.2-4 e 10). A voz do arcanjo em geral também é entendida como uma chamada
coletiva de reunião e recolhimento dos santos do Antigo Testamento.
Atualmente muitos
israelitas já chegaram ao conhecimento mais elevado que existe: eles creram em
Jesus Cristo, o seu Messias! E o próprio Senhor acrescenta sempre mais judeus à
Sua Igreja, como se conclui pelo seguinte relato:
(...) Cinco pessoas
foram batizadas em outubro. Shalom e Ora, um jovem casal israelense, e duas
filhas converteram-se através de sua vizinha, que frequenta regularmente a
igreja. "É algo especial", "quando jovens judeus reconhecem o seu
Messias – principalmente quando um casal se converte e é batizado".
Ao profeta Daniel foi
ordenado: "Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao
tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará." Que
tipo de saber se multiplicará? Resposta: cada vez mais judeus reconhecerão que
Jesus é o Messias. Já observamos o início disso hoje em dia. O número de
membros das igreja judaico-messiânicas multiplicou-se por 10 nos últimos 30
anos!
Mas, voltando à voz do
arcanjo: podemos imaginar que Miguel acompanhará o Senhor quando Ele vier
buscar a Sua Igreja. A Bíblia Viva diz: "Pois o próprio Senhor descerá do
céu com um potente clamor, com o vibrante brado do arcanjo e com o vigoroso
toque de trombeta de Deus" (1 Ts 4.16). Evidentemente o Senhor não teria
necessidade desse acompanhamento, mas parece que o arcanjo Miguel é o guerreiro
que atua nos ares contra Satanás (Daniel 10), e como Israel terá entrado em
cena novamente, o arcanjo intervirá lutando em favor do povo da aliança de Deus.
O arrebatamento da
Igreja de Jesus (toda pessoa salva, seja judeu ou gentio, será retirada da
terra) provocará um golpe repentino, dramático e inimaginável na história da
humanidade que ficará para trás. Esse acontecimento revolucionário desencadeará
uma série de outros acontecimentos subsequentes. Queremos destacar um deles:
Em Israel irromperá um
avivamento
Romanos 11.25 diz de
maneira bem clara: "Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério
(para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte
a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios (na Igreja de
Jesus)." Quando a plenitude dos gentios (das nações) tiver entrado no
"corpo de Cristo", ele será levado para o céu. Aí terminará o
endurecimento de Israel, sua cegueira acabará.
Então muitos judeus
chegarão ao saber de Daniel 12.4, entendendo que o Senhor Jesus é o seu
Messias. É muito provável que nos dias após o arrebatamento milhares e milhares
de judeus se converterão a Jesus, à semelhança do que aconteceu no começo da
Igreja no livro de Atos. Então brotará e nascerá a semente do Evangelho
espalhada oralmente e de forma impressa pelos judeus messiânicos, que nesse
tempo também terão sido arrebatados. Os que ficarem para trás, familiares,
amigos, colegas, etc., procurarão Bíblias, livros e outras publicações cristãs
deixadas pelos arrebatados. Eles se lembrarão daquilo que leram e ouviram, de
comentários bíblicos e pregações sobre a esperança pelo Messias. Essa esperança
já germina atualmente no coração de muitos judeus.
Depois do arrebatamento
aparecerão também os 144.000 selados de Israel (Ap 7.4-8) e as duas testemunhas
(Ap 11.3ss). Cada vez mais judeus se converterão e levarão o Evangelho ao seu
próprio povo e aos gentios. Nisto os judeus terão uma grande vantagem, pelo
fato de terem sido espalhados por todo o mundo e dominarem muitas línguas
diferentes.
Mas, para sermos
exatos, devemos dizer também que nem todos os judeus se converterão. Muitos,
especialmente os ligados ao governo, farão a aliança com o anticristo, isto é,
com o líder romano [europeu] (Dn 9.26-27; Ap 13.1; Is 28.14-16). Quando fala
desse tempo, também Daniel diz que muitos serão purificados (converter-se-ão),
mas muitos permanecerão ímpios; que muitos entenderão, mas muitos outros não
entenderão (Dn 12.10). Apenas um remanescente será salvo, como se vê claramente
em outras passagens das Escrituras (por exemplo, em Rm 9.27; Ez 20.33-38). Mas
atrás de todo esse remanescente crente se colocará o arcanjo Miguel como
príncipe de Israel. No arrebatamento ele levantará a sua voz, porque terá
chegado sua hora para agir em favor do remanescente de Israel.
Como vimos, em nossos
dias muitos israelitas estão crendo no seu Messias, em Jesus Cristo. Será que o
Senhor está preparando o Seu povo para o arrebatamento e a Grande Tribulação?
Será que Ele o faz porque a hora já está muito adiantada?
Quinta certeza: a
trombeta de Deus
"Porquanto o
Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada
a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão
primeiro" (1 Ts 4.16). A trombeta de Deus aqui mencionada é a mesma de 1
Coríntios 15.52: "...num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar
da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e
nós seremos transformados." Esta trombeta de Deus chamará todos os santos
de todos os tempos para a casa do Pai.
Por que ela é chamada
de "última trombeta"? Porque então a dispensação da graça chegará ao
fim. A dispensação da anunciação do Evangelho da graça começou com uma
"trombeta" e terminará com uma trombeta. Por que ela começou com uma
"trombeta"? Porque podemos dizer que a pregação do Evangelho
"repercutiu", "ressoou" ou foi "trombeteada". Por
exemplo, a frase: "Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor..."
(1 Ts 1.8), significa literalmente: "porque vocês trombetearam a palavra
do Senhor". Em Romanos 10.18 está escrito: "Mas pergunto: Porventura,
não ouviram? Sim, por certo: Por toda a terra se fez ouvir a sua voz, e as suas
palavras, até aos confins do mundo."
A trombeta do Evangelho
conclamando para a salvação em Jesus Cristo ressoou por quase dois mil anos. Em
breve se ouvirá a última trombeta, o Evangelho deixará de ser pregado, a
dispensação da graça chegará ao fim e a Igreja estará concluída, a sua
plenitude terá sido alcançada. A Igreja será chamada para subir à casa do Pai.
Em que será que
pensaram os tessalonicenses, que em grande parte eram judeus, quando Paulo
escreveu sobre a trombeta? O Apocalipse ainda não existia, portanto eles ainda
não sabiam nada sobre as sete trombetas de juízo ali descritas. Por isso,
certamente eles pensaram na trombeta da salvação de Números 10.2-10. Nesse
trecho do Antigo Testamento são mencionadas duas trombetas que eram tocadas em
certas ocasiões. A ordem de Deus dizia: "Faze duas trombetas de prata; de
obra batida as farás; servir-te-ão para convocares a congregação e para a
partida dos arraiais" (Nm 10.2). Por um lado, portanto, estas trombetas de
prata eram tocadas para convocar, chamar, juntar e reunir, e por outro lado
para levantar acampamento e partir. Isso não tem sentido profético? Convocação
(chamamento) = pregação do Evangelho para vir a Jesus ("muitos são
chamados..."), até que a plenitude estiver reunida. Partida =
ressurreição/arrebatamento para a casa do Pai.
É interessante
verificar que essas trombetas deviam ser confeccionadas de prata. Que prata era
usada para essa finalidade? O siclo de prata do resgate [salvação] (Êx
30.12-13). Esses siclos eram dados como pagamento de resgate pela vida dos
israelitas, para que não houvesse entre eles nenhuma praga. Isso também nos faz
lembrar das 30 moedas de prata que foram pagas pela prisão do Senhor Jesus, que
obteve a nossa salvação na cruz.
As diferentes maneiras
de tocar as trombetas significavam, entre outras coisas, o seguinte:
a) Quando as duas
trombetas eram tocadas de maneira normal, isso servia para o chamamento e
ajuntamento de toda a congregação na porta da tenda da congregação (Nm 10.3) =
um chamamento para salvação.
b) Quando as trombetas
eram tocadas a rebate, fortemente, como "sinal de alarme", isso
indicava a ordem para partir. O último toque da trombeta era o sinal para
juntar os pertences e partir = uma maravilhosa ilustração do arrebatamento.
Agora ainda ressoa a
trombeta do Evangelho para chamamento e ajuntamento. Mas quando for tocada a
última trombeta de Deus como "sinal de alarme" para o arrebatamento,
ao mesmo tempo isto será um sinal para o ajuntamento de Israel, porque então
terá chegado o tempo do seu salvamento. É o que se conclui de Números 10.9:
"Quando, na vossa terra, sairdes a pelejar contra os opressores que vos
apertam, também tocarão as trombetas a rebate, e perante o SENHOR, vosso Deus,
haverá lembrança de vós, e sereis salvos de vossos inimigos."
Depois do arrebatamento
virá o opressor, o anticristo, mas o Senhor se lembrará de Israel e no final
salvará o Seu povo. Isaías 27.12-13 anuncia isso de maneira muito bonita:
"Naquele dia, em que o SENHOR debulhará o seu cereal desde o Eufrates até
ao ribeiro do Egito; e vós, ó filhos de Israel, sereis colhidos um a um.
Naquele dia, se tocará uma grande trombeta, e os que andavam perdidos pela
terra da Assíria e os que forem desterrados para a terra do Egito tornarão a
vir e adorarão ao SENHOR no monte santo de Jerusalém."
Pelos motivos já
mencionados e os que vamos acrescentar, a trombeta de Deus para o
arrebatamento, segundo o meu entendimento, não equivale às sete trombetas do
Apocalipse (capítulos 8-11).
• A trombeta de Deus
para o arrebatamento anuncia a conclusão da era da graça. Trata-se da trombeta
da salvação. No seu som temos a salvação, o perdão e a vitória do Evangelho.
Ela ressoa principalmente para a Igreja, mas também para Israel, no sentido de
que então o remanescente será reunido.
• As trombetas tocadas
pelos anjos em Apocalipse, entretanto, são todas trombetas de juízo sobre o
mundo das nações que rejeitou a Cristo. Além disso, os vinte e quatro anciãos
(a Igreja, veja Ap 4.9-11) já se encontram no céu por ocasião da sétima trombeta
e anunciam a volta de Jesus e Seu reino (Ap 11.15-17ss).
• É muito interessante
observar que outras traduções de 1 Tessalonicenses 4.16, por exemplo a Edição
Corrigida e Revisada, dizem: "...Porque o mesmo Senhor descerá do céu...
com a trombeta de Deus...". Isto quer dizer que o próprio Senhor – como
Sumo Sacerdote da Sua Igreja – tocará a trombeta, porque ela estará na Sua mão.
Ele mesmo chamará os Seus para casa. Ele mesmo dará a ordem e o sinal para a
retirada da Sua Igreja. Segundo o meu entendimento, isso também é o mais
provável, pois a trombeta é chamada de "trombeta de Deus", e Jesus
Cristo é Deus (Tt 2.13; 1 Jo 5.20). Por que não seria o Salvador que haveria de
chamar os Seus salvos? Aliás, no Antigo Testamento apenas os sacerdotes podiam tocar
as trombetas. E Jesus é o Sumo Sacerdote, não um anjo qualquer. As sete
trombetas de juízo (Ap 8.6-9,12; 11.15) são empunhadas e tocadas por anjos. Por
isso, deve haver uma diferença entre a trombeta do arrebatamento e as sete
trombetas de juízo.
Sexta certeza:
ressurreição e arrebatamento
"Porquanto o
Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada
a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão
primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados
juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e,
assim, estaremos para sempre com o Senhor" (1 Ts 4.16-17). Não se trata
aqui de uma ressurreição geral. Somente os mortos em Cristo e os vivos em
Cristo serão ressuscitados ou transformados. Todos os demais mortos
permanecerão nas suas sepulturas até o dia do juízo final. O que é descrito
aqui é uma ressurreição seletiva dentre os mortos e realmente diz respeito
somente àqueles que estão em Cristo.
Em João 5.28-29 o
Senhor mencionou duas diferentes ressurreições: "Não vos maravilheis
disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua
voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; os que
tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo." E quando Jesus
desceu do monte com Seus discípulos depois da Sua transfiguração, Ele lhes
disse algo que muito os admirou e que até então eles ainda não tinham ouvido.
Trata-se de uma expressão totalmente nova em relação ao arrebatamento: "Ao
descerem do monte, ordenou-lhes Jesus que não divulgassem as coisas que tinham
visto, até o dia em que o Filho do Homem ressuscitasse dentre os mortos. Eles
guardaram a recomendação, perguntando uns aos outros que seria o ressuscitar
dentre os mortos?" (Mc 9.9-10).
Jesus foi o primeiro
que ressuscitou dentre os mortos (At 26.23; Cl 1.18; 1 Co 15.20). Também 1
Coríntios 15.23 fala disso: "Cada um, porém, por sua própria ordem:
Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda." Esta
afirmação, em conexão com 1 Tessalonicenses 4.16, explica que todos os que
estão em Cristo ressuscitarão dentre os mortos. Esta é a chamada "primeira
ressurreição" (Ap 20.5-6). As outras pessoas, as que não estavam em Jesus,
que não pertenciam a Ele pela fé salvadora e, assim, não tinham um
relacionamento pessoal com Ele, serão ressuscitadas mil anos mais tarde e então
irão para o inferno (Ap 20.11-15).
Na primeira
ressurreição/arrebatamento o Senhor Jesus deixará o Seu trono e, vindo do céu
(da casa do Pai), aparecerá nos ares (1 Ts 4.17). Ele não virá de maneira
visível sobre a terra, mas permanecerá na atmosfera superior. Os
espíritos/almas dos que dormiram nEle O acompanharão, como provavelmente também
o arcanjo Miguel. Então serão ressuscitados primeiro os corpos dos que morreram
em Cristo. Logo a seguir, os corpos dos que ainda estiverem vivos serão
transformados. Então a Igreja será arrebatada coletivamente ao encontro do
Senhor nos ares, entre nuvens, e Ele levará Sua noiva para a casa do Pai. A
Igreja terá então deixado seu lugar na terra e João 14.1-6 estará cumprido.
Tudo isso naturalmente acontecerá numa fração de segundos (comp. 1 Co
15.51-53).
Sétima certeza: estar
para sempre com o Senhor
"...e, assim,
estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com
estas palavras" (1 Ts 4.17-18). Esta garantia: "...estaremos para
sempre com o Senhor", é um consolo eterno acima de tudo o que é passageiro
neste mundo... A partir desse momento, nada mais estará sujeito à morte para
qualquer filho de Deus. Todas as tristezas do passado, todas as misérias e
tentações, todas as perguntas, tudo será esquecido e respondido por este fato:
"...estaremos para sempre com o Senhor." "Estaremos para sempre
com o Senhor" significa que a Igreja estará sempre onde Jesus estiver; ela
participará de toda a Sua riqueza divina. Então se cumprirá o que está escrito
em Tito 2.13:
"...aguardando a
bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador
Cristo Jesus."
"Aguardando ansiosamente
aquele tempo quando se verá a sua glória – a glória do nosso grande Deus e
Salvador Jesus Cristo" (A Bíblia Viva).
Mas quem não tem Jesus
cai num abismo insondável de desespero. Aquele que não tem Jesus perde a
bendita e eterna esperança. Justamente nesta passagem da ressurreição e do
arrebatamento, a Bíblia nos mostra que haverá pessoas que estarão dentro (1 Ts
4.16) e pessoas que estarão fora (v.12), que haverá pessoas cheias de esperança
e pessoas sem esperança (v.13), pessoas que estarão para sempre com o Senhor e
pessoas eternamente separadas dEle (v.17), pessoas consoladas e pessoas sem
consolo (v.18). Aquele que não está em Cristo não tem nenhum relacionamento com
Deus; tal pessoa está "fora", sem esperança, porque não tem lar. Uma
pessoa sem Jesus ficará eternamente sem consolo e sem paz.
Como você pode ganhar o
direito de morar na casa do Pai celestial, adquirir a esperança de "estar
para sempre com o Senhor" e transmitir esse consolo também para outros?
Decidindo-se por Jesus Cristo e por Sua obra de salvação consumada na cruz –
também por você. Se você aceitar isso pela fé, 1 Tessalonicenses 4.14-18
realmente se cumprirá também em sua vida. Por isso, decida-se totalmente por
Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo! A Palavra do Deus Eterno lhe diz em Jó
11.13 e 18: "Se dispuseres o coração e estenderes as mãos para Deus...
Sentir-te-ás seguro, porque haverá esperança...”
BISPO/JUIZ. MESTRE E
DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE