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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

VAIDADE DE VAIDADES, DIZ O PREGADOR...

Vaidade de Vaidades, Diz o Pregador

“Constroem-se templos sem necessidade, fazem-se despesas loucas para celebrar os padroeiros em festividades quase pagãs, e como já o fiz notar alhures, não se pensa em fundar estabelecimentos de caridade, hospitais, escolas gratuitas, etc;etc. (...) a causa é a vaidade. As irmandades rivalizam entre si e procuram distinguir-se por ...esbanjamentos inúteis.” Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), citado em O Recreador Mineiro.


"Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira"? (Salmos 4:2)

"Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade" (Ec.1:2).


Bem escreveu Salomão ao dizer que não há nada novo debaixo do sol; o que se fez será feito novamente. A declaração de Auguste de Saint-Hilaire feita há quase 200 anos mostra isso com clareza cristalina.


Os versículos acima, se lidos na Nova Versão Internacional (NVI), se mostram ainda mais contudentes:

"Até quando vocês, ó poderosos, ultrajarão a minha honra? Até quando estarão amando ilusões e buscando mentiras?" (Salmos 4:2).

"Que grande inutilidade! ", diz o Mestre. "Que grande inutilidade! Nada faz sentido!" (Ec.1:2).


Tempos atrás escrevi um texto sobre este assunto, de se construir grandes e suntuosos templos, gastando-se milhares de reais (ou dólares), enquanto os verdadeiros templos do Espírito Santo, que são pessoas, que são gente como a gente, são relegados e até tratados com total indiferença. Templos vivos que são tratados como ovelhas para serem somente tosquiadas, jamais alimentadas e tratadas, porque isso custa dinheiro. E o dinheiro, sabemos, é usado para a construção de grandes catedrais e templos de pedra, para pagamento de super salários fora da realidade do mercado secular, para manter mansões, iates, haras, programas em rádios e tv, e custear viagens e hotéis cinco estrelas mundo afora sob o pretexto da pregação do evangelho.

Enfim, como se vê, não há nada de novo debaixo do sol, a não ser a vaidade cada vez mais vaidosa, o que também não chega a ser novidade, pelo que escreveu o apóstolo Paulo há quase dois mil anos atrás:



"1 Lembre disto: nos últimos dias haverá tempos difíceis.
2 Pois muitos serão egoístas, avarentos, orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobedientes aos seus pais e não terão respeito pela religião.
3 Não terão amor pelos outros e serão duros, caluniadores, incapazes de se controlarem, violentos e inimigos do bem.
4 Serão traidores, atrevidos e cheios de orgulho. Amarão mais os prazeres do que a Deus;
5 parecerão ser seguidores da nossa religião, mas com as suas ações negarão o verdadeiro poder dela. Fique longe dessa gente!" (2Tm.3)



Enfim, meus amados, pelos frutos os conhecereis. E frutos não é expulsar demônios, nem curar enfermos, nem realizar sinais e prodígios. Muitos que fizeram e fazem isto estão condenados ao fogo do inferno, e quem afirma isto é o Senhor Jesus em Mateus 7:20-23:


"20 Portanto, vocês conhecerão os falsos profetas pelas coisas que eles fazem.
21 - Não é toda pessoa que me chama de "Senhor, Senhor" que entrará no Reino do Céu, mas somente quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu.
22 Quando aquele dia chegar, muitas pessoas vão me dizer: "Senhor, Senhor, pelo poder do seu nome anunciamos a mensagem de Deus e pelo seu nome expulsamos demônios e fizemos muitos milagres!"
23 Então eu direi claramente a essas pessoas: "Eu nunca conheci vocês! Afastem-se de mim, vocês que só fazem o mal!".

Frutos dignos de arrependimento é conduta moral, ética, caráter. Inclusive, e principalmente, na administração dos dízimos e ofertas da igreja.

Que o Senhor dê discernimento ao seu povo...
BISPO/JUIZ.DR.EDSON CAVALCANTE

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