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quinta-feira, 30 de junho de 2016

O QUE É IRA...


                                                        O QUE É IRA...
Romanos 12.18-21
-Introdução:A ira é um sentimento ruim de indignação contra algo ou alguém que nos aborrece e a sentimos toda vez que lembramos ou vivenciamos um fato desagradável.
O que é ira? 
Quando a sentimos?
Vejamos algumas considerações Bíblicas sobre a ira:

Gálatas 5:20 – é uma obra da carne.
Salmo 37:8 - devemos deixar a ira, que não é boa.
-Mateus 5:22 - não devemos nos irar contra o nosso irmão.
Provérbios 22:24 - precisamos evitar o iracundo para não receber influências.
Provérbios 15:1- a palavra dura provoca a ira, por isso é bom falarmos mansamente e quando ouvirmos uma palavra dura respondemos com brandura para desviar a ira de nós e do outro.
Eclesiastes 7:9 - não podemos nos apressar em nos irar.
Salmo 4:4 - irai-vos, mas não pequeis, pois muitas vezes temos razão em nos irar, mas como sabemos que é pecado devemos parar um pouco, pensar, acalmar e então agir para não ocorrer o risco de precipitar e pecar.
-Jonas 4:4 - é razoável a tua ira? Sempre que acontecer algo que pode nos provocar é bom primeiro perguntar a si mesmo: eu tenho razão em estar irado?
-Efésios 4: 26-31- independente de termos razão ou não é importante lembrar “irai-vos mas não pequeis” e que não se demore em passar a nossa ira para não darmos lugar ao diabo, e entristecemos o Espírito do Senhor, pecando com palavras.
-Provérbios 14:17 e 30:33 - o resultado da ira é o pecado.
Provérbios 19:19 - a ira sempre tem sua conseqüência e o seu castigo para podermos aprender a nos controlar.
1 Timóteo 2:8 - precisamos orar sem cessar e com ira não dá para orar a Deus corretamente.
Tiago 1: 19-21 - a ira do homem não opera justiça de Deus e não adianta querermos fazer justiça com as próprias mãos querendo resolver tudo sozinho que não estaremos fazendo o certo precisamos deixar tudo nas mãos de Deus.
Vejamos alguns exemplos de pessoas que se iraram:
Genesis 4:5- Caim se irou contra seu irmão Abel e o matou;
Números 20: 10 e 11 – Moisés se irou contra o povo de Israel justamente e pecou contra o Senhor;
1 Samuel 20: 30 e 31 – Saul se irou contra Jônatas e Davi tentando matara Davi por varias vezes.
Daniel 2: 12 e 133:19 – Nabucodonosor se irou contra os sábios da Babilônia e quis matá-los e também se irou contra Misael, Azarias e Ananias aumentando o fogo da fornalha.
Mateus 2:16 - Herodes se irou contra os reis magos e mandou matar todos os meninos de dois anos para baixo que havia na cidade de Belém, querendo matar o Messias.
Todos estes são exemplos desastrosos da ira e é exatamente assim que acontece conosco, primeiro nos iramos, depois pecamos e depois vemos as conseqüências.
Mateus 5:5 “Bem aventurados os mansos porque herdarão a terra”. Nós cristãos precisamos aprender mais de Jesus que é “manso e humilde de coração” (Mateus 11:29) se quisermos herdar esta terra para o senhor e conquistarmos a Canaã celestial.
Ore ao senhor e peça a Ele que te de um espírito de mansidão...
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

ESTUDO SOBRE O DOMÍNIO PRÓPRIO 

DEFINIÇÃO:
A palavra usada no grego é “egkrateia” que significa domínio próprio, autocontrole, temperança. Domínio próprio, portanto, é o mesmo que autocontrole.
Este domínio de si mesmo é algo extremamente difícil e somente o Espírito de Deus poderá nos levar a alcançá-lo de modo pleno, no entanto, apesar de difícil, é valioso devido às bênçãos que ele proporciona. O escritor de Provérbios faz uma comparação interessante no capítulo 16, versículo 32 (leia este texto) que mostra a preciosidade desta qualidade.
O DOMÍNIO EM TODAS AS ÁREAS DA VIDA
Sabemos que o ser humano é formado de corpo, alma e espírito, e que no momento da sua conversão o Espírito de Deus vem habitar no seu coração. Deus deseja dominar todas as áreas da nossa vida!
Em I Co 7.9, por exemplo, o apóstolo Paulo fala sobre o controle na área sexual. Em I Co 9.25 o mesmo apóstolo fala sobre o autocontrole em toda a vida. Este autocontrole nos leva a sermos vitoriosos!
Existem outros exemplos na Palavra de Deus. Em Ef 6.18 há uma advertência sobre perseverar em oração, isto envolve também o autocontrole, pois a carne não deseja orar! Se realmente não agirmos desta forma, não oraremos, não leremos a Bíblia, não teremos uma vida ativa, etc...
Veja também:
Subjugar a língua(Tg 3.2,8 ). Observe bem o v. 8; somente Deus pode fazer isto!
Subjugar o corpo(I Co 9.27).
Peça ao Espírito Santo que lhe dê domínio próprio, você precisa querer isto em todas as áreas da sua vida!
A temperança vem de uma vida controlada pelo Espírito Santo em constante comunhão com o Senhor, e isto, por sua vez, através de oração, leitura da Palavra de Deus e jejum.
  
ARMAS PARA O DOMÍNIO PRÓPRIO
Obviamente, a temperança é fruto do Espírito e, portanto, somente conseguirá ter domínio próprio àquele que possui o Espírito de Deus.
Algumas religiões pregam a “meditação”, outras a “concentração”, outras os exercícios de “repetição”, algumas o jejum e outras o isolamento, para seus adeptos conquistarem o autocontrole.
Claramente estes esforços tornam-se vãos, Algumas conquistas ser conseguidas na esfera do corpo ou da mente, no entanto, somente Jesus pode trabalhar no coração do homem.
Algumas “armas” auxiliam o cristão a ter o domínio próprio, mais não podemos cair na ilusão de que com nossos esforços e méritos conseguiremos a temperança. Estas “armas” visam uma maior proximidade com o Senhor para encontrar nele a força para vencer.
Vejam a seguir algumas atitudes que vão ajudá-lo:
ORAÇÃO -Através dela falamos com Deus e nos tornamos mais sensíveis a sua voz.
Na sua Bíblia, leia  Mt 6. 5-15  
          JEJUM -O jejum é uma arma poderosa para auxiliar a autodisciplina, através dele nos separamos para consagrar ao Senhor, permitindo que Deus mortifique a nossa carne, santificando a nossa vida.
Quanto ao jejum, leia: Mt 6. 16-18  ; Is 58    
VIGILÂNCIA -Sem ela não adianta orar e nem jejuar!
Leia:  Mc 14.38
          BÍBLIA –Nela está a revelação de Deus para a nossa vida e o modelo de caráter.
          Leia:  Jo 17.17
O DOMÍNIO PRÓPRIO E O AMADURECIMENTO
Você já observou um recém convertido? Muitas vezes ele tem atitudes precipitadas, isso acontece devido ao fruto do Espírito amadurecer na vida do cristão à medida que ele busca ao se Senhor.
Quanto mais amadurecido for o cristão, maior será o seu domínio próprio; não estou falando de tempo de conversão, mais o amadurecimento acontece à medida que abrimos o coração para a vontade de Deus e o obedecemos.
CONCLUSÃO:
Vimos nesta aula que o domínio próprio é uma qualidade do fruto do Espírito muito preciosa e que Deus deseja que ele exista em todas as áreas da nossa vida.
Vimos também que existem atitudes que nos aproximam mais de Deus e que, portanto, aumentam a temperança. Aprendemos também que esse domínio próprio é sinal de amadurecimento.
Busquemos então uma vida de consagração para que tenhamos mais domínio próprio e sejamos sóbrios, não nos precipitando no responder ou no falar, controlando pelo poder do Espírito a nossa “velha natureza” em todas as áreas da nossa vida.
ENCERRAMENTO DO ESTUDO SOBRE OBRAS DA CARNE E FRUTO DO ESPÍRITO.
Meus amados, uma árvore que não frutifica é cortada e lançada fora! Pelo fruto conhecemos a árvore.
Quando plantamos uma arvore frutífera, esperamos um dia colher os seus frutos. Isso acontecerá à medida que a árvore amadurecer.
Assim acontece conosco! Deus plantou em nós a semente da sua Palavra e colocou em nós o seu Espírito e espera encontrar fruto em nossa vida. Com o passar do tempo precisamos amadurecer para que estes frutos possam ser colhidos pelo Senhor!
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante.
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terça-feira, 28 de junho de 2016

O INFERNO COMO ELE É?


                                                O INFERNO COMO ELE É?
Nas línguas originais da Bíblia, o inferno é chamado de Geena, havendo outra palavra, Hades, que diz respeito a outra coisa. Infelizmente em nossa tradução se usa indistintamente inferno para Geena e para Hades. Hades é diferente do inferno (ou Geena). O inferno é o lugar onde serão lançados os mortos após o juízo final do grande Trono Branco, e esse lugar não foi preparado para os homens e sim para o Diabo e seus anjos. Deus não destinou o homem para a perdição, mas este, caindo em pecado e não aceitando a graça salvadora que enviou Cristo até a cruz para nos remir, será lançado no lago de fogo que arde eternamente, junto com os anjos caídos.
O Hades ou Seol (Mateus 11.23 no grego) não é tanto um lugar físico como a designação do estado da alma após a morte. É o mundo invisível dos espíritos dos que morreram. Um estado intermediário entre a vida e a ressurreição, (para os salvos) ou o juízo, (para os que perecem). O ladrão na cruz ouviu a promessa do Senhor: "...ainda hoje estarás comigo no paraíso." Seu corpo não foi ressuscitado, e não o será até o arrebatamento, como lemos em 1 Tessalonicenses 4.16, mas a sua alma estava já desfrutando do gozo da presença de Cristo. Assim é com os que morrem "em Cristo"; salvos! O rico de Lucas 16 declara estar atormentado na chama (vers. 24). Mas lemos em Apocalipse 20.13,14 que "...deu o inferno (no original, Hades) os mortos que nele havia, e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno (hades) foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte".

A segunda morte é o estado final e eterno em que ficarão os que perecem, para toda a eternidade. Não há retorno; não há consolo; não há a menor esperança de alívio. Não há luz nem entendimento. Não há nada que possa esconder o homem de seu pecado, e todos os seus sentidos estarão em atividade, fazendo‑o sofrer. Repare como o rico em Lucas 16 sentia sede e pesar por seus irmãos, podendo ainda falar, ouvir, etc. Mas havia um grande abismo que o separava do consolo de Lázaro.
Os que morrem vão para o hades, mas aguardam o juízo final em um estado consciente de tormento. Somente após o Trono Branco (Apocalipse. 20) é que serão lançados no inferno propriamente dito, que será muito maior em sofrimento do que o experimentado no Hades. Da mesma forma, os que morrem em Cristo, vão à Sua bendita presença, como Paulo disse, "...partir (morrer) e estar com Cristo" (Fl 1.3). Mas no arrebatamento, que será antes da tribulação, os que morreram em Cristo serão ressuscitados dentre os mortos, como Cristo, cujo corpo ficou sepultado três dias e três noites, mas disse ao ladrão, "ainda HOJE estarás comigo no paraíso". Cristo é as primícias dos que dormem, (1 Coríntios 15.20) ou seja, Ele ressuscitou primeiro, e nós seremos igualmente ressuscitados pelo mesmo poder que O ressuscitou. Passaremos por uma mesma experiência (1 Coríntios 15.23). O estado do crente após a sua morte, é de gozo, mas não é igual ao estado que ele estará após a ressurreição, que se dará, para os salvos, no arrebatamento...

Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

AVIVAMENTO, AVIVA Ó SENHOR A TUA OBRA NO MEIO DOS ANOS...


                AVIVAMENTO, AVIVA Ó SENHOR A TUA OBRA NO MEIO DOS ANOS...
O profeta Habacuque
é lembrado por causa de sua mensagem
de avivamento para seus dias, a qual,
pela sua profundidade, alcança também
a Igreja de hoje.

Por várias vezes, o povo hebreu, envolvido com as lides da vida material, afastou-se do Senhor. Esse estado de abandono das coisas de Deus, de esquecimento dos deveres espirituais, de valorização mais das práticas mundanas que as religiosas também permeou a história da Igreja e, infelizmente, chega até hoje. Mas Deus, na sua misericórdia, sempre levantou líderes, profetas, pregadores, homens que estiveram dispostos a enfrentar esse estado negativo e prontos a proclamar a autêntica e pura vontade do Senhor.
Estudaremos um destes homens, em Habacuque 3: 1-19. O profeta Habacuque é lembrado por causa de sua mensagem de avivamento para seus dias, a qual, pela sua profundidade, alcança também a Igreja do terceiro milênio. Sua palavra sustenta os filhos de Deus, os cristãos de nossos dias, diante do grande risco de sermos infectados pela mornidão espiritual que assola algumas de nossas igrejas, como já acontecera ao tempo de João e está narrado em Apocalipse 3: 15 e 16.
Habacuque e sua época
O profeta Habacuque viveu numa das épocas mais conturbadas da história de Israel. Homem de oração, de profunda comunhão com o Senhor, teve o privilégio de ver, com clareza o que estava ocorrendo e as consequências que adviriam de tanta desobediência e afastamento do Senhor.
Para que sua pregação e testemunho permanecessem, ele escreveu sua mensagem num livro preciosíssimo. Além dos problemas espirituais de afastamento do Senhor, havia graves problemas internos e ex-ternos em seu país.
● Externamente, a nação, por ser pequena, sentia-se insegura diante da ameaça da Babilônia (que hoje é o Iraque) e era um poderoso império. Temida por causa das atrocidades de seu exército, havia vencido os assírios e se preparava para atracar Israel: “Pois eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcham pela largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas”, Hc 1: 6.
● Internamente, Israel vivia um tempo de declínio espiritual e moral. Imperavam a violência, a iniquidade, a opressão, a injustiça (1: 1-4); Nessa fase o povo estava longe de Deus e chegavam até a praticar a idolatria: “Ai daquele que diz à madeira: Acorda! E à pedra muda: Desperta! Pode o ídolo ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, mas, no seu interior, não há fôlego nenhum”. Enfim, havia um fracasso nacional, como descrito em Hc 1: 2-5.
Notamos que os homens que não servem a Deus agem da mesma forma em todas as épocas: exploração do próximo, enriquecimento ilícito, ameaças, violência e assim por diante.
Habacuque sofria duplamente, pois via esse quadro de falta de temor em seus compatriotas e o Senhor lhe revelava o que iria acontecer ao seu país nos próximos e anos, que era a irreversível invasão por parte dos babilônios, Hc 1: 6-8, e o cativeiro.
De fato, a invasão e o cativeiro ocorreram. Narra a história bíblica que, em 586 AC, o exército babilônico cercou Jerusalém. Depois de uns tempos, tomaram a cidade, prenderam o rei Zedequias, furaram-lhe os olhos, incendiaram o templo e queimaram as edificações mais importantes, fizeram de seus líderes e habitantes prisioneiros, que foram levados ao cativeiro, Jr 52: 4-30 e 2Rs 25: 1-10.Habacuque e seu livro
Pouco se sabe sobre a vida de Habacuque, a não ser o que se pode deduzir de seu livro, classificado entre os profetas menores por ter apenas três capítulos. Diferente dos demais, não há profecias contra países vizinhos ou pessoas, mas revelações do que Deus lhes mostrara, suas orações e reflexões.
Provavelmente atuasse no templo na área do louvor, como instrumentista ou cantor, Hc 3: 19.
Podemos destacar três afirmações muito importantes em seu livro:
a) “o justo viverá pela sua fé”, 2: 4. Esta declaração inspirou o apóstolo Paulo a escrever a Carta aos Romanos (Rm 1:7) e, posteriormente, a Martinho Lutero, que a tomou como base para a Reforma Protestante.
b) Os últimos versos de seu livro são considerados a mais elevada expressão de fé de todo o Antigo Testamento, 17-19.
c) O versículo “Aviva, ó Senhor, a tua obra”, 3: 2, revela sua insistência com Deus pela mudança do coração dos homens. E tem sido o lema dos anseios de renovação nas Igrejas.
 Habacuque e a Igreja de hoje
Que lições podemos tirar dos ensinos desse homem de Deus para nossa vida espiritual e para nossas igrejas hoje?
É tempo de clamar por um avivamento. Habacuque percebeu que seus compatriotas precisavam mudar seu comportamento espiritual. Por isso, se coloca diante de Deus e roga que os olhos deles sejam abertos para a maior das necessidades, que é a de estar mais perto do Senhor e viver seus princípios.
A essa prática espontânea no modo de servir ao Senhor é que chamamos de avivamento ou renovação espiritual. Ela resultará na ação poderosa, irresistível do Espírito Santo, que se sobrepõe a qualquer força.
Quando o avivamento acontece, a renovação aparece e, consequentemente, seus grandes e necessários resultados surgem. A Igreja avivada cria crentes avivados. Seus membros tornam-se ativos, buscam ao Senhor, Is 55: 6, deixam de ser simples admiradores e ouvintes e passam a realizadores, Jó 42: 5. “Eu te conhecia só de ouvir falar, mas agora os meus olhos te vêem”. Os crentes espirituais, 1Co 2: 15, são ativos e produtivos na obra do Senhor, Ap 22: 11.
É tempo de orar com profundidade. Orar crendo, orar buscando com sinceridade, orar tendo certeza de que está falando com o rei do universo. Orar para que Deus conceda um avivamento pessoal e coletivo com poder, glória e soberania. Vigílias, orações que partam do profundo de uma alma preocupada e que se derramem diante de Deus.
É tempo de buscar os meios de graça. A Bíblia enfatiza, tanto no Antigo como no Novo Testamento, que os grandes eventos foram antecedidos, marcados e alcançados com jejum, arrependimento, confissão, quebrantamento, espírito de humildade junto ao Deus que santifica, Josué 3: 5.
É tempo de valorizar a Palavra de Deus. Levar para a Igreja a eficiente palavra que vem como fogo e como martelo que esmiúça a penha do pecado, Jr 23: 29. Palavra abundante, fluente, poderosa, reavivadora como um carro forte. A palavra do Senhor é o agente ativo e divino para gerar o avivamento de que desesperadamente a Igreja precisa.
A Igreja carece de púlpito e de ensino que exponham as excelências do Espírito Santo e o culto ao Senhor tem de ser realizado com seriedade e espiritualidade.
É tempo de louvar o Senhor no poder do Espírito Santo. No andamento de um culto, o louvor ministrado com unção e testemunho de vida faz a glória de Deus se manifestar. Mas o louvor, se não for vigiado, pode ser a porta para entrada de costumes os mais indesejáveis na Igreja. Temos de clamar por avivamento de fogo em nossos louvores e zelar pela liturgia que agrade do Senhor e não aos homens, Amós 5: 21.
É tempo de buscar o temor a Deus e seus resultados. Se não houver temor constante, o crente vai perdendo a noção dos valores espirituais, dos perigos que o cercam, perde o repúdio ao mal, ao pecado, perde a sensibilidade para com os valores divinos e santos do Senhor. Isso empobrece sua vida espiritual. Quando os valores espirituais são apagados, há impedimento de acesso àquela vida de santidade e de retidão a Deus que é de suma importância para sua vida ministerial e no seu viver cotidiano, Habacuque afirma: “Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi”, 3: 2.
Conclusão
O que Deus fez ontem pode fazer hoje, Hc 3: 3. Deixemos o Senhor ficar no controle da Igreja. Para isso, devemos orar como o profeta Habacuque. “Aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos”, 3:2. E, se isso fizermos, o tão precioso avivamento certamente virá, a renovação se firmará e todos os pastores e igrejas triunfarão na plenitude do Espírito Santo...

Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante.

domingo, 26 de junho de 2016

QUATROS VENTOS PERMITIDO POR DEUS NA VIDA DO CRISTÃO...


                QUATROS VENTOS PERMITIDO POR DEUS NA VIDA DO CRISTÃO...
Ao explicar a Nicodemos como Deus opera a obra do novo nascimento, Jesus fez uma comparação; nela Ele mostra a semelhança entre a obra que o Espírito Santo opera à semelhança do vento. 

A Bíblia subdivide o vento em 4 situações: 

1 .) vento da desobediência (Jn1.4-15)

2. ) vento do maligno(Jó 1.19) 

3.) vento das falsas doutrinas (Ef.4.14)

4 . Vento do Espírito (At 2.2).

Veja antes, a classificação dos ventos naturais e os estragos que ele é capaz de causar:

Classificação dos Ventos

• Constantes

Os ventos Constantes são existentes dos Trópicos para o Equador, podendo causar chuvas por causa da sua umidade.

• Periódicos

Na atmosfera, existem os ventos periódicos, são conhecidos como brisas das regiões litorais, que se alternam regularmente de sentido.

Estes ventos surgem devido a desigualdade, capacidade de aquecimento entre a Terra e o mar.
São os ventos de verão.

Locais e Variáveis
Depende a época e o local. Ex: Ventos Noroestes são os que saem da Amazônia e podem deslocar-se até SP.

• Perigosos 

São aqueles que podem estar acarretando algum prejuízo à sociedade.

• CICLONES

São ventos circulares, como: Tufão, Furacão, Tornado e Willy-Willy. É uma tempestade bastante violenta que ocorre nas regiões tropicais e subtropicais. A velocidade supera a 50km/h.

• Classificação dos ciclones

A. FURACÃO

É um vento circular forte, com velocidade igual ou superior a 108 km/h. Os furacões são os ciclones que surgem no mar do Caribe (oceano Atlântico) ou nos EUA.

Os ventos precisam ter mais de 119 km/h para uma tempestade ser considerada um furacão. Giram no sentido horário (no hemisfério Sul) ou anti-horário (no hemisfério Norte) e medem de 200 km a 400 km de diâmetro. Sua curva se assemelha a uma parabólica.

B. TUFÃO

É o nome que se dá aos ciclones formados no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, entre julho e outubro. É o mesmo que furacão, só que na região equatorial do Oceano Pacífico. Os tufões surgem no mar da China e atingem o leste asiático.

C. TORNADO

É o mais forte dos fenômenos meteorológicos, menor e mais intenso que os demais tipos de ciclone. Com alto poder de destruição, atinge até 490 km/h de velocidade no centro do cone. Produz fortes redemoinhos e eleva poeira. Forma se entre 10 e 30 minutos e tem, no máximo, 10 km de diâmetro. O tornado é menor e em geral mais breve do que o furacão, e ocorre em zonas temperadas do Hemisfério Norte.

D. VENDAVAL

É um vento forte com um grande poder de destruição, que chega a atingir até 150 km/h. Ocorre geralmente de madrugada e sua duração pode ser de até cinco horas.

E. WILLY-WILLY

Nome que os ciclones recebem na Austrália e nos demais países no Sul da Oceania.
Fonte: www.fiocruz.br/.../Bis/infantil/vento.

Vamos agora, verificar os quatro aspectos do vento na Palavra de Deus. 

Quando falamos de ventos em sentido figurado, queremo-nos referir às contrariedades e problemas que nos surgem.

1. Vento da desobediência ( Jn 1. 1-4)

Quando eu desobedeço a Deus virá um vento para me despertar, e me levar ao arrependimento.
Muitas coisas acontecem na nossa vida por causa da desobediência ao Senhor.

(Jn 1.4) O Senhor, porém, fez soprar um forte vento sobre o mar, e caiu uma tempestade tão violenta que o barco ameaçava arrebentar-se.

Esse vento não se repreende, ele só para quando nos arrependemos e obedecemos aquilo que o Senhor nos pediu para fazer.

(Jn 1. 12 ) Quando desobedecemos a Deus, pessoas inocentes que estão ao nosso derredor sofrerão as conseqüências também.

A desobediência pesa, o pecado pesa, o barco pesava por causa do pecado de Jonas.
Alivie a carga do barco da sua vida, lance fora o peso da desobediência.
Lance a desobediência fora e o vento vai parar, o mar da vida se aquietará.

2. O VENTO DO MALIGNO ( Lc. 8.22-24).

Certo dia o Senhor Jesus atravessava num barco com Seus discípulos o lago de Genesaré. 

A dada altura levantou-se um forte vento formando uma grande tempestade, que os discípulos, alguns deles experientes no mar tiveram grande medo.

Jesus dormia e eles despertando-O aflitos o acordaram, e logo Ele repreendendo o vento, veio a calma e a bonança.

Na nossa vida por vezes se levantam ventos e tempestades, originadas por satanás, que está procurando amedrontar-nos e dificultar a nossa jornada na companhia de Jesus.

Nestas alturas devemos como eles, clamar por ajuda ao Senhor, para que Ele repreenda o inimigo, e a paz volte à nossa vida.

Existem também os ventos vindos da parte de Deus.

• O maligno tentou a Jó ( Jó 1.19)

Jó era um homem temente e fiel a Deus. Mesmo assim, Deus permitiu que uma tempestade caísse sobre a sua vida.

Este vento por certo que veio do inferno através de Satanás.

Por vezes Deus permite que mesmo os mais fiéis sejam por satanás ou pelas circunstancias desta vida abalados, com o propósito de provar a sua fé.
Quando isso suceder conosco qual irá ser a nossa reação? Permaneceremos firmes e fiéis, ou vamos vacilar?

3. O vento das falsas doutrinas

“O vento sopra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de onde vem e nem para onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do Espírito”. (Jo 3.8)

Vento é um fenômeno da natureza, que faz parte da nossa vida, e todos os dias temos que conviver com ele. Tem vento que passa rápido, tem vento que demora a passar. Há dias em que o vento é mais fraco outro mais forte, em certos dias parece que não tem vento algum. Um vento com certeza não é igual a outro vento. O vento de hoje não é igual ao vento de amanhã, o vento passa, o vento de hoje vai, amanhã chegará outro vento. Faz parte da natureza e da nossa vida.

No mundo evangélico, ou seja, nas regiões celestes onde Jesus nos leva a habitar também é assim, sempre tem vento. Hoje é um vento, amanhã é outro vento. Ventos de doutrinas fazem parte da natureza da igreja e da nossa vida. Já tivemos vento de doutrina dos Dentes de ouro, ventos de doutrinas do Sopro, Ventos de doutrinas do Paletó que derruba o crente no poder. Já tivemos a Unção do profundo sono, a Unção do Riso, da Prosperidade. 

Alguém pode dizer: Mas isto não é o Espírito Santo. 

O Espírito Santo não pode fazer isto. Pode mas o Espírito Santo testifica com a Palavra de Deus. Se o Espírito Santo começar a fazer coisas que não está na Palavra, que utilidade vai ter a Palavra, e onde fica a Palavra: Passa se o Céu e a Terra, mas a minha Palavra não passará. Eu Sou o Senhor Deus, e Eu não mudo. 

Na verdade o vento de doutrinas, ele é fabricado por um espírito de erro ( Mt24: 35; Ml 3: 6; 2 Ts. 2. 11 – 17; Jo 16. 7 – 14; 15. 26).

Jesus disse que viria um que faria descer fogo do céu, e que se possível até os escolhidos seriam enganados por ele, mas Jesus não disse que os escolhidos seriam enganados, porque os escolhidos andam pela Palavra de Deus ( At 17. 10 , 11).

(I Jo 4.6) - Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro.

Há advertência bíblica sobre a busca de conhecimento nas Escrituras Sagradas como meio de não ser enganado ou levado por qualquer “vento de doutrina”. “E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; 

Veja as advertências bíblicas sobre os falsos profetas que introduzirão no seio da Igreja ventos de doutrinas:

• “Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo; para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina, pela fraudulência dos homens, pela astúcia tendente à maquinação do erro; antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,…” (Ef 4. 11-15).

Se quisermos crescer “para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina”, só através do conhecimento. Jesus respondendo a saduceus disse: “… Errais, não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus…” (Mt 22.29).

• (Os 4.6,) “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porquanto rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não seja sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” .

• E no Capitulo 6.3, ao invés de advertência, há estímulo para o estudo bíblico, para a oração, vivenciando-se assim, experiências com Deus: “Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra.”

• “Porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão sinais e prodígios para enganar, se possível, até os escolhidos” (Mt 13.22).

• (2 Pe 2.1) “Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.”

• “Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos” (Mt 24.11).

(Mt 7.15) “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores”.

• (2ª Tm 4.3,4) “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas” 

Esta profecia já está se cumprindo e, a um bom tempo.

Nisso tudo vemos a importância de se estudar e pregar em profundidade e amplitude o que diz as Escrituras Sagradas, a fim de que a população tenha outro parâmetro na hora de decidir aceitar determinadas idéias que, incessantemente, são veiculadas na mídia em geral e outras até mesmo em nossas igrejas.

O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogadas para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro (v. 14).

Todos já fomos crianças e, por mais que possamos haver tentado evitar, crescemos. Ainda que pessoas adultas possam apresentar comportamento infantil em certos aspectos, não conseguem impedir o relógio biológico de continuar contando o tempo. Em Jesus Cristo tivemos a oportunidade de nascer de novo – como crianças espirituais – e agora somos desafiados a crescer.

Diferentemente do crescimento físico, o deixar de ser criança espiritual exige nosso esforço e vontade. O Senhor da sua vida e da Igreja quer que você cresça! O texto bíblico em Efésios prova isto e descreve também como o Senhor nos provê de condições para crescermos. Leia o verso 13 e observe que Jesus é o nosso padrão de maturidade e este é o nível que todos os cristãos devem almejar: o nível de fé e de conhecimento de Jesus Cristo que Deus nos disponibilizou.

Maturidade é o mesmo de profundidade. Enquanto somos crianças, infantis, somos também levianos, rasos em muitos aspectos. Você se lembra de quando era criança e de como seus pais o vigiavam quando iam passar o dia numa praia? Se sua mãe era como a minha, certamente, você se lembra dos veementes alertas quanto aos perigos das águas mais profundas. Pois veja como Paulo descreve os cristãos imaturos no verso 14:

A) Crianças são arrastadas pelas ondas! (não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas...). Amigo, você precisa crescer em Cristo para não ser arrastado pelas ondas deste mar bravio que é o mundo ao nosso redor! Quem não cresce corre o risco de se afogar!

B) Crianças são levadas pelos ventos! (nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina...). Ventos de doutrina são ensinos sem consistência, sem verdade. Crianças têm facilidade em crer em fábulas, fantasias... 

Penso que eu tinha uns seis anos de idade quando num domingo de Páscoa um vizinho me levou até o quintal de sua casa, onde seu pai criava coelhos, para me convencer de que aqueles ovinhos de chocolate que eu acabara de encontrar debaixo de minha cama não haviam saído de um coelho. 

Que absurdo! (já fui ao Encontro e já perdoei meus pais!!!). Doutrina é ensino – o próprio Jesus explicou que tipo de doutrina Ele nos trouxe: Jo7.16,17. Deixar de ser criança é apropriar-se desta doutrina de Cristo.

C) Crianças são vítimas em potencial de pessoas astutas! (...levadas... pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro). As Escrituras são fartas de advertências contra falsos mestres, falsos apóstolos, falsos profetas e até falsos Cristos. Crianças têm maior dificuldade para discernir o falso do verdadeiro.

A Igreja existe para levar as crianças à maturidade espiritual. Para isto, Jesus deixou à Igreja cinco ministérios: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres (v. 11).

Os versos 15 e 16 contém uma figura apreciada pelo apóstolo Paulo para ensinar sobre a Igreja: o corpo. A Igreja se compara a um corpo humano, sendo Jesus Cristo a cabeça (o comando). Cabe a este Corpo ensinar às pessoas a verdade em amor. 

O amor é que permite que as pessoas estejam unidas (imagine se o seu braço direito ficar inimigo de sua mão direita?). A verdade é o combustível para que o infante espiritual cresça (v. 15 Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.).

Na medida em que uma pessoa cresce espiritualmente, ela participa do Corpo que é a Igreja (o verso 16 dá a idéia de uma máquina composta de engrenagens – e o corpo humano não deixa de ser uma máquina composta de diversas engrenagens, que são os órgãos...). Quando ajustados devidamente ao Corpo, promoveremos os fins para os quais fomos criados: ganhar vidas consolidá-las na fé, discipulá-las na Verdade e enviá-las a ganhar outras vidas...

Você precisa crescer. Nosso corpo físico dá provas de que atingiu a maturidade quando se torna capaz de gerar outras vidas, de procriar. Assim, também você deve almejar alcançar a maturidade que lhe permitirá exercer o ministério de gerar e cuidar de outras “crianças espirituais”.
Ore com seus discípulos declarando que Eles querem atingir a maturidade em Cristo. Para não serem mais arrastados pelas ondas, nem levados mais pelos ventos. Que eles peçam ao Senhor que os ajude a comer da Verdade e crescer na estatura, no padrão de Jesus Cristo. Inclua nesta oração o desejo de ganhar e cuidar de outras vidas.

4. O vento do Espírito

(AT 2.1-4).
(V.1) Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;

(V.2) e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.

(V.3) E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.

(V.4) E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

(Cap.2.1). Pentecoste era a segunda grande festa sagrada do ano judaico. A primeira grande festa era a Páscoa. 

Cinqüenta dias após esta, vinha a festa de Pentecoste, nome este derivado do gr. penteekostos (=qüinquagésimo).

Era também chamada Festas das Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram oferecidas a Deus ( Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para Deus neste mundo.
(Cap. 2. V.2,3) UM VENTO... IMPETUOSO, E... LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO. 

As manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de fogo (vv. 2,3) demonstram que Deus estava ali presente e ativo, de modo poderoso (Êx 3.1-6; 1 Rs 18.38,39). 

O fogo talvez simbolize a consagração e a separação dos crentes para Deus, visando a obra de glorificar a Cristo (Jo 16.13,14) e de testemunhar dEle (1.8). Estas duas manifestações antecederam o batismo no Espírito Santo, e não foram repetidas noutros relatos similares do livro de Atos.

(Cap. 2.V.4) CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO.

Qual é o significado da plenitude do Espírito Santo recebida no dia de Pentecoste? 

(1) Significou o início do cumprimento da promessa de Deus em Jl 2.28,29, de derramar seu Espírito sobre todo o seu povo nos tempos do fim ( 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; Jl 2.28,29). 

(2) Posto que os últimos dias desta era já começaram (v. 17; Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se vêem ante a decisão de se arrependerem e de crerem em Cristo (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17). 

(3) Os discípulos foram do alto... Revestidos de poder (Lc 24.49; At 1.8), que os capacitou a testemunhar de Cristo, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a salvação em Cristo ( 1.8; 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; Jo 16.8).

(4) O Espírito Santo já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no Espírito Santo ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv. 38-40; 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões mundiais (1.8; 2.6-11,39). 

(5) Os discípulos se tornaram ministros do Espírito. Não somente pregavam Jesus crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao arrependimento e à fé em Cristo, como também influenciavam essas pessoas a receber o dom do Espírito Santo (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no Espírito Santo é a chave da obra apostólica no NT (8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6).

(6) Mediante este batismo no Espírito, os seguidores de Cristo tornaram-se continuadores do seu ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do Espírito Santo, as mesmas coisas que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar (1.1; Jo 14.12)

Depois que nós acabamos de estudar sobre:

1 .) vento da desobediência (Jn1.4-15)

2. ) vento do maligno(Jó 1.19) 

3.) vento das falsas doutrinas (Ef.4.14)

4 . Vento do Espírito (At 2.2).

Eu lhe pergunto, em qual desses ventos você se encontra? A minha oração a Deus...

Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante.

sábado, 25 de junho de 2016

ESTUDO SOBRE SALOMÃO E SULAMITA, TIPIFICA JESUS CRISTO E A IGREJA...


   ESTUDO SOBRE SALOMÃO E SULAMITA, TIPIFICA JESUS CRISTO E A IGREJA...
Salomão escreveu três livros: Quando era jovem, entre 28 á 30 anos – escreve: Cantares – heb: Shir Hash-Shirim – O mais excelente dos Cânticos!Quando estava no ápice de sua sabedoria, já era um homem formado escreve sua segunda obra: Provérbios – onde encontramos uma profundidade de conhecimento, na qual não encontramos em nenhum outro livro. Já no fim de sua vida, quando já era um velho, senhor de idade, chegando ao fim de seus dias, o seu reino estava uma catástrofe, por que havia abandonado o Senhor, para servir ás mulheres estranhas e seus deuses que havia adquirido na terra, a bíblia diz que escreveu sua terceira obra Eclesiastes!Quando escreve Eclesiastes nos faz entender que poderia ter feito muito mais. Então faz uma retrospectiva e introspectiva e vê que ele negligenciou o Senhor e deixou o tempo passar, com isto escreve o texto de Ec 12.1 “lembra-te do teu criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias”. Pior coisa é o homem chegar ao fim de sua vida, de seu ministério, de sua caminhada, olhar para trás e perceber que poderia ter feito muito mais pra Deus!Já dissera um Rabino Akiba no ano de 95 D.C “ todos os livros da Torá antiga são santos, mas o livro de Cantares é o Santo dos Santos”.Ex: na festa da colheita é lido o livro de Rute diante de toda nação de Israel, mas 8 dias após á Páscoa, o Rabino abre a Torá antiga e lê o livro de Cantares, e os rabinos batem a mão no peito e dizem: “ O livro de Cantares não foi escrito apenas, para o amor de Salomão pela Sulamita, e sim para demonstrar o amor de Jeová pela nação de Israel e também o amor de Jesus Cristo pela igreja!

Para que entendam melhor, é necessário um resumo histórico de quem era Salomão, o que fazia o que tinha o que comia...

Salomão não escreveu apenas três livros: 1Re 4.32 diz: 1005 Cânticos, 3.000 provérbios. Seu pai Davi, teve que fazer guerras, mas assim que passou o trono e não houve guerras. Salomão reinou de 1970 á 1930 – 40 anos de PAZ. Davi profetizou e disse: Chamarás Salomão – Pacífico, paz. Então como não havia guerras, Salomão começou á fazer de Israel a nação mais poderosa da época, em 1Re10. 14 – diz que era retirado nas terras de Israel anualmente – 666 talentos de ouro, o talento é 34 kg – 22.644kg de ouro – 62 kg ouro dia. Além disto, vinham de outras nações negociantes, com presentes á Salomão. Ele era atração, um imã de benção e gloria.

Navios de Tarsis desembarcavam nas terras de Salomão, deixando: perfumes, ouro, prata, especiarias... Diz a bíblia: que havia ouro no reino de Salomão, igual figueiras bravas havia nas campinas. Salomão contava com 40.000 cavalos importados: não eram cavalos comuns, era de sangue puro, vindo de países como: Arábia, Egito e outras nações...

Diz o Josefo historiador: que havia 12.000 cavaleiros: 6.000 nas torres de atalaia, e 6.000 andava com o rei pra todo lado. Os Cavaleiros: vestiam púrpura, tírias, andavam em cavalos brancos, todos com cabeleiras compridas, e nelas eram colocados papelotes de ouro. E quando Salomão ia refrescar os pés, desciam as montanhas para o Riacho, 6.000 o acompanhavam, diz Josefo, que os raios do sol batiam na cabeleira e resplandeciam os rostos, por causa do brilho do ouro. Foram gastos13 anos para construir o palácio, por causa de sua vaidade, mais 7 anos para fazer o templo de Deus. Havia 1.400 carros de guerra, mesmo sem precisar, ninguém desafia tamanho poder na época. Diz a historia que 60.000 pessoas frequentavam seu palácio diariamente para assentar á grande mesa com o rei. Não eram oferecidos copos de vidro, plásticos e prata, eram de ouro maciço. Para atender o numero de pessoas: 6.730 litros de farinha, mais 100 ovelhas, 30 bois e fora animais de caça.

Como não havia guerras, todos os reis vinham trabalhar no reinado de Salomão e mandavam trabalhadores. A bíblia diz: que eram 153.600 no governo do rei. Sendo que 70.000 subiam montanhas para trazer madeiras de: Cedro, Acácia e Cetim, outros 80.000 subiam montanhas para buscar ouro, prata e pedras preciosas, outros 3.600 eram inspetores, para mandar o povo trabalhar dizendo: Salomão precisa de ouro, mais prata, “ Volte-se ao trabalho”.

A bíblia diz: que Salomão fez 80.000 taças de ouro, todas foram colocadas á disposição no palácio. Salomão cresceu, tornou-se poderoso, todos queriam ver a face de Salomão, a sua glória. Salomão foi o Fundador da Marinha Mercante pois os seus navios iam até a Felícia, até a cidade de Ofir onde de lá era trazido o OURO PURO DE OFIR O ÚNICO QUE ERA 100% PURO esse ouro foi usado para construção dos utensílios do Templo de DEUS pois o Senhor que 100% de pureza.

Segundo a bíblia a rainha de Sabá, foi com sua comitiva e quando chegou ao palácio viu a gloria, a beleza, a sabedoria, a majestade, ela encantou-se á ponto de desmaiar-se. “E “dizia:” tudo o que ouvi não se compara, aquilo que meus olhos estão vendo”. Diziam pelas praças: longa vida ao rei Salomão! e encurvados diziam: não há outro igual á Salomão, e nem haverá! Mas eles não conheceram Aquele que era que é, e que há de vir...
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcan

sexta-feira, 24 de junho de 2016

ESTUDO JESUS O VERBO QUE HABITOU ENTRE-NOS...


                              ESTUDO JESUS O VERBO QUE HABITOU ENTRE-NOS...
João 1: 1-5,14

Quem é Jesus Cristo para você? Se eu lhe perguntasse, o que você diria? Você conhece mesmo a Cristo? Quanto você pode dizer que conhece a Jesus?

O texto que acabamos de ler apresenta a Jesus Cristo como Aquele que é o Verbo de Deus, é o Criador, é a Vida e é a Luz. Aqui temos o sermão para hoje.

I – JESUS É O VERBO

O que é Verbo? A palavra “Verbo” é tradução da palavra grega “logos”. Conhecemos essa palavra porque ela está em muitas palavras de nosso idioma. Todas as “logias” vêm de logos. Teologia, Fisiologia, farmacologia, Psicologia etc, todas contém a palavra grega “logos”. Logos significa Palavra, Verbo, Expressão, Estudo, Discurso, Ensino.

Uma palavra é uma expressão: por palavras nós articulamos nossa fala. O Verbo, a Palavra de Deus, é então, a Divindade expressando-Se a Si mesma em termos audíveis.  

Mas por que Jesus Cristo é chamado de Verbo, ou Palavra? Qual é a força e o significado desse título? Podemos começar a dizer que Jesus Cristo era o Porta-voz de Deus. Em Hebreus, nós lemos que antigamente Deus falou aos nossos pais, pelos profetas, mas nestes últimos dias nos falou pelo Filho (Hb 1:1,2). Isso porque Ele é o Porta-voz final de Deus.

Mas em Apocalipse, lemos que Jesus Cristo é o Alfa e o Ômega (Ap 1:8), que são a primeira e a última letras do alfabeto grego. Isso quer dizer que Jesus é o Alfabeto de Deus, o Único que soletra a Divindade, o Único que expressa tudo o que Deus tem a dizer.  

Mais claro ainda, talvez, sejam as palavras de João 1: 18: “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem O revelou.” Portanto, Jesus Cristo é, não somente o Alfabeto, o Porta-voz como é também o Revelador de Deus.

Cristo então, é Aquele que faz inteligível o incompreensível Deus. A força do título “Verbo” pode ser descoberta no título que tem as Escrituras Sagradas. O que é a Bíblia? É a Palavra de Deus. O que isto significa? Significa que as Escrituras revelam a mente de Deus, expressam a Sua vontade, fazem conhecidas as Suas perfeições e relatam o Seu coração, bem como o Seu caráter. Isto é precisamente o que Jesus Cristo tem feito pelo Pai.       

Quais são os atributos do Verbo, de acordo com o nosso texto?


1. O Verbo é Eterno. “No princípio era o Verbo.” O que significam estas palavras? A que princípio se refere? Há outro princípio em Gn 1:1: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. Moisés está falando da criação deste mundo. Mas João vai muito além, porque fala do princípio que existiu antes de todos os princípios. Ora, se Jesus estava lá antes de todos os princípios, Ele mesmo não tem princípio.

Vamos ilustrar isso. Certa vez um homem visitou a sua cidade natal, depois de muitos anos. E quando ele estava lá falando com alguém, essa pessoa lhe perguntou: “De onde você é?” Ele respondeu: “Eu sou daqui.””É mesmo? Então você conhece bem a cidade?” Ele respondeu: “Eu estava aqui desde o princípio!” O que isso quer dizer? Isto significa que antes da cidade nascer, ele já estava lá, e já existia. Assim também com respeito ao Verbo: Antes do princípio de todas as coisas, antes da criação de todo o universo, Ele já era, Ele já existia, Ele já estava lá. Por isso, João escreveu: “No princípio era o Verbo”, porque Ele é eterno. “As Suas origens são desde os dias da eternidade”, como disse o profeta Miqueias (5:2). Portanto, Ele é eterno, sem princípio e sem fim.

Quanto tempo dura a eternidade? Alguém ilustrou isso com a seguinte suposição: Vamos imaginar que há uma montanha de ferro, e que um pássaro vem a essa montanha afiar o bico de mil em mil anos. Então, o pássaro após cada mil anos volta para visitar a montanha de ferro a fim de afiar o seu bico. E assim, se passam muitos milênios, até que finalmente, a montanha se desgasta. E quando a montanha se desgastar toda, então, terá apenas iniciado a eternidade. Mas é apenas uma ilustração, porque a eternidade não tem começo e jamais terá fim. Assim é o Verbo: Jesus Cristo não teve começo, e jamais terá fim, porque é eterno.

2. O Verbo é Pessoal. “E o Verbo estava com Deus.” Estas palavras denotam uma personalidade separada. Indicam que o Verbo era uma Pessoa, e não uma coisa, ou um poder simplesmente.

No tempo de João os Gnósticos, um tipo de filósofos gregos, diziam que o “logos” era uma emanação de Deus, algo que se desprendia de Deus, como os raios se desprendem da luz para iluminar. Entretanto, João não diz, nesse texto, que o Verbo estava “em” Deus, mas “com” Deus. Isto indica o companheirismo, a comunhão na presença de Deus. Isto indica que o Verbo não era uma emanação de Deus, mas uma Pessoa que podia desfrutar de uma companhia com Deus.

3. O Verbo é Deus. A frase seguinte é esta: "E o Verbo era Deus." (v. 1). Não poderia ser mais clara a afirmação da divindade de Jesus Cristo como o Verbo que era e é Deus. Houve filósofos do tempo de João que duvidaram da divindade de Cristo, dizendo que Ele era apenas um anjo que fora originalmente criado por Deus. Mas João, inspirado pelo Espírito Santo, põe ao descrédito tal conceito, afirmando claramente que Jesus Cristo é Deus.

Alguém poderia perguntar: "Mas como pode o Verbo estar com Deus e ser Deus ao mesmo tempo?" Haveria uma contradição entre a 2ª e a 3ª cláusulas? De fato, apenas aparente, porque não há contradição nenhuma.

Em primeiro lugar, o Verbo sendo Jesus Cristo estava na companhia de Deus o Pai. E isto por toda a eternidade, como Ele mesmo disse em João 17:5: "... glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo." Jesus Cristo desfrutava da glória do Pai antes da criação de qualquer mundo.

Em segundo lugar, Jesus estava na companhia de Deus, o Espírito Santo. A palavra "Deus" não inclui apenas o Pai, senão também o Espírito. Jesus Cristo também estava na glória do Espírito Santo como se percebe do profeta Isaías que escreveu sobre a glória de Jeová, e viu a glória de Cristo (Jo 12:41), mas lá também estava o próprio Espírito Santo (Isa 6:3,8 com Atos 28:25). Portanto, quando João diz que o "Verbo estava com Deus", na companhia de Deus, quer dizer não só o Pai, mas também o Espírito Santo, porque Este também é Deus (Atos 5:3-4). Assim, o Verbo estava com Deus: com o Pai e com o Espírito Santo.

Em terceiro lugar, se "o Verbo estava com Deus", e "o Verbo era Deus", temos a confirmação da própria Trindade. Muitos estão dizendo que, pelo fato de Cristo ser o Filho de Deus, Ele necessariamente, tem de ter sido originado do Pai e do Espírito Santo. E dizem mais: o Espírito Santo não é uma Pessoa, é apenas uma parte de Deus, como nós também temos o nosso espírito. E assim, querem desfazer a doutrina da Trindade. Mas isso parte do fato de que não compreenderam a palavra "Deus" na Bíblia e na teologia que ela ensina.

Precisamos ampliar a nossa compreensão da palavra "Deus". "Deus" não é um nome, mas um título, assim como rei, presidente ou governador. Temos acostumado a nossa mente a pensar no Pai quando ouvimos a palavra "Deus". Mas, biblicamente, a palavra "Deus" é o título da nossa Divindade. É o título do Ser supremo a Quem adoramos, e que Se manifesta em Três Pessoas. Isto porque o Pai é Deus (Gl 1:1); o Espírito Santo é Deus (Atos 5:3-4); e agora, vemos que Jesus Cristo é Deus, afirmado não apenas aqui em João 1:1, mas em muitos outros lugares (Rm 9:5; Tt 2:13; 2Pe 1:1; 1Jo 5:20).

Portanto, ao dizer que Jesus Cristo estava na companhia de Deus, isto significa que o Verbo estava na companhia do Pai e do Espírito Santo. Ao dizer que o Verbo era Deus, João afirma a divindade de Jesus Cristo juntamente com o Pai e com o Espírito Santo, "porquanto, nEle [em Cristo Jesus], habita corporalmente toda a plenitude da Divindade"  (Cl 2:9).

II – JESUS É O CRIADOR

Os Panteístas afirmam que Deus está em toda a parte, que o universo e Deus se confundem, se mesclam, que Deus está imerso no universo, dentro e fora dele. O panteísmo tende a divinizar os elementos da natureza, referindo-se à própria Natureza como Deus.

Mas o livro de João começa dizendo que o Verbo “estava no princípio com Deus.” (V. 2). Ora, se Ele estava no princípio com Deus, Ele é antes das coisas criadas e já era um Companheiro de Deus e não pode ser confundido com as coisas. Hoje os homens seguindo essas filosofias adoram a Natureza como deus, e abandonam o Deus da natureza.

Mas o apóstolo João nos adverte sobre isso, e nos afirma que o Verbo é antes de todas as coisas e é o próprio Criador de todas as coisas. Se Cristo é o Criador, então, não existe matéria eterna, como dizem os cientistas; eterno é o Criador das coisas que surgiram pelo Seu poder, que criou tudo o que existe do nada.

João, então adiciona uma afirmação dupla, apresentando o lado positivo e negativo da mesma verdade: Verso 3: “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez.” Jesus é o próprio Criador.  Esta é uma afirmação polêmica porque combate a ideia de que Jesus Cristo tenha sido criado.  Alguns diziam que o Verbo era uma mera criatura. Mas João afirma que Ele criou todas as coisas, positivamente, e repete: "sem Ele nada do que foi feito se fez", negativamente. Portanto, se nada existe sem Ele, Ele é antes de todas as coisas criadas e Ele mesmo não pode ser criado, porque não pde criar-se a Si mesmo.

O que foi que Ele criou?

1. Jesus criou o Cosmo: Cosmo [kosmos] é uma palavra grega que significa mundo. Jesus Cristo criou o nosso mundo. Quando vemos o nosso mundo em sua beleza, podemos saber quem foi o Seu Criador. Jesus Cristo criou a terra com a beleza das flores em seus variados matizes, com o seu perfume suave e delicado. Ele criou as montanhas, com as árvores em diferentes cores de verde. Ele criou o céu azul e os pássaros voando com seus alegres trinos. Ele criou o mar com os seus animais marinhos em sua beleza e perfeição. 

2. Jesus criou o Macrocosmo: o infinitamente grande. Hoje a Ciência está desconfiando de suas descobertas e afirmações passadas e dizendo que existe não apenas um universo, mas outros universos dentro do Universo. Eles dizem que de nossa perspectiva, nós olhamos em uma direção, sem saber o que se esconde para além de nossa visão apoiada nos imensos telescópios. Eles dizem que há um infinito ainda para ser descoberto.  

Pense nas galáxias. Quantas galáxias existem no Universo? Dizem os cientistas que existem cerca de 250 bilhões de galáxias, com seus trilhões de estrelas, com muitos trilhões de planetas com suas vidas para nós ainda ignoradas.  

Jesus Cristo é o Todopoderoso Criador que criou o cosmo; Ele também criou o macrocosmo, o infinitamente grande. Mas Ele criou muito mais do que tudo isso.

3. Jesus criou o Microcosmo: o infinitamente pequeno. O que é pequeno para você? Uma vez eu perguntei a uma menina que se assentava na frente, no degrau da plataforma da igreja: "O que você entende de uma coisa muito pequena?" A menina foi inteligente e me surpreendeu e disse: "Uma formiguinha." Pense numa coisa muito pequena. Pense na cabeça de um alfinete. Quantos átomos você pensa que há na cabeça de um alfinete?

"Átomo" vem de uma palavra grega composta de a (= não) + tomo (= divisão). Átomo era a menor partícula da matéria, que não se divide. Até que Albert Einstein abriu o coração do átomo e agora os cientistas sabem que dentro de um átomo existem os prótons, os nêutrons, e os elétrons que estão girando em círculos, ao redor do núcleo, onde está o peso atômico. Mas ainda há outros elementos chamados de quarks, léptons, e bósons (glúons). Ainda afirmam os cientistas que há espaço entre tudo isso, dentro do átomo, que por nome, não se dividia. E dizem para completar, que o átomo que não se dividia, no seu conceito anterior, é agora visto como um pequeno, minúsculo, sistema solar.

Mas voltemos à pergunta: Quantos átomos você pensa que há em uma cabeça de alfinete? 500? 5000? 50.000? 500.000? Ou 1 milhão? A resposta é, você vai se surpreender: A cabeça de um alfinete possui 60 milhões de átomos. E foi Jesus Cristo quem criou o infinitamente pequeno, o microcosmo, que é a base de tudo o que existe no universo feito de átomos.

III – JESUS É A VIDA

O que significa vida? De que modo Jesus Cristo é a Vida?

1. Jesus é a Vida Inerentemente – "A vida estava nEle". É certo dizermos: "A vida está em nós?" Depende de um advérbio. Esta frase precisa ter um advérbio de modo. A vida está em Cristo inerentemente, mas em nós, a vida está dependentemente, porque nós dependemos dEle para viver. Mas Cristo não precisa de ninguém para viver, porque a vida está nEle inerentemente. Isto significa que a vida é algo próprio dEle, pertence a Ele. A nossa vida é emprestada, derivada, mas a vida de Cristo é original. A vida estava em Cristo inerentemente.

2. Jesus é a Vida Misteriosamente – A vida é algo misterioso. Você já tentou definir a vida? Alguém poderia sugerir que a vida é movimento. Mas eu tenho uma bicicleta em casa, já faz muito tempo, é uma "kaloi 10", uma bicicleta de corrida, anda muito bem, se movimenta, mas não é vida. É apenas um veículo que se move, mas não tem vida. Eu tenho um carro que também se movimenta a grandes velocidades, mas não tem vida. Alguém poderia dizer que vida é calor. Eu tenho um fogão que produz calor, mas isso não é vida.

Alguém disse que a vida surgiu por mero acaso há 2 bilhões de anos atrás, quando se reuniram todas as moléculas, átomos e aminoácidos e todos os elementos químicos, num só lugar. Mas isso não é verdade, porque quando uma pessoa morre, ali estão todas as partículas reunidas, todos os átomos e todas as moléculas, e todos os aminoácidos, mas no exato momento em que pessoa morre, num segundo após, quando perde o fôlego, a vida não está mais lá.

Mas então, a vida é o fôlego? Você pode fazer a experiência e soprar numa boneca e dizer "Vive!" Mas eu lhe garanto que você vai se decepcionar, porque o seu fôlego vivo, que tem calor, que se movimenta, que tem certo poder, não é vida e não a produz.

Finalmente, o que é a vida? Ainda não respondemos a esta pergunta. A vida é um mistério que não podemos compreender. Ninguém pode dizer o que é a vida, porque ela não tem algo a que pode ser comparada. Podemos definir a vida como fazem os Dicionários e as Enciclopédias que utilizam 200 páginas para identificar a vida, descrever a vida e explicar tudo o que acontece com um ser vivo, e utilizam mais 1000 páginas para explicar a origem da vida, sem chegar a uma conclusão palpável. Porque a vida é um mistério inexplicável que se origina em Jesus Cristo.

3. Jesus é a Vida Poderosamente – A vida de Cristo é um poder que se propaga infinitamente. Ele é o Autor da vida. Ele é a própria Fonte da vida. Nele converge toda a vida de todo o universo. A vida de Cristo estava nEle poderosamente, porque Ele dá origem à toda a vida que existe, que tem calor, que se movimenta, que reage, que sente, que pensa, raciocina e cria, pelo processo da procriação, como nos homens, ou como nos animais que seguem os seus  instintos previamente criados. Jesus é o Originador de tudo isso.

Michel Ângelo ficou famoso com a sua tentativa de fazer Moisés falar. Ele esculpiu a imagem de Moisés, e ficou tão entusiasmado, ficou tão embevecido, ao ver a imagem tão perfeita, tão bela, que de repente, Miguel Ângelo gritou, dizendo estas palavras: "Parla, Moisés, Parla!" "Fala, Moisés, fala!" Mas foi uma tentativa em vão. Somente Jesus Cristo pode dar vida.

IV – JESUS É A LUZ

Fisicamente, o que é a luz? Tão fácil de percebê-la, como difícil de descrevê-la. Desde os tempos dos filósofos gregos tratou-se de achar uma resposta, mas até agora, malgrado o enorme acervo de conhecimentos físicos e químicos, a luz continua sendo um mistério impenetrável. A luz física é algo maravilhoso para não dizer que é algo misterioso, incompreensível.

O apóstolo João disse que veio João Batista para testificar da Luz, porque ele não era a luz, mas que Jesus Cristo é a verdadeira Luz. De que maneira Jesus Cristo é a Luz?

1. Jesus é a Luz Universalmente – O Universo inteiro depende de Sua Luz. Como a luz se propaga em todas as direções, assim Jesus Cristo é o resplendor da glória de Deus em todo o Universo. Ao contemplarmos uma noite estrelada, ficamos embevecidos diante de tal espetáculo. Há luz em todos os recantos do vasto universo. Mas a verdade é que todo o Universo testifica que o Seu Criador é Luz. Pense na luz de todas as galáxias, com seus trilhões de estrelas brilhando incessantemente no Céu, um milhão de vezes maiores do que o nosso Sol. Jesus Cristo é Luz, é a própria Fonte da Luz, é Luz universalmente.

2. Jesus é a Luz Mundialmente – Disse Jesus Cristo: ''Eu sou a Luz do mundo'' (Jo 8:12). Ele estava Se declarando como o Messias para os líderes judaicos que pensavam que a luz era algo exclusivo dos judeus, o povo escolhido e privilegiado por Deus. Mas o Messias não era uma luz limitada apenas ao povo de Israel. Ele morreu fora dos muros de Jerusalém para que todos soubessem que Ele é a luz do mundo inteiro. Graças a isso, podemos ser incluídos na Sua salvação, porque luz também é um símbolo da salvação operada por nosso Senhor Jesus Cristo, e Ele é Luz mundialmente.

3. Jesus é a Luz Particularmente – Davi olhou para os céus e viu todo o encanto da luz das estrelas e disse: ''O Senhor é a minha Luz, e a minha salvação'' (Sal 27:1). O Senhor Jesus Cristo era a Luz particular do salmista, e ele olhava para os céus e via a luz como um símbolo da salvação que há em nosso Deus, o nosso Salvador. O Senhor Jesus Cristo é a Luz particular de minha vida e da sua vida. Luz e Salvação. Será que Ele está preocupado com a luz das galáxias que brilham nos céus siderais? Não, ele está preocupado em que você tenha mais luz na sua vida.  

Certa vez, dois amigos se encontraram numa das avenidas de sua cidade natal. Quase que as primeiras palavras de um deles foram: "Virgílio, quais são as perspectivas?" E a resposta veio pronta e sem dilação: "Olhando para a frente ou para os lados, vemos apenas trevas, sombras e escuridão. Mas quando olhando para o alto, vemos luz, muita luz, somente luz."

E então, você já aceitou essa Luz? Jesus Cristo é a Luz e você só pode ter muita luz ao receber a Fonte de luz, e ao estar em ligação com Ele. Você tem algumas trevas em sua vida? Então, Ele é a resposta para resolver isso. A Luz resplandece nas trevas e as trevas não têm poder para vencer a Luz (Jo 1:5). Quando você está ligado a Cristo, Sua vida é luminosa, e você tem luz, muita luz, somente luz para os seus semelhantes.

CONCLUSÃO

1 - Se Jesus é o Verbo, você O adora, porque Ele é o Deus eterno e só a Deus podemos e devemos adorar.

2 - Se Jesus é Criador, você agradece porque Ele o criou, e você faz parte dessa criação maravilhosa.

3 - Se Jesus é Vida, você tem segurança não só para esse tempo, mas por toda a eternidade.

4 - Se Jesus é Luz, você será sempre iluminado, e terá luz, muita luz, somente luz, agora e para todo o sempre.

Portanto, se Jesus Cristo é o Verbo de Deus e é o próprio Deus encarnado; se Jesus Cristo é o seu Criador, se Jesus é a sua vida e a sua luz, Você já aceitou a esse maravilhoso Salvador? Tem o seu coração ligado nEle? Você faz a Sua vontade? Quer vê-lO em breve, em Sua Segunda Vinda? Tem o desejo de vencer o pecado e se tornar um vitorioso? Então, é com Ele mesmo. Só Ele pode ajudar...
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante.