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sexta-feira, 12 de novembro de 2021

QUANDO TODOS NOS ABANDONAM.

 

QUANDO TODOS NOS ABANDONAM.

2Timóteo 4:9-18

“Deus faz que o solitário viva em família; liberta aqueles que estão presos em grilhões; mas os rebeldes habitam em terra seca” (Sl 68:6)

INTRODUÇÃO
Estamos estudando neste trimestre a respeito das aflições do justo; uma série de Aulas que tentam explicar por que passamos por aflições. Na primeira Aula vimos que, enquanto estivermos neste mundo, as aflições são inevitáveis na vida do crente. Nesta Aula, estudaremos os efeitos que o abandono ocasiona na vida do servo de Deus. O abandono é uma das piores experiências pelas quais um ser humano pode passar. Pense em um soldado sendo abandonado para morrer em um campo de combate; ou um pastor, que depois de dedicar toda sua vida à uma igreja, ser abandonado por ela na sua velhice; ou ainda um bebê sendo deixado de lado por sua própria mãe. Pasmem, esses incidentes acontecem com frequência e que não estão distantes de nós. Nem Jesus escapou do abandono; antes de ser crucificado, foi deixado de lado por todos os seus discípulos. O nosso consolo é saber que Deus não nos deixa só. O Senhor nos enviou o Espírito Santo justamente para nos consolar e nos guiar em todas as coisas (João 14:16).

I. O ABANDONO FAMILIAR
A família em nossos dias vem sofrendo os mais duros ataques por parte do Diabo. Vícios no lar, infidelidade dos cônjuges, alto índice de divórcio, drogas, violência doméstica e abandono de filhos são alguns dos exemplos mais comuns dessa ação diabólica. Satanás sabe muito bem que se atingir a família, atingirá a sociedade como um todo, bem como ao maior projeto estabelecido por Deus para salvação da humanidade, que é a Igreja. Certamente a manutenção da instituição familiar constitui-se no maior desafio que se nos apresentam nos dias de hoje, no presente século. O adversário de nossas almas tem atacado violentamente a família, porque sabe que, uma vez atingida a família, a um só tempo, estará destruída tanto a sociedade, quanto cada um dos integrantes da família. O comportamento humano é construído sobre os alicerces lançados na família. Entretanto, a cada dia fica mais difícil encontrar famílias saudáveis. É comum famílias desestruturadas que não cuidam dos seus próprios integrantes, não lhes suprindo as mais básicas necessidades. Muitas das vezes abandonam seus ente queridos nos momentos em que mais precisam de amparo. Paulo adverte que “se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel” (1Tm 5:8). Este tópico da nossa lição fala em especial de três situações de abandono na família:

1. Na doença. A sentença divina sobre o homem, por causa do seu pecado, atingiu diretamente a questão da saúde. A terra foi maldita e, como algo maldito, traria infelicidade, incômodo e aborrecimento para o homem (ler Gn 3:17). A natureza passou a colaborar para um crescente desequilíbrio do organismo humano, desequilíbrio que levaria, mais cedo ou mais tarde, à extinção da atividade, com a degeneração do organismo, que estaria fadado a se desfazer, voltando a ser pó, o mesmo pó que o Senhor havia tomado para formar o homem. Ninguém, portanto, está imune às doenças, nem mesmo os filhos de Deus. Quando a doença chega, todos precisamos de ajuda das pessoas da família. Mas, infelizmente, o que se tem visto é o abandono nesses momentos mais necessários; abandonam o doente à própria sorte, demonstrando assim uma atitude impiedosa e anticristã, uma verdadeira ausência de amor a Deus e ao seu próximo. Uma pessoa que não demonstra amor ao seu próximo, que vê, como amará a Deus que nunca viu? (1João 4:20).

2. No vício. O Diabo sempre teve interesse em devorar o ser humano através de seus ardis (1Pe 5:8). As drogas de um modo geral têm sido usadas por Satanás para destruir o ser humano, tanto jovem, adolescentes, adultos, as famílias constituídas. O desejo dele é a preservação da humanidade fora dos planos da salvação de Deus. Muitos não suportam uma pessoa viciada conviver no seu mesmo ambiente social, por isso a abandonam à própria sorte, o que faz ainda mais piorar a vida dessa pessoa. Sem direção e desamparada, a pessoa viciada perde a noção de certo e errado e, para satisfazer o vício, é capaz de roubar e até matar. Alguns chegam até o suicídio, por se sentirem sozinhos e abandonados pelos amigos e pelos da família. Lidar com viciado não é fácil, mas é nessa hora que a família precisa fazer-se presente e estar unida para ajudá-lo a livrar-se dos vícios. Todavia, a pessoa drogada deve aceitar, incondicionalmente, a mão amiga, quando esta oferece ajuda a qualquer custo. Um dos maiores problemas a ser vencido, para a pessoa que usa qualquer substância química, é a dificuldade de amar o próximo, pois o amor ao seu ego, faz com que a pessoa fique cega para as pessoas que estão ao seu redor. Para ela só existe sua satisfação, custe o que custar e para quem custar. Desta forma, a pessoa dependente química ofende muito aqueles que a amam e deve se arrepender, pedindo a Deus que a lave com Seu precioso sangue, e também deve pedir perdão às pessoas ofendidas, que foram roubadas e que as deixaram sem dormir de preocupação, ferindo-as, humilhando-as, e deixando-as sem esperança em suas vidas pessoais devido a sua situação.

3. Na terceira idade. A chamada terceira idade é talvez o momento em que as pessoas mais precisam de assistência por parte dos seus familiares, em razão do esmaecimento das forças, com as consequentes doenças. Em nossa sociedade, muitas vezes, os idosos são desprezados; algumas famílias chegam a desampará-los por completo, colocando-os em casas de repouso ou asilos, sem nenhuma assistência familiar. A Bíblia relata que os mais velhos devem ser respeitados e ouvidos pelos mais novos (Js 23:1-2; Lm 5:12,14; Lv 19:12; Ex 20:12). O mandamento do Senhor de honrar o pai e a mãe continua válido para os dias atuais (Ef 6:1-3).

II. O ABANDONO EM SITUAÇÕES DIFÍCEIS
Existem muitas situações difíceis pelas quais podemos sofrer as consequências do abandono em nossa vida. Dentre elas o comentarista da lição destaca:

1. O Abandono no desemprego. O desemprego é um dos fatores mais drásticos que uma pessoa pode passar, principalmente aqueles que tem família para sustentar e com débitos pendentes de liquidação. Geralmente, nessas horas até mesmo aqueles que se diziam amigos desaparecem; até os familiares fogem, pois temem emprestar dinheiro e ouvir as lamentações do desempregado. A Bíblia ensina a amar o próximo e ajudá-lo nos momentos de necessidade (ver Lc 10:25-37). Creio que se formos fiéis ao Senhor ele não nos abandonará nesse momento difícil. Está escrito que ”o Senhor não desampara os seus santos“ (Sl 37:28).

2. Da amizade. A Bíblia nos mostra exemplos de amizade verdadeira, sincera e desinteressada, como a de Davi e Jônatas (1Sm 18:1), ou a de Rute e Noemi (Rt 1:8-18). É o desejo de todos nós ter uma amizade como essa. Mas é frequente as pessoas serem traídas por aqueles que pareciam grandes amigos. Até Paulo sentiu a dor do abandono de seus amigos mais chegados (cf 2Tm 4:16). Ele sentiu de perto o peso do abandono da amizade, num momento em que mais precisava de uma mão amiga. Já perto do fim da sua vida, preso em Roma, Paulo reclama a Timóteo do abandono de seus irmãos mais próximos. O texto básico desta Aula (2Tm 4:9-18) mostra claramente os sentimentos de tristeza e abandono que tomaram conta de Paulo nesse momento difícil. Paulo sabia que estava chegando perto do fim de sua vida, e pede a Timóteo que vá vê-lo depressa. Mais do que precisar da companhia de Timóteo, Paulo queria lhe ministrar um último ensinamento: mostrar a Timóteo como um cristão deveria morrer por sua fé. Em seguida, Paulo esclarece o porquê está sozinho: Demas o havia desamparado, amando as coisas do mundo; Crescente, Tito e Tíquico também estavam longe, provavelmente pregando o Evangelho; apenas Lucas tinha ficado com ele. E por isso Paulo pede a Timóteo que tome a Marcos e vá vê-lo (convém notar que este é o mesmo João Marcos, sobrinho de Barnabé, que Paulo recusou anos antes como companheiro, porque ele os tinha abandonado na viagem, mas agora ele era útil, e Paulo o reconheceu). Paulo relata a Timóteo o problema que teve com Alexandre, o latoeiro (provavelmente o mesmo blasfemador citado em 1Tm 1:20), para que Timóteo guarde-se dele. Paulo termina o relato dizendo que ninguém o assistiu em sua defesa, mas ele sentiu a presença do Senhor o amparando – “Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto não seja imputado“(2Tm 4:16). Nota-se que Paulo se recusou a ficar amargurado por essa experiência. Sua oração pelos que o abandonaram é semelhante à oração de Estevão por seus assassinos: “Senhor, não lhes imputes este pecado“(At 7:60). A Bíblia nos adverte a não abandonar o amigo – “Não abandones o teu amigo… (Pv 27:10). Devemos ser fieis, leais e amorosos – “Em todo tempo ama o amigo…” (Pv 17:17).

3. Da igreja. É dito por muitos que a igreja é a extensão do lar, da família. Um dos muitos modos de referir-se à igreja é como família de Deus. Entende-se que a família vive de relacionamentos, logo, como espaço para relacionamentos, precisa proporcionar um ambiente propício a que seus membros possam relacionar-se saudavelmente. Nós somos membros uns dos outros, então, devemos cuidar uns dos outros. Infelizmente, há igrejas que se esquecem de seus membros, não os visitam, não oram por eles e não lhes tratam as feridas. Até mesmo os missionários muitas vezes estão abandonados pelas igrejas que os enviaram, passando por diversas necessidades. Jesus disse que os falsos cristãos seriam caracterizados justamente pelo desamor e desprezo em relação aos desvalidos (Mt 25:31-46). É hora de acordarmos para este problema; a igreja precisa tratar as carências dos seus membros. Somos um só corpo (1Co 12:12); se um membro padece, todo o corpo padece (1Co 12:26-27). Devemos cuidar e zelar uns dos outros, para que a igreja de Cristo desfrute perfeita saúde. Deus deseja que Seus filhos vivam em comunhão uns com os outros (Sl 133) e que os desvalidos, desfavorecidos e vitimados pela vida encontrem apoio, atenção e ajuda em Sua casa (Tg 1:27). Convém lembrar que Deus usa os crentes para consolar outros crentes, como fez com Tito em relação a Paulo (2Co 7:6).

III. O DEUS QUE NÃO ABANDONA
1. Na angústia. É justamente nos momentos de angústia e aflição que o ser humano sente-se esquecido por todos, inclusive pelos mais chegados. Quantas vezes nos sentimos sozinhos, angustiados e esquecidos pelos nossos amigos, parentes e pelos nossos irmãos em Cristo. Mas, mesmo nos momentos difíceis da vida, existe alguém que nunca nos abandona, Jesus. Portanto, se a angustia bater no seu coração, lembre que você pode invocar o Senhor. O Salmo 50:15 diz: “invoca-me no dia da angustia, eu te livrarei, e tu me glorificarás“. Foi assim que Ana alcançou a benção de ter um Filho (1Sm 1). Foi assim que Moisés alcançou os milagres nas horas mais difíceis. Foi assim que aconteceu com o cego de Jericó; ele gritava pedindo que Jesus tirasse dele aquela angústia, a cegueira física: “Jesus Filho de Davi, tem misericórdia de mim“; o Senhor atendeu o seu pedido, ele foi curado, física e espiritualmente. Jairo também foi até Jesus num momento de angústia, a sua filha estava morrendo; quando estava pedindo a misericórdia do Senhor, recebe uma má noticia: “não precisa mais incomodar o Mestre, ela[a criança] já morreu”. Em muitas das vezes você vai encontrar pessoas que querem incentivar você a desistir, mas não desista! Jairo mesmo recebendo a noticia da morte de sua filha confiou em Jesus e alcançou a benção. Somente em Deus encontramos refúgio e fortaleza nos momentos de angústia. Está escrito:”Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia“ (Sl 46:1). É bom ressaltar que Deus nem sempre nos livra “da” angústia, mas “na” angústia. Ele não é o Deus da previsão e sim, da provisão. Não é o Deus da previdência e sim da providência. Ele não age antes, mas também não se atrasa. Ele disse: “e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”(Mt 28:20). Seja qual for as tuas angústias ou problemas, continuem confiando em Deus. Ele nos livra “nos” problemas e “nas” angústias – “Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; livrá-lo-ei e o glorificarei” (Sl 91:15).

2. O amigo. O verdadeiro amigo é aquele que se dispõe a tomar a carga do outro, de colocar o seu próprio destino juntamente ao do outro, de compartilhar as agruras, as dificuldades e as adversidades. O amigo se conhece no momento das dificuldades, não no momento das vitórias e das realizações. Como diz Salomão, o amigo ama em todo o tempo (Pv 17:17a) e não pode abandonar o seu amigo (Pv 27:10). Ser amigo é algo muito profundo e, em um modo geral, nunca teremos muitos amigos, pois é muito intensa a intimidade do amigo. Esta intimidade faz com que tenhamos, quase sempre, poucos amigos, mas não importa a quantidade, mas, sim, a qualidade desta amizade. Os amigos de Paulo não eram muitos(Cl 4:11), mas o suficiente para que o apóstolo não ficasse desamparado e prosseguisse o seu ministério. Os amigos não são muitos, mas, mais importante do que isto, é saber que o crente, além de ter os seus indispensáveis amigos, tem um amigo que é mais chegado do que um irmão (Pv 18:24b), a saber, o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Jesus chamou Seus discípulos de amigos, em lugar de servos (João 15:15). Nós também temos esse privilégio. Ele é o amigo fiel, que não nos abandona na hora da angústia. Ao morrer em nosso lugar, Jesus ofereceu a maior prova de amor e lealdade que um amigo pode dar (João 15:13). Cristo morreu na cruz do Calvário para que hoje tivéssemos direito à vida eterna. Para termos esse amigo fiel ao nosso lado, apenas precisamos aceitá-lo como Salvador pessoal. Ele tomou sobre Si nossas enfermidades e nossas dores (Is 53:4), inclusive as dores da discriminação e do abandono. Abraão foi chamado de “amigo de Deus”(2Cr 20:7;Is 41:8; Tg 2:23). O fato de Abraão ser chamado de “amigo de Deus” já é suficiente para buscarmos seguir o seu exemplo, já que, como servos do Senhor Jesus, também somos reputados como seus amigos (João 15:15). Se Abraão é chamado amigo de Deus é porque tinha o mesmo sentimento de Deus, tinha uma profunda comunhão com o Senhor. Comunhão é o estado em que há uma comunidade de sentimentos, de propósitos, de ideias, ou seja, os sentimentos, os propósitos e as ideias de Abrão e de Deus eram iguais, eram idênticos, eram comuns. Disse Jesus: “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando” (João 15:14).

3. A sua Igreja. A igreja é um projeto exclusivamente divino, concebido, executado e sustentado por Deus. É por isso que podemos ter a certeza, e a história tem demonstrado isto, que nada pode destruir a Igreja. Durante estes quase dois mil anos em que a igreja tem participado da história da humanidade, muitos homens poderosos se levantaram contra a Igreja, tentaram destruí-la e não foram poucas as vezes em que se proclamou que a Igreja estava vencida. No entanto, todos estes homens passaram, mas a Igreja se manteve de pé, vencedora, demonstrando que não se trata de obra humana, mas de algo que é divino e contra o qual todos os poderes das trevas não têm podido prevalecer. Jesus prometeu que estaria com a Igreja, sempre: “eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos” (Mt 28:20). Ao revelar o Seu mistério, isto é, a Igreja, disse que a edificaria e que as portas do inferno não prevaleceria contra ela (Mt 16:18). Jesus foi constituído Senhor sobre todas as coisas (Mt 28:18; Rm 14:9) e não deixaria de sê-lo com relação à sua Igreja, que Ele comprou com o seu próprio sangue (At 20:28). Tendo criado a Igreja, nada mais natural que seja o seu Senhor, o seu Rei, o seu Governante. Portanto, Jesus jamais abandona a Sua Igreja.

CONCLUSÃO
Na época do profeta Isaias, o povo de Israel experimentaram grande sofrimento e, por isso, se sentiam abandonado e esquecido por Deus. Mas Deus lhes deu a seguinte resposta: “Pode uma mulher esquecer-se também do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, me não esquecerei de ti“ (Is 49:15). Esta resposta de Deus é a garantia divina a todo crente que passar por períodos de provação, ou até mesmo ser esquecido pelo seu ente querido. O amor de Deus por nós é maior do que a afeição natural que uma mãe amorosa dedica a seus filhos. Sua compaixão por nós nunca cessará, sejam quais forem as circunstâncias da nossa vida. Ele zela por nós com grande amor e ternura, e estejamos convictos de que Ele nunca nos abandonará. A evidência do grande amor de Deus é que Ele nos gravou nas palmas das suas mãos, de tal maneira que nunca nos esquecerá. As marcas dos cravos nas suas mãos, estão sempre diante dos seus olhos como lembrança do grande amor que Ele tem por nós, e do seu cuidado. Portanto, ainda que a família e os amigos venham a abandonar-nos, Deus sempre nos acolherá. Ele está sempre ao nosso lado. Amém!
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

QUARTO DE GUERRA

QUARTO DE GUERRA

Há poder na oração feita de acordo com a Palavra de Deus. Neste estudo vamos tentar, à luz da Bíblia Sagrada, entender o quê as Escrituras realmente dizem sobre oração, a sua importância, como devemos orar, com que frequência, por quais motivos, quais os tipos de oração e outros...

Se você deseja orar de forma eficaz, da maneira que agrada a Deus e que produza efeitos na sua vida, observe cuidadosamente o que a Bíblia ensina e desfrute da comunhão com Deus.

Imagem fundo cordeiro e leão - 1 tessalonicenses 5:17 - Orem sem cessar
Orem sem cessar.
1 Tess. 5:17

1. O que é Oração?
Oração é conversar com Deus. Oração é a aproximação feita por aqueles que querem falar e ouvir o que o Senhor tem a dizer. Lembre-se contudo, que Deus não é uma pessoa comum. Ele é o nosso Criador, o Deus todo poderoso, soberano sobre todo universo. E, apesar de tanta grandeza e santidade, decidiu se importar contigo e te ouvir. Se aproxime do Senhor reconhecendo suas próprias imperfeições. Ele é bondoso, misericordioso e ouve as orações.

Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês! Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração.
Tiago 4:8

2. Por que a oração é importante?
A oração é importante para desenvolver amor, comunhão e conhecimento de Deus, além de demonstrar nossa confiança, gratidão e obediência a Ele.

Como em qualquer relacionamento, a comunicação e interação são fundamentais quando se busca ter uma vida mais próxima do Senhor. Por meio da Bíblia, Deus fala conosco, e em Jesus Cristo manifestou claramente a sua vontade. Em resposta a isso, também nós precisamos falar com Deus, apresentar-lhe nossos pedidos, agradecimentos e interceder pelos outros.

Antes mesmo que a palavra me chegue à língua, tu já a conheces inteiramente, Senhor.
Salmos 139:4

3. Quais os benefícios da Oração?
Um dos grandes benefícios da oração é conhecermos melhor a Deus. Mas isso é apenas mais uma das muitas dádivas que chegam à vida de quem se dedica à oração:

Saber que Deus responde - Jeremias 33:3
Saber que Deus cuida - 1 Pedro 5:7
Saber que Deus livra dos medos - Salmos 34:4
Receber a paz que guarda a mente e coração - Filipenses 4:6-7
Receber misericórdia e graça nos momentos de necessidade - Hebreus 4:16
Imagem de uma criança orando, mãos unidas, ao fundo cerca de madeira - Versículo Tiago 5:16b
A oração de um justo é poderosa e eficaz.
Tiago 5:16b

4. Quais são os tipos de oração na Bíblia?
A Bíblia descreve pelo menos 7 tipos de oração:

Oração de Louvor - "Assim, por meio de Jesus, ofereçamos um sacrifício constante de louvor a Deus, o fruto dos lábios que proclamam seu nome." (Hebreus 13:15)
Oração de agradecimento, Ação de Graças - "dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai em nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (Efésios 5:20)
Oração de Confissão - "Confesso a minha iniquidade; entristeço-me por causa do meu pecado." (Salmos 38:18)
Intercessão - oração pelas necessidades dos outros - "Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vocês." (1 Samuel 12:23a)
Súplica, Oração pelas nossas próprias necessidades - "Se algum de vocês precisar de sabedoria, peça a nosso Deus generoso, e receberá. Ele não os repreenderá por pedirem." (Tiago 1:5)
Oração por socorro, Clamor - "Clamo a Deus por socorro; clamo a Deus que me escute." (Salmos 77:1)
Oração de Lamento, lamentação - "Derramo diante dele o meu lamento; a ele apresento a minha angústia. (Salmos 142:2)
5. Se Deus já sabe tudo, por que precisamos orar?
Sim, Deus conhece todas as coisas, mesmo antes de falarmos. Ainda assim, Ele quer que oremos a respeito de tudo na vida. Orar não é simplesmente tornar algo conhecido a Deus, mas revela nossa obediência e dependência ao Senhor. A oração torna-nos conscientes da necessidade que temos de Deus e da confiança que Ele pode responder, conforme a Sua vontade.

A bondade e misericórdia do Senhor estão disponíveis aos que creem. Quando clamamos com fé, muitos recursos que precisamos tornam-se acessíveis pela graça de Jesus Cristo. A oração move-nos para mais perto de Deus.

Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens;
1 Timóteo 2:1

6. Quanto tempo devo orar?
A Bíblia não estipula quanto tempo específico devemos dedicar à oração. Mas nos orienta a orar em todo tempo:

Orem continuamente.
1 Tessalonicenses 5:17

Na Bíblia encontramos muitos exemplos de pessoas, como Jesus, Daniel, Moisés e Josué que costumavam orar com frequência. Certamente essa prática fez toda a diferença em suas vidas. Assim, aprendemos que a oração deve ser constante na vida do cristão. Precisamos passar todo o dia com uma atitude de adoração, buscando a Deus, agradecendo e intercedendo pelos outros.

7. Como devemos orar?
A Bíblia nos ensina que as nossas orações devem:

ser dirigidas a Deus (Pai, Filho, Espírito Santo). Não devemos orar a anjos, à imagens, nem a santos. (Salmos 65:2, Lucas 11:2)
ser feitas em nome de Jesus Cristo. Ele é o nosso mediador (João 16:24)
ser feitas com fé, crendo que Deus existe e abençoa a quem O busca (Hebreus 11:6).
ser pelos motivos certos, com um coração reto, sem segundas intenções (Tiago 4:3).
ser feitas com humildade, amor, derramando o coração diante de Deus (Salmos 62:8).
ser breves (Eclesiastes 5:2), evitando vãs repetições (Mateus 6:7).
ser feitas individualmente em secreto (Mateus 6:6) ou em público na comunidade (Mateus 18:19).
seguir o modelo de Jesus: 1. glorificar a Deus, crescimento do Reino de Deus, para ser feita a Sua vontade, 2. Pão (necessidades básicas), Perdão e Proteção (Mateus 6:5-15)
Então vocês me invocarão, se aproximarão de mim em oração, e eu os ouvirei.
Vocês me buscarão e me acharão quando me buscarem de todo o coração.
Jeremias 29:12,13

8. Existem condições para obter vitória na oração?
Sim. Para ter êxito na oração, é preciso estar atento a alguns requisitos que a Bíblia diz:

Orar de acordo com a vontade de Deus - 1ª João 5:14-15
Com contrição - 2º Crônicas 7:14
Com sinceridade - Jeremias 29:13
Com fé - Marcos 11:24
Com justiça - Tiago 5:16
Com obediência - 1 João 3:22
Pedir em nome de Jesus - João 16:24
Permanecer em Jesus, guardando as Suas Palavras - João 15:7
A oração eficaz é aquela que é feita segundo a vontade de Deus, será respondida no Seu tempo e a Sua maneira.

Fundo luz em forma cruz, mãos estendidas, oração - João 14:13-14 - 'Tudo que pedirem em meu nome eu farei.'
E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
João 14:13-14

9. E as orações não respondidas?
Há muitas possibilidades para não termos respostas na oração. Por vezes, o tempo (Ecl. 3:1), pecados ocultos (Sal. 66:18), desprezo à Palavra de Deus (Prov. 28:9), inconstância (Tg. 1:6-7), etc, nos impedem de receber o que queremos. Ou, simplesmente, o que pedimos na oração pode não fazer parte dos planos de Deus.

Na Bíblia vemos 2 exemplos importantes de pedidos de oração que não foram atendidos, porque não estavam alinhados com o propósito de Deus:

Jesus no Getsêmani - orou 3 vezes pedindo ao Pai que se fosse possível o livrasse daquele momento, mas que fosse feito a Sua vontade sobre tudo (Mateus 26:39-44)
Paulo e o espinho na carne - o apóstolo Paulo também orou 3 vezes pedindo que lhe fosse retirado esse mal, que pode ter sido uma enfermidade física ou algum outro problema não descrito, mas não teve seu pedido atendido (2 Coríntios 12:7-9)
Da mesma forma, nós também podemos não ver respostas de algumas orações mas, ainda assim, sabemos que a vontade de Deus será sempre a melhor, e a sua graça é suficiente para nos ajudar nas dificuldades.

Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve.
1 João 5:14

10 . Exemplos de orações na Bíblia
Intercessão do Espírito Santo - (Romanos 8:26-27)
Oração do Senhor "Pai Nosso" - (Lucas 11:2-4)
Abraão intercede por Sodoma (Gênesis18:23)
Moisés ora e águas amargas se tornam doces - (Êxodo 15:24-25)
Gideão e o teste da lã (Juízes 6:39-40)
Ana estéril, mãe de filhos (1 Samuel 1:27)
Samuel e a vitória contra o exército filisteu (1 Samuel 7:9-10)
Salomão ora pedindo sabedoria (1 Reis 3:5-10)
Salomão ora na dedicação do templo (1 Reis 8:22)
Elias ora para que caia fogo dos céus (1 Reis 18:37-38)
Ezequias na invasão de Senaqueribe (2 Reis 19:15-20)
Oração de Jabez (1 Crônicas 4:10)
Rei Josafá ora e é salvo da morte (2 Crônicas 18:31)
Davi quando lhe foi negado o privilégio de construir o templo (2 Samuel 7:18)
Esdras ora pela viagem (Esdras 8: 23) e pelos pecados do povo (Esdras 9:6)
Daniel faz confissão por si e pelos cativos judeus (Daniel 9:4-19)
Oração do profeta Habacuque (Habacuque 3:1-19)
Oração intercessora de Jesus (João 17:1-26)
Oração de Paulo pelos efésios (Efésios 3:14-21)
A partir desses e muitos outros exemplos na Bíblia, seja encorajado a ter uma vida de constante oração.

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.
Mateus 7:7-8

Ore mais! Seja autêntico e sincero ao falar com Deus. Ele responde às orações! Tenha também uma atitude de fé, humildade, dependência e gratidão. Ore mais pelos outros: interceda pelos que sofrem, pelos órfãos, viúvas, pela Igreja e pelos que precisam de salvação. Certamente, você verá muitos resultados de suas orações!
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

 

PROPÓSITOS DE DEUS

Êxodo 14.14-16

-Introdução: Deus tem bênçãos para nos dar, mas também tem um propósito abençoado para nossas vidas que são “pensamentos de paz e não de mal para vos dar o fim que desejais” (Jeremias 29.11). Contudo, este propósito só pode acontecer quando “buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o coração” (Jeremias 29.13).
Muitas vezes não entendemos o propósito de Deus para nós e ficamos lutando em vão até que então aprendemos que “invoca-me e te responderei e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas que não sabes” (Jeremias 33.3) que é propósito de Deus revelado a nós.
O povo de Israel teve muita dificuldade em entender e aceitar o propósito de Deus para suas vidas. Viviam reclamando. A murmuração é o louvor a Satanás. Ele tem prazer em ver o crente reclamando por que isso significa que não entendeu o propósito de Deus para sua vida e o inimigo tem legalidade para atrasar suas bênçãos. Por isso o Senhor disse ao povo que pelejaria por eles e se calariam (v.14). Quando não souber ou não entender o propósito de Deus para sua vida na situação que está vivendo, lembre-se que “bom é aguardar a salvação do Senhor, e isso em silêncio” (Lamentações 3.26).
Quando entendemos e aceitamos o propósito de Deus para nós, não apenas recebemos bênçãos do Senhor como passamos a viver uma vida abençoada mesmo diante das dificuldades por que sabemos que as promessas do Senhor não falharão.

Você sabe o propósito de Deus para sua vida?

Vamos aprender com a caminhada de Moisés e o povo de Israel e ver como aprender, entender e aceitar o propósito de Deus em nossas vidas:

1- Aprendendo o Propósito de Deus:

Desde o seu nascimento, Deus teve um propósito especial para a vida de Moisés. Foi tirado das águas e livrado dos soldados para salvar o seu povo. Mas para aprender que Deus tinha um propósito para sua vida, Moisés precisou passar por duas escolas: a Escola do Palácio e a Escola do Deserto.

-A Escola do Palácio: durante os primeiros 40 anos de sua vida, embora não soubesse disso, Moisés foi preparado como um príncipe para governar um povo. Recebeu educação, aprendeu a conversar e se comportar como líder. Estudou com os melhores mestres e aprendeu a escrita para que depois de muito tempo o Senhor o ordenar escrever a sua Palavra. Se ele fosse criado com seus pais, não teria estas oportunidades.

Nós também passamos pela Escola do Palácio quando somos livrados por Deus, quando temos oportunidades de aprender e recebemos prosperidade. Se estiver tudo bem com você, saiba que está nesta escola e aprenda o máximo possível para Deus te usar depois. Como fez também José do Egito no tempo das vacas gordas reservando para o tempo das vacas magras.

-A Escola do Deserto: depois que Moisés começou a amar o povo hebreu e defendeu um escravo matando um egípcio, ele teve que fugir para o deserto de Midiã onde passou mais 40 anos de sua vida. Ali no deserto ele saiu da zona de conforto. Aprendeu a suportar o calor e o frio do deserto. Teve que se acostumar com os alimentos e aproveitar a água escassa. Aprendeu a cuidar do rebanho para depois guiar as ovelhas de Deus. Isso tudo era propósito de Deus para sua vida. No deserto constituiu família e teve uma vida feliz. Deus o estava treinando para viver no deserto e guiar seu povo a Canaã.
Também passamos pela Escola do Deserto quando somos provados por Deus. Sair da zona de conforto é necessário para aprender a viver e valorizar o que Deus nos dá.
Em que escola você está passando agora?
Deus está preparando você para um propósito especial!
2- Entendendo o Propósito de Deus:
Passar pela escola do palácio ou deserto é inevitável, mas entender é uma opção. Com mais de 80 anos de idade Moisés recebe o chamado de Deus na sarça ardente (Êxodo 3.1-14). Foi neste momento que ele entendeu o propósito de Deus para sua vida. Ele relutou com Deus dizendo que não sabia falar, mas Deus lhe dá sinais curando sua mão e transformando uma vara em serpente (Êxodo 4.1-17).
Moisés voltou ao palácio com Arão para anunciar as 10 pragas. Em todo o tempo Deus livrou o seu povo porque tinha um propósito para eles. Faraó teve oportunidades de entender, mas não quis.
O povo de Israel, que era pobre e escravo, em uma única noite se tornou dono de todo o rebanho do Egito (Êxodo 9.1-7), em uma noite as casas e palácios egípcios foram destruídas por uma chuva de pedras (Êxodo 9.13-28) e as casas dos hebreus foram preservadas e em outra noite se tornaram donos de todo alimento da terra por que as plantações dos egípcios foram destruídas pelos gafanhotos (Êxodo 10.1-20) e ao saírem levaram os tesouros deles de maneira que foram embora enriquecidos (Êxodo 12.35,36).
Não há como fugir do propósito de Deus e ser feliz. Entretanto quando entendemos a vontade do Senhor, Ele realiza maravilhas em nossas vidas e nos livra de todo o mal. Vivendo um propósito de Deus somos conduzidos a palácios e Deus não deixa faltar nada em nossas vidas. Deus usa coisas simples como a sarça e poderosas como o fogo para nos mostrar seu maravilhoso propósito.
Você está entendendo o propósito de Deus para sua vida?
Deixe Deus falar com você e te mostrar sua Vontade!
3- Aceitando o Propósito de Deus:
Depois que Moisés entendeu o propósito de Deus para ele, deixou de ser um homem fraco e irado para viver plenamente a vontade de Deus. Ele enfrentou tudo, voltou para o Egito e conduziu o povo para Canaã. Se não tivesse compreendido e aceitado, não teria condições de suportar tudo o que enfrentou.
Como aceitar o propósito de Deus? Com ORAÇÃO e ATITUDE de fé!
Era isso que Moisés fez em cada situação. Primeiro orava ao Senhor contando o que acontecia e depois agia com autoridade dada por Deus. Veja:
-em perigos ao ser perseguidos por faraó diante do mar: Moisés orou ao Senhor e Deus colocou uma coluna de fogo de dia e de nuvem à noite para guiar o seu povo e os separar dos egípcios. Moisés estendeu a mão e o mar abriu e o povo passou. Depois estendeu a mão e o mar se fechou para livrar o povo e mostrar que o caminho que Deus tem em seus propósitos não tem volta, pois retroceder é a perdição (Êxodo 14.15-25).
-as águas amargas de Mara: depois de cantar e se alegrar do outro lado do mar, foram beber água, esta era amarga. Mas Moisés orou ao Senhor e Deus lhe mostrou uma árvore que lançou na água e esta ficou sã. O segredo aqui não é a árvore que curou a água e sim a atitude de obediência à Palavra de Deus. Depois disso foram para Elim onde Deus lhes deu um oásis com setenta palmeiras e doze fontes, uma para cada tribo (Êxodo 15.22-27).
-em momentos de fome: no deserto de Sim, quando iam caminhando, os alimentos que trouxeram do Egito acabou e o povo murmurou. Moisés orou novamente e Deus mandou o maná fazendo chover pão do céu para alimentar o povo (Êxodo 16.1-10).
-diante da gula do povo: eles se enjoaram do maná chamando-o de “pão vil” e queriam comer carne, mas seu rebanho ia acabando no deserto e não tinham carne para todos. Por isso murmuravam mais ainda. Moisés orou de novo a Deus e o Senhor enviou as codornizes (Êxodo 16.11-21).
-diante da sede do povo: passou um tempo mais e o povo chegou a um lugar chamado Refidim onde sentiram sede por não haver água para beber e o povo murmurou novamente contra Moisés. Ele orou a Deus e o Senhor mandou que tocasse na rocha que jorrou água para todos beberem (Êxodo 17.1-7).
-diante dos inimigos: começaram a surgir os povos ao redor querendo impedir o povo de chegar à Canaã. Os amalequitas atacaram o povo de Israel e Moisés entendendo o propósito de Deus já foi orar no monte profetizando a vitória de mãos erguidas sobre o povo de Deus.
Mesmo com tudo isso, o povo não entendeu. Achavam ótimo ser livrados das pragas, ter prosperidade, comer pão do céu, água no deserto e passar pelo meio do mar, contudo não acreditaram. Rejeitaram o propósito de Deus para suas vidas e sentiam saudades dos “pepinos, alhos e cebolas do Egito” (Números 11.5).
Deus tem um propósito para você!


-CONCLUSÃO: Não podemos ser como o povo de Deus no deserto murmurando de tudo o que acontece. , mas como Moisés, devemos aprender a ter uma vida de oração antes de tudo o que acontecer e também agir com fé sob a orientação do Senhor.
Tudo o que Deus faz é para mostrar seu propósito. Quando Deus tem um propósito para alguém, Ele guia à frente e atrás, abre o mar, livra dos perigos, faz chover pão do céu e brotar água da rocha.
Você já aprendeu, entendeu e aceitou o propósito de Deus para você?
Ore e tome atitudes de fé para viver o propósito de Deus!
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante.