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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A LEI DA REVELAÇÃO/MALDIÇÃO



                                                    A LEI DA REVELAÇÃO /MALDIÇÃO...
                                                ESTUDOS EM HERMENÊUTICA BÍBLICA
                                                  Ou, Leis Básicas de Interpretação da Bíblia.
A correta interpretação da Bíblia deve começar com a verdade básica de que Deus deu uma revelação de Si mesmo e Sua vontade. Sem isso, o homem estaria no mar sem estrelas ou sem bússola, e todos os seus pensamentos do que é a vontade de Deus não seriam nada senão a imaginação de seu próprio coração e mente depravado. Pela natureza ninguém entende a verdade de Deus, pois ela está numa esfera estranha ao pensamento do homem. Assim lemos em 1 Coríntios 2.14. O pecado perverteu de tal forma o pensamento humano que o homem não pensa como Deus pensa Isaías 55.7-9. Daí, a verdade de Jeremias 10.23.

Os primeiros versículos da Bíblia, Gênesis 1.1-6, sugerem essa revelação que Deus fez de Si mesmo, pois embora os versículos 3-5 estejam relacionados à luz literal, é certo, porém que há um simbolismo aí que é explicado mais tarde como tendo a ver com iluminação espiritual, 2 Coríntios 4.3-6. Observe aqui o versículo 6 em particular: "Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, [referindo-se a Gênesis 1.3-5] é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo." Aqui está a revelação de Deus de Si mesmo, e essa revelação foi feita com a maior plenitude e conclusão com a vinda do Filho de Deus numa natureza humana, conforme lemos em João 1.18: "Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer". Muitas vezes as Escrituras mostram que as coisas literais têm um sentido simbólico e típico que não é evidente à primeira vista.

Essa primeira e importantíssima Lei de Interpretação da Bíblia " A Lei da Revelação " é tal que se não formos sólidos nela, não poderemos ser sólidos em nada mais, por mais sinceros ou zelosos ou instruídos que possamos fora disso ser. “É isso o que mostra Isaías 8.20” À lei e ao testemunho” Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há nenhuma luz neles”. Isso é suficientemente claro, não é" Toda luz espiritual = verdade " corresponderá à Lei e ao Testemunho de Deus.

Essa Lei é que Deus revelou tudo o que alguém precisa saber sobre todas as coisas espirituais. Ele não falou extensivamente nas esferas da ciência, matemática, genética e muitas outras esferas, mas onde Ele falou nessas áreas Ele falou em verdade. Lemos em Deuteronômio 29.29 acerca do dever humano com relação à revelação de Deus dos assuntos espirituais. "As coisas encobertas são para o SENHOR, nosso Deus; porém as reveladas são para nós e para nossos filhos, para sempre, para cumprirmos todas as palavras desta lei". Deus reservou muitas coisas secretas para Si, e o homem não tem nem a capacidade de conhecê-las nem lhe compete sondá-las, mas ele está sob a obrigação de saber e fazer o que foi revelado. E ele está pela natureza sob maldição por negligenciar saber e fazer o que foi revelado, Gálatas 3.10.

Essa Lei da Revelação terá relação com quatro verdades básicas, a primeira sendo A Revelação do próprio Deus, da qual já falamos brevemente. Embora a própria criação testifique da existência de Deus, e o Salmo 19.1-4 deixe toda a humanidade sem desculpa por não se submeter a Ele, Romanos 1.18-20, contudo há muitas coisas sobre Deus que o homem não poderia saber se não fosse pelo fato de que Ele as revelou nas Escrituras.

O primeiro versículo da Bíblia é um testemunho da natureza triúna da Divindade, pois a palavra "Deus" traduz o substantivo hebraico Elohim. A palavra raiz "Eloh" significa literalmente "o Forte", e isso é evidenciado em que esse Forte criou o mundo, e tudo o que está nele, de modo que todos pertencem a Ele por direito de criação, 1 Coríntios 10.26. Essa verdade acusa todo ser humano que não está vivendo em submissão à vontade de Deus. A terminação "-im" é a terminação plural das palavras hebraicas. E aqui é necessária uma explicação. Em português temos substantivos no singular, referindo-se a um, e no plural, referindo-se a dois ou mais. Mas a língua hebraica é diferente, pois tem três números: singular " um; dual " dois; e plural " três ou mais. Daí, a terminação plural desse substantivo se refere a Deus " o Forte " como um Ser uniplural consistindo de três ou mais Personalidades. O restante das Escrituras limita essa pluralidade só a três Pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito. Mas ao contrário dos tão chamados unitaristas (os trinitaristas são mais verdadeiramente unitaristas, pois cremos na Unidade de Deus, que não é incoerente com o Trinitarianismo, que sustentamos), as Escrituras começam com um testemunho da doutrina da Trindade, que é explicada posteriormente na Bíblia.

Imediatamente no começo das Escrituras vemos a soberania de Deus, Sua personalidade trina, Seu direito de posse e Senhorio de toda a criação, Sua benevolência, e muitas outras coisas. Mais tarde Elohim é revelado como Jeová, que é Seu nome pessoal, e esse nome significa que Ele é o Deus que guarda alianças e se preocupa com Seu povo.

Todas as atitudes subsequentes de Deus para com os homens manifestam Sua santidade imaculada, e consequentemente Sua justiça incontestável que deve e punirá todas as violações de Sua santa vontade. "Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniquidade, nem contigo habitará o mal. Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade. Destruirás aqueles que falam a mentira [quer dizer os que falem contrário à Sua revelação]; o SENHOR aborrecerá o homem sanguinário e fraudulento". (Salmos 5.4-6)...
BISPO/JUIZ.PHD.THD.DR.EDSON CAVALCANTE

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A HORA É DO HOMEM, MAS O TEMPO É DE DEUS...



                     A HORA É DO HOMEM, MAS O TEMPO É DE DEUS...

1.1 Introdução:
O texto quer logo mostrar uma preocupação de Lucas para informar a verdade a um certo Teófilo sobre Jesus. Na verdade este texto tem uma ligação muito grande com o início do ministério de Jesus, pois este texto irá falar a respeito do início do ministério da Igreja. No início de seu ministério Jesus foi para o deserto e ali esteve sozinho por 40 dias (Mt.4.1-2), e depois da ressurreição Jesus ficou 40 dias ensinando sobre o reino de Deus (v.4). O Pentecostes acontece 50 dias depois da Páscoa. Sendo assim, os discípulos ficam 10 dias em uma inquietação a respeito das coisas que iriam acontecer. A pergunta é o que fazer: ir à frente de Deus? Ou esperar e confiar na palavra de Jesus o qual disse: “E comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai...? (v.4). Assim como foi difícil para os discípulos esperarem por uma promessa feita pelo próprio Jesus, é difícil também para nós, hoje, quando estamos passando por dificuldades e queremos o mais rápido possível uma ação de Deus. Muitos não sabendo esperar passam a frente de Deus e acabam sofrendo grandes conseqüências.

1.2 Transição: Por que é tão difícil esperar?

1.3 Porque muitas vezes não entendemos a ação de Deus na espera:
É no momento de espera que Deus realmente quer nos conhecer, pois a Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que não souberam esperar. Um deles foi Saul, que não soube esperar e acabou perdendo o reino (I Sm 13.8-14). Quantas pessoas assim como Saul que não souberam esperar pela ação de Deus e perderam seus cônjuges, sua família, seus amigos, empregos etc.

• É no momento de espera que Deus quer ver de nós:
1)A nossa obediência: “determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém” (v.4);
2) A nossa paciência: “...mas que esperassem...”; (a maior dificuldade na espera é a paciência)
3) A nossa confiança, estritamente nele: “...esperassem a promessa do Pai,...”;
4) A relembrar de tudo o que Deus já fez por nós: ... a qual, disse ele, de mim ouvistes.

1.4 Porque queremos que as coisas aconteçam sempre no nosso tempo e da nossa maneira:
Hoje em dia as pessoas estão em busca daquilo que é rápido e passageiro. Toda a tecnologia quer levar a humanidade para a “rapidez e facilidade” (exemplo o computador e a internet banda larga). Quando os discípulos perguntaram a respeito do “tempo” a Jesus no verso 7, usaram a palavra Khrónos, que no grego significa: tempo longo ou breve, breve tempo, um certo tempo, o nosso tempo, tempo humano. Perguntaram porque queriam que as coisas acontecessem com uma certa urgência e rapidez. A resposta de Jesus sobre o tempo foi à palavra kairós, que no grego passa a idéia de:

• União e harmonia, como se fosse uma justa medida, lugar, ponto justo:
Pensando em harmonia, temos que ter certeza que toda decisão fora do tempo de Deus deixa dúvidas, embaraços, questionamentos. As coisas parecem que não se encaixam, parece que só vão se tornar realidade “forçando a barra”. É preciso saber que quando for o tempo de Deus as decisões terão uma harmonia e tudo se unirá.

• Tempo de oportunidade, momento propício:
Muitas vezes quando queremos algo, pedimos, imploramos. Mas Deus pela sua onisciência e onipresença sabe que aquilo que queremos poderá até nos tirar da presença do Senhor. [Ilustração: Um certo pastor falou a respeito de um jovem que era uma benção na igreja, era um testemunho para toda a igreja, só que um certo dia ficou sabendo de uma herança por parte de tio, e depois que recebeu o dinheiro começou a querer curtir a vida com seu carro novo, muitas mulheres. Tudo isso o levou a distanciar-se de Deus e acabou saindo da igreja]. No tempo de Deus, pelos acontecimentos, logo você saberá que é um tempo de oportunidade, tudo será realmente favorável na sua decisão, pois será Deus que estará na frente. Por isto vale a pena esperar o tempo propício de Deus.

• Tempo fixado, tempo estabelecido e apto:
Quando você vai para o ponto de ônibus num determinado horário é porque está confiando que naquele horário o ônibus vai passar, ou para um banco às 10:00 h é porque tem confiança de que naquele horário o banco estará aberto. Isto tudo nos mostra que confiamos no homem (Jr 17.5). Da mesma forma temos que confiar em Deus (Sl.40), pois tudo está determinado por Ele. O tempo está fixado e estabelecido por Deus e na hora certa as promessas de Deus irão se cumprir na sua vida.

1.5 A espera sempre se reflete em silêncio, e o silêncio de Deus sempre antecede uma ação peculiar de Deus para mudar nossas vidas: Quando Jesus subiu ao céu a cena foi uma cena contemplativa: “ E estando eles com os olhos fitos no céu...” (v.10). Não podemos também confundir espera com uma vida contemplativa, pois os discípulos saíram dali com a promessa de Deus para as suas vidas, para a vida da Igreja, e eles foram fazer o que estava em seus alcances: saíram do monte Olival e foram para Jerusalém (v.12), começaram reunir no cenáculo (v.13), perseveravam unânimes em oração (14), escolheram o substituto de Judas Iscariotes (23). Depois desse processo de espera e de silêncio por parte de Deus, Deus agiu: Derramou o Espírito Santo que foi prometido + ou – 600 anos antes! Deus foi fiel e Deus cumpriu.

1.6 Conclusão:
Quando os discípulos fitaram os olhos para os céus, aquela cena parecia um processo de que tudo estava se acabando. Sim! No tempo do homem parecia que tudo estava se acabando, mas no tempo de Deus, no Kaíros de Deus estava apenas começando.

Pergunta para os grupos responderem:
1. Qual a postura do crente diante de uma situação de espera através do estudo?
2. Quais foram os dois principais motivos que levou Deus ter uma rejeição para com o rei Saul?
3. No seu entendimento através do Estudo. Como você identifica que a decisão que vai tomar está dentro da vontade de Deus?
BISPO/JUIZ.PHD.THD.DR. EDSON CAVALCANTE 


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A ESTRATÉGIA DO DIABO PO DETRÁS DA TRAIÇÃO CONJUGAL...



                    A ESTRATÉGIA DO DIABO POR DETRÁS DA TRAIÇÃO CONJUGAL...
1 Sm. 11.1-5

1.1 Introdução
Davi foi considerado por Deus: "homem segundo o seu coração". Davi foi consagrado por Deus para reinar. Foi casado, e tinha várias mulheres em seu palácio, entre elas, Mical, filha de Saul, e Abigail. O texto nos mostra que era a função do rei ir para a guerra, e Davi não vão para a guerra, mas manda seu comandante Joabe. Numa tarde, passeando no terraço do palácio, avista uma bela mulher que estava tomando banho. A seta é lançada: "Cria nele um grande desejo de possui-la". A possui, e acontece o adultério que mancha toda a vida de Davi. Muitos hoje se lembram de Davi como rei, guerreiro, homem que confiava em Deus... Mas ninguém deixa de lembrar também do seu erro e do seu grande pecado que foi o adultério.

1.2 Transição
Os caminhos para a traição conjugal:

1.3 Quase sempre começam através dos olhos
O texto nos mostra que nada passava na mente de Davi. Era um passeio como qualquer outro, mas de repente ele vê uma mulher formosa tomando banho; a partir do momento em que ele vê é que cresce o desejo de possui-la. [Mt.6.22-23] : "São os olhos as lâmpadas do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há, sejam trevas, que grande trevas serão! ". Pedro também tem a visão da traição com os olhos: [2 Pd. 2.14] " ...tendo os olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecado, engodando algumas inconstantes, tendo o coração excitado na avareza, filhos malditos". E João também escreve: (I Jo 2.16) "porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne e dos olhos, da soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo". Os olhos de Davi levaram seu corpo a se corromper.

1.4 Na traição, através dos olhos, começam as comparações.
É através dos olhos que vêm as comparações com o cônjuge: é mais bonito (a), é menos gordo, mais alto, ou fascinante... Os olhos se encantam com a fachada. Começa a fazer comparações qualificando as outras... Os outros... Sempre o do outro é melhor.

1.5 Continuam através da mente
Davi viu e começou a premeditar o adultério. Mandou chamá-la até sua presença, até que o ato aconteceu. Quero dizer que há muitos que adulteram por pensamentos. Por isso que Jesus disse: [Mt.5.27-28]. "Ouviste o que foi dito: não adulterarás. Eu, porém, vos digo: Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela". Infelizmente, têm muitos que vivem uma vida de prazer através da mente, desejando o esposo da outra. Não acerta, e não investe no casamento porque os seus pensamentos estão para o esposo da outra. Da mesma forma os esposos vive uma vida de prazer na mente porque vê na esposa do outro a que queria ter em casa. Mentes poluídas desagradam a Deus.

1.6 Depois não adianta o jeitinho humano, porque a traição conjugal traz grandes conseqüências (tentar dar desculpas)
A traição de Davi e Bate-Seba teve grandes conseqüências: 1o foi o planejamento por Davi para tirar a vida de Urias, pois, Bate-Seba estava grávida, sendo que o seu esposo estava na casa de Davi. 2o Davi então, depois da morte de Urias, casa-se com Bate-Seba dando aquele jeitinho humano de esconder as coisas e levar uma vida de fachada; 3o Nasce a criança, mas teve conseqüências por causa do pecado: [12.15]: "E o Senhor feriu a criança que a mulher de Urias dera luz a Davi". Quantos esposos, hoje, não querem pagar a pensão de seus filhos, nascidos de uma relação extra-conjugal? Se fez tem que assumir, pois, é a conseqüência; e se não pagar: "cadeia nele".

1.7 Deus está vendo todos os nossos atos
Davi conseguiu esconder do povo, da sua família, dos seus empregados... Mas não conseguiu esconder de Deus, ao ponto que Deus envia o seu profeta para repreendê-lo: [2 Sm. 12.11-12]: "Assim diz o Senhor: Eis que da tua própria casa suscitarei o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres à tua própria vista, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com elas, em plena luz deste sol. Porque tu fizeste em oculto, mas eu farei isto perante todo Israel e perante o sol". Mas Davi se arrependeu: "... Pequei contra o Senhor". Disse Natã a Davi: Também o Senhor te perdoou o teu pecado; não morrerás [13]. Deus vê tudo o que estamos praticando... Deus conhece todos os nossos pensamentos... Deus sabe de todos os nossos desejos! Não sejamos negligentes para com Deus. Seja fiel a Deus... Seja fiel ao seu cônjuge.

1.8 Porque acontece a traição conjugal?
1º: Quando chega a este ponto, a carne está mais atuante do que o Espírito Santo, e a pessoa deixa de lado tudo o que é espiritual, como oração, participação nos cultos, leitura da Palavra... Está completamente com uma frieza espiritual; 2º : Deixa o amor se apagar com o dia a dia, não investe no casamento; 3º: Sempre culpa o outro por não ter correspondido sexualmente, ou não ter correspondido no relacionamento, por não ter dado atenção; 4º : Por deixar ser guiado pela emoção, e deixar de lado uma relação estável para correr risco em uma aventura qualquer.

1.9 Conclusão
O inteligente aprende com os erros, o sábio aprende com os erros dos outros. Nunca vi alguém que traiu o seu cônjuge ter saído numa boa. Todos passam por grandes conseqüências vindouras. Nunca faça tal coisa! Se o seu casamento está em crise, procure ajuda, faça um investimento, vai para o joelho, vai para os pés da cruz, pois, Jesus é poderoso para restaurar o seu casamento.
BISPO/JUIZ. PHD.THD.DR. EDSON CAVALCANTE

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A DESOBEDIÊNCIA MATA...



                                                       A DESOBEDIÊNCIA MATA...

No Evangelho de Marcos 13.3 a 12, estando Jesus assentado no monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, e Tiago, e João, e André lhe perguntaram em particular: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá quando todas as coisas estiverem para se cumprir.  E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer: Olhai que ninguém vos engane, mas importa que o Evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações: O irmão entregará à morte o irmão, e o pai, o filho; e levantar-se-ão os filhos contra os pais e os farão morrer.
            Essa é uma das maiores evidências que estamos vivendo os últimos tempos, a palavra do Senhor está se cumprindo, todas essas coisas estão acontecendo, nos dias de hoje não há mais respeito no seio familiar, mas nós precisamos estar atento a tudo isso, buscar fazer a vontade do Deus Pai, para não sermos surpreendidos no grande e terrível dia do Senhor, na vinda do Mestre para arrebatar os seus escolhidos.
            Necessitamos aprender primeiramente a exercer piedade para a nossa própria família, a recompensar nossos pais, porque isto é bom e agradável diante de Deus. Mas se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, é pior do que o infiel (I Timóteo 5.4, 8). 
O próprio Deus, no livro dos Salmos, declara que os nossos filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão. Como flechas nas mãos do valente, assim são os filhos da mocidade. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava. E compara a mulher como a videira ao lado da tua casa, e os filhos como plantas de oliveira a roda da tua mesa. Assim, será abençoado o homem que teme ao Senhor.
O Senhor exorta também o comportamento dos nossos filhos, quando são sábios, isto é obediente à palavra de Deus e a seus pais, e quando se dedicam a viver a loucura do mundo, os quais o Senhor repreende dizendo: O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho louco é a tristeza de sua mãe,  o filho sábio ouve a correção do pai, mas o escarnecedor não ouve a repreensão.
O filho sábio alegrará a seu pai, mas o insensato despreza a sua mãe.  O filho desatinado é a tristeza para o seu pai, e amargura para quem o deu a luz.
E ao final da exortação o Senhor aconselha ao filho: Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer.
AS LOUCURAS DOS FILHOS DO SACERDOTE ELI
A palavra do Senhor relata alguns exemplos e testemunhos de filhos de alguns homens de Deus, registrados no Antigo Testamento, os quais, pela desobediência e loucura, acabaram por perecer pelas mãos fortes do Senhor, porque Deus é infinitamente misericordioso, maravilhoso, mas não tolera desobediência, e não toma o culpado por inocente, porque é um Deus de equidade e justiça.
A palavra afirma que os filhos do sacerdote Eli não conheciam a Deus, e era muito grande o pecado deles, porquanto desprezam os mandamentos do Senhor, e mesmo depois de séria advertência, ainda continuavam fazendo o que era desagradável aos olhos do Senhor, pecando e fazendo pecar o povo de Israel.
A palavra veio no livro de I Samuel 2.22 a 4.18, e relata que era, porém, Eli já muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação.
E disse Eli a seus filhos: Por que fazeis tais coisas? Porque ouço de todo este povo os vossos malefícios. Não, filhos meus, porque não é boa fama esta que ouço; fazeis transgredir o povo do SENHOR.
Pecando homem contra homem, os juízes o julgarão; pecando, porém, o homem contra o Senhor, quem intercederá por ele? Mas não ouviram a voz de seu pai, porque o Senhor os queria matar.
E, veio um homem de Deus a Eli e disse-lhe: Assim diz o Senhor: Não me manifestei, na verdade, à casa de teu pai, estando os israelitas ainda no Egito, na casa de Faraó? E eu o escolhi dentre todas as tribos de Israel para sacerdote, para oferecer sobre o meu altar.  Por que dais coices contra o sacrifício e contra a minha oferta de manjares, que ordenei na minha morada, e honras a teus filhos mais do que a mim? 
Portanto, diz o Senhor, Deus de Israel: Na verdade, tinha dito eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém, agora, diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desonrado. E isto te será por sinal, a saber, o que sobrevirá a teus dois filhos, a Hofni e a Finéias: que ambos morrerão no mesmo dia.
Então, veio o Senhor, e ali esteve, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel. E disse Samuel: Fala, porque o teu servo ouve.  E disse o Senhor a Samuel: Eis aqui vou eu a fazer uma coisa em Israel, a qual todo o que ouvir lhe tinirão ambas as orelhas.
Naquele mesmo dia, suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado contra a sua casa; começá-lo-ei e acabá-lo-ei. Porque já eu lhe fiz saber que julgarei a sua casa para sempre, pela iniqüidade que ele bem conhecia, porque, fazendo-se os seus filhos execráveis, não os repreendeu.
Então, Samuel lhe contou todas aquelas palavras e nada lhe encobriu. E disse ele: O Senhor; faça o que bem parecer aos seus olhos.
E já no campo de batalha, veio um homem a Eli e disse-lhe: Eu sou o que venho da batalha, porque eu fugi, hoje, da batalha. E disse ele: Que coisa sucedeu filho meu?    Então, respondeu o que trazia as novas e disse: Israel fugiu de diante dos filisteus, e houve também grande destroço entre o povo; e, além disso, também teus dois filhos, Hofni e Finéias, morreram, e a arca de Deus é tomada.
E sucedeu que, fazendo ele menção da arca de Deus, Eli caiu da cadeira para trás, da banda da porta, e quebrou-se lhe o pescoço, e morreu.
A DESOBEDIÊNCIA E MORTE DOS FILHOS DE JÓ
No livro de Jó 1.1 a 21, assim diz a palavra do Senhor: Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e este era homem sincero, reto e temente a Deus; e desviava-se do mal. E nasceram-lhe sete filhos e três filhas.  E iam seus filhos e faziam banquetes em casa de cada um no seu dia; e enviavam e convidavam as suas três irmãs a comerem e beberem com eles.
Sucedia, pois, que, tendo decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Porventura, pecaram meus filhos e blasfemaram de Deus no seu coração. Assim o fazia Jó continuamente.
Estando ainda este falando veio outro e disse: Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo vinho, em casa de seu irmão primogênito,
Eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei, para te trazer a nova.
Então, Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e raspou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou, e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor.
Os filhos de Jó andavam na desobediência, em festas onde abundava a comida e bebida. Buscavam o prazer nas coisas desta vida, no entanto não se aproximavam e nem desejavam compromisso com o Senhor.
E, Jó pelo seu temor ao Senhor, de contínuo sacrificava a Deus nas madrugadas, pelos pecados de cada um dos seus filhos. Mas Jó sabia também que, Deus não tem o culpado por inocente, e por essa razão temia o que poderia acontecer com os seus filhos, pelas mãos do Senhor. E quando conheceu tudo se havia consumado, ele disse:
Por que o que eu temia me veio, e o que receava me aconteceu.
EXORTAÇÃO DO SENHOR À FAMÍLIA CRISTÃ
Na carta de Paulo aos Efésios 6.1 a 4, a palavra exorta sobre a convivência familiar, à obediência dos filhos e o respeito dos pais veja: Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra, E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.  E não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.
O Senhor admoesta que, se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois, então, bastardos e não filhos.  Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?
O Senhor ainda nos aconselha dizendo: Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, quando envelhecer, não se desviará dele.
Amados, esse caminho tem nome, esse caminho é Jesus, porque Ele mesmo declarou: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, e ninguém vem ao Pai, se não por mim.  Porque, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
BISPO/JUIZ.PHD.THD.DR. EDSON CAVALCANTE 

domingo, 27 de janeiro de 2013

A CURA JUNTO AO TANQUE DE BETESDA...



                                             A CURA JUNTO AO TANQUE DE BETESDA...
Leia primeira João 5:1-11.
Jesus, o Senhor da cura, estava em um lugar cheio de enfermos que buscavam cura, mas nenhum deles o percebeu, pois estavam todos preocupados consigo mesmos, olhando e esperando o movimento da água que os curaria.
Mas Jesus percebeu alguém.
Era um homem paralítico. Este homem não estava ansioso, esperando o movimento da água. Para ser curado ele precisaria ser o primeiro a entrar no tanque, e para isso ele precisaria de agilidade ou da solidariedade de alguém, coisas que ele não tinha. Por causa disso, lhe faltava também esperança e ele só poderiam ficar lá, na sua cama, sobrevivendo como podia.
O tanque de Betesda era um lugar de sofrimento comum, mas não de solidariedade. Era um lugar de competição. Podemos nos perguntar: se não tinha chance de ser curado, o que aquele homem fazia naquele lugar? Talvez a pergunta seja outra: que outro lugar ele poderia estar, não podendo contar consigo mesmo nem com a solidariedade dos outros.
Jesus finalmente o curou sem pedir fé, sem pedir nada, por sua Graça e misericórdia.
O milagre da solidariedade.
Há muita gente esperando um milagre que poderia ser operado através da solidariedade. Assim como aqueles doentes no tanque de betesda, nós não vemos uns aos outros, só o nosso umbigo.
Problemas em nome da fé
Em nome da fé pode-se criar um ambiente de competição, estresse, disputa e tensão. Naquele lugar, todos eram adversários, querendo um milagre. Há pessoas por aí recebendo um ensinamento muito errado, que subverte a fé: a ideia de que há uma só benção que será dada por Deus a uma só pessoa em um determinado culto e de que a responsabilidade por receber esta benção é sua, depende somente da sua fé, e se você não se cuidar, alguém pode receber “a benção” no seu lugar.
Nestes lugares há inveja em vez de celebração. Junto à fé é necessário ter também conhecimento de Deus, saber quem Deus é.
Fé é descansar em Deus, confiar nEle.
A providência de Deus não depende da sua fé. Ela é o caminho para comunhão com Deus, pois sem fé é impossível agradá-Lo. Mas Deus abençoa a todos.
Fé não é moeda de troca, Deus fará Sua vontade, independente da sua fé. É de o Seu caráter abençoar. O milagre não depende de quanta fé eu tenho, mas de quanta graça Deus tem era sábado.
Sábado é um estado de descanso, na graça de Deus, de que Ele nos abençoará por seu amor e graça. Aqueles que creem, entram no sábado. Para todos estes, todo dia é sábado. E porque é sábado, Deus nos abençoa, quando esperamos ou não. Sábado é o dia em que Deus nos vê. É o dia de graça: resultado do sacrifício de Jesus.
Conclusão.
•             Todos podem ser agentes de milagres através da solidariedade.
•             A benção é Deus. Ela não depende de qual culto nós participamos ou deixamos de participar; não depende da nossa fé; mas só da graça de Deus. Cristo é a nossa benção.
•             Lancemos nossa ansiedade em Deus. Sem disputa e competição, mas com solidariedade, porque todos são abençoados pela Graça...
BISPO/JUIZ.PHD.THD.DR.EDSON CAVALCANTE

sábado, 26 de janeiro de 2013

NAMORAR COMO CRISTÃ OU FICAR COMO UMA PROSTITUTA...





                   NAMORAR COMO CRISTÃ OU FICAR COMO UMA PROSTITUTA...
O homem um ser social- O ser humano foi criado para viver em comunhão: primeiro, com o seu Criador (relação vertical); e, depois, com os seus semelhantes (relação horizontal). Na verdade, esse é o plano divino para nossas vidas. Foi o próprio Senhor Deus quem declarou: "Não é bom que o homem esteja só..."(Gn. 2: 18). Lemos, ainda, na Sua Palavra que "Melhor é serem dois do que um..." (Ec 4:9). Portanto, a solidão se opõe ao plano divino, e, por isso mesmo, resulta em várias feridas na alma, tais como: sentimento de desconforto, de inutilidade; auto-estima baixa; depressão; ausência de laços afetivos; prostração; e, até mesmo, saudade.


Para vencer a solidão, precisamos de amizade, simpatia, empatia, cooperação, namoro, casamento. Sentimos necessidade de amizade verdadeira, de alguém que chegue quando todos saem, isto é, alguém que permaneça ao nosso lado quando mais ninguém está. Mas, por outro lado, a solidão não pode levar a pessoa a aceitar qualquer tipo de relacionamento. Quantas vezes já se ouviu: "Ruim com ele (ela), pior sem ele (ela)..." ? Obviamente tal afirmativa não pode expressar uma verdade, não é mesmo?
O que é ficar ?

Atualmente, a palavra "namoro" está fora de moda...para alguns. Agora, a maioria adolescentes e jovens "ficam". O que é há de diferente?


Já vimos que o namoro é um momento muito importante na vida da pessoa. ficar, segundo o que os jovens definem é “passar tempo com alguém, sem qualquer compromisso. Pode, ou não, incluir intimidades, tais como: beijos, abraços e mesmo, relações sexuais." Portanto, o ficar nada tem a ver com o namorar. Infelizmente, quando um jovem fala sobre "namoro", no sentido sério da palavra, torna-se, muitas vezes, alvo de piada e gozação, por parte dos colegas. Isso é um resultado (da distorção dos valores morais que vem sendo feita, principalmente pelos meios de comunicação). Nossos jovens sofrem a influência da mídia que apregoa a sensualidade e a liberação dos impulsos, sem censuras como forma de atuação prazerosa e mais autêntica, mais satisfatória. Tal comportamento leva à promiscuidade sexual, com suas tristes conseqüências.


Na década de 60 (no Brasil, a partir de 70,80,90 até nos dias atuais ), começou uma revolução sexual na Europa, enfatizando que homens e mulheres podiam desfrutar de direitos iguais, inclusive no "sexo livre". O que importava era a satisfação pessoal; a sensação do momento, sem a necessidade de qualquer ligação de sentimentos entre os parceiros. A queda, de lá para cá, foi vertiginosa e, assim, o namoro foi sendo deixado de lado e houve grande adesão ao ficar. Os jovens são pressionados a abandonar hábitos conservadores e a adotar as práticas pecaminosas ditadas pela cultura social.


Embora, aparentemente, haja muitas vantagens no “ficar", as desvantagens, especialmente para a mulher, são inúmeras também. Entre elas, podemos mencionar o fato de que ela vai ficar mal vista, mal falada, vai estar sujeita a uma gravidez indesejada, enfim muitas são as tristezas. É importante que você, mulher, se lembre de que não é um objeto descartável: usado agora, jogado fora depois. Infelizmente, os jovens evangélicos são alvo da mesma pressão e da mesma gozação. Por isso, apenas uma minoria discorda dos padrões e das práticas pecaminosas ditadas pela cultura secular. Os jovens -homens e mulheres -principalmente os que querem levar Deus a sério em suas vidas, precisam observar, cuidadosamente, o que Ele diz em Sua Palavra, antes de envolver-se com alguém. É óbvio que o "ficar" não deve ser uma prática para esses jovens.


E o transar ?

Este é um tema que tem sido alvo de muitos debates e discussões. Parece que agora, é muito "careta" quem não transa, não é mesmo? Por isso, as pessoas que ainda querem ser sérias nos seus relacionamentos, acabam passando por situações bem desagradáveis. São objeto de gargalhadas de ironias, de dúvida por parte de colegas, de escola ou de trabalho - de pessoas mais velhas e - pasmem! - de ”irmãos e irmãs” da igreja. Além disso, as jovens ficam com medo de "perder" aquele rapaz "lindo e maravilhoso" e cedem à tentação, quando ele diz: "Querida, prove que me ama realmente e transe comigo... "Este é o golpe mais velho e mais baixo que existe! Ele, na verdade, não a ama, não está nem um pouco preocupado com ela nem com as conseqüências que ela - apenas ela - vai enfrentar! Ele só quer se divertir com o corpo dela! A única resposta para esse convite é a mesma de sempre: "Se você realmente me ama, poderá esperar pelo casamento.” Muitos jovens cristãos acabam cedendo às pressões da mídia , dos colegas, dos amigos e começam a achar que o que todo mundo faz é que está certo e que eles não podem se apresentar como seres alienígenas. Passam a viver "uma vida dupla: na igreja, são os certinhos; fora dela, agem conforme seus desejos mandarem."


Mas a Palavra de Deus condena o "transar", pois afirma que a relação sexual é um privilégio do casamento. Na verdade, ela é a terceira etapa, e não a primeira. "Em Gn. 2:24, lemos: Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. Desde Adão e Eva, o próprio Deus ordenou que houvesse uma formalização do compromisso matrimonial, através do deixar pai e mãe, com a bênção destes que são autoridades, sobre nós, enquanto solteiros. Além destas autoridades, devemos obediência às leis do nosso país. Num segundo passo, o homem se une à sua mulher. A referência é àquela mulher com quem vai se casar, e não a qualquer mulher que se olhar na rua. Assim, numa terceira etapa, os dois serão uma só carne. Só após as duas primeiras terem sido cumpridas, é que vem a hora da relação sexual, e não antes. Esta idéia existe tanto no Velho como no Novo Testamento, pois este versículo é citado por Jesus (Mt. 19:5) e por Paulo (I Co. 6: 16)."


Deus não estimula, de jeito algum, a "transa". Muito pelo contrário. Várias passagens bíblicas, condenam o relacionamento sexual fora do casamento: At. 15:29; 21 :25; I Co. 6: 13-18; II Co. 12:21; I Ts. 4:3- 5. Entretanto, Hb. 13:4, Deus valoriza o casamento. Lemos ali: "Digno de honra entre todos, seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros". Deus também aprova a relação sexual dentro do casamento. "Para o povo judeu, a relação sem pecado, era aquela em que as pessoas entravam virgens para o casamento, como descrito em Dt. 22:13-21."


Querida jovem, sei que você precisa de muita força para enfrentar tudo o que o mundo está exigindo e oferecendo para você. Entretanto, procure se fortalecer com a Palavra de Deus, ocupar sua mente e seu tempo com coisas boas e aceitar o desafio de ir contra a maioria. Lembre-se de que quando sabemos que somos amados pelo que somos, e não pelo nosso físico, tornamo-nos mais saudáveis mentalmente e nos expressamos mais livremente, porque já não tememos a rejeição. já não precisamos nos preocupar em como vamos agradar o nosso companheiro. Lembre-se. também do que dizem as Escrituras em Eclesiastes 12:1 "Não deixe o entusiasmo da mocidade fazer com que você esqueça seu Criador. Honre a Deus enquanto você é jovem, antes que os dias maus cheguem, quando você não vai mais ter alegria de viver."
A oração ainda é essencial

Depois de considerar, racionalmente e não emocionalmente apenas, se a pessoa que você escolheu é alguém com quem você gostaria de passar toda a sua vida leve o assunto para Deus em oração. Há um hino que diz que não precisamos perder a paz quando levamos nossos problemas ao nosso amigo Jesus, pois Ele sempre nos atende em oração. Espere pelo Senhor (Salmo 27: 14). Ele sempre sabe o que é melhor para você. Nunca tome uma decisão nunca inicie um envolvimento sem ter certeza de que Deus está abençoando esse relacionamento, de que é aprovado por seus pais e de que você ama realmente aquela pessoa. Com certeza, você será bem sucedida na escolha que fizer.

O fim do namoro é o casamento

A finalidade, o objetivo do namoro é o casamento; mas o casamento não é o fim do namoro. Na verdade, o namoro deve continuar pelo resto da vida a dois. O namoro continua sendo muito importante dentro do casamento. Quando o fim do namoro é o casamento, grandes são as chances desse casamento desmoronar.

É interessante que, durante o período de namoro, muitas são as juras de amor eterno, os presentes, os programas, as roupas bonitas, os penteados cheios de cuidados, os perfumes, as gentilezas etc. Entretanto, aqueles que consideram que o fim do namoro é o casamento, abandonam todas ou quase todas essas práticas e passam a agir de modo totalmente inverso! Essa é uma das razões pela qual os casamentos acabam durando muito pouco. É preciso continuar perdoando, amando, protegendo e valorizando o cônjuge. Muitos maridos passam a agir exatamente como agiriam após haverem "transado" com a namorada - isto é, passam a tratar a esposa com indiferença, sem qualquer interesse nela. Por outro lado, as mulheres também, muitas vezes, perdem todo o encanto, pois já não se arrumam como se arrumavam, já não usam aquele perfume que o namorado tanto apreciava (quando não ficam mal-cheirosas), esquecem-se de que o seu corpo é "o templo do Espírito Santo" e deixam de cuidar dele, tornam-se relaxadas com tudo. Tanto o marido como a mulher precisam estar atentos para que o namoro tenha sua continuação no casamento. Esposas continuam gostando de ganhar um presente, de receber flores, de sair para jantar, de ouvir elogios sobre sua aparência etc., exatamente como quando eram namoradas. Os esposos, por sua vez, continuam gostando de ver sua "namorada" com os cabelos penteados, limpas, cheirosas, de comer algo feito especialmente para ele, de ouvir palavras de amor. "Lembre-se de que a frase Eu amo você! , dita sincera e freqüentemente, afofa o terreno do relacionamento e pré-dispõe o aprofundamento de raízes...
BISPO/JUIZ.PHD.THD.DR.EDSON CAVALCANTE


A BENÇÃO DE MARDOQUEU...



                                                       A BENÇÃO DE MARDOQUEU...

"Depois disso, o rei Assuero impôs tributo sobre a terra e sobre as terras do mar. Quanto aos mais atos do seu poder e do seu valor e ao relatório completo da grandeza de Mardoqueu, a quem o rei exaltou, porventura não estão escritos no livro da História dos Reis da Média e da Pérsia? Pois o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e grande para com os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, tendo procurado o bem-estar do seu povo e trabalhado pela prosperidade de todo o povo da sua raça" (Ester 10.1/3)
O trecho bíblico citado acima é o final de uma história de luta de um homem (Mardoqueu) e de uma mulher (Ester) pelo seu povo, os judeus. Durante muitos anos, os israelitas estiveram cativos na Babilônia, onde reinava Nabucodonosor. O sofrimento dessa população só terminou no dia em que um simples cidadão da tribo de Benjamim chamado Mardoqueu resolveu introduzir sua filha de criação, Ester, no palácio de Assuero, para participar de uma espécie de concurso de beleza, onde seriam selecionadas as moças mais bonitas do reino. Aquela que caísse no agrado do rei seria nomeada a nova rainha.
Ester foi a escolhida e, na condição de rainha, pôde interceder pelo seu povo junto ao marido. Mardoqueu, que vivia sentado à porta do palácio, ouviu dois funcionários da corte tramarem um atentado contra o rei. O judeu contou sobre a conspiração a Ester que, por sua vez, avisou a Assuero. O fato foi comprovado, mas, por um mal entendido, no lugar de Mardoqueu, quem recebeu as honras foi Hamã, um agagita. Este homem foi colocado num alto posto, acima de todos os príncipes do reino, e todos tinham que se prostar diante dele.
Mardoqueu, no entanto, nunca reverenciava Hamã, uma vez que para ele, o único merecedor de honras e glórias era o seu Deus. Sentindo-se ofendido, Hamã resolveu punir não somente Mardoqueu, com a pena de morte, mas também todo o seu povo. Dias depois, porém, o rei acabou descobrindo quem, na verdade, o havia livrado da morte. Mardoqueu foi premiado por Assuero com o título de primeiro-ministro e Hamã foi enforcado na própria forca que havia preparado para o benjamita, por ter querido exterminar o povo da amada esposa do rei e por tê-lo enganado, colocando-se como herói no lugar de Mardoqueu.
Como primeiro-ministro, Mardoqueu tirou os judeus do cativeiro babilônico e fez, mais uma vez, o nome do Senhor ser exaltado.
Esta história nos mostra a importância de ter pessoas de Deus intercedendo pelo povo de Deus junto aos governantes. Os cristãos, hoje, podem ser comparados àqueles judeus que viviam cativos, sujeitos às leis que prejudicavam o povo de Deus. É exatamente isso o que acontece no Brasil.
Precisamos de "mardoqueus" no poder, lutando pelo nosso povo e impedindo que os servos do Senhor permaneçam cativos.
Lembre sempre disso...
BISPO/JUIZ.PHD.THD.DR.EDSON CAVALCANTE

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A CANA QUEBRADA...



                                                        A CANA QUEBRADA...

Isaias capitulo 42, Versículos do 1 ao 5
“Eis aqui o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se compraz... Não esmagará a cana quebrada, e não apagará o morrão que fumega, até que faça triunfar o juízo; E no seu nome os gentios esperarão.” Mateus 12. 18...21

Penso que cana quebrada aqui é aquela que não tem mais utilidade, e que já é desprezada por todos. Fazendo a analogia, é a pessoa que já ninguém mais valoriza e todos dão por perdida dizendo “este não tem mais solução...”.

Morrão que fumega, é aquela parte queimada de um pavio de vela, ou de um pedaço de pano que queimou e está nos últimos “suspiros” mas ainda aceso, quase se apagando, na analogia penso que é a pessoa que está no limite da esperança, a autoconfiança já se foi, as forças já acabaram, resta ainda apenas uma pequena chama dos sonhos de criança, do idealismo quando jovem, dos sonhos de futuro, resta apenas um pequeno clarão de risadas do passado...

O que o mundo faz com a cana quebrada e com o morrão que fumega? Esmaga e apaga a última centelha!

Você não tem mais utilidade para mim, então eu te demito.
Já não tenho mais paciência para te fazer aprender, então eu te reprovo.
Já não temos mais paixão, então eu me divorcio.
Já não vejo mais benefícios que possam vir de ti, então eu não te quero mais como amigo.
A mensagem é sempre a mesma: “Suma da minha frente, desapareça, vai cuidar da tua vida, mas bem longe de mim”.

Não é assim que o mundo faz?

O que Deus faz?

Não esmaga, nem apaga. Usa do sofrimento para pedagogicamente nos preparar para sermos novamente úteis.

Lembro-me de um livro que li, de Christian Chen, cujo título acha que era “A Bíblia e os números”, e lá aprendi a lição que é a cana quebrada que está “pronta” para ser moldada para se tornar a pessoa que Deus quer que sejamos.

A lição era a da vida de Moisés.
40+40+40 = 120 anos.
Moisés viveu 120 anos.
Nos primeiros 40, foi aonde a gana, e a capacidade do homem pode levar.
Filho da filha de faraó.
Homem de poderes: General, construtor, arquiteto, sábio. O grande empreendedor. Autoconfiante. Tudo podia o que queria fazia. Um modelo para o mundo. Invejável.

No segundo período de 40 anos, Deus o derrubou do seu pedestal humanista, lhe tirou a condição de príncipe e o fez ir ao deserto, fugido de faraó, apascentar ovelhas que nem suas eram, ovelhas do sogro. O tempo passou e ele ficou na mesmo função, humilhante para um ex-general, de pastor de ovelhas, no deserto e isto por 40 anos.

No início talvez sonhando com as palavras proféticas de seus pais de que ele seria o libertador do povo Hebreu, mas a medida que ia chegando a morte já perto dos 80 anos, os sonhos talvez se apagando... pois sua expectativa de vida era de 80 anos quando escreveu “... os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado...” Salmos 90. 10

Estava destruído, tinha chegado ao fim, sem sonhos, uma cana quebrada, um morrão quase apagando que talvez já até duvidasse do que tinham dito dele quando criança, parece até que sua personalidade tinha mudado totalmente. Homem tímido, não tinha mais vontade de falar. O oposto do jovem Moisés autoconfiante.

“E disse Moisés ao Senhor: Ah, meu Senhor! Eu não sou homem eloquente, nem de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua.” Êxodo 4. 10

Bem diferente do jovem Moisés que queria resolver as coisas pela sua própria força “... e aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, saiu a seus irmãos, e atentou para as suas cargas; e viu que um egípcio feria a um hebreu, homem de seus irmãos. E olhou a um e a outro lado e, vendo que não havia ninguém ali, matou o egípcio, e escondeu-o na areia...” Êxodo 2. 11-12

Agora Moisés com 80 anos, já velho, e moído num deserto, já sem vontade de falar e sonhar, pronto para ser esmagado pelo mundo, agora sim Moisés está pronto para na ótica de Deus ser um real instrumento de salvação.

O que o homem valoriza, para Deus é lixo.
O que o mundo despreza a cana quebrada... é para Deus a melhor matéria-prima para um verdadeiro servo.

E sabemos então que Deus prolonga a vida de Moisés, e nos seus últimos 40 anos, ele cumpre as profecias que lhe foram ditas quando ainda criança, um velho sem forças e calado, liberta o povo hebreu, enfrenta o mundo e faraó, retira o povo da escravidão e lhes dá o sonho da terra prometida, lhes coloca a caminho de Jerusalém.

Qual período da sua vida você vive?

A da força do homem? Deus até pode te usar, mas bem pouco, pois a vaidade te move, a autoconfiança é a tua força.

Você está no período do deserto? Não desanime, é na fraqueza e no sofrimento que o Senhor nos prepara na realidade nos desconstrói do nosso próprio eu para que possamos estar prontos para sermos servos. Não é tempo de ser usado por Deus, pois quase que nem acreditamos que Ele existe que é justo, que seria capaz de nos colocar numa enrascada como esta que sofremos.

Você está no período pós-deserto? Seja útil! Faça! Sirva! Olhe o próximo que está quebrado e fumegando e nele veja Jesus e estenda a mão. A tua força não é mais a tua vaidade, nem a tua fome de ser reconhecido, nem a tua gana de ser um sucesso, tudo isto ficou no deserto... a tua força agora vem do Senhor, e nele tudo podemos fazer e empreender. Toda glória seja Dele.

Cana quebrada não desanime, morrão que fumega não apague.
Deus te olha com atenção.
O período do deserto já vem chegando ao fim.
Abra mão do teu eu, não prolongue estes dias.

“... Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” Lucas 4. 23

É só quando o eu morre que passamos a estar prontos para que Deus seja realmente Deus para nós.

“Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á.” Mateus 10.39...
BISPO/JUIZ.PHD.THD.DR.EDSON CAVALCANTE

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

SUPERANDO A DOR DA PERDA...




SUPERANDO A DOR DA PERDA...
2 Samuel 12:15-25

Todos nós já experimentamos a perda. Perda de um ente querido, perda de alguém que se ama, perda de um emprego, perda de dinheiro, perda de amigos. A perda é evento que nos machuca, nos faz sangrar, provoca um sentimento de dor, de falta, de ausência. A perda deixa um buraco em nossa alma, em nossa existência. Guardadas as suas devidas proporções, todos nós já experimentamos, em algum momento, o que é perder. O próprio Deus sabe exatamente o significado dessa palavra. Deus também experimentou o sofrimento. O profeta Isaías, 700 anos antes da vinda do Messias, assim descreveu o Cristo: “homem de dores e que sabe o que é padecer” (Is 53:3).
O texto em questão é uma referência a um dos episódios mais tristes da vida de Davi. Trata-se do dia em que Davi recebeu a notícia da morte de seu filho. Contudo, esse não é um evento isolado. Além da dor da perda havia ainda o sentimento de culpa e vergonha diante de Deus e de seu povo, pois aquela criança era fruto do adultério de Davi com Bate-Seba. Essa história envolve um dos atos mais escandalosos da Bíblia. Charles Swindoll disse que “nenhum pecado, salvo o de Adão e Eva, recebeu mais publicidade do que o de Davi com Bate-Seba”.
A Bíblia diz que a criança morreu nos primeiros dias após o nascimento. Essa criança não tinha nome, não houve nem mesmo tempo de registrá-la. Ela nasceu enferma. E diante desse quadro, o texto diz que Davi “passou a noite prostrado em terra” (v. 16). Passou a noite de joelhos, orando. Experimente ficar 10 minutos ajoelhados para que você tenha uma pequena noção do que significa passar a noite inteira de joelhos em oração.
A dor se intensifica pela quebra de um princípio natural. A ordem natural da vida é: os filhos enterram os pais. Aqui, entretanto, é o pai que caminha para sepultura a fim de enterrar seu filho. Certa vez um pai, ao ver se deparar com a morte do filho disse: “Eu não vou enterrar meu filho, meu filho é que vai me enterrar”. É indescritível a dor de um pai ou uma mãe que se depara com essa realidade.
O fato se agrava ainda mais porque Davi era o responsável direto pela morte do seu filho. Afinal, o pecado de Davi ocasionou essa tragédia. É difícil entender por que um bebê inocente devesse sofrer pelos pecados dos quais não era responsável. Mas essa é a natureza terrível do pecado. O pecado traz conseqüências desastrosas. Os pecados que você cometeu podem ser perdoados caso haja arrependimento, mas o perdão de Deus não anulará as suas conseqüências. Quantos cônjuges e filhos sofrem terrivelmente por causa do adultério cometido por um pai? O pecado NUNCA é um ato isolado. Quantas pessoas inocentes não são vítimas diariamente de criminosos? Quantas crianças não são vitimadas por erros cometidos por outras pessoas?
Entretanto, o que mais nos chama atenção no texto é a maneira como Davi reage à morte de seu filho. Davi poderia ter mergulhado numa crise espiritual aguda. A depressão poderia tê-lo escravizado. O sentimento de culpa poderia tê-lo feito refém. Sua relação com Deus poderia ter sido afetada, afinal, suas orações não foram atendidas, o seu jejum não surtiu nenhum efeito. Contudo, Davi nos mostra que é possível superar a perda.
Este episódio na vida de Davi nos ajuda a fazer o que é certo quando tudo está errado.

1 – Aceite aquilo que você não pode mudar
Muitos fatos na vida não podem ser mudados.
· Tempo
· O passado
· O fato de uma pessoa ter morrido
Há pessoas que passaram por experiências tão dolorosas em suas vidas que a vida se tornou pior do que a morte. Viver é pior do que morrer. Pessoas que ficam paralisadas. Entregam-se a situação e não conseguem reagir. Davi reagiu de uma maneira totalmente diferente. “Então, Davi se levantou da terra...” (v.20). Por conseguinte, Davi “lavou-se, ungiu-se, mudou de vestes, entrou na Casa do SENHOR e adorou” (v. 20). Davi percebeu que não poderia ficar a vida inteira de luto. Diante da incapacidade de reverter aquela situação, ele resolve aceitar. Entretanto, o que nos chama a atenção é a maneira como Davi reage. Ele simplesmente muda seu aspecto físico (lavou-se, ungiu-se e mudou de vestes) e vai em direção ao templo do SENHOR para adorar.
Isso é impressionante! Como é difícil adorar a Deus em dias de dificuldade. Como é difícil nos libertar de sentimentos que acorrentam nossa alma. Muitas pessoas sofreram perdas fragorosas e NUNCA conseguiram curar feridas emocionais provenientes da perda. É fato que todos nós gostaríamos de voltar no passado e mudar uma porção de coisas. Todos nós vivenciamos experiências passadas que nos desagradaram profundamente e, por isso, se tivéssemos a chance, voltaríamos e mudaríamos. Falaríamos aquilo que não falamos. Deixaríamos de falar aquilo que de repente falamos. Faríamos aquilo que não fizemos e deixaríamos de fazer uma série de coisas que fizemos. Mas não temos esse poder. O passado é algo que definitivamente não temos poder para mudar.


2 – Não se culpem por algo que Deus já te perdoou

Há três grandes perigos ao lidarmos com a perda:
1 – Culparmos Deus
2 – Culparmos os outros
3 – Culparmos a nós mesmos
A terceira é a mais perigosa de todas elas. Há pessoas que já foram perdoadas por Deus, mas nunca conseguiram se perdoar por erros que cometeram.
Ouvi a história de uma jovem que havia cometido aborto e fora aconselhar-se com o pastor. No meio da conversa ela abriu o coração: “Sei que Cristo me perdoou, mas não consigo me perdoar pelo que fiz!” Quantas pessoas não estão aprisionadas por esse mesmo sentimento. A culpa é um sentimento que nos massacra. Portanto, aproprie-se do sangue de Jesus, receba o perdão de Deus em seu coração e perdoe-se. Não carregue um fardo que não é mais seu. Não há pecado grave o bastante que o sangue de Jesus não possa lavar. Certa vez li o sermão de um pastor com um título bastante sugestivo: 5 Coisas que Deus nunca viu. As divisões do sermão era:
1 – Um doente que Ele não possa curar
2 – Um problema que Ele não possa resolver
3 – Um pecado que Ele não possa perdoar
4 – Um homem que Ele não possa amar
5 – Um pecador que Ele não possa salvar
A culpa é um sentimento que pode te levar à destruição. Portanto, peça perdão a Deus pelo seu pecado e não se culpe por algo que Deus já te perdoou. Peça ao SENHOR que derrame graça sobre a sua vida. Peça ao SENHOR que o sangue de Jesus remova todo e qualquer resquício que o pecado possa ter deixado no seu coração. Clame a Deus para que ele quebre os grilhões emocionais que aprisionam a sua alma. Seja livre!

3 – Não se isolem

Há uma tendência natural do homem se isolar em momentos de profunda dor e tristeza. Ao atravessar crises, inúmeras pessoas evitam a companhia de outras pessoas. Isso é um perigo! Confinamento e isolamento são dois ingredientes muito perigosos quando associados a traumas emocionais. A solidão nunca foi uma boa companheira.
Percebendo esse perigo eminente, os amigos de Davi aproximam-se dele. Diz o texto: “Então, os anciãos da sua casa se achegaram a ele...” (v. 17). Alguém já disse que todos nós precisamos de um Gamaliel, de um Timóteo e de um Barnabé. Precisamos de alguém que esteja acima de nós (Gamaliel), alguém que seja uma referência espiritual para nosso crescimento. Precisamos também de alguém que esteja abaixo de nós (Timóteo), alguém que seja nosso discípulo, alguém a quem possamos passar tudo aquilo que aprendemos. Contudo, precisamos ainda de alguém que esteja ao nosso lado (Barnabé), alguém que seja nosso companheiro com quem possamos compartilhar nossas lutas e vitória.
Além da companhia inequívoca de Deus, necessitamos da companhia de amigos fiéis. É impressionante a história do patriarca Jó. Diante da tragédia que o assolava seus amigos apareceram para lhe ajudar a superar a dor. Entretanto, toda tentativa de seus amigos foram frustradas porque passaram a acusar Jó de pecados que ele não havia cometido. Tentavam achar justificativas humanas para responder ao sofrimento de Jó que era da ordem divina. Mas, há um evento, um único momento em que os amigo de Jó de fato foram cúmplices de seu sofrimento. A maior demonstração de amizade que seus companheiros lhe deram está registrado em Jó 2: 13, onde diz: “Sentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, pois viam que a dor era muito grande”. A simples presença dos amigos, mesmo em silêncio, significou muito para o patriarca Jó.

4 – Deixe o seu fracasso no passado e siga em frente

A história registra os esforços de Thomas Edison para inventar a lâmpada elétrica. As suas primeiras 6 mil experiências foram fracassadas. Um dia, quando alguém lhe perguntou se ele estava desanimado, ele disse: “Não, agora estou bem informado de 6 mil maneiras como não se deve fazer o que eu procuro descobrir”.
ILUSTRAÇÃO: Silas Malafaia faliu 6 vezes até constituir uma das maiores editoras evangélicas desse país (Central Gospel). Ele disse que quando foi a falência pela quarta vez, convidou um irmão para entrar em sociedade com ele e alguns membros da Igreja disseram para esse irmão: “Não faça isso, esse Malafaia é um cara amaldiçoado, tudo que ele põe a mão fracassa”.
Briga de casais – “Porque há vinte anos você disse isso, isso e isso...”. A mulher há 20 anos carrega uma mágoa do marido.

5 – Recomece tudo de novo, mas desta vez com a benção de Deus

O desfecho do texto é simplesmente maravilhoso. Diz a Bíblia que “Davi veio a Bate-Seba, consolou-a e se deitou com ela; teve ela um filho a quem Davi deu o nome de Salomão, e o SENHOR o amou. Davi o entregou nas mãos do profeta Natã, e este lhe chamou Jedidias, por amor do SENHOR” (v. 24-25).
Davi decide recomeçar! Mas desta vez tudo o que ele faz, o faz com a benção de Deus. E como conseqüência disso, diz o texto que o SENHOR amou a criança e, após seu nascimento, Davi o entregou nas mãos do profeta Natã num ato de consagração. Aquela criança viria a ser o sucessor de Davi no trono.
Em Deus é possível recomeçar. Nosso Deus é o Deus da segunda chance. Muitas pessoas precisam recomeçar suas vidas. Deixar para trás o passado marcado por frustrações, pesares e pecados. E, com a benção de Deus, construir uma nova história. Muitos casais que precisam recomeçar seu relacionamento conjugal. Tantos outros necessitam reconstruir suas famílias que foram abaladas por erros cometidos.
“Não importa onde você parou
Em que momento da vida você cansou
O que importa é que sempre é possível e necessário recomeçar
“Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo” (Carlos Drummond de Andrade)...
BISPO/JUIZ.PHD.THD.DR.EDSON CAVALCANTE

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

MEU FARDO É LEVE...



                                                        MEU FARDO É LEVE...
“Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” Mateus 11-28:
Hoje cheguei no trabalho pensando em como eu andava cansada. Parei e avaliei meus pensamentos e vieram várias justificativas: dois empregos, casa, filha, ministério, etc. Mas de tudo o que me chamou atenção é de como ficamos vulneráveis e tendenciosamente mais frágeis quando estamos cansados e sobrecarregados.
As coisas ocorrem em nossa volta de maneira rápida e dinâmica que acabamos avaliando de forma sensível as coisas que ocorrem em nossa volta. E esta é uma época bem propicia. Final do ano, as pessoas ficam mais cansadas, estressadas e emotivas. Época em que todos, geralmente, avaliam suas decisões e pensam em estar em família. É um momento em que as pessoas se organizam para numa noite, comemorarem o nascimento de Cristo. E culturalmente a família se reúne para celebrar esta data. E me vi pensando nisto.
Jesus veio ao mundo para que as pessoas o conhecessem e por meio Dele pudessem viver, isto que no dia do nascimento Dele ocorre. Celebração e união em família. A época mais pesada para as clínicas, igrejas, centro de apoio... é a época de Natal. Época em que os lares tomados pelo orgulho, ódio, rancor, competição, acabam se desfazendo, e muitas pessoas se perdem e ficam presas num jugo que as impedem de serem efetivamente aliviadas por Jesus.
Jugo é o nome dado pelos romanos para uma trave de madeira que se coloca sobre o pescoço dos bois para puxar o carro ou o arado e, figuradamente, significa domínio, submissão. O jugo do consumismo, da vaidade do verão, dos vícios, da religiosidade, são jugos comuns que fazem as pessoas não viverem este momento com tanto amor e com tanta gratidão.
No jugo a pessoa fica com a mente limitada, e presa somente em si própria. Quando lemos esta passagem entendemos que tomar o jugo de Jesus, é viver a sua essência, seu amor, sua obediência e sua devoção. As pessoas entram num transe de sofrimento quando focam somente em seus problemas, em suas dificuldades, em suas limitações. Quando aprendemos a olhar para Jesus e viver sua essência, tudo aquilo que trazemos como jugo, se quebra pela unção e acabamos pelo poder de seu nome, vivendo nosso dia-dia de forma diferente. No jugo as pessoas se tornam duras, amarguradas, negativas e criticas.
Hoje cheguei a casa meditando nisso. Como existem corações machucados, fechados que nem conseguem receber a palavra de Deus. Que nem abrem espaço para receber um pouco de amor. Quando Jesus fala que é para nós irmos até Ele, é porque Ele sabe da tendência do ser humano de protelar, de desistir, de buscar a forma mais imediata. Quando Ele falou isso, sabia que somente os que quisessem o conhecer, largariam tudo o que os deixam tão estressados e sobrecarregados, e iriam caminhar um pouco mais, para sacrificar a si próprios.
Quantas vezes nos vemos sobrecarregados e cansados de nós mesmos. Do medo que temos de sermos fracos, indefesos, desamparados, humilhados, etc. me vi assim nestas semanas. Tantas coisas para resolver e vendo Deus agir na vida das pessoas, e quando penso em mim, no meu cansaço, na minha sensibilidade, na minha fragilidade só me levo a crer que neste momento só vale a pena adorar.
Nada do que eu pense ou avalie vai corroborar para a glória do Senhor, ou para aprimorar seu caráter em mim. Eu estava escutando uma música que fala muito disto “A Beautiful Exchange”da banda Hilldsong que fala: “Quando só o amor podia fazer um caminho; Tu deste Tua vida em uma linda troca; Meu fardo foi apagado, Minha vida perdoada, Não há nada que possa levar esse amor embora, E o meu único desejo, e a minha única ambição é te amar exatamente do mesmo jeito”.
Por isso as pessoas não sabem viver em família. Nos momentos mais difíceis, no auge dos problemas, o estresse, o cansaço, a mente sobrecarregada, faz as pessoas se chocarem, brigarem, se machucarem com palavras. Frustram-se em suas expectativas e ficam adormecidas em mágoas e ressentimentos. Dizem umas as outras o que deveriam fazer e ser, e não vivem a possibilidade de ser o projeto de Deus para as suas vidas. O melhor projeto que é a família.
Pessoas com temperamento diferentes, características diferentes ou semelhantes que se organizam e convivem num mesmo espaço. Hoje na reunião de obreiros fiquei olhando todos que estavam ali, e fiquei feliz de ver, como cada um tem características diferentes, e de como o pastor ia falando sabendo o jeito de ser de cada um. Conheço muitos pais que não conhecem os filhos, mães que não toleram os filhos, irmãos que se chocam e nisto tudo, o amor de Deus quando não circuncidar a família, faz com que o rompimento seja inevitável.
Atendo várias famílias e como é lamentável ver como as pessoas perderam seus valores de família e de como a individualidade tornou-se o cerne das decisões. As pessoas estão doentes e fracas por conseguirem conviver com outros membros das famílias. E quando falamos de Deus e do efeito do seu amor, por meio de Jesus, existe a genética celestial, que inconscientemente, eles vivem todos os anos na época de Natal. De terem uma família, em que haja a renovação da paz e harmonia do amor. Pode ser uma data comercial ou cultural, mas todo aquele que se reúne para ceia, mesmo com a motivação errada, sabe que Natal é o nascimento daquele que é o alicerce de todas as famílias.
Como foi bom saber que hoje faço parte de uma família que me ama do jeito que sou, e que quando eu fizer coisas que crie conflitos ou eles façam, haverá o alívio de Jesus. Uma família que não se limita aos laços sanguíneos. Nada do que vivamos aqui Ele já não viveu. Conhecê-lo é saber que podemos lidar com qualquer situação. Nem sempre da maneira que desejamos, mas tenho total fé que o buscando um dia viverá sua humildade e mansidão em todo o momento...
BISPO/JUIZ.PHD.THD.DR.EDSON CAVALCANTE

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

ASSIM TE DIGO VÁ E NÃO PEQUES MAIS




                                             ASSIM TE DIGO VÁ E NÃO PEQUES MAIS...

Jesus estava no templo pregando, quando trouxeram uma mulher pega em adultério, a qual devia ser apedrejada por seu pecado... A resposta do Mestre transformou-se em palavras célebres, repetidas como ditado popular, música e outras manifestações: “Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra.”

O episódio é bastante conhecido.  Muitas vezes a resposta de Jesus é o que mais nos impacta no sentido de uma conclamação pessoal para que cada um veja o próprio pecado e, assim, não julgue o do outro.  Porém, o texto evangélico nos dá outras pistas da atitude de Jesus em relação ao pecado deveras importantes na compreensão da misericórdia de Deus.

Quando os escribas e os fariseus apresentam a mulher a Jesus, Ele não responde de imediato.  Ao contrário, abaixa-se e começa a escrever na terra. (cf. Jo 8,6).  Muito provavelmente os homens que conduziram a mulher a Jesus fizeram isso de forma barulhenta e chamava a atenção sobre si, tornando ainda mais constrangedora a situação.  Jesus, porém, não dá atenção àquele tumulto, nem tampouco o inflama ou dele participa.  Ao contrário, abaixa-se e começa a escrever no chão como se não houvessem falado com Ele.  Jesus só vai responder diante da insistência – que devia estar constrangendo ainda mais a mulher! E o faz com tanta tranquilidade que logo volta a escrever no chão.  Aos poucos, todos vão reconhecendo seu próprio pecado e retiram-se do local.  Só quando Jesus percebe-Se sozinho com a mulher é que Ele, então, vai dirigir-se a ela e lhe perdoar os pecados.  Duas coisas aqui chamam a atenção: Uma é a sua atitude quase que indiferente diante da situação proposta pelos escribas e fariseus; outra, está em que Jesus poderia ter perdoado o pecado da mulher diante da multidão e, assim, se “auto propagandear”, mas não o faz.

Ora, para Jesus – e para o Pai – o importante não é o pecado, mas o pecador.  Jesus se recusa a participar daquele ato que visivelmente constrangia e fazia sofrer uma pessoa – ainda que esta tivesse sido pega em uma situação pecaminosa.  Ele odeia o pecado, mas ama o pecador e, nessa dimensão de amor, não pode ter outra atitude que não seja a de acolhimento – o não julgamento, o perdão e, por fim, a confiança em deixá-la ir para não mais pecar.

Em vários episódios em que dá o perdão dos pecados, Jesus nos deixa essa ordem: vá e não tornes a pecar!  Ele acredita na força do desejo de conversão humana; sabe que o pecado nos diminui e nos exclui e sabe que isto não é bom.  Assim, acredita que podemos transformar nossa vida – ainda que essa transformação seja uma luta diária – e não mais cair naquele pecado.  É uma afirmação de que acredita em cada um de nós e sabe de nossa capacidade de mudança.

Acreditemos, pois, nesse Jesus que não nos condena; ao contrário, nos reabilita e nos introduz no mistério de uma misericórdia que o coração humano não é capaz de sentir – o amor incondicional de Deus, que não pré-julga, não pré-conceitual e não exclui, mas, apenas ama.

Texto para oração: Jo 8, 1-11
Não peques mais!
Jesus estava no templo pregando, quando trouxeram uma mulher pega em adultério, a qual devia ser apedrejada por seu pecado... A resposta do Mestre transformou-se em palavras célebres, repetidas como ditado popular, música e outras manifestações: “Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra.”

O episódio é bastante conhecido.  Muitas vezes a resposta de Jesus é o que mais nos impacta no sentido de uma conclamação pessoal para que cada um veja o próprio pecado e, assim, não julgue o do outro.  Porém, o texto evangélico nos dá outras pistas da atitude de Jesus em relação ao pecado deveras importantes na compreensão da misericórdia de Deus.

Quando os escribas e os fariseus apresentam a mulher a Jesus, Ele não responde de imediato.  Ao contrário, abaixa-se e começa a escrever na terra. (cf. Jo 8,6).  Muito provavelmente os homens que conduziram a mulher a Jesus fizeram isso de forma barulhenta e chamava a atenção sobre si, tornando ainda mais constrangedora a situação.  Jesus, porém, não dá atenção àquele tumulto, nem tampouco o inflama ou dele participa.  Ao contrário, abaixa-se e começa a escrever no chão como se não houvessem falado com Ele.  Jesus só vai responder diante da insistência – que devia estar constrangendo ainda mais a mulher! E o faz com tanta tranquilidade que logo volta a escrever no chão.  Aos poucos, todos vão reconhecendo seu próprio pecado e retiram-se do local.  Só quando Jesus percebe-Se sozinho com a mulher é que Ele, então, vai dirigir-se a ela e lhe perdoar os pecados.  Duas coisas aqui chamam a atenção: Uma é a sua atitude quase que indiferente diante da situação proposta pelos escribas e fariseus; outra, está em que Jesus poderia ter perdoado o pecado da mulher diante da multidão e, assim, se “auto propagandear”, mas não o faz.

Ora, para Jesus – e para o Pai – o importante não é o pecado, mas o pecador.  Jesus se recusa a participar daquele ato que visivelmente constrangia e fazia sofrer uma pessoa – ainda que esta tivesse sido pega em uma situação pecaminosa.  Ele odeia o pecado, mas ama o pecador e, nessa dimensão de amor, não pode ter outra atitude que não seja a de acolhimento – o não julgamento, o perdão e, por fim, a confiança em deixá-la ir para não mais pecar.

Em vários episódios em que dá o perdão dos pecados, Jesus nos deixa essa ordem: vá e não tornes a pecar!  Ele acredita na força do desejo de conversão humana; sabe que o pecado nos diminui e nos exclui e sabe que isto não é bom.  Assim, acredita que podemos transformar nossa vida – ainda que essa transformação seja uma luta diária – e não mais cair naquele pecado.  É uma afirmação de que acredita em cada um de nós e sabe de nossa capacidade de mudança.

Acreditemos, pois, nesse Jesus que não nos condena; ao contrário, nos reabilita e nos introduz no mistério de uma misericórdia que o coração humano não é capaz de sentir – o amor incondicional de Deus, que não pré-julga, não pré-conceitual e não exclui, mas, apenas ama...
BISPO/JUIZ.PHD.THD.DR.EDSON CAVALCANTE