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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

FAMÍLIA DESTRUÍDAS, ENTRE CRISES E A ESPERANÇA...

Família, Entre a Crise e a Esperança.

Texto: Jeremias 10: 19-25.

Introdução.

O tema família é sempre fascinante, oportuno e muito sugestivo. Por quê? Por a família é uma benção. A família é a instituição primeira de Deus. Antes de Deus instituir o estado, a escola ou a igreja, Deus instituiu e constituiu a família. A família é a pedra angular da sociedade, o fundamento da sociedade. A família é o termômetro que mede o estado em que se acha a humanidade. A família é a menina dos olhos de Deus. A família é o refrigério para o cansado, é o refúgio para o peregrino. A família é uma benção. Mas ela vive entre: a crise e a esperança, todos os dias. A palavra de Deus nos aponta algumas crises que a família enfrenta suas causas e como superá-las.

I – Em primeiro lugar: a crise que acometera a família de Israel. V20. Destacamos quatro crises aqui: Primeiro, a crise da derrota: “A minha tenda foi destruída”. Na velha Roma havia um ditado popular que dizia assim: “Ai dos vencidos”. Hoje há muitos lares derrubados, muitas tendas estão caídas, estão no chão. Casamentos destruídos, famílias destruídas. Exemplo: A tragédia ocorrida com Ana Carolina Nardone. Segundo, a crise das emoções. “Todas as minhas cordas se romperam”. Laços, cordas do romantismo, cordas da estima, laços da cordialidade, dos afagos, das carícias, do tempo juntos. A frieza tem tomado conta de muitos lares hoje. Que inimigos? O principal deles: O Racionalismo. O racionalismo é a troca da vida sentimental, emocional, afetiva, amorosa, e também racional, pela razão somente. É a automatização das ações. Ou seja: Fazemos por que está no script que temos que fazer. Exemplo:

Sou pai e um pai deve: Sustentar o seu lar, liderar a sua família, educar os filhos.
Sou mãe e uma mãe deve: Cuidar bem da sua casa, cuidar bem do seu marido, cuidar bem dos seus filhos.
Sou filho e um filho deve: obedecer os seus pais, honrar sua família e se preparar para tirar o seu time de campo e formar sua própria família.
Não é difícil agir assim, racionalmente. Mas o difícil é fazer isto sem ser uma obrigação, mas uma oportunidade de ser exemplar, amoroso, crente, sensível, amigo, leal. Família é vida. É relacionamento afetivo. É expressão de amor. As cordas já se romperam em muitos lares. A frieza tem congelado muitos relacionamentos. Terceiro, A crise da desolação, do desânimo: “Meus filhos se foram e já não existem”. Quantos lares estão vendo seus filhos que se foram: Um pai, uma mãe sofre, para criar um filho, uma filha e de repente se vão. É como o relato do filho pródigo. Tanto trabalho para depois ouvir: “Dá-me a parte que me cabe”. É duro ouvir certas notícias, não é pais? O pai e a mãe estão ali na labuta do dia a dia e então algum mensageiro traz a notícia: 1. Olha pai, seu filho está vencido pelas drogas. 2. Olha mãe, sua filha está ficando com um aqui, outro ali, em outras palavras, está no mundo da prostituição, pois quem fica com quem não é seu cônjuge ou futuro cônjuge, está ficando para satisfação sexual e isto é prostituição.3. Olha pais, seu filho foi pego roubando e está na cadeia. Quando não, os pais só encontram o bilhete dizendo: Não agüento mais esta monotonia de vida, por isto decidi aventurar-me no mundo. Até um dia. Veja, que é isto que o profeta relata: “Meus filhos já se foram, e já não existem”. Quarto, a crise da frustração, do desânimo: “Ninguém há que levante a minha tenda e lhe erga as lonas”. É a família parecendo num beco sem saída. Parece que tudo falhou. A família fica perplexa, olha de um lado e do outro e não vê solução e então diz: “Ninguém há que levante a minha tenta”. Exemplos: * Pai tem de tudo. Tem até o emprego e precisa de ajuda, mas os filhos não querem nem saber, nem estão por perto mais. Querem viver a vida deles. * Os pais envelheceram, e ficaram sozinhos. Os filhos não ligam, não visitam. Se o vento arranca as telhas da casa, ou quebra a antena, eles têm que recorrer aos vizinhos, porque os filhos... bem os filhos tem a vida deles nem sempre querem ser incomodados. Os dias das mães e dos pais, perdem o significado. Não há ninguém para levantar a tenda.

II – Em segundo lugar: Jeremias destaca as causas das crises. V21. Toda crise do verso vinte, ou seja, a mencionada acima foi gerada por esse motivo. Primeiro, os pastores se tornaram estúpidos. Nossa sociedade moderna é estúpida e irreverente.Nossa ética, nossa postura, nosso comportamento demonstram que estamos perdendo a razão, o bom senso, a humanidade está enlouquecendo. Uma pessoa estúpida é bruta (mais uma vez, o caso Ana Carolina), grosseira(xingos e família, palavrões, desrespeito), indelicada(uma de nossas irmanzinhas estes dias foi parar no hospital por que a filhinha de 50 anos a taxou de porca, de relaxada, sendo que a coitada estava doente e sozinha), sem juízo, sem discernimento. Os pastores representam os líderes. O líderes do mundo há muito são assim. No ano de 1793, começava a revolução francesa. Naquela época 17% da população era cristã.Mas a revolução taxou os cristãos de ultrapassados, e estabeleceu a razão como a única fonte de autoridade. O humanismo tomou lugar de Deus. Agora o homem deveria ser o centro. Issac Newtom, Voltaire, Spinoza e demais intelectuais, desacreditaram a bíblia, a trindade e a divindade de Cristo. A Europa começava a modernidade, sem Deus. Por ironia do destino, 1914-1918, estourou a primeira guerra mundial e o que a razão produziu? O gás venenoso, a metralhadora, o tanque de guerra e o bombardeiro. Hoje apenas 2% da França é cristã. Quando os líderes deixam Deus, estão semeando a destruição de seu povo. Quando os pais deixam Deus estão semeando a destruição da sua família.Segundo, não buscaram ao Senhor. Esta é a segunda causa da crise. * A família esqueceu do Senhor. Olhemos o que diz Efésios 6. 1-4. “Vós filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor”. Este texto está falando que o relacionamento entre pais e filhos deve ser tal que os filhos herdem dos pais o relacionamento com Deus. Para isto, eles devem ser ensinados na palavra de Deus. Logo, eles tem que ver a palavra de Deus... 1. Dentro da nossa geladeira. Da geladeira? Sim. O que bebemos, (cachaça, cerveja, vinho) o que comemos(desperdício), etc. 2. Dentro do nosso guarda roupas. Guarda roupas? Sim.Não a bíblia pendurada no cabide, mas na ausência de trajes indecentes, sensuais, que expõe o corpo tanto masculino, como feminino. 3. Dentro da nossa coleção de CD e DVD. 4. Dentro da nossa programação assistida na TV. * A família abandonou as práticas devocionais a Deus. Deuteronômio 6 é claro em declarar o ensino do culto doméstico. Quero fazer uma pergunta a todos os pais aqui presentes: Vocês já separaram um tempo para dar um estudo bíblico para os seus filhos? Vocês já ensinaram para eles o que vocês sabem da bíblia? Vocês já cumpriram 2 Tm 2. 2. “E o que de mim ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros”. Vocês já estão livres do sangue de vossos filhos? Deuteronômio não ensina só sobre o culto doméstico e o ensino formativo em casa, mas no dia a dia também. “Andando pelo caminho...”. Em casa nós temos o hábito: Oramos quando comemos juntos, oramos quando nosso filho vai a escola, todas as noites ou nós dois ou um de nós tem um tempo para cantar, orar, contar uma história e memorizar um versículo com nossos filhos. Isto tem sido muito bom. Estes dias eu fui ao bosque com eles. Aproveitei cada contemplação para inculcar que Deus é muito grande em sua criação e muito criativo. Lá vimos plantas, animais, répteis, etc. “andando pelo caminho”. Não só nossas crianças. Mas as que Deus nos confia.Ex. No ônibus, dei minha bíblia para uma garotinha chamada Geovana de Assis. Foi muito gostoso e ela ficou muito satisfeita. Irmãos, não podemos abandonar nosso trabalho missionário e ele começa a partir das pessoas que estão mais próximas de nós. * A família Jogou Deus para fora do círculo. O consumismo, a ganância, a insatisfação, o mundanismo levaram a família a não buscar mais a Deus. Lembre-se de que foi este um ponto da crise de Israel. Terceiro por isso não prosperaram. É uma lei natural, o que semeamos isto colhemos. Deus quer que a família prospere? Sim. Salmo 128. Só que a família deste salmo estabeleceu um propósito. V. 1. Temer ao Senhor e andar nos seus caminhos. Só prosperam, só vão bem, só encontram o caminho da paz mesmo em meio as lutas, os que temem ao Senhor. Toda a família precisa ter este alvo de vida em comum. Toda família deve ser de confiança, deve demonstrar amor e carinho, deve ser honesta, deve estar sempre aberta à reconciliação. Onde não há progresso há crise.

III – Em Terceiro lugar, Jeremias, nos mostra que há esperança para a família vencer a crise. V23-25. Sabe, Deus havia instruído Jeremias a não orar pelo povo da família de Israel. “Tu pois não ores por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração, nem me importunes, por que eu não te ouvirei”. Jeremias está agora diante de um dilema. Ele não poderia orar pelo povo, se não estaria desobedecendo uma ordem de Deus. Mas ele vê a decadência da sua família, de sua pátria, de seu povo. O que fazer? Jeremias foi sábio. Ele não podia orar pelo povo, mas podia orar por si mesmo, podia representar o povo diante de Deus. Em sua oração de superação da crise ele usa três argumentos para implorar com Deus. Estes argumentos são a direção que o próprio Deus nos dá para a esperança da solução da crise na família. Primeiro, (v23), Ele diz que Deus deve se lembrar de que eram apenas seres humanos fracos e que não sabiam conduzir suas próprias vidas. Isto é lindo demais. Veja a humildade, a humilhação, o quebrantamento de Jeremias. Ele está dizendo: Senhor não posso caminhar sozinho. Não consigo solucionar os problemas da minha família. Não consigo fazer de minha família uma benção. Sou pó. Sou fraco. Sou ignorante. Me ajuda, pai! Jeremias está possivelmente se lembrando do salmo 103. 13-16. “Como um pai se compadece dos seus filhos assim o Senhor se compadece daqueles que o temem. Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó. Por que o homem, são os seus dias como a erva; como a flor do campo, assim floresce; pois, passando por ela o vento, logo se vai, e o seu lugar não conhece mais”. Jeremias está mostrando um caráter totalmente dependente do Senhor. Com isto ele nos ensina que não precisamos viver em crise, a solução existe. É preciso levantar os olhos e ver de onde vem o Socorro. Ele eleva seus olhos ao céu, ao Senhor. Segundo, ele lembra a Deus de que Se Ele der a eles o que eles merecem, serão destruídos. V24. Jeremias sabe eles erraram. Sabe que são passíveis da ira de Deus. Sabe que se a ira de Deus for totalmente derramada, eles não subsistirão. Então ele clama. Você quer se livrar da crise? Admita seus erros. Veja onde vocês como família tem errado. “O que confessa suas iniqüidades e as deixa esse alcança misericórdia”. Nosso problema é que não admitimos que erramos, que falhamos, que negligenciamos. Talvez como pais temos deixado a desejar como líderes espirituais. Temos intercedido pouco. Temos falado muito e vivido pouco. Temos vivido uma coisa e exigido outra. Talvez como filhos temos sido rebeldes, desobedientes, péssimas testemunhas de Cristo. Devemos reconhecer e mudar de atitude. Terceiro, Jeremias diz a Deus que os inimigos que estavam tentando destruir a família de Israel não podiam sair impunes. Deus enviara os Babilônios para disciplinar Israel, mas eles passaram dos limites na sua crueldade. No seu Tempo Deus deu cabo de Babilônia. Deus é soberano e até nossos carrascos(lutas, problemas, adversidades) são dominados por Deus. Eles não podem passar do limite. Temos que nos lembrar disto. Nada do que nos acontece está oculto aos olhos do Senhor. Por isso na crise, lembre-se: Alguém maior que a crise está no comando. Corra para ele.

Conclusão: Há esperança para a família em crise. * Olhe para Deus. Busque-o de todo os eu coração.* Reconheça seus erros, admita-os e abandone-os.* Lembre-se de que Deus é maior que os inimigos da família. Jeremias clamou por sua família. A Família de Israel. Sabe o que Deus mostrou para Ele? “Jeremias, levanta-te e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras. E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas. Como o vaso, que ele fazia de barro, se quebrou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos seus olhos fazer”. Somos barro.Deus é o Oleiro.As lutas às vezes nos quebram para ficarmos nas mãos de Deus.Deus, porém, é poderoso para nos fazer pessoas melhores. “Assim sois vós, nas minhas mãos”. Humilhemos e tenhamos esperança. Amém...
BISPO/JUIZ.DR.EDSON CAVALCANTE

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS AO PONTO DE VISTA MÉDICO...

Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, aparentemente, acharam que uma descrição detalhada seria desnecessária. Por isso só temos as palavras concisas dos evangelistas “Então, Pilatos, após mandar açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.”

Eu não tenho nenhuma competência para discutir o infinito sofrimento psíquico e espiritual do Deus Encarnado que paga pelos pecados do homem caído. Mas parecia a mim que como um médico eu poderia procurar de forma mais detalhada os aspectos fisiológicos e anatômicos da paixão de nosso Senhor. O que foi que o corpo de Jesus de Nazaré de fato suportou durante essas horas de tortura?

Dados históricos

Isto me levou primeiro a um estudo da prática de crucificação, quer dizer, tortura e execução por fixação numa cruz. Eu estou endividado a muitos que estudaram este assunto no passado, e especialmente para um colega contemporâneo, Dr. Pierre Barbet, um cirurgião francês que fez uma pesquisa histórica e experimental exaustiva e escreveu extensivamente no assunto.
Aparentemente, a primeira prática conhecida de crucificação foi realizado pelos persas. Alexandre e seus generais trouxeram esta prática para o mundo mediterrâneo–para o Egito e para Cartago. Os romanos aparentemente aprenderam a prática dos cartagineses e (como quase tudo que os romanos fizeram) rapidamente desenvolveram nesta prática um grau muito alto de eficiência e habilidade. Vários autores romanos (Lívio, Cícero, Tácito) comentam a crucificação, e são descritas várias inovações, modificações, e variações na literatura antiga.
Por exemplo, a porção vertical da cruz (ou “stipes”) poderia ter o braço que cruzava (ou “patibulum”) fixado cerca de um metro debaixo de seu topo como nós geralmente pensamos na cruz latina. A forma mais comum usada no dia de nosso Senhor, porém, era a cruz “Tau”, formado como nossa letra “T”. Nesta cruz o patibulum era fixado ao topo do stipes. Há evidência arqueológica que foi neste tipo de cruz que Jesus foi crucificado. Sem qualquer prova histórica ou bíblica, pintores Medievais e da Renascença nos deram o retrato de Cristo levando a cruz inteira. Mas o poste vertical, ou stipes, geralmente era fixado permanentemente no chão no local de execução. O homem condenado foi forçado a levar o patibulum, pesando aproximadamente 50 quilos, da prisão para o lugar de execução.
Muitos dos pintores e a maioria dos escultores de crucificação, também mostram os cravos passados pelas palmas. Contos romanos históricos e trabalho experimental estabeleceram que os cravos foram colocados entre os ossos pequenos dos pulsos (radial e ulna) e não pelas palmas. Cravos colocados pelas palmas sairiam por entre os dedos se o corpo fosse forçado a se apoiar neles. O equívoco pode ter ocorrido por uma interpretação errada das palavras de Jesus para Tomé, “vê as minhas mãos”. Anatomistas, modernos e antigos, sempre consideraram o pulso como parte da mão.
Um titulus, ou pequena placa, declarando o crime da vítima normalmente era colocado num mastro, levado à frente da procissão da prisão, e depois pregado à cruz de forma que estendia sobre a cabeça. Este sinal com seu mastro pregado ao topo teria dado à cruz um pouco da forma característica da cruz latina.

O suor como gotas de sangue

O sofrimento físico de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: “E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra.” (Lc 22:44) Todos os truques têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente seguindo a impressão que isto não podia acontecer. No entanto, consegue-se muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Sujeito a um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia causar fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.
Após a prisão no meio da noite, Jesus foi levado ao Sinédrio e Caifás o sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro traumatismo físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.

A condenação

De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, é levado ao Pretório da Fortaleza Antônia, o centro de governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos. Você deve já conhecer a tentativa de Pilatos de passar a responsabilidade para Herodes Antipas, tetrarca da Judéia. Aparentemente, Jesus não sofreu maus tratos nas mãos de Herodes e foi devolvido a Pilatos. Foi em resposta aos gritos da multidão que Pilatos ordenou que Bar-Abbas fosse solto e condenou Jesus ao açoite e à crucificação.
Há muita diferença de opinião entre autoridades sobre o fato incomum de Jesus ser açoitado como um prelúdio à crucificação. A maioria dos escritores romanos deste período não associam os dois. Muitos peritos acreditam que Pilatos originalmente mandou que Jesus fosse açoitado como o castigo completo dele. A pena de morte através de crucificação só viria em resposta à acusação da multidão de que o Procurador não estava defendendo César corretamente contra este pretendente que supostamente reivindicou ser o Rei dos judeus.
Os preparativos para as chicotadas foram realizados quando o prisioneiro era despido de suas roupas, e suas mãos amarradas a um poste, acima de sua cabeça. É duvidoso se os Romanos teriam seguido as leis judaicas quanto às chicotadas. Os judeus tinham uma lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chicotadas.

O açoite

O soldado romano dá um passo a frente com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chicotadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.
As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subseqüentes chicotadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.
Então, Jesus, quase desmaiando é desamarrado, e lhe é permitido cair no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que se dizia ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os seus ombros e colocam um pau em suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, coberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o couro do crânio é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo).
Após zombarem dele, e baterem em sua face, tiram o pau de suas mãos e batem em sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em sua cabeça. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de suas costas. O manto, por sua vez, já havia aderido ao sangue e grudado nas feridas. Como em uma descuidada remoção de uma atadura cirúrgica, sua retirada causa dor toturante. As feridas começam a sangrar como se ele estivesse apanhando outra vez.

A cruz

Em respeito ao costume dos judeus, os romanos devolvem a roupa de Jesus. A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos soldados romanos para a execução, encabeçado por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é demais para ele. Ele tropeça e cai. As lascas da madeira áspera rasgam a pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.
O centurião, ansioso para realizar a crucificação, escolhe um observador norte-africano, Simão, um Cirineu, para carregar a cruz. Jesus segue ainda sangrando, com o suor frio de choque. A jornada de mais de 800 metros da fortaleza Antônia até Gólgota é então completada. O prisioneiro é despido – exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus.

A crucificação

A crucificação começa: Jesus é oferecido vinho com mirra, um leve analgésico. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com seus ombros contra a madeira. O legionário procura a depressão entre os osso de seu pulso. Ele bate um pesado cravo de ferro quadrado que traspassa o pulso de Jesus, entrando na madeira. Rapidamente ele se move para o outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os ombros demais, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada e colocado em cima do poste, e sobre o topo é pregada a inscrição onde se lê: “Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus”.
O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com ambos os pés estendidos, dedos dos pés para baixo, um cravo é batido atraves deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente. A vítima agora é crucificada. Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e para cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão pondo pressão nos nervos medianos. Quando ele se empurra para cima para evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no cravo que passa pelos pés. Novamente há a agonia queimando do cravo que rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.
Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de fazer uma respiração. Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegui falar as sete frases registradas:
Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre suas vestes disse: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. “ (Lucas 23:34)
Ao ladrão arrependido, Jesus disse: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” (Lucas 23:43)
Olhando para baixo para Maria, sua mãe, Jesus disse: “Mulher, eis aí teu filho.” E ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “Eis aí tua mãe.” (João 19:26-27)
O próximo clamor veio do início do Salmo 22, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
Ele passa horas de dor sem limite, ciclos de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se levanta contra o poste da cruz. Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.
Lembramos o Salmo 22 versículo 14 “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.”
Agora está quase acabado – a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico – o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos – os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.
Jesus clama “Tenho sede!” (João 19:28)
Lembramos outro versículo do profético Salmo 22 “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte.”
Uma esponja molhada em “posca”, o vinho azedo que era a bebida dos soldados romanos, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as suas próximas palavras – provavelmente, um pouco mais que um torturado suspiro “Está consumado!”. (João 19:30)
Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, ele pode permitir o seu corpo morrer.
Com um último esforço, ele mais uma vez pressiona o seu peso sobre os pés contra o cravo, estica as suas pernas, respira fundo e grita seu último clamor: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).
O resto você sabe. Para não profanar a Páscoa, os judeus pediam para que o réus fossem despachados e removidos das cruzes. O método comum de terminar uma crucificação era por crucificatura, quebrando os ossos das pernas. Isto impedia que a vítima se levantasse, e assim eles não podiam aliviar a tensão dos músculos do peito e logo sufocaram. As pernas dos dois ladrões foram quebradas, mas, quando os soldados chegaram a Jesus viram que não era necessário.

Conclusão

Aparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço das costelas, enfiado para cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de João diz: “E imediatamente verteu sangue e água.” Isto era saída de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração. Nós, portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas de um enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por fluidos no pericárdio.
Assim nós tivemos nosso olhar rápido – inclusive a evidência médica – daquele epítome de maldade que o homem exibiu para com o Homem e para com Deus. Foi uma visão terrível, e mais que suficiente para nos deixar desesperados e deprimidos. Como podemos ser gratos que nós temos o grande capítulo subseqüente da clemência infinita de Deus para com o homem – o milagre da expiação e a expectativa da manhã triunfante da Páscoa...
BISPO/JUIZ.DR.EDSON CAVALCANTE

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

COMO CONSTRUIR FAMÍLIAS FORTES...

Deus te diz: filho amado...
Tu és um ser humano, és o Meu milagre
reconhece-te. Aceita-te. Anima-te. E pensa que desde este momento podes mudar tua vida para o bem, se assim te propões e se te enches de entusiasmo.
Tu és minha criação maior. És meu milagre.
Não temas começar uma nova vida. Não te lamentes nunca. Não te queixes. Não te atormentes. Não te deprimas. Como podes temer se és meu milagre?
Estás dotado de poderes desconhecidos para outras criaturas do Universo.
És ÚNICO. Ninguém é igual a ti. Só em ti está aceitar o caminho da felicidade e enfrentá-lo seguindo sempre adiante. Até o fim. Simplesmente porque és livre.
Em ti está o poder de não amarrar-te às coisas. As coisas não trazem a felicidade. Te fiz perfeito para que aproveitasses tua capacidade, e não para que te destruísses com teus enganos.
Tenha um dia iluminado pela luz do Espírito Santo de Deus...
BISPO/JUIZ.DR.EDSON CAVALCANTE

domingo, 26 de fevereiro de 2012

O PASTOR QUE SUA MÃE MORREU PARA O MUNDO, MAS VIVE EM CRISTO

A MORTE HOJE DIA 26/02/2012 AS 16 HORAS LEVOU A MINHA MAMÃE, ELA MORREU PARA O MUNDO MAS VIVE PARA CRISTO, TENHA CERTEZA QUE A DOR MAIOR FOI TER QUE FAZER A CERIMÔNIA FUNEBRE DE MINHA MÃEZINHA:MARIA  LUIZA CAVALCANTE DA SILVA
"O texto para a mensagem de hoje encontra-se em João 19:26 e 27: "Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo recebeu Maria em sua casa."

A terceira palavra de Jesus na cruz revela que vida cristã não é somente ir à igreja, ler a Bíblia, fazer oração, e fazer trabalho missionário. Vida cristã é também o cumprimento fiel dos deveres desta vida com a nossa família e com a sociedade.

Cristo cumpriu Seu papel de Filho neste mundo. Ele não foi embora sem assegurar o futuro de Sua mãe. Ele não morreu sem antes ter a certeza de que alguém iria substituí-Lo nas Suas responsabilidades de filho.

O texto bíblico diz que perto da cruz estavam Sua mãe Maria e João, o discípulo que Ele amava. É interessante notar que as duas únicas pessoas, mencionadas por nome na Bíblia, que acompanharam Jesus até o fim, foram a Sua mãe, uma mulher que viveu uma vida de comunhão extraordinária e maravilhosa com o Filho, e João, alguém que sem ter um vínculo familiar, desenvolveu também um companheirismo muito especial com Jesus.

Vamos imaginar um pouco a situação de Maria. Imaginem essa jovenzinha recebendo a visita do anjo anunciando-lhe que ficaria grávida, e que abrigaria em seu ventre o fruto do Espírito Santo. Imaginem seu desespero ao querer que o anjo entendesse que ela não teria como explicar ao mundo essa gravidez estranha. As coisas naquele tempo eram como hoje. Imaginem se hoje alguém aparecesse dizendo que está grávida do Espírito Santo!

Mas Deus tem Seus planos maravilhosos e eles, quase sempre, vão contra tudo aquilo que o homem pensa. Ninguém é capaz de deter as grandes obras de Deus. Você pode até tentar driblar os planos divinos ou caçoar deles, mas Deus os realizará mais cedo ou mais tarde, de um jeito ou de outro, com os homens ou sem eles. No caso de Maria, Deus cumpriu Seu plano.

Jesus cresceu sob o cuidado protetor de Sua mãe. Essa mãe cuidou muito bem de seu Filho e deu o melhor que pôde para ele. Ela sabia que esse Filho teria um fim triste, pois quando ela o levou para o templo pela primeira vez, Simão profetizou Seu fim.

Imagine agora, amigo, Maria olhando para Jesus que estava pendurado numa cruz junto com dois ladrões. Aquelas mãozinhas que a virgem Maria segurou, agora estão pregadas na cruz do Calvário e o sangue pinga lentamente dos furos que os pregos fizeram. Aqueles pezinhos que ela tantas vezes ensinou a andar nos caminhos de Deus, agora estão pregados lá na cruz do Calvário. Aquela fronte que ela beijou carinhosamente tantas vezes, agora estava alí, furada por uma coroa de espinhos. Ali estava a mãe acompanhando seu filho até o fim.

Todos tinham abandonado o Senhor. Seus discípulos tinham ido embora; a multidão caçoava dEle, os soldados riam de sua situação, os sacerdotes o acusavam, mas a mãe permanecia perto da cruz.

Queridos, o amor dos pais é um amor mal-compreendido. Esse amor nada espera. E porque talvez nada espera, nada cobra. É porém, geralmente, mal-compreendido.

Quero neste momento falar principalmente aos jovens.

Há coisas que vocês só entenderão no momento em que alguém colocar em suas mãos um pedacinho de ser humano e lhe disser: Esse é seu filho. Quando você tomar em seus braços esse ser, carne da sua carne, sangue do seu sangue, aí então, talvez, você entenda muita coisa que hoje você não compreende.

Outro dia recebi a visita de uma garotinha de 13 anos que estava querendo fugir de casa. Perguntei-lhe por que queria fazer isso. "-Para onde você irá?" Indaguei. E ela me respondeu: "-Não importa onde irei. Qualquer lugar vai ser melhor do que a minha casa. Meus pais não me compreendem, não acreditam em mim. Todos os pais acreditam em seus filhos, menos os meus. Eles não confiam em mim."

Pedi que ela me explicasse melhor o que estava dizendo. E ela disse que sábado à noite foi a uma festinha de aniversário de uma coleguinha e disse para os pais que chegaria às 11:00 da noite. Acontece que depois da festinha a turminha decidiu fazer outro programa e ir para outro lugar. E ela pensou: Vou? Não vou? E finalmente decidiu. Na idade dos 13, 14 anos, os amigos são mais importantes que qualquer coisa, não é assim que pensam os jovens? O que os amigos pensam a nosso respeito é muito mais importante do que Deus pensa de nós, do que os pais pensam de nós. Vivemos em função dos outros colegas.

Bem, não avisaram ao pai, não avisaram à mãe e todos foram para outro lugar. Ninguém sabia onde eles tinham ido.

O pai ligou às 11 da noite para a casa do aniversariante e alguém lhe disse: "-Ela já saiu." Então, o pai esperou até uma hora, duas horas da manhã e a filha não chegou. Três horas da manhã e a filha não apareceu. Quatro horas da manhã e nada! Quando ela chegou 4:30 da manhã, o pai e a mãe estavam na sala, andando de um lado para o outro, desesperados, sem saber mais o que fazer. E quando a garota abriu a porta, o pai quase gritando disse: "-Isto são horas de chegar? Por que você não me avisou?" A menina não saiu no domingo para outro compromisso que tinha com os amigos.

Agora, ali na minha frente, ela estava dizendo que ia embora, que qualquer lugar era melhor que seu lar porque seus pais não acreditavam nem confiavam nela. Todas as suas amiguinhas chegaram em casa e os pais estavam dormindo tranqüilos, porque "confiam nos filhos"; mas como os pais dela não confiam, estavam acordados até 4:30 da manhã!

Queridos, quer dizer que para que a filha saiba que o pai acredita nela, é preciso que o pai tenha um coração de pedra e esteja dormindo às 4:30 da manhã, enquanto sua filha está fora numa cidade como São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, ou outra qualquer cidade do mundo por aí?

Você não acha que às vezes somos injustos com os pais? O pai geralmente sonha para si mesmo, mas quando nasce o filho, para de sonhar para si e começa a sonhar para ele.

Você não acha que às vezes somos injustos com os pais? Os pais deixam muitas vezes de fazer certas coisas que gostam para fazer coisas que os filhos gostam. As vezes passam por dificuldades porque querem dar o melhor para seus filhos: a melhor escola, a melhor roupa, o melhor calçado, o melhor alimento. E, queridos jovens, eles fazem tudo isso com muita alegria porque o sonho do pai é você.

Neste momento eu gostaria de dizer que se você tem um pai vivo, ou uma mãe viva, pegue um papel e uma caneta e escreva uma carta. Talvez a única coisa que seus pais esperam de você, é que você diga: "-Mãe, eu te amo!" Mais nada. Isso compensa tudo. Isso paga qualquer sacrifício. Os pais nunca estão esperando nada. Eles não o educaram para que quando você crescesse os sustentasse. Nenhum pai faz isso. Eles simplesmente serão felizes se você crescer e for feliz. Talvez tudo o que esperam é que você simplesmente diga: "-Pai, eu reconheço e te amo por isso. Obrigado!" E mais nada.

Voltemos os olhos ao Calvário. Ali, perto da cruz estava a mãe de Jesus. Do outro lado, o discípulo amado, o único que ficou perto de

Jesus até o fim.

Porque você acha que ele foi o único discípulo que não abandonou seu Mestre? Jesus teve doze discípulos. Os doze mantiveram comunhão com Jesus, só que onze deles se limitaram a uma comunhão quase formal: eram bons membros de igreja, viviam vidas maravilhosas de obediência, mas, era só!

João era diferente. Ele saía da mediocridade, da monotonia, da rotina. João não se contentava em apenas ser um bom membro de igreja ou cumprir o mínimo indispensável. João ia além. Não estava satisfeito se não encostava a cabeça no coração de Jesus. Ele tentava viver uma experiência pessoal, especial, diferente com o Mestre.

Conheço um pastor que sempre me intrigou. Não por algo ruim, mas por algo muito bom. Cada vez que o vejo me dá a impressão de que estou vendo o Senhor Jesus. Ele nunca foi Presidente de nada, nem sequer é pastor de alguma igreja grande. Nunca fez mestrado nem o enviaram para o estrangeiro. Ele é o típico pastor de uma igreja de interior. Já se aposentou depois de 40 anos de ministério!

Um dia, eu estava vivendo um momento muito difícil na minha vida, e precisava conversar com um pastor. Precisava abrir meu coração. E pensei: "-Aonde vou? Falo com quem? Procuro quem?" Há momentos em que um pastor também precisa de um pastor. Chegara o meu momento. A quem procurar?

De repente, por algum motivo, aquele pastor apareceu na minha mente. Conversamos meio dia e realmente não fiquei desapontado. Precisava ouvir o que aquele homem disse para mim, e de repente, depois de conversar, percebi que estava me afogando num copo de água. As palavras dele foram sábias. Evidentemente era um homem que tinha uma vida de comunhão maravilhosa com Deus.

Ao despedir-me dele, apertei sua mão e disse: "-Pastor, sempre notei algo especial em sua vida. Sabe porque eu vim falar com o senhor? Porque o senhor sempre me inspirou algo bonito. Perdoe-me o que vou lhe dizer: Mas cada vez que aperto a sua mão tenho a impressão que estou apertando a mão de Jesus. Eu acho que Jesus olhava do jeito que o senhor olha, que Jesus falava do jeito que o senhor fala. Agora me diga: Qual é o segredo? Por que o senhor é assim? O senhor foi pastor durante 40 anos. Se aposentou e não tem uma palavra de crítica para ninguém, não tem uma palavra de insatisfação, o senhor nunca se sentiu injustiçado. Qual é o segredo?"

E ele me disse: "-Não sei filho, não sei do que você está falando. Eu simplesmente sou assim." Eu continuei: "-Vou fazer-lhe outra pergunta: Quanto tempo o senhor passa cada dia em comunhão direta com Jesus?" Ele respondeu: "-Não sei, talvez 6 ou 7 horas. Por que?"

Ali estava o segredo da vida poderosa daquele homem.

João tinha descoberto esse segredo. Por isso, saiu da monotonia da comunhão distante, encostou a cabeça no coração de Jesus. E quando as provações chegaram, os onze bons membros de igreja foram embora. O único que permaneceu fiel até a morte foi o discípulo amado, aquele que saiu da rotina da vida.

E agora Jesus olha para João e Maria e diz: "-João, eis aí a tua mãe. Maria, eis aí o teu filho." Quero fechar os olhos com a certeza de que você, João, irá cuidar da minha mãe. Quando Jesus disse para João: eis aí a tua mãe, em outras palavras estava dizendo: "-João, por favor, ocupe meu lugar. Eu estou partindo. Faça o que Eu teria que fazer: cuide da minha mãe. Faça as minhas obras, faça a minha vontade. Ande nos meus caminhos, ande como Eu andaria, faça como Eu faria, viva como Eu viveria, tome o Meu lugar."

Querido, esse é o grande encargo de Jesus para nós hoje. "Filho, tome o meu lugar, fale as minhas palavras, realize os meus atos,

viva a minha vida."

Há um pintor que pintou o quadro de Maria, João e Cristo de uma maneira extraordinária. A cruz do Calvário ao fundo. Jesus está ali agonizando, praticamente já sem vida, as sombras da noite começaram a tomar conta do lugar e João, segurando Maria pela mão, leva-a consigo para cumprir o encargo que Jesus lhe deixou. Na outra mão de Maria há algo que ela guarda com muito cuidado. O que é isso? O pintor colocou na outra mão da Maria a coroa de espinhos que furou a fronte de Jesus. Aquele pintor deve ter imaginado aquele quadro, mas é justamente o que Jesus quer fazer por nós.

Queridos, Ele nos deixou uma missão: cuidar de tanta gente desesperada que vive neste mundo. O cumprimento da missão tem

resultados maravilhosos.

Conheço um pastor, colega meu no Peru. Ele tomou a missão em suas mãos e saiu visitando as prisões. Naquela ocasião, numa das prisões no Peru, estava preso um homem que o país inteiro queria ver morto. Tinha entrado uma noite na casa de uma família. Amarrou o marido e os filhos e na presença de todos eles, estuprou a mulher. Depois, matou a mulher, o marido e os filhos.

A polícia prendeu aquela fera humana. Em meu país existe a pena de morte. Quem mata dessa maneira só pode morrer. Esse homem foi condenado à morte. O país todo, a uma só voz gritava: "Esse homem tem que morrer. Ele não merece mais continuar vivendo." Acontece que os advogados deste criminoso apelaram. Apelaram para a Câmara de Deputados, para a Câmara de senadores, apelaram para o Presidente da República. Ninguém atendia à apelação. Os meses iam-se passando. Apelaram até para o Papa, tentando salvar a vida deste marginal. Mas o País todo, como um só homem, clamava: "Esse homem tem que morrer."

Nesse ínterim, meu colega, o pastor Iturrieta, cumprindo o mandato de Jesus: "Quem faz a um pequenino, está fazendo a mim," visitou as prisões e conheceu de perto este homem. Ele não queria saber de Jesus. Ele não queria saber de Deus. Ele não queria saber da Bíblia. Mas o pastor Iturrieta tinha um jeito especial de falar de Jesus e cativou o coração daquele marginal. Em pouco tempo, este homem reconheceu a perversidade de sua vida, reconheceu a imundícia de sua atitude, o horrendo ato que tinha cometido e caiu ajoelhado ao lado do pastor Iturrieta dizendo: "-Pastor, eu não posso mais corrigir o que fiz; eu não posso mais remediar nada. Como fui capaz de fazer algo assim?" De repente, Deus tirou de seus olhos uma venda e ele enxergou a malignidade do seu pecado. Ele se agarrou em Jesus Cristo, acreditou na salvação e entregou a sua vida a Ele.

O pastor Iturrieta pediu licença às autoridades para batizá-lo dentro da prisão. Foi manchete em todos os jornais peruanos. O famoso assassino foi batizado como membro da Igreja Adventista na prisão. Isso levantou polêmicas na televisão, nas rádios e nos jornais. Todo mundo começou a fazer foruns de discussão. Muitos diziam: "-Claro, agora está fazendo isso para tentar ganhar a opinião pública porque sabe que a morte está chegando para ele. Que conversão é essa, depois de tudo o que fez? Agora que não pode fugir, agora que a morte está chegando, isso não é conversão! A igreja não deveria se prestar a esse papel."

Finalmente chegou o dia da execução. Ele foi levado num barquinho a uma ilha. Só o acompanhavam os seis soldados que iam atirar nele. Cinco deles tinham balas de verdade. Um deles, bala de festim. Dessa maneira, cada soldado tinha a possibilidade de não ter sido ele quem matou, para poder ficar com a consciência tranqüila. Outra pessoa que acompanharia o processo de execução, era a autoridade judicial. E finalmente, o assistente espiritual, que neste caso era o pastor da Igreja Adventista. E ele conta a experiência.

Em sua última noite na prisão, aquele homem passou a noite toda cantando. Os outros presos diziam: "-Você não tem medo de morrer?" Ao que ele respondia: "-Não, não tenho medo de morrer. Eu mereço morrer. Eu só sinto porque minha morte não pode devolver a vida às pessoas que eu matei. Mas morro feliz porque de alguma maneira Jesus me encontrou aqui, me transformou e me perdoou. Amanhã vou morrer, mas ressuscitarei quando Cristo voltar. Vou para o momento final levando esperança em meu coração."

Às seis da manhã colocaram-no no barquinho e levaram-no para a ilha. Quando o sol estava saindo, amarraram-no num poste para ser fuzilado. Os soldados se colocaram a postos para atirar. Pediram para ele expressar seu último desejo. E ele disse: "-Tenho dois pedidos: Eu quero morrer sem vendas nos olhos e por favor, deixem-me cantar um hino. Quero morrer depois de cantar." As autoridades permitiram que ele cantasse.

Meu amigo, a morte de Cristo teve um propósito: Dar esperança ao desesperado, dizer a ele que nem tudo está perdido, que hoje é um novo dia para recomeçar, que hoje você pode estender a mão e segurar Seu braço poderoso.

Aquele homem o fez. Você o conhecerá um dia, quando Cristo voltar. Ele lhe contará como fechou os olhos sem medo da morte. Triste pelo que havia feito, mas feliz porque tinha conhecido a Jesus.

Ele cantou as duas primeiras estrofes, mas quando começou a cantar a última, foi fuzilado.

Eu gostaria de convidá-lo a aceitar Jesus como seu Salvador agora. Abra seu coração.
ORAÇÃO

Querido Pai, na cruz do Calvário, Jesus cumpriu Seu papel de filho, ensinando aos cristãos que cristianismo não é somente dedicar-se às coisas espirituais. O verdadeiro cristão cumpre com suas responsabilidades. Ele foi um bom filho até o fim e na cruz, confiou o cuidado de Sua mãe a um discípulo que viveu uma vida maravilhosa de comunhão com Ele. Hoje, Ele nos confia a mesma missão. Nos diz: "Filho, ocupa meu lugar. Fala as minhas palavras, vive a minha vida, faz as minhas obras. Aqui estão as pessoas recebendo a missão e dizendo: "Senhor, estou pronto a cumprir o Teu plano para a minha vida". Obrigado por isso, Pai. Em nome de Jesus. Amém...
BISPO EDSON CAVALCANTE

JESUS É O MAIOR DE TODOS...

JESUS CRISTO: O MAIOR DE TODOS – MT. 16: 13 – 16


INTRODUÇÃO - Vemos na história de Israel e na história da Igreja personagens importantes no Reino e na obra de Deus, devemos imitá-los, aprender com eles, ensinar sobre eles, mas devemos entender que nenhum deles deve ser comparado com Jesus e a obra deles jamais deve ser comparada com a obra de Jesus Cristo. João 3: 16 – 18.
JESUS O CENTRO DA NOSSA PREGAÇÃO
Pregar a Jesus é a obra dos pregadores I Co. 2: 1e 2; Ec. 12: 10 e 11; I Co. 1: 17 – 23.
Pregar a Jesus é a obra de todos que o aceitam Atos 1: 8; Mt. 10: 32.
Pregar a Jesus é a obra da Igreja Ap. 2: 17; Jõ. 4: 6 – 14
Quando você prega Jesus você está apontando o único caminho João 14: 6; Is. 30: 21.
Quando você prega Jesus você está mostrando a porta certa Mt. 7: 13, 14; João 10: 9
Quando você prega Jesus você está apresentando o melhor advogado de defesa de toda a Terra I João 2: 1;
 Zc. 3: 1 – 5.
Quando você prega Jesus você está apresentando a única pessoa capaz de fazer a paz entre o homem e Deus. Rm. 5: 1, 2; Ef. 2: 13 e 14.
Quando você prega Jesus você está mostrando ao homem a única pessoa capaz de reconciliar o homem com Deus Rm. 5: 8 – 10; II Co. 5: 18.
Pregar Jesus é pregar sabedoria, conhecimento e poder de Deus. I Co. 1: 24; Cl. 2: 1 – 3.
JESUS O CENTRO DO CULTO
O culto na igreja, e em nossa vida tem que ser para Jesus Atos 17: 15 – 28; Cl. 1: 15 – 17.
Prega-se sobre tudo, fala-se e ensina-se sobre tudo e todos, mas pouco se fala e se ensina sobre Jesus. Por isto vemos igrejas sem poder e um povo morto sem vida, sem animo, sem fome e sede da Palavra de Deus.
Jô. 15: 5; Jõ. 6: 32 e 33.
JESUS O CENTRO DA NOSSA VIDA
Jesus tem que ser o centro da nossa vida, Jesus tem que ter a primazia em nossa vida, Jesus tem que ser a razão do nosso viver Gl. 2: 20. Muitos têm uma vida de derrotas e miséria porque Jesus não é o centro da sua vida, Jesus não tem a primazia em sua vida, vai à igreja, canta, bate palma se alegra, mas é tudo emoção Jesus está bem longe do seu coração Isaias 29: 13; Atos 17: 22 e 23.
Ter Jesus como centro de sua vida á ama - lo e guardar os Seus mandamentos. João 14: 15 e 23; Jõ. 7: 16 e 17; Jõ. 5: 24; Jõ. 5: 36 -40.
Porque temos que ter Jesus Cristo como centro da nossa pregação como centro do culto e como centro das nossas vidas, porque as vitórias que temos em nossas vidas só vem através de Jesus ICo. 15: 57; Rm. 8: 35 – 37; e as vitórias que a humanidade precisa só vem através de Jesus.
A CRUZ – OITO VITÓRIA NA CRUZ.
PRIMEIRA VITÓRIA - SOBRE A ENFERMIDADE - A cura da enfermidade é uma questão de fé, existe a medicina, a ciência, mas é o tamanho da fé que vai decidir onde o homem vai buscar a cura. Se o homem tiver fé suficiente para buscar na Cruz a cura certamente ele vai encontrar Isaias 53: 4 e 5; Mt. 8: 14 - 17; Mc. 5: 25 – 34.
SEGUNDA VITÓRIA: SOBRE OS DEMÔNIOS - Os demônios são perigosos e estão sobre as ordens de Satanás para fazer guerra contra a Igreja, e estão prontos para derrubar o crente, mas o crente que olha para a Cruz não precisa temer Salmos 34: 5 – 8. Na Cruz Jesus derrotou a Satanás e todos os seus demônios; e Ele venceu para que o Seu povo tomasse posse da vitória Cl. 2: 8 – 15; I Jõ. 2: 13 e 5: 18
TERCEIRA VITÓRIA: SOBRE AS MALDIÇÕES - Fala – se muito em maldições hereditárias, maldições por pactos tudo isto existe e todos os que não estão em Cristo Jesus estão debaixo de maldição. Jeremias 23: 10.
Jesus Cristo é a resposta para as maldições. Maldição não se quebra com remédios, com a ciência humana, com dinheiro, poder ou religião, só há uma forma para se quebrar as maldições: Jesus Cristo na Cruz do Calvário levou sobre si as maldições daqueles que o aceitam. Gl. 3: 13; Dt. 30: 19; Jõ. 10 – 10.
QUARTA VITÓRIA: SOBRE A CARNE: Segundo o meu entendimento o maior inimigo do crente é a sua carne. Combater contra a sua vontade e seus desejos seu ego não é fácil, mas na Cruz o crente encontra vitória contra a sua carne. Rm. 8: 1 – 11; Jõ. 6: 63.
QUINTA VITÓRIA: SOBRE O MUNDO - O mundo com as suas ofertas, com a sua beleza aparente é um inimigo terrível para o crente tirando - o da comunhão da igreja, afastando - o de Deus e como conseqüência levando - o para a morte, mas na Cruz o crente encontra a vitória sobre o mundo. Olhando para a Cruz e para Cristo e não olhando para o mundo o crente caminha vitorioso Gl. 6: 14; Jõ. 17: 12- 20
SEXTA VITÓRIA: SOBRE O PECADO – O homem que não conhece a Jesus e não conhece o seu poder vive debaixo do pecado, o homem é controlado, dominado e escravizado pelo pecado. João 8: 34; Rm. 6: 12.
Na Cruz em Cristo o homem vence o pecado, é na cruz que Cristo deu autoridade para o crente vencer o pecado, é na cruz que Jesus pagou o preço do pecado de todos os que O aceitam. Rm. 6: 14; Isaias 53: 5; Rm. 5: 12 – 19.
SÉTIMA VITÓRIA: SBRE A MORTE – É comum ter medo da morte física ela nos assusta e nos preocupa, mas a morte espiritual nos deixa sem Deus, sem esperança nos tira a razão de viver. Só Cristo na sua morte de Cruz nos garante que quando morremos em nosso corpo físico continuaremos a viver com ELE Lc. 23: 39 – 43; Atos 7: 54 ,- 60; João 14: 1 e 2. A morte nos preocupa e nos assusta por causa da nossa natureza humana, mas a morte espiritual assusta por causa da nossa alma. Lc. 12: 13 – 20; Lc. 16: 20 - 31
Na Cruz está a vitória sobre a morte física e sobre a morte espiritual, pois se olhamos para a Cruz veremos que não há razão para temer a morte. I Co. 15: 51 – 55; Ap. 21: 1 – 4.
OITAVA VITÓRIA: SOBRE O INFERNO - o inferno na verdade não é inimigo direto do crente e sim inimigo do corpo de Cristo, a Igreja. O inferno não foi feito para o povo de Deus, mas sim para Satanás e seus demônios e seguidores. Ap. 20: 7 – 15. A Igreja como corpo de Cristo olhando para a Cruz, carregando a mensagem da Cruz ela destrói o inferno, é dever da Igreja saquear o inferno, é dever da Igreja impedir que Satanás arrebate para o inferno o maior numero de pessoas, é dever da Igreja pregar a Jesus povoando o Céu e saqueando o inferno. Ap. 22: 17; Lc. 14: 15 – 23; Mt. 16: 17, 18. O crente que vive uma vida correta diante de Deus, o crente que crê em Jesus Cristo, vive na obediência e prática a Palavra de Deus com certeza não conhecerá o inferno. Ap. 1: 18; Lc. 12: 4 – 8.
O SANGUE
Por que temos que ter Jesus Cristo como centro da nossa pregação?
Por que temos que ter Jesus Cristo como centro do culto?
Por que temos que ter Jesus Cristo como centro das nossas vidas?
Porque não existe nada neste mundo mais valioso que o sangue de Cristo, sem o sangue de Cristo não há perdão de pecados Rm. 3: 23 – 25; Hb. 9: 22.
Sem o sangue de Cristo somos sujos, impuros e imundos Ap. 7: 14; I João 1: 7.
Sem o sangue de Cristo o homem não é justificado Rm. 5: 9; I Co. 6: 8 – 11.
Sem o sangue de Cristo o homem não tem aliança com Deus I Co. 11: 25; Hb. 13: 20
Sem o sangue de Cristo continuaríamos longe de Deus Ef. 2: 13 – 17; Is. 43: 5 – 8.
Sem o sangue de Cristo não há paz entre o homem e Deus Cl. 1: 20 – 22; 2: 13 e 14.
Sem o sangue de Cristo o homem não é livre. Atos 20: 28; João 8: 31 – 36.
O NOME
Podemos falar de qualquer nome, pregar em cima de qualquer nome. No mundo existem nomes importantes de políticos, atletas, atores, músicos, escritores, na própria Bíblia temos tanto homens importantes, mas nenhum deles tem o nome maior e mais importante do que o nome de JESUS. Fp. 2: 9 -11.
Por que temos que ter Jesus Cristo como centro da nossa pregação?
Por que temos que ter Jesus Cristo como centro do culto?
Por que temos que ter Jesus Cristo como centro das nossas vidas?
Qual é o nome que nos dá garantia de vida eterna? João 3: 16; I Jõ. 5: 11 – 13.
Qual é o nome que pode nos garantir a salvação? Atos 4: 12; Rm. 10: 8 13.
Qual é o nome que os demônios temem? Mc. 16: 17; Mc. 5: 1 – 17.
Qual é o nome que a enfermidade respeita e obedece? Mc. 16: 18; Mt. 8: 5 – 13.
Qual é o nome que nós podemos ter a certeza que a nossa família será salva. Atos 16: 31.
Baseado em todos os textos bíblicos pesquisado para este estudo, chego à conclusão que Jesus Cristo é o maior tesouro, a maior riqueza que Deus deu para a humanidade. Por isto pregar e oferecer culto para Jesus, ter Jesus como centro da minha vida é a maior benção que Deus poderia me dar...
BISPO/JUIZ.DR.EDSON CAVALCANTE

sábado, 25 de fevereiro de 2012

AS SETE RESPOSTAS DE DEUS NO DESERTO...

“ Levantou-se, pois, Abraão de madrugada, tomou pão e um odre de água, pô-los às costas de Hagar, deu-lhe o menino e a despediu. Ela saiu, andando errante pelo deserto de Berseba. Tendo-se acabado a água do odre, colocou ela o menino debaixo de um dos arbustos e, afastando-se, foi sentar-se defronte, à distância de um tiro de arco; porque dizia: Assim, não verei morrer o menino; e, sentando-se em frente dele, levantou a voz e chorou. Deus, porém, ouviu a voz do menino; e o Anjo de Deus chamou do céu a Hagar e lhe disse: Que tens, Hagar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino, daí onde está. Ergue-te, levanta o rapaz, segura-o pela mão, porque eu farei dele um grande povo. Abrindo-lhe Deus os olhos, viu ela um poço de água, e, indo a ele, encheu de água o odre, e deu de beber ao rapaz. Deus estava com o rapaz, que cresceu, habitou no deserto e se tornou flecheiro; habitou no deserto de Parã, e sua mãe o casou com uma mulher da terra do Egito.” Gênesis 21:14-21
A história da vida de Hagar é cheia de lutas, fugas, sofrimento, solidão, angústia, medo, mas sobretudo, de superação, sustentação, de provisão, e intervenção divina a seu favor e de uma forte experiência divina nos momentos mais cruciais de sua vida.
A  trajetória dessa mulher se assemelha a de muitas pessoas que levam uma vida de solidão e abandono, sempre enfrentando os sofrimentos no deserto da vida.
A Bíblia em Gênesis 16, começa a narrar  história de Hagar. Nos conta que ela era egípcia e serva de  Sara, esposa de Abraão. Embora não seja mencionado devia ser uma mulher muito formosa, trabalhadora, que servia na casa da família patriarcal.
Sara persuade Abraão a deitar-se com a escrava Hagar e  gerar um filho. Sara era estéril, entrada em anos e incrédula não considerou a promessa de Deus sobre o filho que seria sua descendência. Encontrando-se grávida, Hagar começa a desprezar  Sara, que  então passa a humilhá-la até ponto de Hagar fugir em direção ao deserto. Gênesis 16
É na solidão do deserto que Hagar tem um encontro com o anjo de Deus, que a confronta a rever seus pensamentos e caminhos, e a se reconciliar com sua senhora. “Tendo-a achado o Anjo do SENHOR junto a uma fonte de água no deserto, junto à fonte no caminho de Sur,disse-lhe: Hagar, serva de Sarai, donde vens e para onde vais? Ela respondeu: Fujo da presença de Sarai, minha senhora. Então, lhe disse o Anjo do SENHOR: Volta para a tua senhora e humilha-te sob suas mãos.” Gênesis 16:7-9
Nunca podemos prosperar se temos no coração mágoa, ressentimento, que nos impedem de prosseguir e receber as bênçãos de Deus em nossa vida. O segredo é nos humilharmos. ” Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará.” Tiago 4:10
Hagar atende a voz de Deus, se humilha e se arrepende de seu ato, e recebe uma promessa sobre sua vida e posteridade: seu filho Ismael, filho de Abraão, seria um poderoso guerreiro e geraria uma nação forte e abençoada.  “Disse-lhe mais o Anjo do SENHOR: Multiplicarei sobremodo a tua descendência, de maneira que, por numerosa, não será contada. Disse-lhe ainda o Anjo do SENHOR: Concebeste e darás à luz um filho, a quem chamarás Ismael, porque o SENHOR te acudiu na tua aflição. Ele será, entre os homens, como um jumento selvagem; a sua mão será contra todos, e a mão de todos, contra ele; e habitará fronteiro a todos os seus irmãos. Então, ela invocou o nome do SENHOR, que lhe falava: Tu és Deus que vê; pois disse ela: Não olhei eu neste lugar para aquele que me vê?” Gênesis 16:10-13
Ismael, como significa o seu próprio nome, seria a prova  de que Deus a tinha livrado de suas angústias e medos.
Passado quase 15 anos, seu filho Ismael, adolescente, brincava com Isaque, com pouco mais de dois anos, filho de Sara com Abraão. Gera-se uma contenda quando Ismael passa a  zombar de Isaque. Dessa contenta, Hagar é expulsa da casa de Abraão, seguindo como diz o texto errante pelo deserto. “Levantou-se, pois, Abraão de madrugada, tomou pão e um odre de água, pô-los às costas de Hagar, deu-lhe o menino e a despediu. Ela saiu, andando errante pelo deserto de Berseba.”  Gênesis 21:14
Novamente Hagar se depara com o pior de seus inimigos: o deserto. E é nesse lugar árido, sem vida, que assola em sua alma a solidão, o medo, a decepção, os maus tratos, a dor lacerante da rejeição, e do desprezo recebidos. È muito peso numa alma aflita, como se não bastasse, ainda se depara com a escassez, a fome e a sede que o deserto produz.
Para aumentar a aflição dessa valente mulher, seu único filho, Ismael, começa a sucumbir de fome e sede. Era muita dor e sofrimento… sem nenhuma perspectiva que gerasse  alternativa ou  solução para o seu drama, Hagar chega ao limite de suas  forças.
Hagar deixa Ismael combalido, debaixo de um arbusto e segue a aproximadamente 800 metros de distancia, sozinha e aflita, toma essa decisão desesperadora de não ver seu filho morrer. É nesse lugar solitário que, ela geme e chora a sua dor. “Tendo-se acabado a água do odre, colocou ela o menino debaixo de um dos arbustos e, afastando-se, foi sentar-se defronte, à distância de um tiro de arco; porque dizia: Assim, não verei morrer o menino; e, sentando-se em frente dele, levantou a voz e chorou.”
Muitos de nós carregamos o peso das dores dos sofrimentos do deserto da vida, mas é nesse momento de solidão, onde as perspectivas se acabam, onde as portas se fecham, onde os gigantes e inimigos da alma se revelam, que Deus manifesta a sua grande misericórdia, vindo em nosso socorro.
Quero falar sobre as sete respostas de Deus no deserto da vida:
1. Ele sempre terá a última resposta. ” Tendo-se acabado a água do odre, colocou ela o menino debaixo de um dos arbustos e, afastando-se, foi sentar-se defronte, à distância de um tiro de arco; porque dizia: Assim, não verei morrer o menino; e, sentando-se em frente dele, levantou a voz e chorou.”
- O estado de seu filho Ismael de subnutrição, com sede, desfalecido, foi cortando o coração de Hagar, ao ponto do desespero entrar em sua alma, e não ver outra resposta ao seu drama, que não fosse a morte.
- Para Hagar, no deserto, sozinha, abandonada, só lhe restava gemer de dor, as perspectivas acabaram, não havia mais jeito, acabou, acabou… Era o grito agonizante de uma alma aflita.
– Mas nem tudo está perdido quando se crêr em Deus, é d’Ele a última palavra. Ele tem a chave da morte e do inferno. AP 1:18,19
2. No deserto Deus providenciará uma alternativa.
Abrirá uma porta fechada. “Assim diz o SENHOR ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações ante a sua face, e para descingir os lombos dos reis, e para abrir diante dele as portas, que não se fecharão. Eu irei adiante de ti, endireitarei os caminhos tortuosos, quebrarei as portas de bronze e despedaçarei as trancas de ferro; dar-te-ei os tesouros escondidos e as riquezas encobertas, para que saibas que eu sou o SENHOR, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome. Por amor do meu servo Jacó e de Israel, meu escolhido, eu te chamei pelo teu nome e te pus o sobrenome, ainda que não me conheça.” Isaías 45:1-4
Te mostrará um poço de águas vivas. “Abrindo-lhe Deus os olhos, viu ela um poço de água, “ Muitos dos sofrimentos que passamos nos impedem de ver que diante de nós, Deus, já proveu a bênção que tanto almejamos.
O poço de águas vivas estava diante de Hagar, mas as suas lágrimas a impediam de ver. Foi assim com a mulher samaritana, e é assim que muitas vezes acontece conosco. João 4
3. Saciará a tua sede em tuas necessidades. “Os aflitos e necessitados buscam águas, e não as há, e a sua língua se seca de sede; mas eu, o SENHOR, os ouvirei, eu, o Deus de Israel, não os desampararei. Abrirei rios nos altos desnudos e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em açudes de águas e a terra seca, em mananciais. Plantarei no deserto o cedro, a acácia, a murta e a oliveira; conjuntamente, porei no ermo o cipreste, o olmeiro e o buxo, para que todos vejam e saibam, considerem e juntamente entendam que a mão do SENHOR fez isso, e o Santo de Israel o criou.” Isaías 41:17-20
4. Derrotará os teus medos e inimigos. ( “Não temas”) “Deus, porém, ouviu a voz do menino; e o Anjo de Deus chamou do céu a Hagar e lhe disse: Que tens, Hagar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino, daí onde está. Ergue-te, levanta o rapaz, segura-o pela mão, porque eu farei dele um grande povo.” Gn 21:17,18
- O deserto não será motivo de pavor e derrota. Deus te ensinará a viver em meio as lutas e a vencer todas as batalhas.
- Moisés viveu 40 anos no deserto e aprendeu a depender de Deus e a vencer seus inimigos.
- Elias sofreu depressão e angústia, no deserto, mas Deus lhe enviou socorro, comida e bebida para chegar até  o monte Horebe, na presença do Todo Poderoso.
- João Batista viveu a vida inteira no deserto e a vencer todo o pavor que ele representa para muitos.
- Jesus foi tentado no deserto por Satanás, mas Deus lhes deu a vitória.
5. Restaurará os teus sonhos e fará você viver de novo.
- Suas promessas serão cumpridas em tua vida. Quando Deus abrir teus olhos espirituais, restaurará os sonhos que fora perdido no deserto da vida.
“Quanto a Ismael, eu te ouvi: abençoá-lo-ei, fá-lo-ei fecundo e o multiplicarei extraordinariamente; gerará doze príncipes, e dele farei uma grande nação.” Gênesis 17:20
6. Mudará a tua sorte e o teu humor. ” viu ela um poço de água, e, indo a ele, encheu de água o odre, e deu de beber ao rapaz.” Gn 21:19
- Óleo de alegria em vez de pranto/ veste de louvor em vez de espírito angustiado. “ …e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória.”Isaías 61:3
7. Promoverá a esperança. A tua posteridade será uma bênção.
- Deus havia prometido que abençoaria Ismael filho de Abraão, e assim ele o adestrou como poderoso flecheiro, para vencer os inimigos do deserto.
- foi no deserto que Ismael casou e viveu, gerando uma nação de valentes e uma posteridade abençoada. ” Deus estava com o rapaz, que cresceu, habitou no deserto e se tornou flecheiro; habitou no deserto de Parã, e sua mãe o casou com uma mulher da terra do Egito.”
BISPO/JUIZ.DR.EDSON CAVALCANTE