ESTUDO BÍBLICO APRENDENDO COM O MENOR-AH...
Apocalipse, quando João teve a primeira visão após ter sido
arrebatado em espírito (Ap. 1:10).
Os dez primeiros versículos são uma introdução, onde João se apresenta como mensageiro da parte de Jesus Cristo, que revelou esta profecia a ele.
Quando foi arrebatado, ouviu no céu uma voz como que de trombeta dizendo que o que ele iria ver e ouvir, deveria ser escrito e enviado às sete igrejas que estão na Ásia (Ap. 1:10-11).
Vamos esclarecer sobre um símbolo muito frequente neste livro e também em toda a Bíblia. Trata-se do número sete. O sete é usado por Deus como símbolo de plenitude perfeita de Deus, ou seja, tudo que Deus faz se completa dentro de um sete. Damos alguns exemplos: Deus criou os céus e a terra em sete dias, sendo seis com trabalho e um de descanso (Gen. 2:2-3). Deus determinou o ano sabático, ou seja, durante seis anos a terra poderia ser plantada porém no sétimo a terra deveria descansar (Lev. 25:3-4). Deus também determinou o ano do jubileu, ou seja, após cada sete períodos de sete anos (49 anos), o ano seguinte seria o do jubileu quando haveria a libertação dos servos, redenção da terra e descanso das colheitas (Lev. 25:10-15). Tudo que Deus faz, se encerra dentro de do “sete” como tudo completo, sem nada mais para acrescentar.
Assim, as sete igrejas estão representando todas as igrejas no mundo e em todas as épocas. Aquelas sete igrejas mencionadas existiam realmente na Ásia, cada uma com sua característica e representavam as outras que também existiam no mundo.
Essas sete igrejas também representam na mesma ordem, cada tipo de igreja que existiu através dos séculos, desde os dias dos apóstolos até os dias de hoje. Da mesma forma, essas igrejas também representam cada membro de cada igreja desde Jesus até hoje.
Isto é plenitude. Na sequencia vamos encontrar os sete selos, as sete trombetas, as sete taças, e tudo com o mesmo significado simbólico de plenitude de Deus. Apenas para exemplificar e dar melhor entendimento, dizemos que um copo de água está em sua plenitude quando está totalmente cheio de água, não cabendo nem uma gota a mais. Outro exemplo: a plenitude de uma semana é com sete dias, e não com cinco ou com oito dias, por exemplo.
Quando João se virou para ver quem estava falando com ele, ele viu sete castiçais de ouro e um homem que estava no meio dos castiçais (Ap. 1:12-13).
A descrição deste homem identifica como sendo Jesus Cristo conforme os detalhes mencionados nos versículos 14 a 18. A espada que saía de sua boca simboliza a Palavra de Deus. A espada é uma arma de ataque e a Palavra de Deus é a arma que deve ser usada contra todos os ataques das trevas. Lembrar que Jesus venceu o Diabo lá no deserto apenas citando a Palavra de Deus (Mat. 4:1-11).
O significado dos castiçais e das estrelas é encontrado a seguir no versículo 20. Os sete castiçais de ouro estão simbolizando as sete igrejas, que por sua vez englobam todas as igrejas do mundo. Lembre-se que você, se já aceitou a Jesus como seu Senhor e Salvador, é parte da igreja, portanto também está sendo representado por um desses castiçais.
As sete estrelas são identificadas como o anjo de cada igreja. Não se trata aqui de anjo protetor como aqueles seres angelicais que estão a serviço de Deus. O anjo neste caso também é um símbolo e é definido pela Palavra de Deus como sendo um mensageiro (Hebreus. 1:14), a estrela é usada para orientar e para guiar (Gen. 1:16; Mat. 2:2), portanto estas estrelas que são os anjos das igrejas, representam os pastores, os bispos, os presbíteros ou quem exerce a direção das igrejas.
Quanto aos castiçais que representam as igrejas e também cada membro das igrejas, é importante saber com quais qualidades eles foram definidos na lei de Deus dada a Moisés.
O castiçal tinha que ser de ouro (Ex. 25:31) que simboliza a pureza e a santidade, como cada igreja e cada um de nós deve ser puro e santo, sem pecado. Tinha que ser de ouro batido em uma só peça, não podia ter emendas, assim como nós temos que ser lapidados e não podemos ter remendos. Sendo de uma só peça nos lembra de que todos nós, integrantes da igreja de Cristo, devemos ser unidade no corpo de Cristo. Não pode haver divisões, nem brigas ou rancores entre os participantes de uma igreja (Ex. 25:36). Esses castiçais também deveriam ter sete lâmpadas e não se trata de lâmpadas elétricas mas de azeite que simboliza o Espírito Santo de Deus (Ex. 25:37). O azeite usado nesses castiçais também tinha que ser puro, e não podia faltar, pois as lâmpadas deveriam ser mantidas acesas continuamente (Ex. 27:20). O azeite é também um símbolo do Espírito Santo, e assim como o azeite não podia faltar nas lâmpadas, também o Espírito Santo não pode faltar em nossa vida.
Conhecemos a parábola das dez virgens, onde cinco que eram imprudentes, deixaram faltar o azeite em suas lâmpadas e não puderam entrar para as bodas (Mat. 25:1-13).
É muito importante este símbolo do castiçal aplicado a cada um de nós como parte da igreja de Cristo.
Deus não usa estes símbolos apenas por acaso. Assim como o castiçal era perfeito e puro, Deus quer que também sejamos perfeitos e puros. Deus disse ao seu povo: “Sede santos, porque eu sou Santo” (Lev. 11:44). Ninguém pode dizer que é impossível ser santo, porque se Deus determinou que fossemos santos, é porque podemos ser santos. Deus não daria uma ordem impossível de ser cumprida pelo homem.
Queremos esclarecer que não estamos falando aqui do tipo de santo conhecido por outras religiões como “Santo Antônio, santo Agostinho etc....” .
Estamos falando de homens que literalmente são fiéis e tementes a Deus e cumprem a Palavra de Deus obedecendo aos seus ensinos, portanto aprovados por Deus ainda em vida.
Você que está lendo este artigo, também pode ser santo desde que obedeça a Palavra de Deus.
Voltando à visão dos sete castiçais, vimos que Jesus estava no meio deles, significando que Ele anda no meio das igrejas; confirmando o que Jesus já havia dito que, onde estivessem dois ou três, reunidos em nome dele, ele também estaria ali com eles. E vimos também que as estrelas estavam à sua destra, significando que Jesus tem todos os líderes de cada igreja em suas mãos.
Nos versículos 13 a 16 deste primeiro capítulo, João descreve a visão que ele teve de Jesus Cristo no céu. Não nos esqueçamos que as visões são sempre simbólicas. Estava vestido de branco até os pés com um cinto de ouro. Os cabelos eram brancos como a neve. O branco simboliza a pureza. Seus olhos eram como chama de fogo, significando que seus olhos tudo veem, em tudo penetram, não há segredos para Jesus. Os pés como latão reluzente, um metal polido e durável e sua voz como de muitas águas, isto é, muito forte e possante. Apenas para fazer um comentário a respeito da voz de Jesus, sabemos que sua voz era realmente muito forte. Quando lemos o texto em Mateus 15:29-39, vemos que Jesus falava ao povo à beira do mar e a uma multidão muito grande. Quem conhece o mar, sabe que é muito difícil falar com alguém ao longe na praia, pois o som se dispersa e é necessário gritar muito para se fazer ouvir. Continuando na visão de João, Jesus também se apresentava com uma espada na boca, que evidentemente simbolizava a Sua Palavra. E o seu rosto brilhava como o sol, representando a glória de Deus que estava Nele.
Jesus também se identificou como sendo o primeiro e o último (Ap. 1:17) significando que Ele é o único, é Deus, estava em Deus e será eternamente Deus.
Disse também que foi morto (foi morto na cruz), porém está vivo, portanto Ele venceu a morte e a morte não tem poder sobre Ele (apo. 1:18).
No mesmo versículo Jesus diz que tem as chaves da morte e do inferno. Como Ele venceu a morte, e o seu sacrifício foi realizado para pagar os pecados dos homens, para que os homens não fossem para o inferno, fica então evidente que Jesus tem todo o controle sobre a morte e sobre o inferno. Não significa que Ele manda os homens para o inferno, mas que pode livrar os homens do inferno pela fé que os homens têm Nele.
Os dez primeiros versículos são uma introdução, onde João se apresenta como mensageiro da parte de Jesus Cristo, que revelou esta profecia a ele.
Quando foi arrebatado, ouviu no céu uma voz como que de trombeta dizendo que o que ele iria ver e ouvir, deveria ser escrito e enviado às sete igrejas que estão na Ásia (Ap. 1:10-11).
Vamos esclarecer sobre um símbolo muito frequente neste livro e também em toda a Bíblia. Trata-se do número sete. O sete é usado por Deus como símbolo de plenitude perfeita de Deus, ou seja, tudo que Deus faz se completa dentro de um sete. Damos alguns exemplos: Deus criou os céus e a terra em sete dias, sendo seis com trabalho e um de descanso (Gen. 2:2-3). Deus determinou o ano sabático, ou seja, durante seis anos a terra poderia ser plantada porém no sétimo a terra deveria descansar (Lev. 25:3-4). Deus também determinou o ano do jubileu, ou seja, após cada sete períodos de sete anos (49 anos), o ano seguinte seria o do jubileu quando haveria a libertação dos servos, redenção da terra e descanso das colheitas (Lev. 25:10-15). Tudo que Deus faz, se encerra dentro de do “sete” como tudo completo, sem nada mais para acrescentar.
Assim, as sete igrejas estão representando todas as igrejas no mundo e em todas as épocas. Aquelas sete igrejas mencionadas existiam realmente na Ásia, cada uma com sua característica e representavam as outras que também existiam no mundo.
Essas sete igrejas também representam na mesma ordem, cada tipo de igreja que existiu através dos séculos, desde os dias dos apóstolos até os dias de hoje. Da mesma forma, essas igrejas também representam cada membro de cada igreja desde Jesus até hoje.
Isto é plenitude. Na sequencia vamos encontrar os sete selos, as sete trombetas, as sete taças, e tudo com o mesmo significado simbólico de plenitude de Deus. Apenas para exemplificar e dar melhor entendimento, dizemos que um copo de água está em sua plenitude quando está totalmente cheio de água, não cabendo nem uma gota a mais. Outro exemplo: a plenitude de uma semana é com sete dias, e não com cinco ou com oito dias, por exemplo.
Quando João se virou para ver quem estava falando com ele, ele viu sete castiçais de ouro e um homem que estava no meio dos castiçais (Ap. 1:12-13).
A descrição deste homem identifica como sendo Jesus Cristo conforme os detalhes mencionados nos versículos 14 a 18. A espada que saía de sua boca simboliza a Palavra de Deus. A espada é uma arma de ataque e a Palavra de Deus é a arma que deve ser usada contra todos os ataques das trevas. Lembrar que Jesus venceu o Diabo lá no deserto apenas citando a Palavra de Deus (Mat. 4:1-11).
O significado dos castiçais e das estrelas é encontrado a seguir no versículo 20. Os sete castiçais de ouro estão simbolizando as sete igrejas, que por sua vez englobam todas as igrejas do mundo. Lembre-se que você, se já aceitou a Jesus como seu Senhor e Salvador, é parte da igreja, portanto também está sendo representado por um desses castiçais.
As sete estrelas são identificadas como o anjo de cada igreja. Não se trata aqui de anjo protetor como aqueles seres angelicais que estão a serviço de Deus. O anjo neste caso também é um símbolo e é definido pela Palavra de Deus como sendo um mensageiro (Hebreus. 1:14), a estrela é usada para orientar e para guiar (Gen. 1:16; Mat. 2:2), portanto estas estrelas que são os anjos das igrejas, representam os pastores, os bispos, os presbíteros ou quem exerce a direção das igrejas.
Quanto aos castiçais que representam as igrejas e também cada membro das igrejas, é importante saber com quais qualidades eles foram definidos na lei de Deus dada a Moisés.
O castiçal tinha que ser de ouro (Ex. 25:31) que simboliza a pureza e a santidade, como cada igreja e cada um de nós deve ser puro e santo, sem pecado. Tinha que ser de ouro batido em uma só peça, não podia ter emendas, assim como nós temos que ser lapidados e não podemos ter remendos. Sendo de uma só peça nos lembra de que todos nós, integrantes da igreja de Cristo, devemos ser unidade no corpo de Cristo. Não pode haver divisões, nem brigas ou rancores entre os participantes de uma igreja (Ex. 25:36). Esses castiçais também deveriam ter sete lâmpadas e não se trata de lâmpadas elétricas mas de azeite que simboliza o Espírito Santo de Deus (Ex. 25:37). O azeite usado nesses castiçais também tinha que ser puro, e não podia faltar, pois as lâmpadas deveriam ser mantidas acesas continuamente (Ex. 27:20). O azeite é também um símbolo do Espírito Santo, e assim como o azeite não podia faltar nas lâmpadas, também o Espírito Santo não pode faltar em nossa vida.
Conhecemos a parábola das dez virgens, onde cinco que eram imprudentes, deixaram faltar o azeite em suas lâmpadas e não puderam entrar para as bodas (Mat. 25:1-13).
É muito importante este símbolo do castiçal aplicado a cada um de nós como parte da igreja de Cristo.
Deus não usa estes símbolos apenas por acaso. Assim como o castiçal era perfeito e puro, Deus quer que também sejamos perfeitos e puros. Deus disse ao seu povo: “Sede santos, porque eu sou Santo” (Lev. 11:44). Ninguém pode dizer que é impossível ser santo, porque se Deus determinou que fossemos santos, é porque podemos ser santos. Deus não daria uma ordem impossível de ser cumprida pelo homem.
Queremos esclarecer que não estamos falando aqui do tipo de santo conhecido por outras religiões como “Santo Antônio, santo Agostinho etc....” .
Estamos falando de homens que literalmente são fiéis e tementes a Deus e cumprem a Palavra de Deus obedecendo aos seus ensinos, portanto aprovados por Deus ainda em vida.
Você que está lendo este artigo, também pode ser santo desde que obedeça a Palavra de Deus.
Voltando à visão dos sete castiçais, vimos que Jesus estava no meio deles, significando que Ele anda no meio das igrejas; confirmando o que Jesus já havia dito que, onde estivessem dois ou três, reunidos em nome dele, ele também estaria ali com eles. E vimos também que as estrelas estavam à sua destra, significando que Jesus tem todos os líderes de cada igreja em suas mãos.
Nos versículos 13 a 16 deste primeiro capítulo, João descreve a visão que ele teve de Jesus Cristo no céu. Não nos esqueçamos que as visões são sempre simbólicas. Estava vestido de branco até os pés com um cinto de ouro. Os cabelos eram brancos como a neve. O branco simboliza a pureza. Seus olhos eram como chama de fogo, significando que seus olhos tudo veem, em tudo penetram, não há segredos para Jesus. Os pés como latão reluzente, um metal polido e durável e sua voz como de muitas águas, isto é, muito forte e possante. Apenas para fazer um comentário a respeito da voz de Jesus, sabemos que sua voz era realmente muito forte. Quando lemos o texto em Mateus 15:29-39, vemos que Jesus falava ao povo à beira do mar e a uma multidão muito grande. Quem conhece o mar, sabe que é muito difícil falar com alguém ao longe na praia, pois o som se dispersa e é necessário gritar muito para se fazer ouvir. Continuando na visão de João, Jesus também se apresentava com uma espada na boca, que evidentemente simbolizava a Sua Palavra. E o seu rosto brilhava como o sol, representando a glória de Deus que estava Nele.
Jesus também se identificou como sendo o primeiro e o último (Ap. 1:17) significando que Ele é o único, é Deus, estava em Deus e será eternamente Deus.
Disse também que foi morto (foi morto na cruz), porém está vivo, portanto Ele venceu a morte e a morte não tem poder sobre Ele (apo. 1:18).
No mesmo versículo Jesus diz que tem as chaves da morte e do inferno. Como Ele venceu a morte, e o seu sacrifício foi realizado para pagar os pecados dos homens, para que os homens não fossem para o inferno, fica então evidente que Jesus tem todo o controle sobre a morte e sobre o inferno. Não significa que Ele manda os homens para o inferno, mas que pode livrar os homens do inferno pela fé que os homens têm Nele.
Bispo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr.
Edson Cavalcante.
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