ESTUDO
BÍBLICO O ADULTÉRIO SEGUNDO A PALAVRA DE DEUS...
“O
que adultera com uma mulher é falto de entendimento; destrói sua alma o que tal
faz”. (Provérbios 6:32)
Quase sempre recebo e-mails de pessoas do Brasil inteiro, a grande maioria mulheres, vítimas da infidelidade conjugal. É preocupante a rapidez com que o adultério tem crescido no seio das famílias brasileiras, especialmente, entre as cristãs. Mas, confesso, não me surpreendo com as estatísticas. A Bíblia há muito tempo nos adverte que o nosso adversário, “o diabo, anda em derredor, rugindo como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pedro 5:8); “e que o mundo inteiro jaz no maligno” (1 João 5:19). Basta uma quase imperceptível entrada e lá está esse “leão” proporcionando uma destruição imensa na vida do homem, da mulher e nas famílias. É como um maremoto que chega destruindo tudo o que aparece pela frente. A reconstrução sempre é penosa e muito difícil. O adultério, como todo e qualquer pecado, é fruto de um espaço que o homem dá para que satanás entre em sua vida; e aborrece e muito o Espírito de DEUS.
Muito já se disse e já se escreveu sobre esse tema, que vem provocando dissabores desde a Antigüidade, e criando feridas amargas, traumas quase que irreparáveis na vida de muitos. Espero aqui dar apenas uma contribuição a mais, no fortalecimento aos corações vitimados por esse mal e que clamam por socorro.
O adultério é tão grave e de conseqüências tão tristes como uma mentirinha contada quase sem querer. Não há diferença alguma. Ambos se originam num coração contaminado, sobem a uma mente enfraquecida e produzem efeitos infelizes. Ambos também podem levar uma alma à perdição eterna. Na Bíblia talvez os dois casos mais conhecidos de adultério são o do rei Davi com Bete-Seba e o da mulher adúltera no livro de João. Coincidentemente, tanto Davi quanto a mulher encontraram amparo e graça diante de DEUS ao se arrependerem do mal cometido. Davi foi proclamado um homem de coração puro, reto, igual ao de Deus. A mulher adúltera foi a primeira contemplada para quem JESUS CRISTO apareceu ressuscitado. O que desejo mostrar nesses dois exemplos é que tanto o adultério quanto a mentirinha podem ser dignos de perdão por parte de DEUS e os seus executores encontrarem Graça e Salvação. A questão é: até que ponto um coração contaminado com o veneno de satanás quer realmente ser libertado e se encher de vergonha e de arrependimento? De nada adiantará se o coração promíscuo não clamar pela misericórdia de DEUS. Nenhuma palavra, nenhum estudo ou acompanhamento espiritual ou psicológico. Nada! Nada trará de volta o coração zeloso e apaixonado por JESUS se o coração não estiver quebrantado e arrependido para receber o perdão.
O adultério assim como todo o pecado provoca em quem comete um falso prazer e uma alegria efêmera. E como todo mal, ramifica e toma grandes proporções. É como a história do menino que quando era criança saía com a mãe para um supermercado e escondia no bolso balas e pirulitos. Por achar fácil demais, cresceu e se tornou um perigoso assaltante de bancos. Melhor fora que nunca provasse a primeira e pequenina experiência. Nem por curiosidade. A natureza humana por si só é propensa ao mal, à desobediência a DEUS. E quando ela é acionada por um olhar mal, a execução é imediatamente concretizada. Nesse nosso exemplo anterior do garoto que furtava bombons, trazendo para o adultério, equivale a primeira olhada maldosa que um homem dá para uma mulher, cobiçando-a. Por mais que imagine que nunca virá a tê-la; entretanto deixou cativa em seu coração uma semente maligna.
Na verdade, todo o homem está sujeito a esse tipo de pecado. O mais importante é não abrir as portas do coração para um primeiro olhar de cobiça. Quem é casado, comporte-se como casado. Quem é do mundo, naturalmente com as coisas do mundo; mas quem é de DEUS, comporte-se como filho da luz. E o proceder digno, honesto, justo e verdadeiro deve ser feito por amor a DEUS (não simplesmente como quem deseja apenas agradar a homens); pois quem peca contra a sua esposa, antes peca contra o Espírito Santo. Veja o que disse Davi no momento posterior ao adultério que cometera: “Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal diante dos teus olhos, de modo que és justificado quando falas, e puro quando julgas” (Salmo 51:4).
Uma das piores conseqüências do pecado do adultério está exatamente no coração de quem o sofreu. A vítima desfalece em seu estado emocional e espiritual; cria um mundo de mágoas, rancor, angústia e desilusão. E quando tenta recomeçar a vida sentimental, geralmente o faz com desconfiança e com medo. E se esta for uma mulher cristã, que procurou viver sob os princípios e a obediência a DEUS, que um dia acreditou que o casamento com um “homem de Deus” seria bem diferente dos relacionamentos mundanos, a situação é bem pior. Porque para quem é do mundo e ainda não conhece a DEUS, a traição tornou-se algo normal, corriqueiro. Os próprios filmes e telenovelas e o liberalismo atual se encarregam de difundir essa idéia má. Não para os cristãos, para os corações tementes à Palavra Sagrada, que sempre buscam e esperam pelo melhor para suas vidas. E aqui surge um outro grave problema: nasce dentro desse coração cristão, desse coração vitimado pelo adultério, um coração impiedoso, rancoroso, odioso, frágil, desesperançouso , medroso e que não encontra forças para liberar perdão. Depois para o homem que traiu tentar reconquistar a confiança da esposa é uma tarefa quase impossível.
Mas é preciso perdoar verdadeiramente. O adultério que o marido cometeu e que tanto desagradou a DEUS não é maior que os tantos e infinitos pecados que cometemos antes e depois que conhecemos o Nosso JESUS. E mesmo assim, ELE tomou o nosso lugar, foi torturado e crucificado cruelmente num madeiro; regenerou-nos com o Seu Sangue precioso e rasgou a cédula de dívida que existia em nós. Ao terceiro dia ressuscitou e hoje somos herdeiros do Seu Reino. Aleluia! Leia o que está escrito nos seguintes textos: “Aqueles aos quais perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; aqueles aos quais não perdoardes, ser-lhes-ão retidos” (João 20:23); “E quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que o vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. Mas se não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, não vos perdoará as vossas ofensas” (Marcos 11:25-26).
Imagino o quanto é duro uma pessoa ser traída por outra, na qual, um dia, depositou todo amor e confiança. Imagino o grande mar de decepção que se agiganta por dentro da alma e sai construindo barreiras de desilusão e desesperança. Mas tão desolador quanto um adultério cometido é não ter as orações ouvidas e respondidas por DEUS pela falta de misericórdia e de perdão. Para os que dizem amar a DEUS e vivem no adultério, o apóstolo Paulo deixou algumas indagações: “Tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? (...) Como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós” (Romanos 2:21-22 e 24)...
Quase sempre recebo e-mails de pessoas do Brasil inteiro, a grande maioria mulheres, vítimas da infidelidade conjugal. É preocupante a rapidez com que o adultério tem crescido no seio das famílias brasileiras, especialmente, entre as cristãs. Mas, confesso, não me surpreendo com as estatísticas. A Bíblia há muito tempo nos adverte que o nosso adversário, “o diabo, anda em derredor, rugindo como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pedro 5:8); “e que o mundo inteiro jaz no maligno” (1 João 5:19). Basta uma quase imperceptível entrada e lá está esse “leão” proporcionando uma destruição imensa na vida do homem, da mulher e nas famílias. É como um maremoto que chega destruindo tudo o que aparece pela frente. A reconstrução sempre é penosa e muito difícil. O adultério, como todo e qualquer pecado, é fruto de um espaço que o homem dá para que satanás entre em sua vida; e aborrece e muito o Espírito de DEUS.
Muito já se disse e já se escreveu sobre esse tema, que vem provocando dissabores desde a Antigüidade, e criando feridas amargas, traumas quase que irreparáveis na vida de muitos. Espero aqui dar apenas uma contribuição a mais, no fortalecimento aos corações vitimados por esse mal e que clamam por socorro.
O adultério é tão grave e de conseqüências tão tristes como uma mentirinha contada quase sem querer. Não há diferença alguma. Ambos se originam num coração contaminado, sobem a uma mente enfraquecida e produzem efeitos infelizes. Ambos também podem levar uma alma à perdição eterna. Na Bíblia talvez os dois casos mais conhecidos de adultério são o do rei Davi com Bete-Seba e o da mulher adúltera no livro de João. Coincidentemente, tanto Davi quanto a mulher encontraram amparo e graça diante de DEUS ao se arrependerem do mal cometido. Davi foi proclamado um homem de coração puro, reto, igual ao de Deus. A mulher adúltera foi a primeira contemplada para quem JESUS CRISTO apareceu ressuscitado. O que desejo mostrar nesses dois exemplos é que tanto o adultério quanto a mentirinha podem ser dignos de perdão por parte de DEUS e os seus executores encontrarem Graça e Salvação. A questão é: até que ponto um coração contaminado com o veneno de satanás quer realmente ser libertado e se encher de vergonha e de arrependimento? De nada adiantará se o coração promíscuo não clamar pela misericórdia de DEUS. Nenhuma palavra, nenhum estudo ou acompanhamento espiritual ou psicológico. Nada! Nada trará de volta o coração zeloso e apaixonado por JESUS se o coração não estiver quebrantado e arrependido para receber o perdão.
O adultério assim como todo o pecado provoca em quem comete um falso prazer e uma alegria efêmera. E como todo mal, ramifica e toma grandes proporções. É como a história do menino que quando era criança saía com a mãe para um supermercado e escondia no bolso balas e pirulitos. Por achar fácil demais, cresceu e se tornou um perigoso assaltante de bancos. Melhor fora que nunca provasse a primeira e pequenina experiência. Nem por curiosidade. A natureza humana por si só é propensa ao mal, à desobediência a DEUS. E quando ela é acionada por um olhar mal, a execução é imediatamente concretizada. Nesse nosso exemplo anterior do garoto que furtava bombons, trazendo para o adultério, equivale a primeira olhada maldosa que um homem dá para uma mulher, cobiçando-a. Por mais que imagine que nunca virá a tê-la; entretanto deixou cativa em seu coração uma semente maligna.
Na verdade, todo o homem está sujeito a esse tipo de pecado. O mais importante é não abrir as portas do coração para um primeiro olhar de cobiça. Quem é casado, comporte-se como casado. Quem é do mundo, naturalmente com as coisas do mundo; mas quem é de DEUS, comporte-se como filho da luz. E o proceder digno, honesto, justo e verdadeiro deve ser feito por amor a DEUS (não simplesmente como quem deseja apenas agradar a homens); pois quem peca contra a sua esposa, antes peca contra o Espírito Santo. Veja o que disse Davi no momento posterior ao adultério que cometera: “Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal diante dos teus olhos, de modo que és justificado quando falas, e puro quando julgas” (Salmo 51:4).
Uma das piores conseqüências do pecado do adultério está exatamente no coração de quem o sofreu. A vítima desfalece em seu estado emocional e espiritual; cria um mundo de mágoas, rancor, angústia e desilusão. E quando tenta recomeçar a vida sentimental, geralmente o faz com desconfiança e com medo. E se esta for uma mulher cristã, que procurou viver sob os princípios e a obediência a DEUS, que um dia acreditou que o casamento com um “homem de Deus” seria bem diferente dos relacionamentos mundanos, a situação é bem pior. Porque para quem é do mundo e ainda não conhece a DEUS, a traição tornou-se algo normal, corriqueiro. Os próprios filmes e telenovelas e o liberalismo atual se encarregam de difundir essa idéia má. Não para os cristãos, para os corações tementes à Palavra Sagrada, que sempre buscam e esperam pelo melhor para suas vidas. E aqui surge um outro grave problema: nasce dentro desse coração cristão, desse coração vitimado pelo adultério, um coração impiedoso, rancoroso, odioso, frágil, desesperançouso , medroso e que não encontra forças para liberar perdão. Depois para o homem que traiu tentar reconquistar a confiança da esposa é uma tarefa quase impossível.
Mas é preciso perdoar verdadeiramente. O adultério que o marido cometeu e que tanto desagradou a DEUS não é maior que os tantos e infinitos pecados que cometemos antes e depois que conhecemos o Nosso JESUS. E mesmo assim, ELE tomou o nosso lugar, foi torturado e crucificado cruelmente num madeiro; regenerou-nos com o Seu Sangue precioso e rasgou a cédula de dívida que existia em nós. Ao terceiro dia ressuscitou e hoje somos herdeiros do Seu Reino. Aleluia! Leia o que está escrito nos seguintes textos: “Aqueles aos quais perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; aqueles aos quais não perdoardes, ser-lhes-ão retidos” (João 20:23); “E quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que o vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. Mas se não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, não vos perdoará as vossas ofensas” (Marcos 11:25-26).
Imagino o quanto é duro uma pessoa ser traída por outra, na qual, um dia, depositou todo amor e confiança. Imagino o grande mar de decepção que se agiganta por dentro da alma e sai construindo barreiras de desilusão e desesperança. Mas tão desolador quanto um adultério cometido é não ter as orações ouvidas e respondidas por DEUS pela falta de misericórdia e de perdão. Para os que dizem amar a DEUS e vivem no adultério, o apóstolo Paulo deixou algumas indagações: “Tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? (...) Como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós” (Romanos 2:21-22 e 24)...
Bispo.
Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante.
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