MUITA GENTE TEM BRINCADO COM UMA
PROFECIA DE ALTA RELEVÂNCIA, A MARCA DA BESTA...
Temos visto ser pregado
tantas coisas sem importância nos Púlpitos da Igrejas e deixamos de falar da
Revelações do Livro de Apocalipse, onde o Apostolo João tem a visão dos dias
atuais que lhe é dada pelo CRISTO DE DEUS e o que me chama mais atenção é que
Pastores Lideres de Grandes Igrejas brincam com essa Profecia de uma maneira
banal, como se fosse um conto de fadas, amados (as) a volta do Senhor Jesus
está as portas, vejam vocês que o Reino da trevas são unidos e seguem uma
hierarquia: Demônios, Potestades, Príncipes, Principados, Satanás é o seu líder
que é o DIABO e eles não estão para brincadeira, pois essa é a ultima
"chance" deles tentarem destruir e levar para o inferno o maior
número possível de almas, pois bem sabe o Diabo que o lago de fogo está
reservado para ele e seus adeptos, leia com atenção essa mensagem...
"E faz que a todos,
pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal
na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou
vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu
nome" (Apocalipse 13:16-17)
A marca ou sinal da besta é
um conceito claramente explicitado nos versículos supracitados. Muito se tem
escrito, ensinado e especulado sobre o assunto. Cremos ser mais prático, mesmo
antes de analisar a questão e tentar chegar a um denominador comum, determinar
aquilo que não é a marca da besta. Deixamos claro que neste comentário, como
nos outros deste site, usamos o método literal e gramatical para entendimento
das profecias, método que, por sinal, era o utilizado pelos irmãos da Igreja
Primitiva e seus primeiros líderes.
A MARCA DA BESTA NÃO É UM DIA
O texto de Apocalipse 13:16-17 deixa claro que
o sinal da besta será posto (colocado) na mão direita ou na fronte das pessoas.
Não há motivos para alegorizar a passagem em questão, já que a mesma dá
detalhes literais de onde será colocada a marca, qual é o objetivo da marca e
qual será o conteúdo dessa marca. Somente quem quer alegorizar as Escrituras
com o intuito de encaixa-las dentro de um determinado esquema de interpretação
vai menosprezar a literalidade dessa passagem.
Sem entrar na questão da
guarda do sábado ou a adoção do domingo como dia semanal de descanso, a noção
de colocar "um dia" na mão direita ou na fronte de uma pessoa não
parece muito lógica. Por outro lado, vemos que em nenhum dia da semana existe a
proibição de comprar ou vender. Portanto, o domingo, partindo de uma análise
gramatical e literal, não é a marca da besta.
A MARCA NÃO É O COMPUTADOR
Por mais que o mouse seja movimentado com uma
das mãos e o monitor fique na altura da fronte do indivíduo, o texto de
Apocalipse 13:16-17 coloca a marca na mão direita ou na fronte como opções e
não como sinais simultâneos. A marca na fronte parece ser uma alternativa para
aquele que não a adotar na mão direita. Isso sem falar que um canhoto, caso
realmente o computador fosse a marca da besta, estaria isento de tal marca, já
que a literalidade do texto é clara: a marca será posta na mão direita ou na
fronte da pessoa. Também, neste particular deve ser considerado que o
processador do computador, que é a parte que realmente responde pelo
funcionamento central da máquina, não está no mouse nem muito menos no
monitor...
Diante da análise literal e
gramatical, o computador fica descartado como marca da besta. Cremos que o
sistema on-line e mundialmente interligado será uma arma tecnológica nas mãos
da besta. Mas daí a ser a marca, é um longo e interminável caminho...
A MARCA NÃO É PECADO
Se o pecado fosse a marca
da besta, esta marca estaria sobre a humanidade desde o momento da queda. É
óbvio que a adoção do sinal da besta será um pecado. Como veremos mais adiante,
a marca virá acompanhada de elementos malignos que levarão a uma adoração
aberta à besta e sua imagem. Porém, o texto é claro: o sinal será posto na mão
direita ou na fronte, visando coibir o acesso a qualquer transação comercial
por parte daqueles que não tiverem tal sinal num momento determinado da
história. Em outras palavras, a marca da besta será um sistema de controle
maligno.
O SINAL SERÁ UM CONTROLE
Se formos leais à literalidade do texto, sem
apelar para alegorismos desnecessários, veremos que o intuito da besta que
surge da terra (falso profeta), é impedir que aqueles que não tenham o sinal da
besta façam parte do entorno social e, ao mesmo tempo, legitimar a exclusão e
extermínio de tais pessoas. Tudo isso como "capa" de um propósito
espiritual mais profundo, que é a adoração da besta como um deus, como fica
exposto no versículo 15 de Apocalipse 13.
A Palavra revela que haverá
3 alternativas para a recepção do sinal: o sinal em si, o nome da besta ou o
número de seu nome (666). Mais adiante falaremos com mais detalhes sobre esse
número.
Na época em que a revelação
apocalíptica foi escrita, o fato de pessoas serem marcadas com determinado
sinal era algo costumeiro, geralmente indicando propriedade ou submissão.
Então, até mesmo para os primeiros irmãos que leram a profecia contida em
Apocalipse 13:16-17, a idéia de controle e sujeição ficava clara no contexto.
Não vemos razões para fugir da aplicação literal daquilo que está revelado em
Apocalipse 13:16-18.
A marca da besta será uma
tentativa do anticristo e do falso profeta para controlar a humanidade em geral
(pequenos, grandes, ricos, pobres, livres e escravos). Diante dessa imposição
mundial, caberá aos servos do Senhor rejeitarem esse controle, mesmo que isso
signifique isolamento, perseguição, impedimento de acesso a fontes produtoras e
até mesmo a morte.
No tópico CONTROLE TOTAL
você verá nossos comentários a respeito da concretização técnica desse controle
maligno, deixando claro que, a adoção do sinal deverá vir acompanhada de algum
tipo de habilitação espiritual e adoração daqueles que o aceitarem, já que os
possuidores de tal sinal serão alvos da ira do Senhor durante a grande
tribulação e no momento de Sua vinda. A estreita relação entre a adoção da
marca e a adoração à besta fica clara em passagens como Apocalipse 13:15-18 e
Apocalipse 14:9-10.
O NÚMERO DO NOME DA BESTA
"Aqui há sabedoria. Aquele que tem
entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu
número é seiscentos e sessenta e seis" (Apocalipse 13:18)
O livro de Apocalipse nos
revela o número do anticristo (666). Talvez este seja um dos assuntos mais
abordados em escatologia, servindo de estímulo para que muitos se empenhassem
naquilo que o próprio livro incentiva: calcular o número da besta. Desde os
primórdios da Igreja, o cálculo desse número já era feito constantemente.
Irineu, no século II, aborda essa questão em um de seus comentários na série
"Contra as Heresias", aconselhando prudência àqueles que arduamente
se dedicavam a esse cálculo e instando a que os irmãos esperassem a
manifestação do homem em questão (anticristo), para depois comprovar sua
identidade através do cálculo (Contra as Heresias V, XXX).
Cremos que deve haver
equilíbrio a esse respeito. De um lado, estão aqueles que, através de
engenhosos e às vezes forçados cálculos, chegam ao número 666, atrelando o
mesmo a personalidades, sistemas, títulos, etc. De outro lado, estão aqueles
que não se interessam em fazer aquilo que a própria profecia aconselha, que é
calcular o número da besta, numa atitude no mínimo irresponsável, pois esse
dado foi fornecido na Palavra para o nosso conhecimento. É preciso ter muito
cuidado ao chegar a uma conclusão.
Qualquer pessoa com um
pouco de imaginação e criatividade, encontrará uma série de nomes ou títulos
que chegarão ao 666, mesmo que, para isso, letras sejam acrescentadas ou
suprimidas, títulos sejam misturados com nomes próprios e cálculos sejam feitos
usando o valor numérico de idiomas como o latim e o hebraico, o que nos parece
inapropriado. Para entendermos melhor o tema e tentar chegar a uma conclusão
sensata, devemos compreender alguns conceitos importantes:
O ANTICRISTO SERÁ UM HOMEM
Entendemos que o anticristo será um homem e
não um sistema. A confusão surge quando não se está atento à dualidade de
aplicação do termo "besta" no Apocalipse. No livro de Daniel e no
Apocalipse, o termo "besta" indica um império ou poderio. A besta que
surge do mar (Apocalipse 13:1) possui 10 chifres e 7 cabeças. Os chifres são 10
reis que lhe entregarão o poder em determinado momento (Apocalipse 17:16). As 7
cabeças se referem à localização geográfica desse império e também a sete reis.
Entendemos que a besta será
a junção final do grande propósito dos impérios humanos decaídos durante a
história: ter o controle do mundo e de todos seus habitantes. Esse desejo
satânico será concedido à besta durante 42 meses (3 anos e meio), tempo que
compreende a grande tribulação, onde ocorrerá o clímax do poderio humanista
decaído e maligno no qual o mundo tem jazido. Já a besta que surge da terra
(Apocalipse 13:11) parece estar atrelada ao falso profeta, aquele que, através
de realizações sobrenaturais, faz que a população mundial adore o anticristo
através de certos sinais.
Porém, na revelação
apocalíptica, o termo "besta" também se refere a pessoas (anticristo
e falso profeta). Isso fica claro em Apocalipse 13:12 ou Apocalipse 20:4, por
exemplo. Fica altamente incongruente que um império ou organização sejam
adorados! A palavra "besta" no Apocalipse também se refere ao
anticristo, o qual, de acordo com o que foi revelado a Paulo, se assentará no
santuário do Altíssimo, apresentando-se como Ele (II Tessalonicenses 2:4), numa
referência direta à abominação desoladora profetizada por Daniel e ratificada
por Jesus (Daniel 11:31-Mateus 24:15).
Por sua vez, o apóstolo
Paulo se refere ao anticristo como "o iníquo", o "homem da
perdição" ou "o filho da perdição" (II Tessalonicenses 2:3-8).
Até mesmo na condição final da tríade maligna (anticristo, falso profeta e
Satanás), vemos que, no momento da vinda do Ungido, enquanto Satanás é preso
por mil anos, "a besta" e o falso profeta são lançados vivos no lago
de fogo, em mais uma clara alusão à aplicação do termo "besta" também
para o anticristo.
O ALFABETO GREGO
Quando a revelação apocalíptica foi escrita, o
idioma grego não continha numerais. Consequentemente, letras eram escritas para
representar valores numéricos. Cada letra do alfabeto grego tinha um valor
atrelado a ela e, como resultado disso, cada palavra também tinha um valor
numérico, conseguido ao somar todas as letras da palavra. Consequentemente,
acreditamos que o cálculo do número do nome da besta deve ser feito em grego,
transliterando para esse idioma o nome de outros quando for necessário.
Os manuscritos mais antigos
do Apocalipse não tinham o numeral "666", mas tres letras gregas,
cujo valor resulta em 666. A primeira letra tinha o valor de 600, a segunda o
valor de 60 e a terceira o valor de 6. No textus receptus, texto a partir do
qual foram feitas a maior parte das traduções e versões que atualmente usamos,
está escrito literalmente:
"kai o ariqmoV autou,
cxV"
TRADUÇÃO: e o número é,
600, 60, 6.
Da mesma forma, alguns
manuscritos mais recentes, descrevem o número da besta da seguinte forma:
"kai o ariqmoV autou,
exakosioi, exhkonta, ex”
TRADUÇÃO: e o número é,
seiscentos e sessenta e seis. O fato dos manuscritos mais antigos trazerem
apenas as letras que indicavam o numeral 666, através de sua soma, indica que o
cálculo do número da besta deve ser feito através do valor numérico das letras
que compõem seu nome. Por isso, nos parece que a posição mais prudente é usar o
alfabeto grego e o valor numérico de suas letras. Como quase nenhum nome atual
segue a mesma grafia de nomes do século I, se faz necessária uma transliteração
do nome a ser calculado.
Neste ponto deve haver uma
redobrada atenção para que a transliteração do nome em inglês, português,
espanhol, francês, etc, seja feita de uma forma apropriada para o grego. Por
exemplo, no idioma grego não existe uma letra que produza o nosso fonema
"J". Neste caso "Ih" (iota+eta) substitui a letra
"J".
O ALFABETO GREGO E SEU VALOR NUMÉRICO
A seguir você terá à disposição o antigo
alfabeto grego, suas letras e o valor numérico de cada letra. As letras que
aparecem com o sinal ***, são letras que foram obsoletas do vocabulário grego,
mas que ainda representam valores numéricos. A letra "sigma" tem uma
dupla aplicação, a depender do lugar que ocupe na frase.
Alpha [Aa] (a) = 1
Beta [Bb] (b) = 2
Gamma
[Gg] (g) = 3
Delta
[Dd] (d) = 4
Epsilon
[Ee] (eh) = 5
***
[V'] (-) = 6
Zeta
[Zz] (z) = 7
Eta
[Hh] (ay) = 8
Theta
[Qq] (th) = 9
Iota [Ii] (i) = 10
Kappa [Kk] (k) = 20
Lambda [Ll] (l) = 30
Mu [Mm] (m) = 40
Nu [Nn] (n) = 50
Xe [Xx] (ks) = 60
Omocron [Oo] (o) = 70
Pi [Pp] (p) = 80
*** [o] (-) = 90
Rho [Rr] (r) = 100
Sigma [SsV*] (s) = 200
Tau
[Tt] (t) = 300
Upsilon
[Uu] (oo) = 400
Phi
[Ff] (f) = 500
Chi
[Cc] (ch) = 600
Psi [Yy] (ps) = 700
Omega [Ww] (O) = 800
No momento certo você poderá calcular o número
do nome da besta, ou seja, o valor numérico de seu nome. O Senhor, em seu
infinito amor e cuidado, nos deixou essa revelação para que saibamos
identificar a besta e rejeitar seu sistema, mesmo que isso signifique a morte
física. Aqui está a perseverança e a fé dos santos...
BISPO.CAPELÃO/JUIZ. MESTRE
E DOUTOR EM ÊNFASE E DIVINDADES DR.EDSON CAVALCANTE
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