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quinta-feira, 31 de maio de 2012

ACORDE, CHEGOU A HORA DA VITÓRIA...


Acorde, Chegou a Hora!
Marcos 14.32-42
Num mundo em que a exaltação ao homem é algo nitidamente perceptível, até porque isso é bíblico: "Lembre disto: Nos últimos dias haverá tempos difíceis. Pois muitos serão egoístas, avarentos, orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobedientes aos seus pais e não terão respeito pela religião. Não terão amor pelos outros e serão duros, caluniadores, incapazes de se controlarem, violentos e inimigos do bem. Serão traidores, atrevidos e cheios de orgulho. Amarão mais os prazeres do que a Deus; parecerão ser seguidores da nossa religião, mas com as suas ações negarão o verdadeiro poder dela. Fique longe dessa gente! (II Tm3.1-5).
Em meio a esses sentimentos que já estão no mundo, precisamos como Igreja preservar a natureza e princípios deixados pelo nosso Mestre e Senhor Jesus o Cristo e termos a convicção de que os planos de Deus não se frustram, mesmo que estes nos fujam a compreensão.
Parece que hoje a Igreja está mais voltada a vontade própria, do que, à vontade e Deus, ao invés de "buscarmos primeiro o reino de Deus (primazia à Deus em nossas vidas) e todas as outras coisas serão acrescentadas, hoje ora-se: "Senhor acrescenta todas as coisas à minha vida que eu buscarei o Reino do Senhor". Hoje parece que vive-se no Reino de ponta cabeça, ou seja, valores particulares e convenientes a minha vida. Jesus ao ensinar sobre a parábola do juiz iníquo disse: "Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra? E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros" (Lc18.8-9). Havia em Jesus uma vontade humana real, separada da vontade do Pai, mas sempre submissa à ela. A aceitação da vontade de Deus é sempre uma vitória, enquanto que o exercício da vontade própria nos leva infalivelmente a derrota. É o que nos mostra o texto de:
Jesus está terminando o seu ministério da mesma forma que começa, diante de Deus Pai, em oração buscando força para chegar ao lugar que Deus o queria, e por mais que seja incompreensível o lugar que Deus escolhera para seu Filho foi a Cruz. Nesse momento Jesus tinha acabado de cear com seus discípulos e caminharam rumo ao monte das Oliveiras, para a consumação do que a palavra chama de "plenitude dos tempos".

1. Acordar em um Imperativo de Deus para o Homem, Pois a Hora Chegou e ... Jesus o Recrutou para Ser Vigia (vs.34-36) 
• Jesus ao chegar ao pé do monte diz para 9 dos discípulos ficarem ali assentados. E leva consigo 3 deles, Pedro, Tiago e João, aqueles que Jesus se identificava mais. Na transfiguração, onde Moisés e Elias aparecem também estes três discípulos estavam com Jesus, o que nos chama a atenção de que precisamos de amigos mais chegados que um irmão, pessoas em quem possamos confiar nossas angústias e alegrias, o que também é bíblico: "Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos." (Tiago 5:16). Fazer acepção de pessoas é desobedecer os princípios da Palavra de Deus, mas ter amigos em quem possamos confiar é um presente de Deus. Por isso quem não tem amigos é uma pessoa solitária.
• Jesus diz para os 3 discípulos amigos vigiar e ficarem alerta a qualquer movimentação diferente, o termo usado aqui é ... "tomado de pavor e angustia" ficar assombrado, aflito: Aqui denota Jesus estar dominado por um horror que o fazia tremer diante da terrível perspectiva à sua frente, e se retira para clamar à Deus por aquele momento de horror. Jesus faz menção ao Sl 43.5 "por que estás abatida, ó minha alma? E por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei. Ele é a salvação da minha face e Deus meu."
• Jesus no verso 35 mostra claramente seu lado humano e sua vontade naquele momento, Ele pede a Deus Pai que passe dele aquele cálice (v.36). "este cálice": referente a sua morte e paixão, humanamente falando, por causa da limitação do homem será impossível sondar toda a significação deste cálice de que Jesus recuou com tanto horror. É certo que simboliza mais que o sofrimento físico, pois alguns mártires sofreram honrosamente até a morte (Tiago, Estevão ...) pode-se imaginar que é a angustia de sua alma sem mancha que Deus fez pecado por nós. “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. (II Co 5.21), e sendo exposto a ira divina contra o pecado, ele experimentou toda a amargura daquela morte, que é o salário do pecado, para que todos os que confiam nele nunca tomassem daquele cálice. Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. (Hb 2.9). O maior sofrimento de Jesus não foi a Cruz, mas o pecado sujo que o contaminaria e o afastaria da presença do Pai. Salmos 127:1 Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.
Acordar é um imperativo de Deus para o homem, pois a hora chegou e ...

2. Os que Tiverem Dormindo Serão Pegos de Surpresa (Vs. 37-40) 
• Quando Deus separa Abraão e começa formar um povo separado e progressivamente vai relevando-se a esse povo escolhido, era para que esse povo tivesse em seu coração a certeza do amor de Deus e do plano de reconciliação com este, mas quando chega o Filho de Deus o povo não estava preparado para recebe-lo, e tudo o que os profetas disseram se cumpriram e crucificaram a Jesus por causa de suas tradições e preferências particulares.
• Jesus pediu para que seus discípulos vigiassem e nem uma hora eles conseguiram estar juntos naquele momento com Ele. Quando Jesus se volta reporta-se a Pedro, o corajoso Pedro, aquele que havia feito grandes afirmações sobre a fidelidade a Jesus (v.29-31), para prepara-lo para que estava por vir.
• v.38 - Jesus declara com propriedade um sentimento que todo cristão deve toma cuidado: sua vontade própria: Contudo não seja o que eu quero, e, sim, o que tu queres: estas palavras marcam o ponto crucial do Getsêmani. Mostra o mais alto ponto que Era sua natureza humana, sua carne, que era imaculada que repelia a cruz. Seu espírito estava pronto e desejoso. , este conflito ocorre m cada discípulo. Revela-se claramente no jardim o elemento de embate com forças satânicas, a forte luta espiritual que estava sendo travada ali naquele momento.
Vigiar = na parábola das 10 virgens somente 5 entraram para celebrar com o noivo o casamento, as ouras 5 não estavam prontas, na parábola das bodas os convidados não estavam priorizando o casamento e sim as suas necessidades pessoais e não participaram das bodas. Quando Jesus voltar, e isso ele prometeu que o faria como ele vai encontrar a sua Igreja? o seu povo? o seu servo? Como Ele vai encontrar você? Todo envolvido em uma religião com valores e padrões e tradições humanas ou um servo vigilante e preparado?

v. 41 - Basta, chegou a hora!
BISPO/JUIZ.PHD/THD.DR.EDSON CAVALCANTE

quarta-feira, 30 de maio de 2012

APRENDENDO NAS HORAS DE AFLIÇÕES...


O salmista escreve: “Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos” (Salmo 119:71). Você pode ficar pensando, como eu fiquei - que tipo de teologia é essa? Seria realmente bom para mim ser afligido?
A palavra em hebraico para aflito aqui significa: “abatido, perturbado, diminuído, corrigido, desonrado, ofendido, humilhado, enfraquecido, rebaixado.” Quando se põe esse significado no versículo, de repente se lê: “Foi-me bom ter sido abatido, perturbado, diminuído, corrigido, desonrado, ofendido, humilhado, enfraquecido, rebaixado. E tudo com um propósito: para que eu aprendesse os decretos do Senhor!”
A palavra decretos neste verso quer dizer “lei entalhada.” O salmista está dizendo: “É bom que eu tenha passado por todas estas dificuldades - pois neste processo Deus foi entalhando Suas leis e Seus caminhos no meu coração.”
Bem, é verdade que o Senhor permite que as lutas surjam para nos testar. Mas este não é o objetivo principal ao permiti-las. Antes, nossas dificuldades e aflições vêm para nos ensinar a andar em justiça diante dEle. A Bíblia nos diz: “Muitas são as aflições do justo...” (Salmo 34:19). E, segundo o salmista, o objetivo de todas as nossas aflições é que aprendamos com elas.
Quero lhe dar um exemplo do que eu quero dizer com aprender através das aflições.
Há não muito tempo passei uma semana preparando um sermão intitulado “A Insignificância da Religião Americana.” A palavra insignificante quer dizer: “espírito mesquinho, corriqueiro.” Fiquei inflamado com esse sermão, pronto para fazê-lo explodir lá do púlpito.
Porém enquanto trabalhava na mensagem, recebi uma carta de um de nossos casais missionários, Roland e Heidi Baker. Eles tinham nos escrito a respeito da situação em Moçambique, para onde estão se preparando para mudar.
Moçambique foi relacionada pelas Nações Unidas como uma das nações mais pobres da terra. A situação tem se agravado pela guerra civil longa e sanguinária que há lá. A infra-estrutura do país foi destruída. Estradas, pontes, aldeias, escolas e hospitais foram destruídos por bombas. Pessoas foram selvagemente torturadas e mortas, e muitos milhões delas morreram no conflito. Milhões de outros fugiram como refugiados.
Mais de um milhão de minas de solo foram colocadas durante a guerra, resultando na maior porcentagem de aleijados e mutilados do mundo. Crianças e adultos tropeçam nas minas, e explodem, muitos sendo deixados com um só membro ou dois. Milhares de crianças morrem de malária. E um número incontável de pessoas é visto vagueando pelas aldeias enegrecidas e queimadas, andando nuas e morrendo de fome.
Há pouco Roland foi de camionete a esse país sofrido, com um grupo de cristãos da África do Sul. Levavam uma carga de suprimentos, e foi combinado de assistirem à uma reunião aquela noite, além da fronteira.
O carro ia rápido, pois sabiam que a fronteira fecharia às cinco horas. Mas à cerca de oito quilômetros dela, o carro começou a falhar e a ir lento. O motorista apertava o acelerador, mas a velocidade do veículo continuava diminuindo. Para tristeza do grupo, viram um carro que estava à frente deles, se afastar para longe.
Finalmente, chegaram à alfândega junto à fronteira cerca de dois minutos antes das cinco - e imediatamente o motor morreu. A camionete simplesmente não andava. Todos no carro começaram a pensar: “Senhor, porque permites que não assistamos à reunião?”
De repente, os guardas da fronteira começaram a correr, gritando nervosos. Poucos minutos depois aterrissou um helicóptero, e um oficial sul africano desceu. Roland se aproximou dele e perguntou o que estava acontecendo.
“Houve uma explosão do lado de lá da fronteira, aqui perto”, lhe disse o oficial.
“Bandidos de uma das facções em guerra explodiram um carro que tinha acabado de chegar.”
Disseram a Roland que os feridos e os mortos estavam sendo atendidos pelo helicóptero - e ele concluiu que estas pessoas é que conduziam o carro que estivera à frente deles. Se o carro de seu grupo estivesse funcionando direito, eles também teriam sido bombardeados.
Na manhã seguinte, o motorista do grupo de Roland ligou a chave da ignição - e o caminhão pegou na hora. Na verdade, ele funcionou otimamente bem o tempo todo em Moçambique.
Depois de ler toda esta descrição incrível - e o relato dos sofrimentos - pensei: “Como podemos nós, cristãos americanos, comparar nossas ‘aflições’ com as deste povo? Como colocar nossas mágoas e problemas financeiros ao lado deste sofrimento atroz? Nossos problemas parecem tão mesquinhos, corriqueiros.”
É verdade que perdemos o jeito toda vez que “a coisa encrenca” no trabalho. A gente grita: “Alguém andou falando mal de mim!”, “O patrão acabou comigo!” E achamos que o mundo acabou quando as contas do cartão de crédito começam a se acumular. “Nunca trabalhei tanto, e continuo afundando. Não dá para agüentar!”
Muitos crentes comentam sobre suas crises de depressão - do abatimento, da tristeza, da impossibilidade de acabar com essa sensação horrível. Porém, depois de ler a carta de Baker, pensei: “Como se pode comparar depressão com inanição, prisão, corpos mutilados, casas incendiadas, familiares assassinados?”
É claro que não se pode comparar. Muitas de nossas assim chamadas aflições podem corretamente serem chamadas de corriqueiras, ou mesquinhas. E me preparei para subir ao púlpito de nossa igreja, e abertamente pregar contra os cristãos que se concentram em seus problemas emocionais, ou mágoas pessoais. Eu queria atacar os que se dizem afligidos pela depressão, enquanto o resto do mundo sofre através de maneiras ignoradas pelos americanos.
Mas aí algo me aconteceu. Acordei um dia, e me deparei com algo muito estranho para mim: depressão! Uma melancolia profunda, negra, acabrunhante tinha me atingido. Ficava andando pelo apartamento pensando: “O que está havendo? Não há razão para isso.” Eu nunca havia sentido tanta tristeza, desgosto, medo e autocomiseração.
Segundo o dicionário Webster, essa melancolia é o “máximo da depressão.” É um temor tão profundo que lhe faz evitar fazer qualquer coisa, ir a qualquer lugar, encontrar qualquer pessoa, ou tomar qualquer decisão. Em resumo: é depressão pura e simples.
Resolvi tentar dar uma caminhada para acabar com isso. Então andei trinta e cinco quarteirões - mas só piorou. Disse para mim mesmo: “Senhor, o que está acontecendo? Quero pregar sobre o quanto a depressão é insignificante e mesquinha quando comparada aos problemas de Moçambique. No entanto, estou aqui caminhando, me concentrando totalmente na minha depressão!”
Ao voltar para o apartamento comecei a chorar e não conseguia parar. Eu não sabia porquê estava chorando, mas sabia que não era por motivo corriqueiro. Era vida ou morte! Bradei a Deus com o máximo de voz: “Oh, Senhor - que dor terrível. E não é insignificante em absoluto. Ajude-me, livre-me!”
Mas Deus não me livrou. E olhe, foi bom para mim - porque aprendi com isso!
Primeiro, aprendi que não podia subir no púlpito e ficar vergastando ninguém por causa de sua depressão - pois descobri que depressão não é algo banal. Em verdade, nem posso imaginar o quão dolorosa possa ser uma depressão clínica. Eu só havia experimentado por um dia o que muitos cristãos têm de suportar por semanas, meses, e até anos.
Também aprendi que nosso Pai celestial é atingido pelo que sentimos em nossas enfermidades, independente de qual seja ela. Seja fome, falta de teto ou depressão, tudo importa para Ele. Ele é um Senhor de compaixão interessado em Seus filhos. E está diretamente envolvido conosco, em nossa dor!
Compartilho com você algumas das outras lições que aprendi através das aflições:
Não importa o tipo de problema que você tenha. Simplesmente não dá para você destrinçar a coisa, na sua própria força.
O segredo para entender como Deus nos livra das aflições é estudar como Ele livrou Israel da escravidão. A Bíblia diz:
“Estas cousas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado” (I Coríntios 10:11). “Ora, estas cousas se tornaram exemplos para nós...” (verso 6).
Tudo que sucedeu a Israel - a escravidão, o sofrimento, a libertação do Egito - são testemunhos, padrões e exemplos para nós hoje. Na verdade, a libertação física de Israel representa a libertação espiritual que devemos ver.
Alguma vez você pensou por que Israel não se levantou em rebelião enquanto escravizado pelo faraó? Afinal, ele os forçava a produzir tijolos sem a palha; ordenava que seus feitores batessem neles. Por que Israel não resolveu por si fazer algo?
Eles certamente tinham os recursos para isso - especialmente depois das dez pragas, quando o Egito foi devastado, se debilitou e ficou gemente. Até o faraó admitiu: “...o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós” (Êxodo 1:9).
No entanto, Israel nunca se levantou em fúria, gritando: “Chega - acabou a escravidão! Vamos acabar com estas correntes odiosas.” A razão de Israel nunca haver se rebelado é que não conseguiriam fazê-lo. Foi Deus quem disse: “Desci a fim de livrá-los.” Era uma obra para Ele fazer por eles!
O Senhor disse a Moisés: “...vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhe o sofrimento; ...desci a fim de livrá-lo...” (Êxodo 3:7-8).
A palavra de Deus diz claramente aqui: “Conheço-lhe o sofrimento...” Amado, se isso não lhe dá conforto na aflição, então nada dará! O Senhor está dizendo: “Sei o que você está enfrentando, o que está sentindo. Mas essa batalha não é sua. O seu exator, o diabo, é muito para você. Por isso, desci a fim de livrá-lo!”
“...eu sou o Senhor, e vos tirarei de debaixo das cargas do Egito, e vos livrarei da sua servidão, e vos resgatarei com braço estendido e com grandes manifestações de julgamento.”
“Tomar-vos-ei por meu povo e serei vosso Deus; e sabereis que eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas do Egito. E vos levarei...” (Êxodo 6: 6-8).
Você pode tentar o que quiser para se livrar - pode sonhar, planejar e manipular. Mas no fim, Deus diz: “Esta obra é minha!” “...não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos” (Jeremias 10:23).
Quando Davi foi contra o gigante, disse: “Saberá toda esta multidão que o Senhor salva, não com espada, nem com lança; porque do Senhor é a guerra, e ele vos entregará nas vossas mãos’ (I Samuel 17:47).
As escrituras a seguir acrescentam: “...porém não havia espada na mão de Davi” (verso 50). Davi não fez a coisa por si próprio. Ele não disse: “Eu vou dar o máximo, e fazer isso na minha própria força.” Não - ele sabia que era batalha do Senhor!
Caminhamos para o fracasso em qualquer luta, a menos que creiamos que a batalha é do Senhor. Isso deve remover de nós toda a pressão. Porém, isso significaria que não participamos de nosso livramento? Claro que não! O nosso papel é confiar que Deus fará o que prometeu. E aqui está a chave para a nossa confiança nEle:
“...e serei vosso Deus; e sabereis que eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas...” (Êxodo 6:7).
O Senhor está nos dizendo: “Vocês leram como que milagrosamente salvei Israel. Eliminei Golias e mostrei que Eu era Deus, para Israel e para Davi. Mas quero ser Deus Todo-Poderoroso para você! Quero que você experimente meu maravilhoso livramento, para que possa testificar como eles fizeram. Sou o seu Deus - em sua hora de aflição!”
Deus sabe que nenhuma de suas aflições é insignificante. Lembro-me de uma manchete recente em um dos jornais de Nova York: “Amor Violento: Pai Atira no Filho Mais Velho para Salvar o Mais Novo das Drogas.”
Um pais de trinta e nove anos tinha um filho de vinte anos envolvido com drogas. Claramente, o mais velho estava levando seu irmão de dezesseis anos para fumar maconha. O pai, em desespero diante da situação, pegou um revolver e deu um tiro no peito e na boca do filho mais velho.
O homem imediatamente se trancou num quarto, falando de suicídio, com o filho sangrando no chão. O irmão mais jovem rapidamente entrou no quarto e salvou o pai de se matar.
Mais tarde, enquanto o filho mais velho se recuperava no hospital, ele se desculpou com o pai: “Foi preciso que isso acontecesse, para que eu pudesse despertar.”
Esse pai em desespero estava em terrível depressão pois havia perdido um filho para as drogas, e temia perder o outro. A depressão o levou ao ponto de dizer: “Não dá mais para agüentar!”
Isso não é insignificante. É questão de vida ou morte. Contudo, por favor não me entenda mal. O ponto não é que estava certo o pai balear o filho; isso seria absurdo.
Antes, quero dizer exatamente o oposto. Há real libertação somente no Senhor! Você não pode tirar a si próprio da depressão. Só Deus pode. E Ele deseja fazer isso para você!
Aqui está a lição número dois quanto a aprender de nossas aflições:
As aflições nos ensinam a dobrar os joelhos - para clamar ao Senhor em todos nossos problemas e dificuldades.
“No dia da minha angústia, procuro o Senhor...” (Salmo 77:2). “Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra” (Salmo 119:67). “Ele (Manassés), angustiado, suplicou deveras ao Senhor, seu Deus, e muito se humilhou...” (2 Crônicas 33:12). “Bem sei, ó Senhor, que os teus juízos são justos e que com fidelidade me afligiste” (Salmo 119:75).
No último versículo, Davi está dizendo: “Senhor, sei porque me afligistes. Vistes que quando tudo estava indo bem, me desviei, fiquei negligente. Então, permitistes que os problemas viessem sobre mim. Tu sabias que isso faria me ajoelhar, e voltar ao quebrantamento. A minha aflição é prova de Tua fidelidade para comigo!”
“...clamaram, e o seu clamor subiu a Deus” (Êxodo 2:23). O clamor de Israel moveu o coração de Deus. Na verdade, o Senhor é tocado toda vez que Seus filhos clamam a Ele na aflição.
Precisamos entender algo sobre o coração de Deus: Deus sofre quando nós sofremos! Ele sente a aflição conosco: “Em toda a angústia deles, foi ele angustiado, e o Anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor e pela sua compaixão, ele os remiu, os tomou e os conduziu todos os dias da antigüidade” (Israel 63:9).
Toda vez que Israel era afligido, Deus se angustiava junto deles. Mesmo quando Israel pecou contra o Senhor e o sofrimento veio sobre eles, “...se angustiou a sua alma por causa da desgraça de Israel” (Isaías 63:9).
Conheço muitas pessoas que tiveram de combater terríveis escravidões em suas vidas: drogas, álcool, cigarros. A tentação do hábito cruel cria fúria a cada dia. Porém, digo a todos eles: Deus está atento! Ele conhece a luta que você está enfrentando. E só Ele tem o poder para lhe livrar. Em cada batalha Ele está lhe ensinando a correr para a cruz, a clamar por Ele!
O Senhor não fica o tempo todo pairando sobre você, dizendo: “Você está infeliz devido ao que fez. Você falhou comigo, e agora está pagando o preço. Vou ficar aqui sentado esperando até você sofrer bastante. Aí, então, vou lhe salvar.”
Não - você não serve a um Deus assim! Você serve a um Pai amoroso que sente sua dor, no momento em que você a sente. Não importa como você caiu nessa aflição, Deus sofre com você. Ele padece ao lhe ver tão abatido. E, mais do que nada, Ele deseja lhe salvar.
Você pode estar achando que Deus não lhe está ajudando em nada. Mas Ele ouviu seu clamor - e naquele exato instante, entrou em ação! Quero lhe provar isso: “E ouviu Deus o seu gemido, e lembrou-se Deus do seu concerto com Abraão, com Isaque, e com Jacó; E atentou Deus para os filhos de Israel, e conheceu-os Deus”. A palavra conheceu aqui significa, “Ele começou a agir.” Deus ouviu seu clamor e começou a agir em favor deles.
Assim que Moisés clamou a Deus no monte Horebe, Deus colocou fogo sobre o arbusto. O que estou querendo dizer aqui? É simplesmente que: toda vez que você se dobra sobre os joelhos, Deus imediatamente entra em ação! Israel não sabia disso, ainda não podiam ver - mas Deus havia assumido o encargo. Quando eles ainda estavam na escravidão, chorando, imaginando quando aquilo iria acabar - Deus já havia acionado o livramento deles. Ele estava em ação, levantando e preparando um libertador para Israel. Deus também lhe ouviu na primeira vez que você apelou a Ele. E começou a operar para seu livramento imediatamente. Na realidade, Sua resposta está sendo enviada a você agora mesmo: “Clamam os justos, e o Senhor os escuta e os livra de todas as suas tribulações” (Salmo 34:17).
Aqui está a lição três:
Deus havia dado a Moisés e a Israel sólidas promessas de libertação. Então Moisés foi até o povo com as boas novas, mostrando-lhes sinais. E as escrituras dizem que eles creram:
“Foram Moisés e Arão, e ajuntaram todos os anciãos dos filhos de Israel, e Arão falou todas as palavras que o Senhor havia dito a Moisés. Fez os sinais perante os olhos do povo, e o povo creu. E quando ouviram que o Senhor havia visitado os filhos de Israel e que tinha visto a sua aflição, inclinaram-se, e o adoraram” (Êxodo 4:29-31).
Foi uma ocasião de esperança, de alegria e adoração. Todo mundo gritava “Aleluia - finalmente estamos livres! Deus ouviu nosso clamor, e acabou com a nossa escravidão. Louvado seja Deus!”
Contudo, o que aconteceu a seguir? As coisas só pioraram! A escravidão de Israel se tornou totalmente insuportável. Não recebiam palha para confeccionar tijolos.
Agüentaram pesados espancamentos dos feitores. E o faraó se enfureceu com os líderes de Israel: “Saiam daqui. De volta ao trabalho!” Moisés não conseguia acreditar na terrível virada da situação. Ele clamou: “Deus, porque estais tratando teu povo desta maneira? Tu não nos libertastes. Em verdade, até piorou. Tu não guardastes Tua palavra. Nada que prometestes está acontecendo!” É preciso que se entenda: o diabo sabia que a libertação de Israel estava às portas. Então, você acha que ele iria ficar sentado e não fazer uma última tentativa de fazer o povo de Deus pecar? Não! Satanás disse para si: “Tenho pouco tempo - então vou lançar o inferno inteiro em cima deles! Vou enfurecer o faraó e dar chicotes aos que ordenam as tarefas. Vou derrubar estes israelitas de tanta pancada!” A piora da situação de Israel não era obra de Deus. Antes, era Satanás correndo furiosamente - apressando-se antes de chegar a hora da libertação. De igual modo, quando Satanás lhe vê dobrado sobre os joelhos, ele sabe que sua libertação está perto. E ele não fica sentado nos momentos finais antes da chegada da vitória! Em vez disso, ele vai intensificar as tentações. Irá inflamar as pessoas contra você. Enviará espíritos de mentira para lhe fazerem falsa acusação. Irá lhe mentir, dizendo que Deus retirou de você Seu Santo Espírito; que você está pagando por pecados passados. Vai lhe encher de todos os tipos de culpa e condenação. Então, é preciso entender: um diabo enfurecido se agitando contra você, é a maior prova de que a libertação está às portas! Então, se você orou, e as coisas foram piorando, comece a se alegrar - pois seu livramento está perto.
Moisés não sabia que exatamente no dia seguinte, o Senhor iria pôr as mãos nesse assunto: “Então disse o Senhor a Moisés: Agora verás o que hei de fazer a Faraó. Por causa da minha poderosa mão os deixará ir, por causa da minha poderosa mão os lançará fora da sua terra. Disse mais Deus a Moisés: Eu sou o Senhor” (Êxodo 6:1-2). Deus estava dizendo: “Não vou lhe decepcionar, Moisés. Lembre-se Quem Eu Sou. Sou o Senhor.”
Mas Israel estava muito abatido, muito esgotado para crer: “Deste modo falou Moisés aos filhos de Israel, mas eles não lhe deram ouvidos, por causa da angústia de espírito e da dura servidão”(verso 9). O povo estava morto por dentro. Havia desistido, dizendo: “Já sofremos muito para poder ouvir, Moisés. Não agüentamos mais nem mensagem de libertação.” Isso descreve você? Você já foi tão massacrado, que chegou no fim da linha? Na igreja, o sermão entra por um ouvido e sai pelo outro? Deus compreende sua situação, amado - e Ele é paciente. Ele sabia que breve Israel O veria tratando com os inimigos. E Ele lhe encoraja através de Sua palavra: “Agüente firme! Logo você Me verá em ação. Você será abençoado e favorecido, enquanto seus inimigos serão atormentados!” Há uma lição final a ser aprendida com nossas aflições:
Ouça esta profecia de Isaías: “Ó oprimida, arrojada com a tormenta e desconsolada! Eu te construirei com pedras de turquesa, e te fundarei sobre safiras. Farei os teus baluartes de rubis, as tuas portas de jóias brilhantes, e todos os teus muros de pedras preciosas. Todos os teus filhos serão ensinados do Senhor, e grande será a paz de teus filhos. Com retidão serás confirmada: A opressão estará longe de ti; já não temerás. O terror será removido; não chegará a ti” (Isaías 54:11-14).
Que profecia incrível! As “pedras preciosas” mencionadas no versículo 12 são jóias. E se você entende de jóias, então sabe que um diamante já foi um pedaço de carvão. Foi trabalhado durante anos através dos elementos. A palavra de Deus está lhe dizendo: “Suas aflições têm o objetivo de lhe transformar em algo belo - algo precioso para Mim!”
Os “baluartes de rubis” aqui mencionados são um tipo de quartzo, tornados transparentes pelo fogo. O aspecto de “baluartes” relaciona-se a olhos ou visão. Deus está dizendo que a confiança nEle durante suas aflições, lhe dará visão clara, discernimento. Permitirá que você veja o invisível - tão claro quanto o cristal! A maioria dos estudiosos crê que a expressão “portas de jóias brilhantes” se compreende melhor como “portas de pérola.” As pérolas são formadas de um grão de areia no interior da ostra. O grão é injetado com fluido, vai sendo ferido e irritado até que se transforme numa pérola.
Agora pense em todo os ferimentos, irritações e fricções de sua vida. Você está sendo polido de um jeito difícil. Contudo, o que Deus está produzindo? Ele está produzindo uma pérola! Toda pérola é uma lembrança de sofrimento, dor, fricção. Creio que Isaías fala sobre a beleza de Jesus Cristo nesta passagem. Em outras palavras: a aflição, quando se permite que ela complete sua obra, produz uma pessoa que faz refletir a beleza do caráter de Cristo. Nos torna mais e mais como Jesus.
Em Apocalipse 21, João descreve a cidade santa - ou seja, a igreja remanescente - tendo a glória de Deus: “O muro era construído de jaspe, e a cidade era de ouro puro, semelhante a vidro límpido. Os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda espécie de pedras preciosas.” “O primeiro fundamento era de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de esmeralda; o quinto, de sardônica; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito; o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, de crisópraso; o décimo primeiro, de jacinto; o décimo segundo, de ametista.” “As doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era uma só pérola. A praça da cidade era de ouro puro, como vidro transparente” (Apocalipse 21: 18-21).
O que são todas estas pedras preciosas? São os aflitos de Deus - agitados pelas tempestades, não confortados pelos homens, mas provados pelo fogo, polidos pela fricção, libertos pela fé - um remanescente de jóias contritas, quebrantadas! Isaías profetizou sobre Cristo: “...Vede, assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada...” (Isaías 28:16).O significado em grego aqui é: “pedra provada por sofrimento.”
As escrituras dizem que Jesus é uma pedra que foi provada. E nada pode ser edificado nesta pedra-fundamental senão outras pedras que foram provadas pelo fogo. Isso fala do caráter de Cristo. Todo brilho que emana de nós tem a ver com a resplandescente santidade de Jesus. E as únicas pessoas que conheço que manifestam o caráter de Jesus, são aquelas que sofreram.
O propósito de Deus é nos refinar; transformar-nos em jóias preciosas que irão adornar Sua cidade santa que desce dos céus. Nossos olhos devem ser límpidos, nosso viver deve ser transparente, sem pontos negros, sem confiança na carne - mas com apenas raios brilhantes e de santidade. Então, leiamos nosso versículo base de novo: “Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos” (Salmo 119: 71). Será que você se alegra junto comigo com essas palavras agora? Aleluia!
BISPO/JUIZ.PHD/THD.DR.EDSON CAVALCANTE

terça-feira, 29 de maio de 2012

QUEM É REALMENTE SATANÁS?


Quem é realmente Satanás?

"Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes." Efésios 6:11,12
Todos os seres humanos se encontram envolvidos em um grande conflito. Após a queda de Lúcifer e após a queda de Adão a harmonia da criação foi rompida. Deus não ignorava que isto haveria de acontecer, pois a Bíblia declara que Deus preparou uma habitação eterna, desde a fundação deste mundo temporário. E será na habitação eterna que estarão para sempre com Deus os vencedores deste presente conflito. Porém Deus, que além de ser bom é também justo e vingador, preparou um lugar de castigo eterno para todos os rebeldes. A presente criação, o mundo e o céu que agora se vêem, são o palco para o conflito que agora, presentemente, ainda está em curso, mas seu fim se dará em breve, com o retorno em glória e majestade do Senhor Absoluto dos céus e da terra, o Senhor Jesus Cristo.
"então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo." Mateus 25:34

"Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos." Mateus 25:41

A guerra é real, terrível e inevitável. E nós cristãos lutamos contra o adversário de nossas almas, a fim de nos protegermos de suas investidas e também a fim de alertarmos nossos semelhantes sobre o perigo real de estarem desprotegidos das investidas satânicas. Na verdade lutamos por nós mesmos e também pelo próximo. Tudo o que os cristãos fazem é por amor a Cristo e por amor aos nossos semelhantes. Nossa beligerância NÃO é contra os homens, mas contra o diabo e contra suas mentiras.
Quem é Satanás?

Através de um cuidadoso estudo das Sagradas Escrituras podemos obter todas as informações necessárias a respeito de Satanás. Essas informações nos são necessárias uma vez que a nossa luta, a nossa guerra é justamente contra esse ser abjeto e hostil chamado Satanás.
O nome Satanás quer dizer adversário. De quem é Satanás adversário? Primeiramente de Deus, dos santos anjos e nosso adversário.
Esse ser também chamado de diabo (caluniador, difamador, acusador) é um anjo caído. Originalmente chamava-se Lúcifer ( brilhante) e após a sua rebelião passou a ser chamado de Satanás.
Nas passagens bíblicas em Isaías 14 e Ezequiel 28 vemos que Deus está se dirigindo a alguém que não é humano, e além de repreender esse ser, Deus determina uma inexorável condenação sobre ele. Vejamos:

"Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!"  Isaías 14:12
Nesta passagem vemos que alguém caiu do céu, alguém chamado de Lúcifer. Logo este ser não pode ter sido um ser humano. Os homens foram estabelecidos por Deus entre os rios Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia (atual Iraque), logo o homem jamais subiu ao céu e de lá, evidentemente não poderia ter caído. Em Ezequiel 28 o relato é ainda mais explícito quanto ao fato de que aquela repreensão divina recaía sobre um anjo:
"Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, até que se achou iniqüidade em ti. Na multiplicação do teu comércio se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei profanado fora do monte de Deus, e te farei perecer, ó querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te pus, para que te contemplem." 
Ezequiel 28:14-17
No Evangelho segundo Mateus o Senhor Jesus Cristo afirma que o fogo eterno foi preparado para o diabo e seus anjos:
"Então o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos." Mateus 25:41
Existem outras passagens nas Escrituras que nos podem fazer entender que o diabo é um anjo, como por exemplo:
"Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes." Efésios 6:11,12
Temos ainda: Apocalipse 9:1-11 e 2 Pedro 2:4.Existe ainda a passagem bíblica em João 13:27 onde não pode haver dúvidas de que Satanás é um espírito, pois entrou no corpo de Judas Iscariotes:
"E, após o bocado, imediatamente entrou nele Satanás. Então disse Jesus: O que pretendes fazer, faze-o depressa."

Por que Lúcifer caiu?
Para entendermos melhor a respeito da personalidade e caráter de Satanás, é necessário que ouçamos ao Senhor Jesus Cristo quando repreendia alguns judeus que o perseguiam:
"Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe aos desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira." João 8:44
Segundo estas palavras do Senhor Jesus Cristo, podemos entender que Satanás desde o princípio da criação já apresentava um problema em seu caráter:
"...Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade..."
Mas antes de irmos mais a fundo na questão, vejamos o que está escrito em Ezequiel 28:17:"Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor;..."
Os discípulos do Senhor Jesus Cristo apresentaram um problema quanto a quem seria o maior no Reino de Deus, e o que foi que o Senhor lhes disse?
"Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus." Mateus 18:4
Este versículo é uma chave para entendermos o porque Deus expulsou Satanás do céu e porque o condenou. Prossigamos.
Dois princípios em conflito: Humildade x Rebelião

Em nenhum lugar nas Escrituras vemos o Senhor Jesus dizer que o maior no reino dos céus é aquele que tem mais fé, aquele que tem mais dedicação à obra de Deus ou aquele que ora mais, por exemplo. Mas vemos que Jesus associa a humildade ao ser grande diante de Deus. Quando a Bíblia fala a respeito da sublime e majestosa exaltação de Cristo, a Bíblia associa esta exaltação ao fato do Senhor Jesus ter sido espetacularmente humilde diante de Deus:

"Tende em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome,..." 
Filipenses 2: 5-9

O Senhor Jesus Cristo é o maior exemplo de submissão à autoridade legítima de governo, domínio e comando do Criador sobre toda a sua criação.
Esta maravilhosa submissão é o ponto chave de harmonia de toda a criação de Deus.
Deus criou seres que não pensam, que não possuem entendimento, como é o caso dos animais, das plantas e dos microorganismos. Contudo, em relação aos anjos e aos homens, a história é muito diferente.
Sendo os anjos e os homens possuidores de capacidade de entendimento, raciocínio, análise e compreensão, os anjos e os homens são possuidores de atributos divinos concedidos por Deus, o que os caracteriza como seres possuidores de vontade própria e poder de decisão.
Em uma combinação de entendimento, pensamentos, sentimentos, capacidade de decisão e atitudes, os anjos e os homens evidenciam o seu caráter, ou seja, a singularidade de suas personalidades. O caráter de Jesus sempre foi um caráter submisso a Deus. Por isso Deus tanto apreciava o comportamento e as atitudes do Filho, pois Jesus é humilde de coração, e não de aparência:


"Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração;..." 
Mateus 11:29

"...e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo." Lucas 3:22

Isto o que Deus disse do Filho, jamais foi dito a ninguém mais.
Toda a vida de Jesus aqui na terra foi uma vida de humildade e de submissão a Deus, por esta razão Deus exaltou Jesus sobremaneira, pois Jesus é o resplendor da glória de toda a harmonia da criação de Deus.
A beleza da humildade, porém, não ocorreu com Lúcifer, pelo contrário, ele se tornou arrogante, orgulhoso e altivo, profanando a harmonia da criação de Deus:


"Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor;" Ezequiel 28:17

Freqüentemente ouvimos que Lúcifer tentou usurpar o trono de Deus, porém não há respaldo bíblico para tal afirmação. A Bíblia nos diz que Lúcifer procurou ser semelhante a Deus, rompendo os limites da submissão, procurando estabelecer um reino próprio para si, onde ele (Lúcifer) seria o rei:

"Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo." 
Isaías 14:13,14

E, segundo o Senhor nos diz, este reino satânico existe, não porém onde Lúcifer originalmente se encontrava, mas no cosmos (mundo):

"Então, lhe trouxeram um endemoninhado, cego e mudo; e ele o curou, passando o mudo a falar e a ver.
E toda a multidão se admirava e dizia: É este, porventura, o Filho de Davi? Mas os fariseus, ouvindo isto, murmuravam: Este não expele demônios senão pelo poder de Belzebu, maioral dos demônios. Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá. Se Satanás expele a Satanás, dividido está contra si mesmo; como, pois, subsistirá o seu reino? E, se eu expulso demônios por Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes. Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós. Ou como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens sem primeiro amarrá-lo? E, então, lhe saqueará a casa. Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha. Por isso, vos declaro: todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á isso perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir." Mateus 12:22-32

Vemos portanto os dois princípios em conflito neste mundo: De um lado o princípio da submissão e obediência a Deus, liderado por Cristo; do outro lado, fazendo oposição ao primeiro princípio, vemos o princípio da rebelião, liderado por Satanás.
A razão da queda de Lúcifer e sua transformação em inimigo e adversário de Deus, foi a tentativa arrogante de romper a harmonia da criação e estabelecer para si um reino independente de Deus. Satanás rejeitou o legítimo governo de Deus e procurou se autogovernar.
Não nos é revelado por Deus a totalidade desta complexa e impressionante atitude de rebelião daquele anjo, mas até onde podemos saber, esta rebelião de fato existiu e trouxe conseqüências horrendas.
Até onde podemos saber, outros anjos foram convidados a se rebelarem contra Deus, e uma parte deles aderiu ao movimento rebelde, outra parte (muito mais numerosa) optou pela fidelidade ao Soberano Criador. Os que permaneceram fiéis, são eternamente benditos e chamados de anjos eleitos (1 Timóteo 5:21), ao passo que os anjos que aderiram à rebelião são eternamente malditos e são chamados de demônios.
Em uma complementação de trechos das Escrituras podemos ver claramente que os demônios são esses anjos caídos que se rebelaram juntamente com Satanás:


"Mas os fariseus, ouvindo isto, murmuravam: Este não expele os demônios senão pelo poder de Belzebu, maioral dos demônios.
Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade, ou casa, dividida contra si mesma, não subsistirá. Se Satanás expele a Satanás, dividido está contra si mesmo; como, pois, subsistirá o seu reino?
E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. Se, porém, eu expulso os demônios, pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós." 
Mateus 12: 24-28
Podemos observar que Jesus afirma que Satanás tem um reino e que os demônios fazem parte do reino de Satanás. Jesus afirma que expulsando os demônios, pelo Espírito de Deus Jesus faz prevalecer o Reino de Deus em guerra contra o reino de Satanás e dos demônios.
Os demônios estão a serviço de Satanás, mas Jesus declara Sua vitória sobre o reino satânico, identifica os demônios como sendo anjos de Satanás e lança-os no fogo eterno:

"...Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos." Mateus 25:41

Isto acontecerá quando Cristo retornar. Lúcifer caiu pela rebelião que iniciou contra Deus, originada em seu coração arrogante e insubmisso.

A personalidade de Satanás

Antes de comentar a respeito da personalidade de Satanás, desejo fazer uma observação que considero muito importante.
Não devemos, em momento algum, deixar de ter em mente que quando se fala a respeito do diabo, devemos ter nossas mentes completamente conscientes de que estamos lidando com um ser que é nosso implacável adversário! Esse ser, Satanás, não poupará esforços para nos tentar prejudicar e destruir. Logo, o mais sábio é olharmos firmemente para o Senhor Jesus Cristo com nossos corações voltados para a submissão e devoção a Ele. Agindo assim, estaremos fortalecidos no Senhor e poderemos, com as armas da Luz, fazer frente e vencer o inimigo de Deus. Como pôde um anjo que foi criado perfeito vir a ser o líder de uma rebelião contra Deus? Até onde já comentamos, Satanás se tornou obcecado por um desejo de auto-exaltação, o que, por sua vez, foi a causa de sua ruína. A Bíblia nos adverte a respeito deste perigo:

"A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda." 
Provérbios 16:18

Embriagado pela soberba e pelo orgulho, Satanás corrompeu sua própria sabedoria tornando-se assim completamente deformado em relação ao seu estado original.

"..., corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor,..."  
Ezequiel 28:17

Em outras palavras, Lúcifer literalmente enlouqueceu. E é o próprio Deus quem chama de loucos aos que lhe são rebeldes:

"O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino." 
Provérbios 1:7

A atitude de arrogância, altivez e atrevimento de Satanás diante de Deus, foi um literal enlouquecimento do diabo. Seu estado tornou-se irremediavelmente doentio e sem cura.
Satanás passou a odiar a Deus, de todo o seu coração, não lhe restando lugar ou qualquer possibilidade para arrependimento. Foi uma atitude deliberada, premeditada, dolosa e criminosa e que trouxe sobre ele a condenação eterna.
O ódio passou a ser a força motriz para Satanás. Todos os seus atos são motivados pelo ódio que sente por Deus e por uma espécie de desejo de vingança que ele nutre contra o Senhor Todo-Poderoso. Satanás e seus anjos (os demônios) tornaram-se seres completamente loucos, implacavelmente agressivos, violentos e ferozes.
Quando o Senhor Jesus Cristo estava no deserto sendo tentado pelo diabo, Ele estava cercado por demônios cheios de ódio contra Ele. Mas Deus e os anjos eleitos estavam lá..

"E logo o Espírito o impeliu para o deserto, onde permaneceu quarenta dias, sendo tentado por Satanás; estava com as feras, mas os anjos o serviam." Marcos 1:12,13

Quando surgir a besta de que fala a Bíblia em Daniel e no Apocalipse, este ser será um exemplo de ódio, rancor e cólera contra Deus e contra os seus servos. Ao examinarmos as Escrituras quando falam a respeito da besta (anti-Cristo), podemos ver, na figura da besta, através de seu comportamento, como é a personalidade de Satanás.
Ao surgir, sua primeira atitude será abrir a sua boca em blasfêmias e difamações contra Deus e contra os cristãos:

"Foi lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias, e autoridade para agir quarenta e dois meses; e abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu. Foi lhe dado também que pelejasse contra os santos e os vencesse..." Apocalipse 13: 5-7

A besta será um líder mundial que governará debaixo do domínio satânico e exteriorizará o ódio que Satanás sente contra Deus.

"... e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta;..." 
Apocalipse 13:4

Esta á a personalidade de Satanás: Arrogante, atrevido, blasfemador, mentiroso, injusto, cruel, sedutor e movido por ódio. Embora inteligente e possuidor de vastos conhecimentos, é um ser completamente louco e muito perigoso. Irremediavelmente perdido, porém implacável (que não se deixa dominar), persistente e sádico. Irônico, debochado, homicida e letalmente perigoso. Não possui nenhuma ralação com o Senhor, pois Deus expulsou Lúcifer de Sua presença e comunhão para sempre. Satanás não tem acesso a arrependimento. Só lhe resta o ódio e a atividade da destruição, o que continuará a exercer até que venha o Senhor.
Mas louvado seja Deus, pois está escrito:


"Para isto se manifestou o Filho de Deus, para destruir as obras do diabo." 1João 3:8

Maranata!

Onde estão os demônios e Satanás agora?

Após a expulsão de Satanás e dos demônios, do céu, uma parte deles se encontra agora aprisionada em um lugar que a Bíblia chama de Tártaro:

"e a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande dia;" 
Judas 6

"Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo;
e não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio sobre o mundo de ímpios;
e, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente;" 2 Pedro 2:4-6

Aqui neste versículo a palavra traduzida para abismos vem do grego: Tártaro, que significa: o mundo inferior; o equivalente à palavra grega Hades, também traduzida para inferno.
A idéia de que Satanás tem um trono dentro do inferno não tem nenhuma sustentação bíblica. Antes, o diabo e os demônios têm pavor desse lugar de tormento que foi preparado para eles. Vejamos o que disseram os demônios quando o Senhor Jesus os expulsava:

"Então, rumaram para a terra dos gerasenos, fronteira da Galiléia. Logo ao desembarcar, veio da cidade ao seu encontro um homem possesso de demônios que, havia muito, não se vestia, nem habitava em casa alguma, porém vivia nos sepulcros.
E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando e dizendo em alta voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Rogo-te que não me atormentes. Porque Jesus ordenara ao espírito imundo que saísse do homem, pois muitas vezes se apoderara dele. E, embora procurassem conservá-lo preso com cadeias e grilhões, tudo despedaçava e era impelido pelo demônio para o deserto. Perguntou-lhe Jesus: Qual é o teu nome? Respondeu ele: Legião, porque tinham entrado nele muitos demônios. Rogavam-lhe que não os mandasse sair para o abismo.
Ora, andava ali, pastando no monte, uma grande manada de porcos; rogaram-lhe que lhes permitisse entrar naqueles porcos. E Jesus o permitiu.
Tendo os demônios saído do homem, entraram nos porcos, e a manada precipitou-se despenhadeiro abaixo, para dentro do lago, e se afogou."
Lucas 8:26-33

Portanto, abismo, hades, tártaro ou inferno é o lugar onde muitos demônios se encontram aprisionados para o dia do juízo quando então serão eternamente lançados em um lugar definitivo que a Bíblia chama de Geena, que é o lago do fogo.
Outra parte dos demônios e o próprio Satanás encontram-se temporariamente soltos, até o dia do juízo. E enquanto estiverem soltos se esforçarão para destruir o maior número de seres humanos possível, em uma espécie de tentativa de vingança contra Deus e contra a humanidade que Deus criou.
Mas o fim do diabo e dos demônios já está por Deus determinado:

"E o Deus da paz em breve esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás. A graça de nosso Senhor Jesus seja convosco." 
Romanos 16:20
A Guerra

Até que se finde a nossa guerra contra as trevas, o que se dará quando Cristo retornar, é imperioso que sigamos cuidadosamente todas as instruções do Senhor com respeito à guerra espiritual. Satanás, mais do que nunca, hoje se encontra em grande cólera e inquietação, pois sabe que dentro em breve será lançado no lago do fogo para a eternidade. Por isso estará atacando com toda a ferocidade, violência e agressividade. Estará agindo pessoalmente, utilizando-se de seus anjos, os demônios, e também estará se utilizando de seres humanos. Seu objetivo é DESTRUIR!
Observemos como foi o combate entre o Senhor Jesus e Satanás no deserto. Como foi que o Senhor o venceu? Pela PALAVRA DE DEUS! Observemos que o Senhor Jesus Cristo contra atacou todas as investidas de Satanás dizendo: ESTÁ ESCRITO!, citando sempre as Escrituras contra tudo o que o diabo dizia.
Vejamos:

"A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito, ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.
Então o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: ESTÁ ESCRITO: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Então o diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo. E lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito; que te aguardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também ESTÁ ESCRITO: Não tentarás o Senhor teu Deus. Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles, e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque ESTÁ ESCRITO: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto. Com isto o deixou o diabo, e eis que vieram anjos, e o serviam." 
Mateus 4:1-11
Satanás tentou enganar o Senhor Jesus Cristo utilizando-se de uma estratégia semelhante a que usou contra Eva no paraíso, isto é, citou as Escrituras levianamente, pois ao final desejava que o Senhor Jesus lhe obedecesse quando tentou ao Senhor com as frases:
-Manda que estas pedras se transformem em pães
-Atira-te abaixo
-Prostre-se diante de mim e me adore ( Aliás, neste ponto, o Senhor já não mais tolerou tamanho atrevimento e imediatamente ordenou a Satanás: Retira-te!)
Jesus citou legitimamente as Escrituras, obedecendo-as, assim venceu o diabo.
Esta tática de guerra é invencível, pois ninguém pode contra a Palavra de Deus.
Outro aspecto importantíssimo na nossa guerra contra Satanás, é a necessidade de estarmos com nossos corações firmados em Cristo e cheios de esperança naquilo que por Deus nos está prometido: A vida eterna. Desta forma tornamo-nos desapegados das coisas materiais e da glória passageira e efêmera deste mundo:

"Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram, e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida." Apocalipse 12:11
Louvado seja Deus!
BISPO/JUIZ.PHD/THD.DR.EDSON CAVALCANTE

A DOR DE PERDER UM FILHO É PARA SEMPRE...


A Dor de Perder Um Filho é Para Sempre?
Diante desta dor, qual o momento de pedir ajuda.
Perda de filhos
A perda de um filho implica num tipo muito particular de luto, pois solicita adaptações tanto sob os aspectos individuais de cada um dos pais no enfrentamento desta situação, como em adaptações na relação com o(a) esposo (a), no sistema familiar e na sociedade.
Quando perdemos um filho perdemos nossa perspectiva de futuro pois é neles que garantimos a possibilidade de realizar todos os sonhos e projetos que não conseguimos em nossas próprias vidas. Um filho não é apenas uma extensão biológica de seus pais, mas também psicológica, por isso temos a sensação que perdemos um pedaço de nós.
Reações a perda de filhos
O luto por um filho é marcado por muita culpa e revolta, e por algum tempo chegamos a "brigar" com Deus, por não conseguir entender (aceitar) o porque de estar vivendo uma dor tão intensa.
As reações ligadas à perda de um filho dependem de alguns fatores como:
- a relação prévia entre pais e filho. Por exemplo: quando existem conflitos no relacionamento, os pais sentem-se mais culpados após a perda de seu filho.
- a idade do seu filho: não existe uma idade pior, mas em cada etapa da vida existem fatores que dificultam a elaboração da perda, como por exemplo na adolescência, fase em que existe maiores chances de conflitos entre pais e filhos.
- as circunstâncias da perda: o que aconteceu, como aconteceu, as causas da perda.
- Um número grande de sintomas fisiológicos podem acompanhar as reações psicológicas e sociais dos pais, como por exemplo: anorexia, distúrbios gastrointestinais, perda de peso, insônia, cansaço excessivo, choro, palpitações, estresse, perda do desejo sexual ou hipersexualidade, falta de energia e retardo psicomotor, respiração curta.
E o que acontece no casamento?
O casamento sofre um grande impacto com a perda de um filho. As características do relacionamento obviamente serão afetadas pela maneira como cada um dos parceiros expressa sua dor. A comunicação tende a complicar-se pois a mãe pode sentir-se sozinha em seu luto, enquanto o pai pode ver-se lutando para conter sua dor a fim de poupar o sofrimento da esposa. Estas tentativas de evitar o sofrimento do outro, muitas vezes gera um distanciamento tão grande nos casais, que não é incomum ocorrerem separações após a perda de um filho.
Perdas paralelas ou secundárias
Quando perdemos um filho, perdemos também todas as suas funções explícitas e implícitas dentro do funcionamento familiar, por exemplo: companheiro da mãe, o "bode expiatório", o apaziguador, etc. Neste momento, podem ocorrer outros tipos de perda, como a separação dos pais, dificuldades financeiras após os gastos com o funeral.
Lidando com os filhos que ficaram
Não é incomum os pais atribuírem qualidades santificadas ao filho, como "o favorito", "melhor", "mais sensível", ou "especial". Isto pode intensificar tanto as experiências de luto dos pais como dos irmãos. Podem acontecer as comparações entre os filhos vivos e o filho idealizado que morreu. É bom lembrar que esta criança também está sofrendo pois perdeu um irmão e porque vê seus pais sofrerem de forma tão intensa como se ele não fosse capaz de amenizar dor nenhuma. Isto pode trazer sérias complicações para o desenvolvimento psicológico deste irmão. Por outro lado os pais vivem sentimentos ambivalentes em relação aos filhos que "sobreviveram" pois sentem medo de investir afetivamente nestes, ou por outro lado, passam a superproteger, com medo de perder estes também. Isto muitas vezes tem um caráter de castigo por terem sobrevivido no lugar do irmão morto.
Lidando com o seu luto
Só você sabe o que esta perda representou para você, portanto respeite-a. Se você entender o seu ritmo e seus limites para enfrentar a adaptação a esta perda, você irá lentamente se organizando diante deste sofrimento. Esta dor é para sempre? De certa forma sim, porque um vínculo com um filho é único e para sempre, mesmo que a distância. O que acontece é que a ferida aberta passa aos poucos a cicatrizar-se, mas nunca se apagará. Você irá se alimentar desta dor por muito tempo, mas aos poucos irá perceber-se divertindo-se, produzindo, trabalhando, enfim, vivendo novamente, mas não será a mesma pessoa de antes, pois esta experiência fará você rever uma série de valores, crenças e comportamentos.
A hora de pedir ajuda
Peça ajuda quando perceber-se em algumas das situações citadas abaixo:
- sente vários dos sintomas fisiológicos citados acima;
- sente muitas dificuldades em compartilhar o sofrimento com o(a) parceiro(a);
- não consegue relacionar-se com os filhos que ficaram;
- não sente vontade de comparecer à eventos sociais já faz um pelo menos seis meses;
- ninguém consegue ouvir você lembrar tudo o que aconteceu;
- sente-se culpado por brigar com Deus;
- não conseguiu desvencilhar-se de nenhum objeto ou roupa do filho, mesmo após um ano de sua perda...
BISPO/JUIZ.PHD/THD.DR.BENEDITO EDSON CAVALCANTE DA SILVA

segunda-feira, 28 de maio de 2012

ESTUDO COMO FAZER MISSÕES...


TEXTO: I CORINTIOS 9:16

INTRODUÇÃO: Toda igreja evangélica fala de missões. Mas, onde está missões? Nos livros da biblioteca? Na cabeça dos lideres? Nas colunas do jornal da denominação?
Deus quer por missões dentor de nosso coração.

I. MISSÕES NO CORAÇÃO DE DEUS.
1. Deus amou todo o mundo e por isso decidiu estabelecer para ele um plano missionário, que tem como ponto fundamental o sacrificio de Jesus. João 3:16
2. As bases do plano missionário de Deus tanto podem ser encontradas na chamada de Abraão, Gn 12:3 bem como na propia criação do primeiro homem, posto que se pode entender um autêntico plano missiologico nas primeiras declarações proferidas pelo criador. Deus disse: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra”, Gênesis 1:28

II. MISSÕES NO CORAÇÃO DOS PROFETAS
1. Missões no coração de Davi, Samo 2:8 – Salmo 96:31
2. Missões no coração de Salomão, Proverbios 11:30
3. Missões no coração de Isaias, Iasias 6:8 – Isaias 62: 6
4. Missões no coração de Jeremias, Jeremias 1:5
5. Missões no coração de Jonas, Jonas 1:2
6. Missões no coração de Joel, Joel 1:29
7. Missões no coração Miquéias, Miquéias 4:11
8. Missões no coração de Ageu. Ageu 2:7
9. Missões no coração de Malaquias, Malaquias 4:2
10. Missões no coração de João Batista, João 1:29

III. MISSÕES NO CORAÇÃO DE CRISTO
1. Encarnou-se para fazer missões, Lucas 19:10
a. O filho de Deus veio a este mundo como um missionário. Veio decidido a cumprir uma missão redentora, que somente Ele era capaz de efetuar. Todos os missionários que atualmente existem no mundo nada mais fazem do que seguir-lhe os passos. Ele é, por excelência, o pioneiro universal de missões dentro do plano eclesiológico das Escrituras.
2. Viveu sempre em função de missões. Mateus 4:23-24
a. Missões pressupõe uma dedicação ao homem integral. Assim, o Senhor Jesus dedicou-se durante os três anos e meio de seu abençoado ministério, a fazer missões dentro desse prisma. Ele ensinou, pregou e curou. Ensinando, cuidou da mente humana. Pregando, atingiu o coração e as necessidades da alma. Curando, deu ao corpo a oportunidade de ser também restaurado pelo Salvador de todos nós.
3. Sua morte foi absolutamente missionária, Mateus 20:28
a. Ele não morreu como um mártir. Ele poderia fugir, poderia dispensar, poderia escapar de morrer. Mas decidiu oferecer sua vida em resgate de quantos nele viessem a crer em todos os tempos e lugares. Morte missionária no mais alto sentido, porque a morte que produz resgate, compra vidas, redime corações, assegura felicidade e garante um lugar no céu.
4. Ressureto, ordenou fazer missões, Marcos 16:15-16
a. Ele não era um mero “dador de ordens”. Ele primeiramente fazia e depois ordenava. Ele fez missões e depois estimulou, desgnou e incentivou os seus discipulos a fazerem o mesmo. Os discipulos fizeram missões em um sentido restritivo antes do Calvário, mas depois da ressureição decidiram alcançar todo o mundo com a palavra do evangelho.
5. Hoje, no céu, é diretor universal de missões. Ef 4: 11-12 – Ap 5:9
a. Ele desceu as partes mais inferiores da terra para depois subir a regiões mais elevadas das mansões celestiais. Ele se tornou digno de dirigir a sua igreja, como cabeça e comandante. Ele ordena ministros, por ele mesmo escolhidos. Ele aponta a cada um o caminho a seguir e determina os campos missionários para os sues escolhidos.
b. No céu o seu nome, a sua glória e o seu sacrificio serão eternamente recordados em canções maviosas entoadas pelos que já lá estão e também pelos que hão de chegar, procedentes deste vale de lágrimas, mas redimidos pelo seu sacrificio, feito quando ele esteve aqui cumprindo missões.

IV. MISSÕES NO CORAÇÃO DA IGREJA PRIMITIVA
1. Missões no coração de Pedro. Atos 2:39
2. Missões no coração de Estevão. Atos 7
3. Missões no coração de Fiflipe. Atos 8:1-9
4. Missões no coração de Paulo. Tito 2:11 – Romanos 10: 15
5. Missões no coração dos crentes primitivos. Atos 8:1

V. MISSÕES EM NOSSO CORAÇÃO
1. Sem missões, a igreja nunca será universal
a. A igreja foi edificada pelo Senhor Jesus (Mt16:18) com uma destinação inequivoca, a de ser universal. Ela foi projetada para incluir homens de todas as raças, de todas tribos, de todos os povos, de todas linguas e de todas as nações deste planeta. Ap 5:9. Mas isto seria apenas uma formosa teoria se não houvesse a própia igreja tomada a decisão corajosa e inspirada de espalhar-se por todo o mundo, como sal da terra (Mt5:13), com o propósito exclusivo e determinado de “encher a terra”, a fim de encontar dentre os seus bilhões de habitantes, todos pecadores e debaixo de condenação, um “povo para seu nome”.
2. Missões é o verdadeiro segredo do crescimento da igreja
a. Todos queremos que a igreja cresça. Muitos trabalham para que isto se concretize. Outros planejam de diferentes formas o seu crescimento. Mas, em verdade, o crescimento somente ocorre quando a própia igreja faz missões. Sem missões a igreja é um amontoado de congregações locais, isoladas e distantes umas das outras. Co missões a igreja e uma sucessão de comunidades interligadas por todo os continentes , cobrindo os quatro cantos da terra e impedindo o avanço da obra maléfica e destruidora de Satanás. Temos que fazer mais missões, para podermos crescer muito mais.
3. Missões, um fator de proteção nacional
a. Tem sido observado com bastante criterio e segurança que a obra missionária é um importante fator de segurança para as nações que a praticam. Isto significa que quando uma igreja nacional se empenha em um grande projeto de missões etrangeiras, Deus se constrange a abençoar aquela obra, porque seu evangelho é pregado noutras regiões, mas abençoa também a igreja que promove, porque se trata de um compromisso de sua parte em manter a chama missionária acesa e bem desenvolvida. Qualquer país que enviar missionários receberá em troca uma proteção de Deus para si mesmo, a medida em que Deus atende os propositos abençoadores do povo atingido pela obra missionária.
4. Os grandes desafios do mundo moderno
a. Muitos tem notado que atualmente existem certos desafios para missões, muito mais fortes e graves que os que foram enfrentados em épocas anteriores. Atualmente temos os mais modernos meios de comunicação de massas mas também temos muito maior possibilidade de vermos as pessoas presas, isoladas e indispostas a tomarem tempo com a pregação de Deus
b. O mesmo rádio e televisão que serve para uma massiva divulgação das Escrituras é utilizado como meio de difusão de religiões falsas, de programas de lazer e de ideologias estranhas a vida cristã.
c. Poucos são os programas que a igreja mantém pela televisão, enquanto milhões a ela se conservam acorrentados, influênciados cegamente por tudo que de hediondo, mesquinho, diabólico ou superficial tem ela a apresentar.
5. Vamos fazer missões HOJE?
a. O desafio missionário não pode ser atendido depois, amanhã, mais tarde. Seria um crime cruzar os braços hoje, enquanto milhões perecem sem o conhecimento pessoal de Cristo. É uma desobediência gritante cruzar os braços e omitir-se ao labor missionário, enquanto milhões e milhões morrem absolutamente perdidos, condenados as cadeias eternas.
b. Devemos despertar para fazer missões agora, enquanto é possivel. Usemos da liberdade que temos para levar a mensagem de liberdade aos que estão acorrentados pelas cadeias do pecado.

CONCLUSÃO: Missões é um imperativo de tal maneira importante e inadiável que não resta outra opção para a igreja do Senhor, neste final de tempo e nesta véspera da volta do Senhor Jesus...
BISPO/JUIZ.PHD/THD.DR.EDSON CAVALCANTE