SENHOR
GUIA O MEU CAMINHO...
Introdução:
Havia dois caminhos
para a terra prometida:
1. O caminho pela terra
dos filisteus
2. O caminho através do
deserto.
Somos informados que a
rota do mediterrâneo podia ser percorrida sob
condições normais entre
oito a dez dias.
A estrada levava
através de uma área povoada e era fácil, rápida e segura.
Mas não foi o caminho
escolhido por Deus.
A Filistia ficava no
meio do caminho. Deus portanto os levou para o
sudeste, na direção do
mar vermelho.
Ali não havia,
estradas, pontes e nenhum sinal visível que os orientasse.
Nenhum recurso visível
que suprissem suas necessidades. Deus faz tamvém
assim conosco porque o
caminho do cristão é por fé e não por vista.
1. A PROVIDÊNCIA DO CAMINHO
MAIS LONGO:
Deus os levava. As
previdências eram tomadas por Deus. Não há acidentes para aqueles que andam na
vontade de
Deus. Deus mesmo
escolhera o caminho para o seu povo. Esse caminho será sem
acidentes.
(Ex 13.17, ver tb
3.17). “Tendo Faraó deixado ir o povo…Deus os levou
Israel. Deixaram de ser
servos do Egito para ter outro Senhor. Foram
libertos de uma
escravidão para entrar em outra: a escravidão do amor e da
graça.
“Os Judeus não estavam
preparados para enfrentar os Filisteus”(1 Co 10.13).
Em previsão amorosa,
Deus escolheu o caminho mais longo para seu povo. (Sl
103.13,14).
1.1 Alguns princípios
da Estrada mais longa:
a) Vamos analisar
primeiro o outro lado. O princípio do caminho mais curto:
Esse é o caminho do
mundo; do julgamento; da aceitação humana.
b) Esse caminho que
Deus rejeitou é conhecido no mundo como atalho:
caminhos dos atrativos
e humanos; das inclinações. Os homens gostam desse
caminho para fugir da
monotonia. Muitos entram pelo caminho da luxúria etc.
Esse é o caminho da
mentira, do engano, do suborno, da fuga, da mudança
desnecessária etc.
c) Exemplos: Esaú
escolheu o caminho mis curto quando vendeu sua
primogenitura por um
prato de comida. Hipotecou o futuro em troca de lucros
imediatos; Ver Mt
7.13,14;Lc 13.24). O caminho é estreito. Demas; Saul;
Judas;Simão o mágico;
Geazi etc.
1.2 A estrada mais
longa inverte a ordem:
É uma caminhada pela
fé, e não pela vista.
Caracteriza-se por uma
disposição de esperar, confiar em Deus. Devemos ter
certeza de que o
caminho do Senhor é o melhor. Cada filho de Deus deve
entender que não há
sucesso sem sacrifício, e nenhuma recompensa sem
trabalho.
É preciso que haja
obediência, antes que as bênçãos sejam concedidas. Na
obediência está também
a renúncia.
A providência da
estrada longa era levá-los a uma fé perfeita em Deus.
Educá-los. Essa é a
pedagogia de Deus.
2. O PROPÓSITO DA
ESTRADA MAIS LONGA:
O caminho do deserto
foi o da disciplina. Autodisciplina. Palavra muito
difícil para muitos…
Primeiro Israel
precisou conhecer a Deus. Deus os levou para onde o povo
ficava completamente
dependente dos recurso divinos. Os homens raramente
aceitam a Deus no tempo
da prosperidade.
Quanto mais negra a
noite, mais brilhante são as estrelas( Is 55.8-9). Os
pensamentos de Deus são
diferentes dos nossos! Deus levou a nação sozinha
através da solidão a
lugares estéreis, onde o povo ficava totalmente
dependente dos recursos
divinos.”Geralmente o caminho mais longo é o caminho
mais curto de volta
para o lar”.
2.1 Propósitos:
a) Demonstrar seu poder
(Milagres e maravilhas, no Egito,etc)
b) Receber as lei na
solidão do deserto para que pudesse se organizar em
comunidade antes de
entrar em Canaã.
c) Para que pudesse
aprender a humildade.
d) Isso ficou bem
exemplificado nas quatro grandes entregas de Abraão: 1)
Ele não foi chamado
logo no começo para sacrificar o seu filho. Este foi o
teste final: Primeiro
foi chamado para entregar a sua vida. Separar-se do
povo de sua terra. 2)
Depois teve que entregar seus direitos permitindo
que seu sobrinho Ló,
fizesse a melhor escolha. 3) Mais tarde, ele se
submeteu a oportunidade
de tornar-se rico, quando rejeitou a riqueza
oferecida pelo rei de
Sodoma. 4) A prova final veio quando foi chamado para
oferecer o seu filho
Isaque como sacrifício.
O propósito da estrada
mais longa ainda se discerne melhor quando
acompanhamos a história
de Israel através do deserto. Mais tarde o povo
enfrentou muitas
batalhas com os filisteus, contudo, no começo, Deus não
permitiu.
3. Duas lições
importantes: Conhecer a si mesmo e conhecer a Deus. (Dt
8.2,3).
Deus os levou para o
deserto para que Ele pudesse encontrá-los ali; falar
com eles; revelar-se a
eles, ensinando-lhes a se conhecerem e a conhece-lo.
Israel jamais
conheceria Deus numa estrada feita por Homens. Israel
destinava-se a ser uma
nação sacerdotal. Você também jamais conhecerá a
Deus através de métodos
humanos…Quando os
filhos de Israel deixaram o Egito, eram indisciplinados;
portanto, tinham que
ser treinados na escola do deserto.
4. O Privilégio da Estrada
mais longa:
4. 1. Depender de Deus.
Você já aprendeu a depender de Deus? Quais são
suas experiências? Em
nossa caminhada com Ele, há passagens luminosas, além
das sombras, alegrias
além das tristezas, raios de sol além das chuvas ou
tempestades…
Freqüentemente Deus nos
conduz a vales escuros para nos ensinar a bênção
da comunhão divina. (Sl
23.4). “Vale da sombra da morte”. O deserto e o
vale são experiências
que nos preparam aqui para a estrada que jaz a nossa
frente.
5. As pessoas da
Estrada mais longa:
5.1 José e sua
trajetória;
5.2 Apóstolo Paulo:
Queria pregar aos Romanos, contudo foi para lá preso;
mas da prisão saíram
lindas epístolas.
5.3 Cristo: também
passou pelo deserto.
5.4 Daniel e seus
companheiros;
5.5 João Bunyan; David
Livington;
5.6 Gunnar Vingler e
Daniel Berg;
Constantemente há
ziguezagues em nossos caminhos. Deus não nos prometeu
levar-nos ao céu pelo
caminho mais curto
“Não os peço que os
tire do mundo, mas que os livres do mal”. (Jo 17.15).
Temos a Escola da
experiência. Aprender a não confiar na carne, para
representar Deus. Vamos
nos conformar e aceitar a estrada mais longa sem
fazer atalhos...
BISPO/JUIZ. MESTRE E
DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR. EDSON CAVALCANTE
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