Subscribe:

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

APRENDENDO COM DINÁ...


                                                      APRENDENDO COM DINÁ...
“E saiu Diná, filha de Leia, que esta dera a Jacó, a ver as filhas da terra. E Siquém, filho de Hamor, heveu, príncipe daquela terra, viu-a, e tomou-a, e deitou-se com ela, e humilhou-a. E apegou-se sua alma com Diná, filha de Jacó, e amou a moça e falou afetuosamente à moça. Gênesis 34: 1 a 3”
“Então falou Hamor com eles, dizendo: A alma de Siquém, meu filho, está namorada da vossa filha; dai-lha peço-vos, por mulher. Aparentai-vos conosco, dai-nos as vossas filhas e tomai as nossas filhas para vós; e habitareis conosco; e a terra estará diante da vossa face; habitai e negociai nela, e tomai possessão nela. Gênesis 34:8 a 10”
Diná, filha de Jacó e Leia, sem ter o zelo devido, tomou uma atitude simples, aparentemente normal e corriqueira, mas que desencadeou uma situação que acabou com a sua honra pessoal e que poderia ter exterminado a nação de Israel: Ela saiu de sua casa e não satisfeita com a sua condição de “filha da promessa”, e por curiosidade, foi ver e ter contato com o modo de vida das “filhas da terra”.
O texto Sagrado cita que Diná foi violentada e que o responsável por essa humilhação: Siquém, filho de Hamor, “apegou-se a ela” e que seu pai intercedeu junto a Jacó, tentando aparentar-se com ele através do casamento dos dois, propondo que Jacó desse suas filhas em casamento ao povo Heveu e que eles, de igual modo, dariam suas filhas em casamento aos filhos de Israel. Essa foi uma das muitas ciladas de Satanás contra o povo de Deus, pois, o rei Hamor ao dar conhecimento ao povo heveu sobre o possível parentesco com o povo de Israel, deixou bem claro as suas reais intenções:
“O seu gado, e as suas possessões, e todos os seus animais não serão nossos? Consintamos somente com eles, e habitarão conosco.”
Vejamos o que o SENHOR estabeleceria futuramente como um dos fundamentos para a sobrevivência de Israel como nação, durante a conquista da terra prometida:
“Quando o SENHOR, teu Deus, te tiver introduzido na terra, a qual passas a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas que tu. E o SENHOR, teu Deus, as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas concerto, nem terás piedade delas; nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos e não tomarás suas filhas para teus filhos; pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do SENHOR se acenderia contra vós e depressa vos consumiria. Deuteronômio 7: 1 a 4.”
Jacó, julgando que o casamento “lavaria” a honra de sua filha, concordou com o rei Hamor, sendo necessário uma intervenção violenta e cruel de seus filhos Simeão e Levi, porém, tal intervenção serviu para manter a continuidade e o crescimento da então emergente nação de Israel.
“E aconteceu que, ao terceiro dia, quando estavam com a mais violenta dor, dois filhos de Jacó, Simeão e Levi, irmãos de Diná, tomaram cada um a sua espada, e entraram afoitamente na cidade, e mataram todo macho.”
Quem são os nossos adversários” , o povo heveu possui a tipologia do “espírito de engano”. Quando o povo de Israel estava tomando posse da terra prometida, os moradores de Gibeão (heveus) vestiram-se de farrapos e simularam ser um povo pobre e de uma terra longínqua. Josué, desavisadamente, sem tomar conselho com o SENHOR, fez um concerto com eles, o que serviu de tropeço para a nação de Israel.
Deus tem prazer em perdoar o pecado de seus filhos arrependidos, mas o nosso adversário tem interessem em que os nossos pecados não sejam confessados e perdoados! Jacó expôs sua filha a um jogo perigoso das trevas: Em primeiro lugar a Bíblia diz que de uma fonte não pode sair águas puras e águas amargas! Será que o “amor” de Siquém, produzido através de um estupro, um ato imoral, brutal e tão covarde poderia ser um amor genuíno e verdadeiro? O casamento seria suficiente para reparar um pecado? Nesse último item muitos cristãos têm embarcado no engano heveu, pois o casamento não tem poder para reparar e perdoar os atos imorais praticados no namoro ou no noivado, somente o arrependimento sincero, seguido da confissão dos pecados pode purificar o homem de qualquer iniqüidade.

Duas reflexões sobre a tragédia de Diná se fazem necessárias:
- Porque as filhas ou os filhos da promessa precisam ver e ter com as filhas e os filhos da terra?
- A reparação meramente humana, é eficaz para encobrir um pecado de imoralidade?

BISPO/JUIZ. MESTRE E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE

0 comentários :

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.