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quinta-feira, 9 de julho de 2015

ESTUDO SEDES VIGILANTES


                                                 ESTUDO SEDES VIGILANTES...
Mateus 26:37-41
” 37  e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se.
38  Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo.  39  Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres.
40  E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?
41  Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” (Mateus 26:37-41 RA)
1.  Introdução
Jesus estava vivendo os momentos finais que antecediam a crucificação. Muitos discípulos o abandonaram, por causa das dificuldades que estavam enfrentando. É nesse momento que Jesus nos ensina o que devemos fazer quando os momentos difíceis surgem.
Quando você está enfrentando um problema, e o telefone toca para nos trazer uma notícia ruim, e alguma coisa começa a derramar sobre o fogão, e nesse mesmo instante, tem muitas crianças fazendo barulho. Ah meu irmão,… é nesse momento que podemos realmente aprender a sentir paz interior. Deus nos ensina a paz no meio do caos total, quando tudo está desmoronando
Outro dia ouvi uma palavra interessante e talvez você já a tenha ouvido de algum lugar: “Não diga a Deus que você tem um grande problema; diga ao problema que você tem um grande Deus”.
Naquele momento de grande luta Jesus diz: “vigiai…”. Quero destacar nesta noite a importância de termos vigilância espiritual para não sermos abatidos pelas circunstâncias.
Mas o que é vigilância?
Esta história nos explica. Um Atleta participou de uma competição correndo de Nova York à Califórnia a pé. Perguntaram-lhe qual foi o momento mais difícil de todo o trajeto. Resposta: Grão de areia no sapato.
São pequenos grãos de areia em nossos relacionamentos que arruínam vidas, lares, a comunhão com Deus. Portanto, cuidado com os grãos de areia no sapato, cuidado com os pequenos pecados. Vigie…..
2.  Em que momentos precisamos vigiar para vencermos as lutas:
2.1     Exerça vigilância quando seus sentimentos estiverem frágeis (“…começou a entristecer-se e a angustiar-se…” v.37)
Jesus estava triste e angustiado, pois estava aguardando a sua morte na cruz. As horas anteriores a crucificação passavam-se com lentidão. Eram horas de crise e profundas provações interiores. Naqueles momentos, Jesus era atacado por sentimentos de tristeza e angústia. Estes sentimentos tentavam fragilizar Jesus.
Quando nossos sentimentos são atingidos pelas provações, podemos desenvolver tendências ao negativismo, a depressão, a sentimentos de derrota e fracasso. Nessas horas precisamos vigiar, buscando em Deus vitória para esta situação, pois o nosso vaso é fraco.
Na década de 70 uma canção popular dizia: “Eu sou como o cristal bonito/Que se quebra quando cai”. Nossa fragilidade, no entanto, é a oportunidade de Deus.
O salmista diz: “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?”. Nestas horas difíceis o nosso socorro vem do céu. Não vem de pessoas, do  dinheiro, da fama, mas sim do céu.
2.2     Exerça vigilância quando estiver diante de um objetivo que lhe desafia (“…se possível passe de mim este cálice…”  V.39)
No filme “um ato de coragem”, um pai procura desesperadamente por recursos para salvar a vida de seu filho, que precisava de um novo coração. Não encontrando nenhum doador, o pai propõe que os médicos tirassem o seu próprio coração para que a vida de seu filho fosse salva. Então, concentrado em seu objetivo aquele pai se arrisca pelo filho. O filho vive porque o pai não desiste de lutar por seu objetivo: salvar o filho
Muitos de nós não seríamos capazes de morrer sequer por um filho, ou muito menos por alguém que não conhecemos. Jesus porém, assumiu uma difícil missão: Morrer por cada um de nós.
Se Jesus desistisse dessa missão hoje não estaríamos aqui, salvos e libertos pelo seu poder. Se Jesus desistisse dessa missão hoje não poderíamos chamá-lo de Senhor e salvador de nossas almas.
Jesus cumpriu a sua missão porque foi capaz de entender que só Ele poderia resgatar a humanidade. A cruz foi projetada para o Filho de Deus. E apenas Ele poderia morrer por nós. Em momento algum Jesus recuou ou fraquejou. Ao contrário, nas horas mais difíceis, vemos nosso mestre orando no Getsêmani, buscando encontrar forças para cumprir a missão de sua vida.
Se Jesus foi capaz de cumprir uma missão tão difícil então nós também podemos cumprir o propósito para qual Deus tem chamado cada um de nós. Muitos crentes reclamam e murmuram contra Deus por acharem que a vida está difícil, porém esquecem que Jesus suportou a morte em cruz.
Muitos crentes tem agido como Jonas. Fogem de Deus quando Deus lhes dá uma tarefa importante. Quem foge de Deus e não assume responsabilidades no seu reino, encontra muitas portas fechadas. Foi isso, que aconteceu com Jonas. Ao fugir de Deus, tudo começou a dar errado. Talvez Algumas coisas melhorem em sua vida, se você voltar o seu coração para Deus, e concentrar todas as suas forças em cumprir o propósito que Deus tem para você.
2.3     Exerça vigilância para não se acomodar espiritualmente (“Voltando para seus discípulos, achou-os dormindo. E perguntou a Pedro: Então, nem uma hora pudeste vigiar comigo? V.40)
Na Igreja muitos dormem, no sentido de  não orar, não evangelizar, não produzir frutos. Alguns passam muitos anos sem ganhar pelo menos uma vida pra Jesus. Em muitas situações difíceis, em vez orar, fazemos como os discípulos: Nos acomodamos e agimos sem qualquer discernimento espiritual.
Os discípulos não foram capazes de vigiar nem sequer por uma hora. As vezes, nós trabalhamos a semana inteira, temos tempo para faculdade, para passeios, para ir ao Shopping, a praia, etc…, e colocamos a Igreja, os cultos, a vigília, a escola dominical em segundo plano. Muitas vezes, reclamamos porque o culto ultrapassou duas horas, quando ficamos três horas em frente a televisão enchendo o nosso espírito de veneno.
Se queremos ver a nossa Igreja avivada, precisamos avivar primeiro nossas vidas, precisamos modificar prioridades e o uso do tempo. Iremos descobrir que tempo com Deus, é requisito para quem deseja ser avivado por seu Espirito Santo.
2.4     Exerça vigilância para resistir ao pecado (“…o espírito esta pronto, mas a carne é fraca.” V.41)
O sistema nervoso de um urubu o programou para sentir prazer diante de um pedaço de carne podre. Do mesmo modo, o pecado programou o homem para sentir prazer na desobediência a Deus.
Se não for dominado pelo Espírito, o cristão será dominado pela carne. Paulo diz: “Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer.” (Gl 5:17). A palavra é clara: Nós não fazemos o que queremos, e sim a vontade da carne ou a do Espírito. Resistir ao pecado, significa se revestir do Espírito Santo.
Quando o Espírito Santo se ausenta da Igreja, as fofocas, divisões e desentendimentos entre irmãos, se intensificam no corpo de Cristo. A presença do Espírito Santo, anula as obras da carne.
3.  Conclusão
Alguns animais, como os cavalos, as zebras e as girafas conseguem dormir em pé. Assim elas estão sempre prontas para fugir de leões e outros predadores que costumam atacar durante a noite. Nós também devemos sempre estar prontos para os ataques do inimigo e os problemas que surgem em nossas vidas.
Todos nós somos limitados e fracos. Não podemos subestimar o poder de satanás. Pedro, no v.35, subestimou suas próprias fraquezas ao dizer a Jesus que nunca o negaria: “De modo nenhum te negarei”. Porém, mais tarde Pedro foi derrotado por suas fraquezas e negou Jesus.
Diante do quadro de nossas imperfeições, precisamos entender que devemos sempre estar em atitude de vigilância conforme a palavra: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”. (I Pedro 5:8)...
Bispo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante.


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