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quarta-feira, 6 de junho de 2012

ESTUDO PREGANDO A PALAVRA COM OUSADIA...


Ante tanta superstição, apostasia e frieza espiritual que ronda a igreja na pós modernidade; devemos orar para que Deus suscita cada vez mais pregadores, que pregam com ousadia a palavra de Deus, e que caia a nascerá da formalidade dos ranços perpetrados no seio da igreja, que venha a tona forma de hipocrisia.

1. UMA PREGAÇÃO ESTRATÉGICA
Jr. 7. 2 Põe-te à porta da casa do SENHOR, e proclama ali esta palavra, e dize: Ouvi a palavra do SENHOR, todos de Judá, os que entrais por estas portas, para adorardes ao SENHOR.

Deus inverteu a ordem na pregação, dessa feita Deus manda Jeremias pregar da porta do templo para dentro, parece estranho aos olhos humanos; na visão divina ouve apenas uma mudança de plano, ou seja, Deus de a Jeremias uma nova ESTRATÉGIA na pregação. O pastor precisa sempre esta ligado aos ditames de Deus, para que culto não caia na rotina e no ritualismo farisaico. Se a maneira tradicional não Estão dando resultados, porque não mudar! Acredito eu que Jeremias passou anos na forma tradicional de pregar, do púlpito para porta, mas, como não ouve resultado, Deus agora manda Jeremias mudar de forma, de modo e local:

A – Mudança de Forma: Deus Exigiu que Jeremias mudassem a forma de pregar.

B – Mudança de Modo: Isto fala da modificação do sermão; o cristão precisa ser sensível ao Espírito Santo, para que ele pregue uma mensagem dirigida por Deus e que vai ao encontro das necessidades dos ouvintes.

C - Mudança de Local: Uma ultima exigência de Deus em relação a mensagem de Jeremias, era inerente ao local, ou seja, Jeremias teria que mudar o local de pregar, agora ele teria pregar da porta do templo.

1.1. Ambiente Propicio para a Pregação Evangélica
Qual seria o melhor ambiente para uma boa pregação? Historicamente sabemos que a situação do reino de Judá era gravíssimo devido a apostasia que rondava. Era urgente uma pregação OUSADA. No caso de Jeremias segundo o ator da lição Jeremias não dispunha de tempo suficiente para expor um sermão; mas, isto é provável que o escritor sagrado não confirmou. Tempo Jeremias tinha suficiente, o que ele precisava fazer era mudar de estratégia; o seja, sair do púlpito e vir para a porta de entrada do templo para expor o sermão; cf. Jr.7.1-2. A Missão do profeta não era fácil, mas, era necessário essa mudança de atitude; em analogia o que e percebe hoje é uma repetição dos dias de Jeremias, muitos estão pregando do púlpito, e não estão tendo resultado e o pior não querem mudança de comportamento, temos hoje muitas igrejas, tempos luxuosos, e muitos templos, igrejas grandes com capacidades para milhares de pessoas, e estão VAZIAS.

1.2 Proclamação da Palavra de Deus com OUSADIA.
É dever de todo cristão pregar, anunciar o nome poderoso do Senhor Jesus Cristo; expor a palavra de Deus é responsabilidade de cada um de nós; a bíblia nos ensina que temos que proclamar a palavra de Deus com ousadia a tempo e fora de tempo, cf, 2Tm.4.2 que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.; o texto bíblico de Paulo a Timóteo diz que pregação deve ser OUSADA:

A – Pregues a Palavra: Hoje os púlpitos estão cheios de pregadores de historia inverídicas, testemunhos mentirosos, pessoas avarentas estão comercializando o sagrado, é claro que não estou generalizando, na verdade os imorais são minoria. Mas, o texto é claro pregue a palavra de Deus.

B – Instes: Aqui Paulo esta dizendo que a pregação deve ser ousada, ou seja, com insistência, é necessário insistir com o pobre pecador para que este mude de vida; essa insistência devem ser feita a tempo e fora do tempo; no tempo é a forma tradicional de pregar fora do tempo Paulo esta dizendo de mudança de estratégia para alcançar o maior numero de pessoas.

C – O Conteúdo da Mensagem: “redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina” vamos salientar apenas o conteúdo DOUTRINA. A mensagem precisa ter doutrina, não pode ser vazia. O que existem atualmente são mensagem sem doutrina bíblica, e pregador LATA VAZIA, só vazem barulho, e pouco conteúdo doutrinário. Jeremias pregou a palavra de Deus gratuitamente e com ousadia para isto saiu do púlpito e foi para a porta do templo; saia do púlpito vai para as praças, para os bairros, para a porta das fabricas, para as escolas, ruas, valados, favelado, bares etc.

2. A MENSAGEM E O MENSAGEIRO
A mensagem e o mensageiro estão interligados, para uma boa evangelização um depende do outro, o que deve combinar-se entre si.

2.1. A Mensagem
Primeiramente devemos falar da mensagem, pois, a mensagem devem ser cristocentrica, isto é, Cristo deve ser o centro da mensagem “E, descendo Filipe à cidade de Samaria lhes pregava a Cristo. (Atos 8 : 5)” percebem-se no texto bíblico que Filipe não pregava outra mensagem a não ser Cristo “pregava a Cristo” sendo a mensagem cristocentrica, o seu conteúdo doutrinário deve conter a doutrina da salvação por meio do arrependimento, mensagem que não fala de salvação esta defeituosa, e neste sentido que Jeremias pois a porta do templo e proclamou “ Melhorai os vossos caminho e as vossas obras; Jeremias estava conclamando o povo ao arrependimento; em seguida o profeta conclui dizendo e o farei habitar nesta terra, cf. Jr. 7.3.

2.2. O Mensageiro
Mensageiro é o portador da mensagem; é o responsável para fazer a mensagem divina chegue ao alcance das pessoas. O mensageiro transforma a mensagem divina em linguagem humana de maneira que todos possam entender se convencer, arrepender e aceitar a Cristo como salvador. Mas para que isto aconteça o mensageiro deve ser um profeta de Deus, um homem santo, puro, compromissado com a palavra de Deus; a mensagem divina que a palavra de Deus, não pode estar na boca de homem ímpio, sujo moralmente, adultero, efeminado; lamentavelmente um pequeno grupo de pregadores que são verdadeiro exploradores, comercializa a mensagem, cobram altos cachês; e as igreja dirigidas por homens despreparados acabam sendo sacrificada por terem que pagar esses altos cachês a esses PROFISSIONAIS do evangelho; meus irmãos vamos abrir do olho existem tanta gente boa, homens santos, puros moralmente, marido de uma única mulher dispostos a pregar a palavra de Deus gratuitamente conforme manda a sagrada escritura; o que eles estão precisando é de OPORTUNIDADE. Mas a tendência hoje é valorizar mais o que não se conhece do que aqueles que se conhece a anos. Pessoas obcecadas pelo poder eclesiástico já perderam o seu primeiro amor a muito tempo; não esta o Espírito Santo a conclamamos a voltar o primeiro amor? Ap. 2.4-5. “ a mensagem de Jeremias era para todos: para o sacerdote, sumo sacerdote, para o menores e para os maiores, todos deveria abandonar os seus pecados; Jeremias não tinha mensagem preparadas REQUENTADAS, dirigida a apenas um grupo; alguns dos mensageiro contemporâneos, agem assim: “Eu não posso pregar uma mensagem ousada aqui nesta igreja, porque eu vou desagradar FULANO DE TAL e ele não mais vai me convidar para pregar nesta igreja, e eu preciso voltar aqui porque o cachê aqui é alto” pessoas que agem assim são desprovidas da graça de Deus.
“Não precisamos de mensageiros comprometidos com teologias exóticas nem com modismo” (Claudionor de Andrade)

3. COMBATENDO AS FALSAS TEOLOGIAS
Ouve de fato um grande avanço no campo teológico, em anos passados recente, não podia nem falar em teologia nas Assembléia de Deus, alguns por falta de conhecimento diziam que era a BESTA FERA, outros dizia que eram o fim do mundo, e assim por diante, foram anos sem termos uma teologia PETENCOSTAL; mas com a criação do IBAD foi paulatinamente quebrando esse conceito errôneo; hoje temos uma das melhores teologias, escolas bíblicas, seminários, faculdades etc. Graças ao bondoso Deus e os pioneiros da educação cristã; mas, junto com esse crescimento virtuoso no campo da teologia, cresceram também as FALSAS TEOLOGIAS.

3.1 Teologia da Prosperidade e da Vitória Financeira.
Há até pelo menos duas décadas, a pregação evangélica, principalmente pentecostal, enfatizava que os cristãos não deveriam se apegar às riquezas materiais, aos interesses terrenos e que os problemas da vida, como enfermidades, perseguições, falta de dinheiro, eram provações divinas.
A afirmação que melhor resume a Teologia da Prosperidade é a que o cristão deve ser próspero financeiramente e viver sempre livre de qualquer enfermidade. Quando isto não acontece, é porque ele deve estar vivendo em pecado, não tem fé ou está vivendo sob o domínio do diabo.

A – Os Pregadores da Teologia da Prosperidade
Teologia da Prosperidade ou CONFISSÃO POSITIVA, são R.R. Soares, Edir Macedo, Cássio Colombo, Jerônimo Onofre da Silveira, Cristiano Netto, Jorge Linhares, Rinaldo de Oliveira, Robson Rodovalho, é parece pelo que se percebe, no seu programa vitória em Cristo o Pr Silas Malafaia está paulatinamente aderindo a esse movimento. Estão ensinando que todos os cristãos devem ser ricos financeiramente, ter o melhor salário, a melhor casa, o melhor carro, uma saúde de ferro, e afirmando que toda enfermidade vem do diabo. E que se o cristão não vive essa vida pregada por eles, é falta de fé ou que há pecado em sua vida. Na campo da teologia da prosperidade são usados os verbos exigir, decretar, determinar, reivindicar, muitas vezes substituem os verbos pedir, rogar, suplicar, etc.

Em seu livro “O que está por trás do G12”, pastor Paulo César Lima apresenta quatro equívocos da Teologia da Prosperidade. Destaque os pontos abaixo e identifique as divergências entre eles e a Bíblia.

1) “A Teologia da Prosperidade declara que Deus não diz ‘não’ às orações de seus filhos.” (Ler Dt 3.23-29; 2 Sm 12.15-23; 2 Co 12.7-9.)

2) “A Teologia da Prosperidade diz que devemos orar apenas uma vez por alguma coisa. A oração repetida significa falta de fé.” (Ler Mt 26.44; 2 Co 12.8; Gn 25,21; Lc 1.13.)

3) “A Teologia da Prosperidade ensina que sofrimento significa falta de fé.” (Ler 2 Co 4.8,9; 11.23-29.)

4) “A Teologia da Prosperidade afirma que pobreza não combina com nossa posição de filhos do Rei.” (2 Co 8.9; Tg 5.1,6; 2 Tm 6.9,10,17-19.) (texto extraído e adaptado do site ebdweb)

B - Teologia da miséria.
Existe a "teologia da miséria" pregada por algumas religiões, que visa a salvação através do sofrimento, o que não está correto também, pois sendo assim, todos os pobres miseráveis e sofredores seriam salvos sem o sacrifício vicário de CRISTO. O individuo não é justificado nem pela sua riqueza e nem tão pouco pela sua pobreza, mas a pessoa é justificada pela sua fé no sacrifício vivo de Cristo.
(texto extraído e adaptado do site ebdweb)

Ef 2.8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus;  não vem das obras, para que ninguém se glorie.

3.2 Teologia do Templo
No Oriente nos dias bíblicos vetero-testamentario, não existia empreendimento mais suntuoso do que os templo dos judeus. Era chamado pelos judeus de santo templo, o que na verdade era porque ali se manifestava a glória de Deus; cf. Rs.7 e 7. Quando da ordem divina para a construção do templo era para manifestação da gloria divina. Mas, um dos piores e mais triste fato registrado na biblia foi a apostasia de Salomão e a idolatra no templo. Salomão um rei sábio temente a Deus no principio, abandonou a fé e levou os piores ídolos para dentro do templo. Os judeus deveriam ver no templo um local sagrado para adoração, porém começaram a adorar o templo.

A - O Mundo

1Jo.2.15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.

1Jo.2.16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.

1Jo.2.17 E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.

Atualmente vemos muito ídolo; e o principal ídolo introduzido na casa de Deus é o mundo; muitos crentes, não são a maioria estão mundanizando, ou seja, adotando a filosofia mundana de vida, perdendo a sua postura como autênticos servos de Deus. Estão adotando costumes e modo de vida que são lascívia. A arrogância, e o materialismo estão fortemente invadindo os templos da atualidade. É preciso que haja o verdadeiro entendimento que doutrina e costumes são harmônicos. Os maus costumes geram doutrinas falsas, os bons costumes geram doutrinas sadias e fortes.

B – Musicas Profana

Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias dos teus instrumentos. Amós 5:23, as musicas profanas estão tomando conta dos templos hodiernos, estão cheia de músicas sem sentido dentro dos púlpitos das igrejas. Estão substituindo a música sacra cristã por músicas profanas e shows. O cantor não podem ser visto como ídolo (ANDRADE, Claudionor),

Segundo o pr Claudionor de Andrade existem aqueles cantores que são forjados pela mídia que só pensam no lucro que querem a gloria para sim.

C – A Idolatria e seus Males

1Sm 12.20,21 “Não temais; vós tendes cometido todo este mal; porém não vos desvieis de seguir ao SENHOR, mas servi ao SENHOR com todo o vosso coração. E não vos desvieis; pois seguiríeis as vaidades, que nada aproveitam e tampouco vos livrarão, porque vaidades são.”
A idolatria é um pecado que o povo de Deus, através da sua história no AT, cometia repetidamente. O primeiro caso registrado ocorreu na família de Jacó (Israel). Pouco antes de chegar a Betel, Jacó ordenou a remoção de imagens de deuses estranhos (Gn 35.1-4). O primeiro caso registrado na Bíblia em que Israel, de modo global, envolveu-se com idolatria foi na adoração do bezerro de ouro, enquanto Moisés estava no monte Sinai (Êx 32.1-6). Durante o período dos juízes, o povo de Deus freqüentemente se voltava para os ídolos. Embora não haja evidência de idolatria nos tempos de Saul ou de Davi, o final do reinado de Salomão foi marcado por freqüente idolatria em Israel (1Rs 11.1-10). Na história do reino dividido, todos os reis do Reino do Norte (Israel) foram idólatras, bem como muitos dos reis do Reino do Sul (Judá). Somente depois do exílio, é que cessou o culto idólatra entre os judeus.

O Fascínio Da Idolatria.

Por que a idolatria era tão fascinante aos israelitas? Há vários fatores implícitos. (1) As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus. Noutras palavras: quanto mais deuses, melhor. O povo de Deus sofria influência dessas nações e constantemente as imitava, ao invés de obedecer ao mandamento de Deus, no sentido de se manter santo e separado delas. (2) Os deuses pagãos das nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o Deus de Israel requeria. Por exemplo, muitas das religiões pagãs incluíam imoralidade sexual religiosa no seu culto, tendo para isso prostitutas cultuais. Essa prática, sem dúvida, atraía muitos em Israel. Deus, por sua vez, requeria que o seu povo obedecesse aos altos padrões morais da sua lei, sem o que, não haveria comunhão com Ele. (3) Por causa do elemento demoníaco da idolatria (ver a próxima seção), ela, às vezes, oferecia, em bases limitadas, benefícios materiais e físicos temporários. Os deuses da fertilidade prometiam o nascimento de filhos; os deuses do tempo (sol, lua, chuva etc.) prometiam as condições apropriadas para colheitas abundantes e os deuses da guerra prometiam proteção dos inimigos e vitória nas batalhas. A promessa de tais benefícios fascinava os israelitas; daí, muitos se dispunham a servir aos ídolos.

A Natureza Real Da Idolatria.

Não se pode compreender a atração que exercia a idolatria sobre o povo, a menos que compreendamos sua verdadeira natureza.(1) A Bíblia deixa claro que o ídolo em si, nada é (Jr 2.11; 16.20). O ídolo é meramente um pedaço de madeira ou de pedra, esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo. Samuel chama os ídolos de “vaidades” (12.21), e Paulo declara expressamente: “sabemos que o ídolo nada é no mundo” (1Co 8.4; cf. 10.19,20). Por essa razão, os salmistas (e.g., Sl 115.4-8; 135.15-18) e os profetas (e.g. 1Rs 18.27; Is 44.9-20; 46.1-7; Jr 10.3-5) freqüentemente zombavam dos ídolos. (2) Por trás de toda idolatria, há demônios, que são seres sobrenaturais controlados pelo diabo. Tanto Moisés (ver Dt 32.17 nota) quanto o salmista (Sl 106.36,37) associam os falsos deuses com demônios. Note, também, o que Paulo diz na sua primeira carta aos coríntios a respeito de comer carne sacrificada aos ídolos: “as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus” (1Co 10.20). Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios, os quais têm muito poder sobre o mundo e os que são deles. O cristão sabe com certeza que o poder de Jesus Cristo é maior do que o dos demônios (ver o estudo PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS.). Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), exerce vasto poder nesta presente era iníqua (ver 1Jo 5.19 nota; cf. Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14). Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais e maravilhas de mentira (2Ts 2.9; Ap 13.2-8,13; 16.13-14; 19.20) e de proporcionar às pessoas benefícios físicos e materiais. Sem dúvida, esse poder contribui, às vezes, para a prosperidade dos ímpios (cf. Sl 10.2-6; 37.16, 35; 49.6; 73.3-12). (3) A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando percebemos a estreita vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (cf. 2Rs 21.3-6; Is 8.19; ver Dt 18.9-11 notas; Ap 9.21 nota). Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas envolvem submissão e culto aos demônios. Quando, por exemplo, Saul pediu à feiticeira de Endor que fizesse subir Samuel dentre os mortos, o que ela viu ali foi um espírito subindo da terra, representando Samuel (28.8-14), i.e., ela viu um demônio subindo do inferno. (4) O NT declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5). A conexão é óbvia: pois os demônios são capazes de proporcionar benefícios materiais. Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses seres sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que desejam. Embora tais pessoas talvez não adorem ídolos de madeira e de pedra, entretanto adoram os demônios que estão por trás da cobiça e dos desejos maus; logo, tais pessoas são idólatras. Dessa maneira, a declaração de Jesus: “Não podeis servir a Deus e a Mamom [as riquezas]” (Mt 6.24), é basicamente a mesma que a admoestação de Paulo: “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1Co 10.21).

Deus Não Tolerará Nenhuma Forma De Idolatria.

(1) Ele advertia freqüentemente contra ela no AT. (a) Nos dez mandamentos, os dois primeiros mandamentos são contrários diretamente à adoração a qualquer deus que não seja o Senhor Deus de Israel (ver Êx 20.3,4 notas). (b) Esta ordem foi repetida por Deus noutras ocasiões (e.g., Êx 23.13, 24; 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; Js 23.7; Jz 6.10; 2Rs 17.35,37,38). (c) Vinculada à proibição de servir outros deuses, havia a ordem de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de Canaã (Êx 23.24; 34.13; Dt 7.4,5; 12.2,3). (2) A história dos israelitas foi, em grande parte, a história da idolatria. Deus muito se irou com o seu povo por não destruir todos os ídolos na Terra Prometida. Ao contrário, passou a adorar os falsos deuses. Daí, Deus castigar os israelitas, permitindo que seus inimigos tivessem domínio sobre eles. (a) O livro de Juízes apresenta um ciclo constantemente repetido, em que os israelitas começavam a adorar deuses-ídolos das nações que eles deixaram de conquistar. Deus permitia que os inimigos os dominassem; o povo clamava ao Senhor; o Senhor atendia o povo e enviava um juiz para libertá-lo. (b) A idolatria no Reino do Norte continuou sem dificuldade por quase dois séculos. Finalmente, a paciência de Deus esgotou-se e Ele permitiu que os assírios destruíssem a capital de Israel e removeu dali as dez tribos (2Rs 17.6-18). (c) O Reino do Sul (Judá) teve vários reis que foram tementes a Deus, como Ezequias e Josias, mas por causa dos reis ímpios como Manassés, a idolatria se arraigou na nação de Judá (2Rs 21.1-11). Como resultado, Deus disse, através dos profetas, que Ele deixaria Jerusalém ser destruída (2Rs 21.10-16). A despeito dessas advertências, a idolatria continuou (e.g., Is 48.4,5; Jr 2.4-30; 16.18-21; Ez 8), e, finalmente, Deus cumpriu a sua palavra profética por meio do rei Nabucodonosor de Babilônia, que capturou Jerusalém, incendiou o templo e saqueou a cidade (2Rs 25). (3) O NT também adverte todos os crentes contra a idolatria. (a) A idolatria manifesta-se de várias formas hoje em dia. Aparece abertamente nas falsas religiões mundiais, bem como na feitiçaria, no satanismo e noutras formas de ocultismo. A idolatria está presente sempre que as pessoas dão lugar à cobiça e ao materialismo, ao invés de confiarem em Deus somente. Finalmente, ela ocorre dentro da igreja, quando seus membros acreditam que, a um só tempo, poderão servir a Deus, desfrutar da experiência da salvação e as bênçãos divinas, e também participar das práticas imorais e ímpias do mundo. (b) Daí, o NT nos admoestar a não sermos cobiçosos, avarentos, nem imorais (Cl 3.5; cf. Mt 6.19-24; Rm 7.7; Hb 13.5,6; ver oestudo RIQUEZA E POBREZA) e, sim, a fugirmos de todas as formas de idolatria (1Co 10.14; 1Jo 5.21). Deus reforça suas advertências com a declaração de que aqueles que praticam qualquer forma de idolatria não herdarão o seu reino (1Co 6.9,10; Gl 5.20,21; Ap 22.15 (Texto Extraído da Biblia de Estudo Pentecostal. CPAD. 2006))...
BISPO/JUIZ.PHD/THD.DR.EDSON CAVALCANTE

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