QUATRO LEPROSOS A DISPOSIÇÃO DE DEUS...
II REIS 7.3-9
I - O CERCO DE BEN-HADADE
# 6:24 - Em que se consistia um cerco?
Quase toda cidade daquela época era fortificada, ou seja, possuía grande e alto muro ao redor de toda a extensão de suas casas. Samaria possuía estes muros e poucas portas de acesso para dentro dos muros da cidade. À noite, as portas eram fechadas e ninguém entrava ou saía mais dali. Era a única maneira de manter os inimigos de fora da cidade.
A estratégia de guerra era interessante:
Ben-Hadade reunia todo o seu exército (de acordo com a enciclopédia judaica que cita a Literatura Rabínica, ele tinha 120 mil soldados, incluídos os soldados dos 32 reis que eram seus aliados) e sitiava a cidade. Faziam o seu acampamento ao redor de toda a cidade, armando tendas, fazendo fogueiras, a uma distância que todos que subissem nos muros da cidade conseguiriam enxergá-los, mas nenhuma flecha ou lança os alcançaria. Ali permaneciam por semanas, meses ou quem sabe anos, não deixando que ninguém entrasse na cidade ou saísse dela com vida. Ficavam acampados ao redor da cidade até que a comida e a bebida de dentro da cidade acabasse, e aí, enfraquecidos e famintos, os moradores da cidade abririam as portas e os deixariam entrar. Assim tomavam a cidade sem ter que se esforçar.
A fome começara a apertar em Samaria. 6:25
A fome era tanta que aquelas pessoas que ainda possuíam algum recurso compravam cabeças de jumento por 80 ciclos de prata (mais ou menos 50 dólares hoje) e com cinco ciclos (mais ou menos três dólares e meio) de prata compravam esterco de pombas. O historiador judeu Flávio Josefo diz que o esterco servia de sal para a cabeça de jumento a ser comida. Outro comentarista fala que o esterco servia de combustível para refogar a cabeça de jumento. Qualquer uso disso dá nojo em quem imagina.
Mas havia pessoas, como em toda cidade há, que não tinham 85 ciclos de prata para comprar cabeças de jumento e esterco de pombas. Não tinham nada... Mas para saciar a própria fome, mulheres estavam se alimentando da mais vil das comidas:
6:26-29
seus próprios filhos, sendo cozidos e comidos.
Tamanha era a fome em Samaria, mas nem assim o Rei conseguia enxergar seu pecado e o pecado do seu povo, mas antes pretendia achar um culpado para toda aquela situação. Sendo assim jogou a culpa em cima de Eliseu, o profeta do Senhor, que morava ali na cidade e estava sofrendo o cerco juntamente com todos.
# Que semelhança tem estes acontecimentos com nossos dias?
Muitas semelhanças.
1. Satanás cerca com todo o seu exército as vidas dos homens, suas casas e suas cidades querendo tomar posse de tudo.
Ele “mata” toda ajuda que pode chegar até nós, e não deixa que nada saia de nós em expressão verbal ou emocional que pode nos ajudar. Ele faz questão de cercar nossas vidas, nossas casas, nossas cidades e esperar. Esperar até que abrimos a porta para que ele entre lhe dando o lugar de honra, o lugar do dono.
2. Nossa gente, faminta e já “comendo os seus próprios filhos” abre as portas, escancara os ferrolhos, para que ele entre para dominar tudo e todos.
Quando pais deixam seus filhos sem correção, instrução, limite estão justamente abrindo as portas de suas vidas e famílias para que o inimigo entre e faça com a família o que quiser.
3. Com o cerco, pessoas se alimentam do que tem dentro e assim passam a ter mais fome do que é mal, do que é podre. A mente fica tão poluída que não dá mais para limpar. Cauteriza-se a mente...
4. O que poderemos dizer ao olharmos para o caso recente do pai e a madrasta de uma menina linda e inocente, Isabela, a mataram com as próprias mãos – “alimentando-se” com o ódio e saciando a sede e fome com a morte da criança?
II - A DISPOSIÇÄO E O USO DO SENHOR
# “... levantaram-se...”
Impressiona-me que Deus poderia usar homens e mulheres importantes que ali se encontravam.
Deus poderia ter usado o Rei; ou quem sabe um de seus príncipes; ou até mesmo um levita ou sacerdote; um capitão do exército do Rei; ou ainda além de todo, Deus poderia ter usado o seu profeta para avisar o povo de Samaria que já estava livre, mas Deus fez uso de instrumentos que a olhos humanos não eram nem dignos de entrar na cidade, quanto mais de serem usados por Deus (a própria lei do Senhor era rígida ao ponto de nem aceitarem-se que morassem dentro da cidade ou arraial).
Deus usou quatro homens leprosos. Isto mostra que Deus, o nosso Deus, usa leprosos...
A pergunta, porém, é:
Até que ponto você está disposto a sacrificar-se, por amor a Cristo, pelos outros?
Quem aqui pode levantar sua mão e dizer que não é leproso?
A Bíblia sempre compara a lepra com o pecado e deste ponto de vista não há nenhum homem sobre esta terra (a não ser Jesus!) que não seja “leproso” - PECADOR.
Mas para você que sempre se sentiu desprezado, amargurado e sem capacidade para ser usado por Deus eu digo:
Deus quer usar leprosos como eu e você!
III - A MENSAGEM DE LIBERTAÇÄO
Eles, os leprosos, entraram em algumas tendas e levaram para esconder riquezas incontáveis e muita comida, fartando-se de tudo aquilo que tinham sido privados já a bastante tempo.
Eles nem estavam se lembrando, a princípio, da cidade que lá permanecia, como se o inimigo ainda não tivesse sido derrotado, morrendo sem saber que podia libertar-se, sair e alimentar-se, pois, Deus já resolvera o problema do cerco...
Outra pergunta é: “Será que não fazemos o mesmo?”
Domingo após domingo, trabalho após trabalho, nos alimentamos, fartamos nossa alma e espírito, comendo toda sorte de manjares espirituais, mostrados para nós através da palavra de Cristo, porém, não somos como os leprosos em sua segunda fase: não escutamos a voz do Espírito Santo a gritar em nossos ouvidos que “a cidade”, as gentes, os povos, as nações, as línguas e as raças precisam de alguém que vá até eles, que retorne e lhes fale sobre a libertação já promovida por Cristo na cruz.
Egoisticamente permanecemos imóveis enquanto milhões se perdem sem nem mesmo ouvir de Cristo uma única vez.
As 2000 nações ainda não alcançadas continuam intocadas pelo evangelho do Senhor. De 1920 para cá, 930 povos já se extinguiram sem terem tido a oportunidade de ouvir de Jesus uma única vez...
Deus quer usar leprosos, mas leprosos que tenham DISPOSIÇÃO e que escutem a voz do Espírito Santo
CONCLUSÃO:
A situação do mundo não mudou nada.
Em uma região da África, 300 animais são sacrificados aos espíritos numa só noite (enquanto que suas crianças morrem de inanição);
Milhões passam fome na Índia, enquanto seus animais são cultuados e adorados como deuses;
Em uma região africana, crianças com até oito anos ainda podem ser sacrificadas ao deus Mal, para aplacar sua ira contra o povo;
No Brasil, crianças são mutiladas e sacrificadas para satisfação de caprichos e raiva de parentes, amigos ou desconhecidos.
Nem precisamos ir tão longe – olhe ao seu redor. Quanto sacrifício você está disposto a fazer para cuidar daquele que está ao seu lado? Quanto do seu ego você pode deixar de lado? Quanto do seu egoísmo? Quanto sono pode perder para orar por ele? Quanto abraço pode dar no seu irmão fazendo-o sentir-se amado e querido.
Até quando você vai esperar?
O QUE VOCÊ PRETENDE FAZER?
Levantar-se da porta onde está assentado inerte e ir até o arraial do inimigo, ou permanecer assentado até morrer e assim outro irá tomar o seu lugar, no seu banco, assentado até morrer também...
I - O CERCO DE BEN-HADADE
# 6:24 - Em que se consistia um cerco?
Quase toda cidade daquela época era fortificada, ou seja, possuía grande e alto muro ao redor de toda a extensão de suas casas. Samaria possuía estes muros e poucas portas de acesso para dentro dos muros da cidade. À noite, as portas eram fechadas e ninguém entrava ou saía mais dali. Era a única maneira de manter os inimigos de fora da cidade.
A estratégia de guerra era interessante:
Ben-Hadade reunia todo o seu exército (de acordo com a enciclopédia judaica que cita a Literatura Rabínica, ele tinha 120 mil soldados, incluídos os soldados dos 32 reis que eram seus aliados) e sitiava a cidade. Faziam o seu acampamento ao redor de toda a cidade, armando tendas, fazendo fogueiras, a uma distância que todos que subissem nos muros da cidade conseguiriam enxergá-los, mas nenhuma flecha ou lança os alcançaria. Ali permaneciam por semanas, meses ou quem sabe anos, não deixando que ninguém entrasse na cidade ou saísse dela com vida. Ficavam acampados ao redor da cidade até que a comida e a bebida de dentro da cidade acabasse, e aí, enfraquecidos e famintos, os moradores da cidade abririam as portas e os deixariam entrar. Assim tomavam a cidade sem ter que se esforçar.
A fome começara a apertar em Samaria. 6:25
A fome era tanta que aquelas pessoas que ainda possuíam algum recurso compravam cabeças de jumento por 80 ciclos de prata (mais ou menos 50 dólares hoje) e com cinco ciclos (mais ou menos três dólares e meio) de prata compravam esterco de pombas. O historiador judeu Flávio Josefo diz que o esterco servia de sal para a cabeça de jumento a ser comida. Outro comentarista fala que o esterco servia de combustível para refogar a cabeça de jumento. Qualquer uso disso dá nojo em quem imagina.
Mas havia pessoas, como em toda cidade há, que não tinham 85 ciclos de prata para comprar cabeças de jumento e esterco de pombas. Não tinham nada... Mas para saciar a própria fome, mulheres estavam se alimentando da mais vil das comidas:
6:26-29
seus próprios filhos, sendo cozidos e comidos.
Tamanha era a fome em Samaria, mas nem assim o Rei conseguia enxergar seu pecado e o pecado do seu povo, mas antes pretendia achar um culpado para toda aquela situação. Sendo assim jogou a culpa em cima de Eliseu, o profeta do Senhor, que morava ali na cidade e estava sofrendo o cerco juntamente com todos.
# Que semelhança tem estes acontecimentos com nossos dias?
Muitas semelhanças.
1. Satanás cerca com todo o seu exército as vidas dos homens, suas casas e suas cidades querendo tomar posse de tudo.
Ele “mata” toda ajuda que pode chegar até nós, e não deixa que nada saia de nós em expressão verbal ou emocional que pode nos ajudar. Ele faz questão de cercar nossas vidas, nossas casas, nossas cidades e esperar. Esperar até que abrimos a porta para que ele entre lhe dando o lugar de honra, o lugar do dono.
2. Nossa gente, faminta e já “comendo os seus próprios filhos” abre as portas, escancara os ferrolhos, para que ele entre para dominar tudo e todos.
Quando pais deixam seus filhos sem correção, instrução, limite estão justamente abrindo as portas de suas vidas e famílias para que o inimigo entre e faça com a família o que quiser.
3. Com o cerco, pessoas se alimentam do que tem dentro e assim passam a ter mais fome do que é mal, do que é podre. A mente fica tão poluída que não dá mais para limpar. Cauteriza-se a mente...
4. O que poderemos dizer ao olharmos para o caso recente do pai e a madrasta de uma menina linda e inocente, Isabela, a mataram com as próprias mãos – “alimentando-se” com o ódio e saciando a sede e fome com a morte da criança?
II - A DISPOSIÇÄO E O USO DO SENHOR
# “... levantaram-se...”
Impressiona-me que Deus poderia usar homens e mulheres importantes que ali se encontravam.
Deus poderia ter usado o Rei; ou quem sabe um de seus príncipes; ou até mesmo um levita ou sacerdote; um capitão do exército do Rei; ou ainda além de todo, Deus poderia ter usado o seu profeta para avisar o povo de Samaria que já estava livre, mas Deus fez uso de instrumentos que a olhos humanos não eram nem dignos de entrar na cidade, quanto mais de serem usados por Deus (a própria lei do Senhor era rígida ao ponto de nem aceitarem-se que morassem dentro da cidade ou arraial).
Deus usou quatro homens leprosos. Isto mostra que Deus, o nosso Deus, usa leprosos...
A pergunta, porém, é:
Até que ponto você está disposto a sacrificar-se, por amor a Cristo, pelos outros?
Quem aqui pode levantar sua mão e dizer que não é leproso?
A Bíblia sempre compara a lepra com o pecado e deste ponto de vista não há nenhum homem sobre esta terra (a não ser Jesus!) que não seja “leproso” - PECADOR.
Mas para você que sempre se sentiu desprezado, amargurado e sem capacidade para ser usado por Deus eu digo:
Deus quer usar leprosos como eu e você!
III - A MENSAGEM DE LIBERTAÇÄO
Eles, os leprosos, entraram em algumas tendas e levaram para esconder riquezas incontáveis e muita comida, fartando-se de tudo aquilo que tinham sido privados já a bastante tempo.
Eles nem estavam se lembrando, a princípio, da cidade que lá permanecia, como se o inimigo ainda não tivesse sido derrotado, morrendo sem saber que podia libertar-se, sair e alimentar-se, pois, Deus já resolvera o problema do cerco...
Outra pergunta é: “Será que não fazemos o mesmo?”
Domingo após domingo, trabalho após trabalho, nos alimentamos, fartamos nossa alma e espírito, comendo toda sorte de manjares espirituais, mostrados para nós através da palavra de Cristo, porém, não somos como os leprosos em sua segunda fase: não escutamos a voz do Espírito Santo a gritar em nossos ouvidos que “a cidade”, as gentes, os povos, as nações, as línguas e as raças precisam de alguém que vá até eles, que retorne e lhes fale sobre a libertação já promovida por Cristo na cruz.
Egoisticamente permanecemos imóveis enquanto milhões se perdem sem nem mesmo ouvir de Cristo uma única vez.
As 2000 nações ainda não alcançadas continuam intocadas pelo evangelho do Senhor. De 1920 para cá, 930 povos já se extinguiram sem terem tido a oportunidade de ouvir de Jesus uma única vez...
Deus quer usar leprosos, mas leprosos que tenham DISPOSIÇÃO e que escutem a voz do Espírito Santo
CONCLUSÃO:
A situação do mundo não mudou nada.
Em uma região da África, 300 animais são sacrificados aos espíritos numa só noite (enquanto que suas crianças morrem de inanição);
Milhões passam fome na Índia, enquanto seus animais são cultuados e adorados como deuses;
Em uma região africana, crianças com até oito anos ainda podem ser sacrificadas ao deus Mal, para aplacar sua ira contra o povo;
No Brasil, crianças são mutiladas e sacrificadas para satisfação de caprichos e raiva de parentes, amigos ou desconhecidos.
Nem precisamos ir tão longe – olhe ao seu redor. Quanto sacrifício você está disposto a fazer para cuidar daquele que está ao seu lado? Quanto do seu ego você pode deixar de lado? Quanto do seu egoísmo? Quanto sono pode perder para orar por ele? Quanto abraço pode dar no seu irmão fazendo-o sentir-se amado e querido.
Até quando você vai esperar?
O QUE VOCÊ PRETENDE FAZER?
Levantar-se da porta onde está assentado inerte e ir até o arraial do inimigo, ou permanecer assentado até morrer e assim outro irá tomar o seu lugar, no seu banco, assentado até morrer também...
BISPO/JUIZ.PHD.THD.DR.EDSON CAVALCANTE
0 comentários :
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.