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sábado, 26 de novembro de 2016

O CRISTÃO E O NATAL...


                                                    O CRISTÃO E O NATAL...
Lucas 1:26-33
Introdução
     1.       Natal é sinônimo de boas-novas e esperança de salvação.
  a)       “Natal” do latim: natalis significa nascimento, ou dia do aniversário de nascimento. Para o mundo cristão é o dia do aniversário do nascimento de Cristo. É o feriado mais importante da cristandade.
 I.          A data do nascimento de Cristo
1.       Não há base bíblica nem fonte segura que defenda o 25 de dezembro como o dia do nascimento de Cristo. Então, por que esse dia é o Natal?a)       Manual Bíblico de Halley, pág. 435: “Atualmente, celebra-se o Natal em 25 de dezembro. Não há na Bíblia, nada que indique essa data. Apareceu no quarto século, primeiro no Ocidente, como o dia do nascimento de Jesus. [...] O fato de se agasalharem os pastores com os seus rebanhos no campo, ao ar livre, da primavera ao outono, e não no inverno, sugere que Jesus não pode ter nascido nessa estação fria.”
b)       Se o dia do nascimento de Cristo é ignorado, a realidade do Seu nascimento é um fato histórico de profundo significado. A fixação do dia 25 de dezembro pode ter surgido por uma questão de conveniência.
c)       A História confirma que Constantino, em 313, adotou o cristianismo como sua religião e dos seus súditos. Esse fato levou os dirigentes da Igreja a considerar uma boa política transformar as festas mais populares dos pagãos convertidos em festas cristãs. Entre os romanos havia o carnaval, do dia 17 a 24 de dezembro; e, no dia seguinte, o 25, era o maior dia religioso deles, e dia do culto ao deus Sol. Essa data foi escolhida com o objetivo de cristianizar grandes festas pagãs.
II.        Curiosidades e tradições do Natal
1.     Estrela – Mat. 2:2: “Porque vimos a Sua estrela no Oriente, e viemos adorá-lo.” O que era essa estrela? As interpretações são muitas:
a)       Um corpo luminoso, criado a propósito por Deus para servir de guia aos magos, como eram as colunas de nuvem e de fogo na peregrinação de Israel no deserto (ver Núm. 24:17).
b)       Algum astro ou conjunto de astros que se revelaram de acordo com os planos divinos, mas sem saírem de suas funções ou manifestações naturais.
c)       O astrônomo Kepler e outros afirmam ter sido uma conjunção de planetas.
d)       Deus criou nessa época uma verdadeira estrela no firmamento.
2.     A origem da árvore de natal é controvertida. Ela tornou-se um símbolo de paz, alegria e esperança de uma vida melhor.
a)       Alguns dizem que Lutero, em uma noite de Natal, caminhando por uma floresta de pinheiros, contemplou milhares de estrelas brilhando por entre os galhos cobertos de neve. A sublimidade daquele quadro o levou a pegar um daqueles galhos e levá-lo para casa. Após enfeitá-lo com velas acesas, mostrou aos filhos a fim de que eles também desfrutassem de sua beleza.
b)       Para outros, esse costume vem do século 19. Originou-se nos países nórdicos e daí se espalhou para o mundo. Ellen White aconselha os pais a ensinar os filhos a colocarem na árvore de Natal presentes para Cristo.
3.     A origem dos cartões de Natal
a)       Tiveram sua origem na Inglaterra, por volta de 1843, quando o Sr. Henry Cole enviou aos amigos um cartão alusivo ao Natal.
4.       A origem do Papai Noel.
a)       Noel quer dizer natal em Francês.
b)       Fontes históricas dizem que nasceu com São Nicolau, que os holandeses levaram para a América do Norte. Esse personagem fictício que viajava de trenó, entrava pela chaminé da lareira e colocava presentes nos sapatos vazios das crianças. Essa ficção foi se transformando até adquirir as características que hoje conhecemos.
5.       A lenda dos três reis magos.
a)       A Bíblia (Mat. 2:1 e 2) não relata que eram três e muito menos reis.
b)       A palavra grega magoi designava na Medo-Pérsia os que se ocupavam com os segredos da natureza, astronomia e medicina. Deviam ser vários, mas a tradição fala em três, por trazerem três espécies de dádivas: ouro, incenso e mirra. A tradição também lhes atribui os nomes de Gaspar, Belquior e Baltasar.
c)       Os presentes eram simbólicos para a pessoa de Cristo: “ouro” para o Rei; “incenso” para o Sumo Sacerdote; e “mirra” para o Grande Médico.
6.       O hino “Noite Feliz”.
a)       “Noite de Paz”, Hinário Adventista, nº 42.
b)       O padre Joseph Möhr, de uma pequena igreja austríaca, em 1918, certa vez estava triste pelo fato de não haver música de órgão naquele Natal, porque os ratos haviam roído os foles do órgão. Com esse estado de espírito, foi dar um passeio pelas imediações de sua paróquia. A Lua e as estrelas cintilando tornavam a noite amena, tranquila e inspiradora. Aquela cena o fez imaginar como teria sido aquela noite em Belém, e a letra da canção “Noite Feliz” brotou espontaneamente. De volta à igreja, passou-as para o papel, apresentando-as a seguir a Franz Gruber, mestre do coro, com o pedido de que fizesse a música. Na próxima noite de Natal, os membros da igreja cantaram o hino “Noite Feliz”. A esposa do regente, após ouvi-lo, declarou: “Morreremos, mas “Noite Feliz” viverá por muito tempo”. Não existe hoje nenhum lugar no mundo onde se esse hino não seja cantado na noite de Natal.
Conclusão
1.       Embora não haja nenhuma confirmação de que Jesus nasceu em 25 de dezembro. Não há problema em celebrarmos a data, pois somos beneficiados espiritualmente ao meditar no significado de o Salvador ter nascido neste mundo.
a)       Infelizmente, essa festa religiosa está desvirtuada de suas elevadas finalidades. Hoje, só se fala em comércio, comidas e bebidas; e Jesus mal é lembrado.
b)       Mais importante do que o dia e o lugar em que Cristo nasceu, é o fato de Ele ter nascido para ser o nosso Salvador, e agora Ele também pode nascer em nosso coração.

Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante

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