A BENÇÃO DE MARDOQUEU...
"Depois disso, o rei Assuero impôs tributo sobre a
terra e sobre as terras do mar. Quanto aos mais atos do seu poder e do seu
valor e ao relatório completo da grandeza de Mardoqueu, a quem o rei exaltou,
porventura não estão escritos no livro da História dos Reis da Média e da
Pérsia? Pois o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e grande
para com os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, tendo procurado o bem-estar
do seu povo e trabalhado pela prosperidade de todo o povo da sua raça"
(Ester 10.1/3)
O trecho bíblico citado acima é o final de uma história de
luta de um homem (Mardoqueu) e de uma mulher (Ester) pelo seu povo, os judeus.
Durante muitos anos, os israelitas estiveram cativos na Babilônia, onde reinava
Nabucodonosor. O sofrimento dessa população só terminou no dia em que um
simples cidadão da tribo de Benjamim chamado Mardoqueu resolveu introduzir sua
filha de criação, Ester, no palácio de Assuero, para participar de uma espécie
de concurso de beleza, onde seriam selecionadas as moças mais bonitas do reino.
Aquela que caísse no agrado do rei seria nomeada a nova rainha.
Ester foi a escolhida e, na condição de rainha, pôde
interceder pelo seu povo junto ao marido. Mardoqueu, que vivia sentado à porta
do palácio, ouviu dois funcionários da corte tramarem um atentado contra o rei.
O judeu contou sobre a conspiração a Ester que, por sua vez, avisou a Assuero.
O fato foi comprovado, mas, por um mal entendido, no lugar de Mardoqueu, quem
recebeu as honras foi Hamã, um agagita. Este homem foi colocado num alto posto,
acima de todos os príncipes do reino, e todos tinham que se prostar diante
dele.
Mardoqueu, no entanto, nunca reverenciava Hamã, uma vez que
para ele, o único merecedor de honras e glórias era o seu Deus. Sentindo-se
ofendido, Hamã resolveu punir não somente Mardoqueu, com a pena de morte, mas
também todo o seu povo. Dias depois, porém, o rei acabou descobrindo quem, na
verdade, o havia livrado da morte. Mardoqueu foi premiado por Assuero com o
título de primeiro-ministro e Hamã foi enforcado na própria forca que havia
preparado para o benjamita, por ter querido exterminar o povo da amada esposa
do rei e por tê-lo enganado, colocando-se como herói no lugar de Mardoqueu.
Como primeiro-ministro, Mardoqueu tirou os judeus do
cativeiro babilônico e fez, mais uma vez, o nome do Senhor ser exaltado.
Esta história nos mostra a importância de ter pessoas de
Deus intercedendo pelo povo de Deus junto aos governantes. Os cristãos, hoje,
podem ser comparados àqueles judeus que viviam cativos, sujeitos às leis que
prejudicavam o povo de Deus. É exatamente isso o que acontece no Brasil.
Precisamos de "mardoqueus" no poder, lutando pelo
nosso povo e impedindo que os servos do Senhor permaneçam cativos.
Lembre sempre disso...
BISPO/JUIZ.PHD.THD.DR.EDSON CAVALCANTE
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