Amados irmãos em Nosso Senhor Jesus Cristo
Sempre que a igreja se desviou dos retos caminhos do Senhor para viver em seus próprios caminhos, Deus interveio na história do seu povo a fim de trazê-lo de volta ao caminho da obediência. A Reforma Protestante do século XVI, por exemplo, foi um ato de Deus pelo qual ele levantou homens como Lutero, Calvino e outros a fim de trazer de volta ao caminho da Palavra a sua igreja que se encontrava desviada. A Reforma Protestante não foi a reforma de Lutero ou Calvino, mas foi a restauração divina sobre sua igreja que estava em crise. Graças a Deus que ele não abandona a sua igreja, mas a governa e preserva por seu Espírito e Palavra através de seus servos fiéis.
A Bíblia nos revela vários movimentos de reforma na história de Israel realizados por Deus. Diante da decadência espiritual de Israel, Deus sempre revelou a necessidade urgente de reforma e agiu a fim de restaurar seu povo (ex: Josias, Asa, Samuel e outros).
Nossa atenção neste sermão estará voltada para a reforma que Deus estava fazendo no meio do seu povo na época em que Eli e seus filhos eram sacerdotes em Israel e Samuel ainda uma criança. Era um período de transição do governo dos juízes para a monarquia em Israel, mas sempre houve sacerdotes no meio do povo de Deus.
Nossa atenção neste sermão estará voltada para a reforma que Deus estava fazendo no meio do seu povo na época em que Eli e seus filhos eram sacerdotes em Israel e Samuel ainda uma criança. Era um período de transição do governo dos juízes para a monarquia em Israel, mas sempre houve sacerdotes no meio do povo de Deus.
Ao mesmo tempo, era também um período de crise espiritual no meio do povo de Deus. Sendo assim, o SENHOR não ficou assistindo a decadência do seu povo, mas agiu em seu favor a fim de restaurá-lo. No nosso texto o SENHOR Deus nos revela a necessidade urgente de reforma na igreja do AT, começando pela liderança espiritual do povo (sacerdotes) que estava corrompida. O povo precisava de sacerdotes santos e fiéis para o conduzir no caminho da obediência a Deus.
Eu vos proclamo o evangelho do Senhor Jesus Cristo no seguinte tema:
O SENHOR DEUS NOS REVELA A NOSSA NECESSIDADE DE UM SACERDOTE SANTO
Diante da Infidelidade dos Sacerdotes de Israel (vs.22-25).
Conforme o Seu Servo Escolhido (v.26).
Eu vos proclamo o evangelho do Senhor Jesus Cristo no seguinte tema:
O SENHOR DEUS NOS REVELA A NOSSA NECESSIDADE DE UM SACERDOTE SANTO
Diante da Infidelidade dos Sacerdotes de Israel (vs.22-25).
Conforme o Seu Servo Escolhido (v.26).
1. O SENHOR Deus Revela a Nossa Necessidade de Um Sacerdote Santo diante da Infidelidade dos Sacerdotes de Israel (22-25).
Depois de ter libertado seu povo do Egito, o SENHOR Deus conduziu o seu povo pelo deserto sob a liderança de Moisés. Através de Moisés, Deus deu ao seu povo todas as suas leis para regular a vida dele em todos os aspectos (político, civil e religioso). Isso porque era um governo teocrático (Deus governava através de Moisés). Para ajudar Moisés, o próprio Deus estabeleceu juízes e sacerdotes para governar seu povo e conduzi-lo no caminho da obediência aos seus mandamentos. Os juizes lidavam com questões civis. Os sacerdotes, por sua vez, lidavam com as questões de culto e sacrifícios.
O sacerdócio foi um ofício muito importante na vida do povo de Deus. Através deste ofício, o SENHOR estava sempre chamando seu povo à santidade. Deus escolheu Arão, irmão de Moisés, e seus filhos para ministrarem diante dele e do povo como sacerdotes (Ex.19.6). Também o SENHOR determinou em sua lei que tipo de trabalho os sacerdotes deveriam fazer. A função primária dos sacerdotes era a de servir como mediadores entre Deus e o povo. Nesse sentido, eles tinham de oferecer, conforme as exigências estabelecidas por Deus em sua lei, os sacrifícios para expiação dos pecados, tanto deles como do povo. Além disso, os sacerdotes tinham o dever de instruir o povo com base na lei de Deus. Era de fato um grande privilégio e também uma grande responsabilidade servir ao SENHOR na função de sacerdote. Privilégio: os sacerdotes eram os únicos que poderiam se aproximar de Deus para realizar o trabalho de mediador entre Deus e o povo; eles viviam do próprio ofício, pois Deus designou parte das ofertas trazidas pelo povo para eles. Responsabilidade: Cumprir fielmente o ofício, evitando a adesão dos costumes pagãos dos povos vizinhos e a profanação das coisas santas; também eles deveriam ser exemplos de santidade e obediência para todo o povo. Deus exigia isso deles.
Depois da morte de Moisés, Arão e Josué, o SENHOR continuou a governar a vida do seu povo por meio de outros servos. O povo não estava mais no deserto, mas estabelecido na terra prometida de Canaã, cercado de povos inimigos com seus costumes pagãos. Havia a necessidade de Deus liderar seu povo por meio de sacerdotes e juízes para que o povo não se desviasse. Infelizmente o povo de Deus por diversas vezes se desviou do caminho. Isso era muito constante na época dos juízes; por isso Deus, repetidas vezes, levantava juízes para reformar a vida do seu povo. Mas o pior era quando alguns dos servos de Deus, que deveriam ser exemplo para o povo, eram infiéis e pecavam com todo o povo contra Deus. Eli e seus dois filhos, Hofini e Finéias, são um triste exemplo desta verdade.
Eli foi escolhido por Deus para ser o Sumo sacerdote e juiz em todo Israel. Seus dois filhos também serviam ali em Israel como sacerdotes do SENHOR. Esperava-se deles que cumprissem fielmente o ofício sacerdotal, zelando pela santidade do SENHOR e pela obediência do povo a Deus. Especialmente, levando em consideração o perigo que as nações pagãs ofereciam para Israel com suas práticas pecaminosas.
Mas, qual é o retrato que a Bíblia nos dá acerca da vida espiritual tanto do povo quanto dos sacerdotes naqueles dias? Um triste retrato. Os principais líderes religiosos do povo não estavam sendo fiéis no exercício de seus ofícios. O ofício sacerdotal estava corrompido. Sendo assim, o povo também estava deixando de servir a Deus.
Depois de ter libertado seu povo do Egito, o SENHOR Deus conduziu o seu povo pelo deserto sob a liderança de Moisés. Através de Moisés, Deus deu ao seu povo todas as suas leis para regular a vida dele em todos os aspectos (político, civil e religioso). Isso porque era um governo teocrático (Deus governava através de Moisés). Para ajudar Moisés, o próprio Deus estabeleceu juízes e sacerdotes para governar seu povo e conduzi-lo no caminho da obediência aos seus mandamentos. Os juizes lidavam com questões civis. Os sacerdotes, por sua vez, lidavam com as questões de culto e sacrifícios.
O sacerdócio foi um ofício muito importante na vida do povo de Deus. Através deste ofício, o SENHOR estava sempre chamando seu povo à santidade. Deus escolheu Arão, irmão de Moisés, e seus filhos para ministrarem diante dele e do povo como sacerdotes (Ex.19.6). Também o SENHOR determinou em sua lei que tipo de trabalho os sacerdotes deveriam fazer. A função primária dos sacerdotes era a de servir como mediadores entre Deus e o povo. Nesse sentido, eles tinham de oferecer, conforme as exigências estabelecidas por Deus em sua lei, os sacrifícios para expiação dos pecados, tanto deles como do povo. Além disso, os sacerdotes tinham o dever de instruir o povo com base na lei de Deus. Era de fato um grande privilégio e também uma grande responsabilidade servir ao SENHOR na função de sacerdote. Privilégio: os sacerdotes eram os únicos que poderiam se aproximar de Deus para realizar o trabalho de mediador entre Deus e o povo; eles viviam do próprio ofício, pois Deus designou parte das ofertas trazidas pelo povo para eles. Responsabilidade: Cumprir fielmente o ofício, evitando a adesão dos costumes pagãos dos povos vizinhos e a profanação das coisas santas; também eles deveriam ser exemplos de santidade e obediência para todo o povo. Deus exigia isso deles.
Depois da morte de Moisés, Arão e Josué, o SENHOR continuou a governar a vida do seu povo por meio de outros servos. O povo não estava mais no deserto, mas estabelecido na terra prometida de Canaã, cercado de povos inimigos com seus costumes pagãos. Havia a necessidade de Deus liderar seu povo por meio de sacerdotes e juízes para que o povo não se desviasse. Infelizmente o povo de Deus por diversas vezes se desviou do caminho. Isso era muito constante na época dos juízes; por isso Deus, repetidas vezes, levantava juízes para reformar a vida do seu povo. Mas o pior era quando alguns dos servos de Deus, que deveriam ser exemplo para o povo, eram infiéis e pecavam com todo o povo contra Deus. Eli e seus dois filhos, Hofini e Finéias, são um triste exemplo desta verdade.
Eli foi escolhido por Deus para ser o Sumo sacerdote e juiz em todo Israel. Seus dois filhos também serviam ali em Israel como sacerdotes do SENHOR. Esperava-se deles que cumprissem fielmente o ofício sacerdotal, zelando pela santidade do SENHOR e pela obediência do povo a Deus. Especialmente, levando em consideração o perigo que as nações pagãs ofereciam para Israel com suas práticas pecaminosas.
Mas, qual é o retrato que a Bíblia nos dá acerca da vida espiritual tanto do povo quanto dos sacerdotes naqueles dias? Um triste retrato. Os principais líderes religiosos do povo não estavam sendo fiéis no exercício de seus ofícios. O ofício sacerdotal estava corrompido. Sendo assim, o povo também estava deixando de servir a Deus.
Veja o que a Bíblia diz sobre os sacerdotes filhos de Eli: “Eram, porém, os filhos de Eli, filhos de Belial (homens vis e perversos), e não se importavam (conheciam) com o SENHOR” (I Sm. 2.12). Literalmente o texto diz que eles não conheciam o SENHOR. Não quer dizer que eles não sabiam sobre Deus e sua lei. Eles sabiam quem era o Senhor e o que ele exigia deles como sacerdotes, porém, eles desprezaram as ordenanças de Deus e, conseqüentemente, estavam usando o ofício não para a glória de Deus e o bem do povo, mas para satisfazerem seus desejos pecaminosos. O mau procedimento deles era contínuo e notório aos olhos de todo Israel. Todos comentavam acerca dos terríveis pecados de Hofni e Finéias, de modo que o próprio pai deles ficou sabendo (v. 22-24).
Que pecados terríveis Hofni e Finéias cometeram como sacerdotes? 1. Desprezavam a oferta do SENHOR (v. 17). Quando alguém do povo trazia a oferta para oferecer a Deus, eles, por meio de seus servos, pegavam as melhores partes da carne, incluindo a gordura, estando a carne ainda crua (v. 13-16). Eles tomavam para si a parte que era de Deus e não se contentavam com a parte que Deus reservou para eles (o peito e a coxa), conforme a lei para os sacerdotes. Com este ato eles pecaram terrivelmente contra Deus e fizeram com que muitos israelitas passassem também a desprezar a oferta do SENHOR. 2. Eles cometeram imoralidade sexual (v. 22). Era comum algumas mulheres servirem na porta da tenda da congregação; não havia problema nisso; o problema, porém, é que Hofni e Finéias estavam mantendo relações sexuais com aquelas mulheres. Eles cometeram o pecado do adultério e da prostituição e isso no contexto do culto a Deus. Provavelmente eles absorveram dos vizinhos cananeus a prática pagã da prostituição cultual, algo abominável aos olhos do SENHOR. Eram prostitutos cultuais dignos do castigo de Deus. 3. Eles fizeram transgredir o povo do SENHOR. O próprio Eli reconheceu isso (v. 24). Com o seu mau procedimento, Hofni e Finéias conduziram o povo do SENHOR no caminho da desobediência. Motivados por eles, seus moços, as mulheres que serviam na porta da tenda pecaram e todo o povo passou a desprezar a oferta do SENHOR. Era, pois, mui grande o pecado deles diante do SENHOR e de todo Israel. O Deus Santo não haveria de tolerar tamanha maldade no meio do seu povo. O castigo era merecido. A reforma era necessária.
Agora olhemos para o Sumo Sacerdote Eli. Como ele reagiu diante dos pecados de seus dois filhos? Ele ficou sabendo da má conduta de seus fillhos e até chamou a atenção deles, conforme lemos no nosso texto: “Por que fazeis tais coisas? Pois de todo este povo ouço falar do vosso mau procedimento. Não, filhos meus, porque não é boa fama esta que ouço; estais fazendo transgredir o povo do SENHOR” (v. 23,24). Eli reconheceu o pecado de seus filhos e até falou com eles. Porém faltou-lhe, como sumo sacerdote, juiz e pai, tomar uma posição mais rígida no exercício da disciplina sobre seus filhos. O próprio Deus afirmou que Eli bem conhecia a iniqüidade de seus filhos, mas não os repreendeu com a firmeza necessária (3.13). Observe que ele ouviu falar constantemente dos pecados dos seus filhos, mas só depois de algum tempo é que foi conversar com eles. O problema de Eli é que, além de ser omisso e fraco na disciplina de seus filhos, ele também era cúmplice dos pecados dos seus filhos e, por essa razão, também estava desonrando a Deus como sacerdote. Sendo assim, o SENHOR Deus, por meio de um de seus profetas, proferiu as seguintes palavras de juízo contra Eli e sua casa: (Ler I Sm. 2.29-32).
A decisão de Deus já estava determinada: O sacerdócio será retirado da casa de Eli. Deus iria destruir os sacerdotes infiéis. Em vez de clamar pela misericórdia de Deus sobre os pecados deles mesmos e de todo o povo, eles estavam pecando contra o SENHOR e conduzindo o povo a pecar. Eles não tinham condições nenhuma de interceder pelo povo. Blasfemaram contra o Senhor e profanaram o sacerdócio com seus atos perversos. Eli até reconhece a grandeza do pecado de seus filhos contra o SENHOR ao dizer para eles: “Pecando o homem contra o próximo, Deus lhe será árbitro; pecando, porém, contra o SENHOR, quem intercederá por ele?” (v.25a). Aqueles que deveriam interceder por si e pelo povo foram os primeiros a pecar contra Deus; então, quem poderia interceder por eles? Eli, com estas palavras, expõe aos seus filhos a gravidade do pecado deles contra Deus.
Mas qual a atitude dos filhos de Eli ao receber a advertência de seu pai? Eles “não ouviram a voz do seu pai”. Não aceitaram a repreensão, não reconheceram a gravidade de seus pecados contra Deus; não se achou lugar de arrependimento no coração deles, mantiveram-se rebeldes contra Eli e contra o próprio Deus. Qual a explicação da dureza do coração deles? Nosso texto nos diz: “… porque o SENHOR os queria (desejava, tinha prazer em) matar”. Deus não os levou ao arrependimento, mas endureceu os seus corações, assim como fez com Faraó, para manifestar o seu reto juízo sobre eles castigando-os por seus próprios pecados. Não devemos pensar que Deus é o responsável pelos pecados dos filhos de Eli; pelo contrário, os filhos de Eli são os únicos responsáveis por seus pecados e, portanto, dignos do castigo de Deus. Eles pecaram deliberadamente contra Deus. Não havia limites para os filhos de Eli. Eles chegaram a um ponto que não tinha outra saída, senão o castigo, pois blasfemaram e desprezaram o Santo de Israel. Não tinham nenhuma condição de interceder pelo povo diante de Deus. Sendo assim, aprouve a Deus manifestar o seu juízo sobre os sacerdotes infiéis. O SENHOR cumpriu a sua Palavra. Os filhos de Eli foram mortos na batalha contra os filisteus (I Sm.4.11) e logo depois morreu também o sumo sacerdote Eli. Deus retirou o sacerdócio da casa de Eli, pois falharam no seu exercício.
O SENHOR quer nos ensinar e aplicar em nossos corações algumas verdades com esta triste história do sacerdote Eli e seus filhos:
Que pecados terríveis Hofni e Finéias cometeram como sacerdotes? 1. Desprezavam a oferta do SENHOR (v. 17). Quando alguém do povo trazia a oferta para oferecer a Deus, eles, por meio de seus servos, pegavam as melhores partes da carne, incluindo a gordura, estando a carne ainda crua (v. 13-16). Eles tomavam para si a parte que era de Deus e não se contentavam com a parte que Deus reservou para eles (o peito e a coxa), conforme a lei para os sacerdotes. Com este ato eles pecaram terrivelmente contra Deus e fizeram com que muitos israelitas passassem também a desprezar a oferta do SENHOR. 2. Eles cometeram imoralidade sexual (v. 22). Era comum algumas mulheres servirem na porta da tenda da congregação; não havia problema nisso; o problema, porém, é que Hofni e Finéias estavam mantendo relações sexuais com aquelas mulheres. Eles cometeram o pecado do adultério e da prostituição e isso no contexto do culto a Deus. Provavelmente eles absorveram dos vizinhos cananeus a prática pagã da prostituição cultual, algo abominável aos olhos do SENHOR. Eram prostitutos cultuais dignos do castigo de Deus. 3. Eles fizeram transgredir o povo do SENHOR. O próprio Eli reconheceu isso (v. 24). Com o seu mau procedimento, Hofni e Finéias conduziram o povo do SENHOR no caminho da desobediência. Motivados por eles, seus moços, as mulheres que serviam na porta da tenda pecaram e todo o povo passou a desprezar a oferta do SENHOR. Era, pois, mui grande o pecado deles diante do SENHOR e de todo Israel. O Deus Santo não haveria de tolerar tamanha maldade no meio do seu povo. O castigo era merecido. A reforma era necessária.
Agora olhemos para o Sumo Sacerdote Eli. Como ele reagiu diante dos pecados de seus dois filhos? Ele ficou sabendo da má conduta de seus fillhos e até chamou a atenção deles, conforme lemos no nosso texto: “Por que fazeis tais coisas? Pois de todo este povo ouço falar do vosso mau procedimento. Não, filhos meus, porque não é boa fama esta que ouço; estais fazendo transgredir o povo do SENHOR” (v. 23,24). Eli reconheceu o pecado de seus filhos e até falou com eles. Porém faltou-lhe, como sumo sacerdote, juiz e pai, tomar uma posição mais rígida no exercício da disciplina sobre seus filhos. O próprio Deus afirmou que Eli bem conhecia a iniqüidade de seus filhos, mas não os repreendeu com a firmeza necessária (3.13). Observe que ele ouviu falar constantemente dos pecados dos seus filhos, mas só depois de algum tempo é que foi conversar com eles. O problema de Eli é que, além de ser omisso e fraco na disciplina de seus filhos, ele também era cúmplice dos pecados dos seus filhos e, por essa razão, também estava desonrando a Deus como sacerdote. Sendo assim, o SENHOR Deus, por meio de um de seus profetas, proferiu as seguintes palavras de juízo contra Eli e sua casa: (Ler I Sm. 2.29-32).
A decisão de Deus já estava determinada: O sacerdócio será retirado da casa de Eli. Deus iria destruir os sacerdotes infiéis. Em vez de clamar pela misericórdia de Deus sobre os pecados deles mesmos e de todo o povo, eles estavam pecando contra o SENHOR e conduzindo o povo a pecar. Eles não tinham condições nenhuma de interceder pelo povo. Blasfemaram contra o Senhor e profanaram o sacerdócio com seus atos perversos. Eli até reconhece a grandeza do pecado de seus filhos contra o SENHOR ao dizer para eles: “Pecando o homem contra o próximo, Deus lhe será árbitro; pecando, porém, contra o SENHOR, quem intercederá por ele?” (v.25a). Aqueles que deveriam interceder por si e pelo povo foram os primeiros a pecar contra Deus; então, quem poderia interceder por eles? Eli, com estas palavras, expõe aos seus filhos a gravidade do pecado deles contra Deus.
Mas qual a atitude dos filhos de Eli ao receber a advertência de seu pai? Eles “não ouviram a voz do seu pai”. Não aceitaram a repreensão, não reconheceram a gravidade de seus pecados contra Deus; não se achou lugar de arrependimento no coração deles, mantiveram-se rebeldes contra Eli e contra o próprio Deus. Qual a explicação da dureza do coração deles? Nosso texto nos diz: “… porque o SENHOR os queria (desejava, tinha prazer em) matar”. Deus não os levou ao arrependimento, mas endureceu os seus corações, assim como fez com Faraó, para manifestar o seu reto juízo sobre eles castigando-os por seus próprios pecados. Não devemos pensar que Deus é o responsável pelos pecados dos filhos de Eli; pelo contrário, os filhos de Eli são os únicos responsáveis por seus pecados e, portanto, dignos do castigo de Deus. Eles pecaram deliberadamente contra Deus. Não havia limites para os filhos de Eli. Eles chegaram a um ponto que não tinha outra saída, senão o castigo, pois blasfemaram e desprezaram o Santo de Israel. Não tinham nenhuma condição de interceder pelo povo diante de Deus. Sendo assim, aprouve a Deus manifestar o seu juízo sobre os sacerdotes infiéis. O SENHOR cumpriu a sua Palavra. Os filhos de Eli foram mortos na batalha contra os filisteus (I Sm.4.11) e logo depois morreu também o sumo sacerdote Eli. Deus retirou o sacerdócio da casa de Eli, pois falharam no seu exercício.
O SENHOR quer nos ensinar e aplicar em nossos corações algumas verdades com esta triste história do sacerdote Eli e seus filhos:
1) O SENHOR não tolera pecados no meio do seu povo, especialmente na vida de seus oficiais. Não há lugar para ministros infiéis no meio do povo de Deus. Ele há de castigar aqueles que são infiéis e imorais e permanecem em seus pecados. Os oficiais, portanto, pela graça de Deus, não devem seguir os passos dos filhos de Eli, mas devem ser santos em todo procedimento e um exemplo para todos os fiéis. Devem zelar pela santidade na vida dos membros da igreja, ao contrário dos filhos de Eli que fizeram pecar o povo de Deus.
2) A frouxidão de Eli no exercício da disciplina de seus filhos é uma advertência aos pais cristãos para que sejam constantes e firmes no exercício da disciplina cristã sobre seus filhos a fim de livrar suas almas do inferno (Pv. 22. 6; 23.13,14). Não deixem seus filhos fazerem as coisas erradas que eles querem, mas, ao tomarem o conhecimento do pecado deles, cortem logo o mal pela raiz, para que as conseqüências não sejam terríveis como foi na vida dos filhos de Eli.
3) A desatenção dos filhos de Eli quanto à repreensão de seu pai é um chamado para que os filhos não sigam seus passos de rebeldia, mas que sejam obedientes aos seus pais, como Deus exige deles em sua lei. Filhos rebeldes colherão destruição, mas aos filhos obedientes, o SENHOR promete uma vida abençoada (Ex.20.12; Ef.6.2,3).
4) No juízo sobre os sacerdotes infiéis da casa de Eli, o SENHOR manifesta a sua graça em providenciar um sacerdote fiel para trazer o seu povo de volta ao caminho da obediência. Em épocas de Reforma, o juízo de Deus cai sobre os rebeldes que permanecem nos seus pecados. Ao mesmo tempo, o próprio Deus levanta e capacita homens fiéis para servirem fielmente a ele no meio do seu povo. Através do seu profeta, o SENHOR revelou a Eli a necessidade de um sacerdote fiel, uma vez que ele estava velho e fracassou juntamente com seus filhos (2.35). Portanto, havia a necessidade de um Sacerdote Santo para conduzir o povo de Deus no caminho da obediência. Deus nos revela isso no nosso texto.
2. O SENHOR Deus Revela a Nossa Necessidade de Um Sacerdote Santo Conforme o Seu Servo Escolhido (v. 26).
A personagem central dos primeiros capítulos do Livro de Samuel é o próprio Samuel. Quem era Samuel? Pelo capitulo 1 ficamos sabendo que ele é o presente da graça de Deus em resposta à oração de Ana. Ana, sua mãe, depois que Samuel nasceu e foi desmamado, o consagrou ao serviço do SENHOR, como prometera. Samuel, portanto, não era um filho como outro qualquer, mas um filho especial. Pois Deus, conforme seu propósito, já o tinha separado para a obra de reforma que buscava fazer no meio do seu povo. Desde a sua infância Samuel viveu no templo aos pés do sacerdote Eli, ministrando ao SENHOR, sendo preparado por Deus. Ele viveu num ambiente corrompido e, vendo a iniqüidade dos filhos de Eli e o castigo de Deus sobre eles, Samuel aprendeu de Deus, ainda na infância, que o SENHOR é um Deus Santo que requer santidade dos seus sacerdotes e de todo o seu povo.
No verso 26 lemos o seguinte sobre ele: “Mas o jovem Samuel crescia em estatura e no favor do SENHOR e dos homens”. Essas palavras nos mostram o grande contraste com os versos anteriores: o contraste entre os filhos de Eli e o jovem Samuel. Ao contrário dos filhos de Eli que desprezavam o SENHOR e por isso Deus desejava matá-los, o jovem Samuel ministrava ao SENHOR e crescia em estatura e favor com Deus e com os homens. Ele crescia não apenas fisicamente, mas também em sabedoria e graça para exercer fielmente o seu ofício. Ele crescia no favor do SENHOR, ou seja, o SENHOR era com ele e, desde cedo já estava preparando-o para ser um grande profeta e sacerdote em Israel. Em I Sm. 3.19 lemos: “Crescia Samuel, e o SENHOR era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra.” À medida que ia crescendo, Deus confirmava o seu chamado ao manifestar-lhe a Sua Palavra para profetizar em Israel. Sendo assim, Samuel também crescia no favor dos homens. Todo Israel começou a reconhecer que Samuel era o homem escolhido por Deus para servir como profeta e sacerdote (I Sm. 3.20). Enquanto os filhos de Eli fizeram o povo desprezar o SENHOR, Samuel era um sinal para o povo de que o Senhor queria restaurá-los e trazê-los de volta à comunhão com ele mesmo.
Samuel, portanto é aquele de quem Deus disse a Eli: “Suscitarei para mim um sacerdote fiel, que procederá segundo o que tenho no coração e na mente…” (I Sm. 2.35). Em seu ministério, Samuel chamou o povo ao arrependimento, sacrificou em favor de Israel, fez o que Deus queria que ele fizesse como sacerdote e profeta.
Mas será que, como sacerdote, ele resolveu de uma vez por todas o problema do pecado do povo? Não. Ele foi fiel no seu ofício. No entanto, até mesmo a fidelidade de Samuel e de outros sacerdotes do AT, bem como os sacrifícios sendo oferecidos perfeitamente, não eram suficientes para expiar completamente o pecado do povo; mas apontavam para necessidade de um Sacerdote Santo e Perfeito, capaz de resolver o problema do pecado entre Deus e o homem. Samuel não era este sacerdote, mas foi seu tipo e precursor. No plano redentivo de Deus, Samuel foi usado para abrir o caminho para a chegada desse Sacerdote Santo. Na plenitude do tempo, Deus providenciou este sacerdote na Pessoa e obra de Seu Filho Jesus Cristo. A promessa de Deus de que suscitaria um sacerdote fiel dizia respeito à Samuel, mas foi plenamente cumprida em Cristo. Ele é o Santo Sacerdote que procederá segundo o propósito de Deus.
Cristo é o centro (personagem central) da mensagem do livro de Samuel e de toda a Bíblia. Assim como Samuel, Jesus foi separado por Deus para a obra redentiva e também em sua infância “crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens” (Lc. 2.52). Mas, ao contrário de Samuel e de todos os homens, ele é sem pecado e, portanto, um sacerdote perfeito e capaz de oferecer a Deus uma única e suficiente oferta para nossa expiação. O Santo Sacerdote foi também o perfeito Cordeiro que foi imolado para tirar o pecado do mundo. Ele foi fiel e obediente até à morte e assim nos abriu o caminho para Deus. A carta aos hebreus nos consola ao nos ensinar acerca da Supremacia e Suficiência de Cristo como nosso único Sumo Sacerdote e sobre seu sacrifício perfeito para nossa salvação (Hb.5.1-10; 7.23-28; 9.11,12). Isso é a boa notícia do evangelho: Deus nos deu um Sacerdote Santo.
2. O SENHOR Deus Revela a Nossa Necessidade de Um Sacerdote Santo Conforme o Seu Servo Escolhido (v. 26).
A personagem central dos primeiros capítulos do Livro de Samuel é o próprio Samuel. Quem era Samuel? Pelo capitulo 1 ficamos sabendo que ele é o presente da graça de Deus em resposta à oração de Ana. Ana, sua mãe, depois que Samuel nasceu e foi desmamado, o consagrou ao serviço do SENHOR, como prometera. Samuel, portanto, não era um filho como outro qualquer, mas um filho especial. Pois Deus, conforme seu propósito, já o tinha separado para a obra de reforma que buscava fazer no meio do seu povo. Desde a sua infância Samuel viveu no templo aos pés do sacerdote Eli, ministrando ao SENHOR, sendo preparado por Deus. Ele viveu num ambiente corrompido e, vendo a iniqüidade dos filhos de Eli e o castigo de Deus sobre eles, Samuel aprendeu de Deus, ainda na infância, que o SENHOR é um Deus Santo que requer santidade dos seus sacerdotes e de todo o seu povo.
No verso 26 lemos o seguinte sobre ele: “Mas o jovem Samuel crescia em estatura e no favor do SENHOR e dos homens”. Essas palavras nos mostram o grande contraste com os versos anteriores: o contraste entre os filhos de Eli e o jovem Samuel. Ao contrário dos filhos de Eli que desprezavam o SENHOR e por isso Deus desejava matá-los, o jovem Samuel ministrava ao SENHOR e crescia em estatura e favor com Deus e com os homens. Ele crescia não apenas fisicamente, mas também em sabedoria e graça para exercer fielmente o seu ofício. Ele crescia no favor do SENHOR, ou seja, o SENHOR era com ele e, desde cedo já estava preparando-o para ser um grande profeta e sacerdote em Israel. Em I Sm. 3.19 lemos: “Crescia Samuel, e o SENHOR era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra.” À medida que ia crescendo, Deus confirmava o seu chamado ao manifestar-lhe a Sua Palavra para profetizar em Israel. Sendo assim, Samuel também crescia no favor dos homens. Todo Israel começou a reconhecer que Samuel era o homem escolhido por Deus para servir como profeta e sacerdote (I Sm. 3.20). Enquanto os filhos de Eli fizeram o povo desprezar o SENHOR, Samuel era um sinal para o povo de que o Senhor queria restaurá-los e trazê-los de volta à comunhão com ele mesmo.
Samuel, portanto é aquele de quem Deus disse a Eli: “Suscitarei para mim um sacerdote fiel, que procederá segundo o que tenho no coração e na mente…” (I Sm. 2.35). Em seu ministério, Samuel chamou o povo ao arrependimento, sacrificou em favor de Israel, fez o que Deus queria que ele fizesse como sacerdote e profeta.
Mas será que, como sacerdote, ele resolveu de uma vez por todas o problema do pecado do povo? Não. Ele foi fiel no seu ofício. No entanto, até mesmo a fidelidade de Samuel e de outros sacerdotes do AT, bem como os sacrifícios sendo oferecidos perfeitamente, não eram suficientes para expiar completamente o pecado do povo; mas apontavam para necessidade de um Sacerdote Santo e Perfeito, capaz de resolver o problema do pecado entre Deus e o homem. Samuel não era este sacerdote, mas foi seu tipo e precursor. No plano redentivo de Deus, Samuel foi usado para abrir o caminho para a chegada desse Sacerdote Santo. Na plenitude do tempo, Deus providenciou este sacerdote na Pessoa e obra de Seu Filho Jesus Cristo. A promessa de Deus de que suscitaria um sacerdote fiel dizia respeito à Samuel, mas foi plenamente cumprida em Cristo. Ele é o Santo Sacerdote que procederá segundo o propósito de Deus.
Cristo é o centro (personagem central) da mensagem do livro de Samuel e de toda a Bíblia. Assim como Samuel, Jesus foi separado por Deus para a obra redentiva e também em sua infância “crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens” (Lc. 2.52). Mas, ao contrário de Samuel e de todos os homens, ele é sem pecado e, portanto, um sacerdote perfeito e capaz de oferecer a Deus uma única e suficiente oferta para nossa expiação. O Santo Sacerdote foi também o perfeito Cordeiro que foi imolado para tirar o pecado do mundo. Ele foi fiel e obediente até à morte e assim nos abriu o caminho para Deus. A carta aos hebreus nos consola ao nos ensinar acerca da Supremacia e Suficiência de Cristo como nosso único Sumo Sacerdote e sobre seu sacrifício perfeito para nossa salvação (Hb.5.1-10; 7.23-28; 9.11,12). Isso é a boa notícia do evangelho: Deus nos deu um Sacerdote Santo.
CONCLUSÃO
Quando voltamos os nossos olhos para o século XVI, no qual Deus agiu poderosamente em sua igreja a fim de reformá-la, enxergamos muitos problemas dentro da igreja, problemas de ordem moral (sacerdotes e bispos infiéis), problemas doutrinários, como por exemplo, a negação da suficiência e perfeição de Cristo como Único Mediador entre Deus e os homens. Por isso a igreja ensinava e motivava os membros a buscarem a Deus por outros mediadores, especialmente por Maria. Mas graças ao Nosso Bom Deus pelos reformadores que resgataram a doutrina bíblica da suficiência de Cristo. Eles levantaram a bandeira do “Solus Cristus” contentando-se e alegrando-se com o Seu Perfeito Mediador Jesus Cristo, que é o único caminho que nos leva de volta ao Pai.
Além disso, uma outra doutrina bíblica que os reformadores resgataram foi a doutrina bíblica do sacerdócio universal de todos os crentes. A igreja é uma nação santa e reino de sacerdotes. Todos os cristãos que estão unidos a Cristo por verdadeira fé são sacerdotes. Isso implica em duas coisas: Privilégio: os que estão ligados a Cristo desfrutam dos benefícios que ele conquistou para nós como Santo Sacerdote: perdão completo dos pecados por seu sacrifício, acesso livre à santa presença de Deus e a intercessão contínua de Cristo à direita do Pai. Responsabilidade: todos os cristãos devem viver em santidade diante de Deus e dos homens como sacerdotes que oferecem suas próprias vidas como sacrifício vivo de gratidão a Deus. Que o Nosso Santo Sacerdote console os nossos corações com suas bênçãos e promessas e nos conceda a graça de vivermos como sacerdotes santos e fiéis diante dele e dos homens.
Quando voltamos os nossos olhos para o século XVI, no qual Deus agiu poderosamente em sua igreja a fim de reformá-la, enxergamos muitos problemas dentro da igreja, problemas de ordem moral (sacerdotes e bispos infiéis), problemas doutrinários, como por exemplo, a negação da suficiência e perfeição de Cristo como Único Mediador entre Deus e os homens. Por isso a igreja ensinava e motivava os membros a buscarem a Deus por outros mediadores, especialmente por Maria. Mas graças ao Nosso Bom Deus pelos reformadores que resgataram a doutrina bíblica da suficiência de Cristo. Eles levantaram a bandeira do “Solus Cristus” contentando-se e alegrando-se com o Seu Perfeito Mediador Jesus Cristo, que é o único caminho que nos leva de volta ao Pai.
Além disso, uma outra doutrina bíblica que os reformadores resgataram foi a doutrina bíblica do sacerdócio universal de todos os crentes. A igreja é uma nação santa e reino de sacerdotes. Todos os cristãos que estão unidos a Cristo por verdadeira fé são sacerdotes. Isso implica em duas coisas: Privilégio: os que estão ligados a Cristo desfrutam dos benefícios que ele conquistou para nós como Santo Sacerdote: perdão completo dos pecados por seu sacrifício, acesso livre à santa presença de Deus e a intercessão contínua de Cristo à direita do Pai. Responsabilidade: todos os cristãos devem viver em santidade diante de Deus e dos homens como sacerdotes que oferecem suas próprias vidas como sacrifício vivo de gratidão a Deus. Que o Nosso Santo Sacerdote console os nossos corações com suas bênçãos e promessas e nos conceda a graça de vivermos como sacerdotes santos e fiéis diante dele e dos homens.
AMÉM...
BISPO/JUIZ.DR.EDSON CAVALCANTE
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