HERESIA PURA SOBRE LILITH A PRIMEIRA MULHER DE ADÃO
Se alguém ensina falsas doutrinas e não concorda com a sã doutrina de nosso Senhor Jesus Cristo e com a teologia que é segundo a piedade, é arrogante e nada compreende; todavia, delira em questões e controvérsias acerca de palavras. Dessa atitude, brotam as invejas, brigas, difamações, suspeitas malignas, 1Timótio 6:3-6
Existe uma lenda (isso mesmo lenda) que alguns tentam associar ao livro de Gênesis, porém isso só pode vir de pessoas que, ou não conhecem a Bíblia, ou não sabem o que é uma lenda, ou estão empenhadas em minar a fé cristã e a Sã Doutrina. Ou ainda que foram reprovadas em interpretação de texto em todos os exames. Trata-se da ideia de que Adão tinha uma primeira esposa chamada Lilith, que teria mantido uma relação com Satanás e gerado uma linhagem de seres malignos.
Outra teoria diz que Lilith teria sido a própria serpente que enganou Eva, e a moda parece que pegou depois que Michelangelo pintou no teto da Capela Sistina uma Lilith metade mulher, metade serpente, enroscada no tronco de uma árvore. Numa época quando ainda não existiam os gibis a garotada devia adorar ir à missa, mesmo se voltasse para casa com torcicolo. Apocalipse 20:2 deixa claro que a serpente era Satanás e não uma mulher: "Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos".
Outra teoria diz que Lilith teria sido a própria serpente que enganou Eva, e a moda parece que pegou depois que Michelangelo pintou no teto da Capela Sistina uma Lilith metade mulher, metade serpente, enroscada no tronco de uma árvore. Numa época quando ainda não existiam os gibis a garotada devia adorar ir à missa, mesmo se voltasse para casa com torcicolo. Apocalipse 20:2 deixa claro que a serpente era Satanás e não uma mulher: "Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos".
Tudo isso tenta se basear na ideia de que, se em Gênesis 1:27 está escrito que "criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou", e Gênesis 2:18 diz "disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele", então supõe-se que a mulher do segundo capítulo seja outra, já que Adão já tinha recebido uma mulher no primeiro capítulo.
O problema é que em Gênesis 1:27 diz que Deus criou o homem, mas em Gênesis 2:7 também diz que Deus criou o homem, o que na mente limitada dos adeptos da teoria de Lilith deveria significar também que Deus teria criado dois homens! Se eu enviar um e-mail a você dizendo que estou de carro novo, e amanhã enviar outro e-mail para dizer que agora tenho um carro que vai me ajudar em meu trabalho, o que você vai pensar? Que no primeiro dia comprei um sedã e no segundo um utilitário? Nota zero de interpretação de texto para você! Mas aí vem alguém e diz que existem até manuscritos antigos falando dessa outra mulher de Adão. É, devo admitir que existem mesmo, e esses manuscritos dão conta de que Lilith era o nome de uma deusa conhecida como o demônio da noite que assombrava os lugares desolados de Edom ou também poderia ser um animal noturno que habitava nos desertos. O texto de Isaías 34:14 também traz, no original, uma Lilith: "E as feras do deserto se encontrarão com hienas; e o sátiro clamará ao seu companheiro; e Lilite pousará ali, e achará lugar de repouso para si." (Versão Almeida Revista e Atualizada). A passagem está falando da terra de Edom no futuro, a qual ficará desolada e entregue às feras quando Deus derramar seu juízo ali. Se essa for a mesma Lilith do Éden é de admirar que não tenha envelhecido depois de tanto tempo! Dependendo da versão da Bíblia você encontrará a palavra hebraica traduzida como "animais noturnos", "fantasmas", "bruxa do deserto", "espectro", "coruja" ou "demônios". Seja qual for o significado real da palavra ou sua tradução mais correta, o contexto da passagem claramente nada tem a ver com Adão ou com a Criação. A lenda de Lilith durante séculos habitou o imaginário popular dos hititas, egípcios, israelitas e gregos, ressurgindo na Idade Média pela pena de autores judeus junto com outras personagens como o Golem. Já nos tempos modernos grupos ligados ao esoterismo e bruxaria passaram a admirar essa figura maligna. O autor irlandês James Joyce a chamou de "padroeira dos abortos", enquanto alguns grupos feministas veem nela uma heroína por ter simbolicamente 'rasgado o sutiã' e se livrado de Adão. Existe até uma revista feminina e feminista judaica que leva o seu nome e também um festival, Lilith Fair, celebrado anualmente para angariar fundos para vítimas de câncer nos seios. Mas a verdade é que a lendária Lilith, que entre os sumérios seria uma entidade plural de demônios femininos representando o caos, a sedução e a impiedade, era chamada por eles de Lilitu. Os sumérios acreditavam que ela habitava os desertos e era um perigo para mulheres grávidas e crianças, pois seus seios seriam cheios de veneno, e não de leite. Ardat Lilitu, uma lenda derivada, representaria mulheres estéreis frustradas e inimigas de homens. Pense em Litith como uma versão feminina do Bicho Papão. Não perca seu tempo tentando encontrar lendas e mitologias pagãs nas páginas da Bíblia. Ocupe-se procurando o Salvador Jesus Cristo em suas páginas. Sabia que ele aparece em todos os livros da Bíblia? No Antigo Testamento em sombras, figuras e às vezes pessoalmente, e no Novo Testamento ele vem ao mundo em um corpo humano e depois Revelado para sua igreja. |
Pois quantos são os povos pagãos, tantas são as lendas da origem do homem, do pecado, do Éden, do dilúvio e até do Messias vindo ao mundo. O aviso de Paulo cabe aqui para você identificar quem são esses que espalham essas lendas como se fossem verdades bíblicas:
"O Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência... Rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade... Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas." (1 Tm 4:1-2, 7; 2 Tm 4:3-4).
"O Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência... Rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade... Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas." (1 Tm 4:1-2, 7; 2 Tm 4:3-4).
Se não existissem esses que hoje tentam fazer você engolir fábulas como verdade, a previsão do Espírito Santo através do apóstolo Paulo nunca teria se cumprido. Mas como eles estão por aí, disseminando o que aprendem com "espíritos enganadores e doutrinas de demônios", tendo suas consciências "cauterizadas" por "hipocrisia" e "mentiras", podemos descansar no fato de que todos os avisos de Deus se cumprem. Não esteja você entre os que têm "coceira nos ouvidos" e vivem navegando nos sites dos "doutores conforme suas próprias concupiscências". Esses são os que vivem disseminando lendas e teorias conspiratórias para inquietar os fracos na fé.
Se você acredita mesmo nessa lenda de Lilith como esposa de Adão, então terá de crer também em outras lendas como "verdadeiras". Tem aquela da Branca de Neve, por exemplo. Eu não acredito em Branca de Neve, e você? Se ficar navegando na Web atrás de lendas e mitologias vai ter baldes e mais baldes de maionese para viajar.
Esteja atento e vigia para não cair nessas mentiras que negam a verdade de Palavra de Deus e transforma mentiras em verdades.
No ano de 325 d.C foi realizado o I Concílio de Nicéia, presidido pelo imperador romano Constantino. O Concílio teve como objetivo reunir bispos de todas as regiões onde em que havia cristãos para discutir e definir temas fundamentais do Cristianismo, tais como a data da Páscoa, e se Cristo era um ser criado (doutrina de Arius) ou não criado, e sim igual e eterno como Deus Seu Pai (doutrina de Atanásio). Além de condenar, rejeitar e retirar da Bíblia os chamados evangelhos apócrifos (ou gnósticos), aqueles que, segundo o Concílio foram escritos sem a "inspiração Divina"por irem contra os dogmas estabelecidos pelos bispos.
Vários evangelhos originais daquela época, que deveriam estar na Bíblia, foram retirados. Tais como o evangelho de Maria Madalena, Tomé, Judas, Jesus e Gênesis II. Foi decidido que no Concílio de Nicéia que esses evangelhos deveriam ser destruídos, mas nem todos foram. Em 1945, próximo à cidade de Nag Hammadi (Egito), 52 cópias de textos antigos, chamados de evangelhos gnósticos, foram encontradas em 13 códices de papiro envoltos em couro (livros escritos à mão). A igreja católica rapidamente tratou de considerá-los falsos, mas apropriou-se deles, trancafiando-os nos cofres do Vaticano. Estranho, não é?
Em um desses evangelhos, está a história de Lilith, a primeira mulher de Adão - que veio antes de Eva. A história conta que no início Deus criou Adão e Lilith, ambos do pó. Entretanto, Lilith não aceitava a condição de ser submissa a Adão, até porque eram feitos da mesma matéria. Então conheça agora a história de Lilith: a primeira mulher de Adão.
Na Bíblia, os principais arquétipos femininos são o de Eva, a mulher que trouxe o pecado para a humanidade; e o de Maria, a mulher que trouxe ao mundo aquele que salvaria todos os homens do pecado. Porém, há na mitologia semita, uma terceira mulher cuja trajetória está diretamente ligada à do destino da humanidade: Lilith, a primeira esposa de Adão, a serpente que enganou Eva, o demônio da luxúria.
Existem algumas versões diferentes da lenda de Lilith, na mais aceita pelos estudiosos do mito e com fundamentos na Talmud (um dos livros considerados como fonte da sabedoria rabínica), Lilith é criada por Deus da mesma forma como Adão, ou seja, moldada pelas mãos divinas, só que a partir de lodo e fezes. Os dois são o primeiro casal, responsáveis por cuidar do Éden. Só que com o tempo Lilith se rebela por não se conformar em estar em uma posição inferior a de seu marido, já que ambos foram criados a imagem e semelhança de Deus. A submissão é detectada inclusive sexualmente, onde Lilith exerce poder de sedução e entorpecimento orgástico em Adão e ele, por outro lado, se deita continuamente sobre ela, num sinal de domínio no coito e na relação, o que Lilith não aceita (GOMES & ALMEIDA, 2007: p. 11).
Em busca de igualdade, Lilith entra em conflito com seu marido, contesta sua posição de inferioridade, e contesta também o criador, tendo que escolher entre se submeter ou deixar o jardim. Ela escolhe a segunda opção e parte para um exílio no Mar Vermelho, reduto de demônios. Durante algum tempo Lilith se vê impelida por anjos a voltar ao jardim, porém escolhe viver como demônio e abandona de vez Adão (RODRIGUES, 2007: p. 07). Este, triste por perder sua mulher, adormece, e a partir de sua costela Deus cria Eva, uma mulher que saiu do homem, portanto dependente e submissa a ele, a que seria oficialmente a primeira esposa de Adão, a mãe da humanidade.
Após seu exilo no Mar Vermelho Lilith volta ao Jardim do Éden como um demônio, e na forma de uma serpente é responsável pela tentação de Eva, que levou toda a humanidade ao pecado. Com astúcia, Lilith confunde Eva e desperta nela o desejo de igualdade, não a igualdade com o homem, que a primeira mulher antes desejava, mas a igualdade com o próprio Deus (FONSECA, 2007).
Na Bíblia, não temos nenhuma referência à Lilith, e a serpente é identificada com o Diabo, mas no imaginário judaico, já associado às lendas mesopotâmicas, Lilith é o demônio da luxúria (NOGUEIRA, 2002: p. 17) – que tentava os jovens sexualmente á noite levando-os a sonhos eróticos e “poluição noturna”-, e mais tarde, com a maior sistematização das crenças de Israel, a lenda foi acoplada à idéia do Diabo e suas hostes. Por outro lado, o mito de Lilith, presente originalmente na cultura dos babilônicos e assírios, perdurou também na tradição oral dos hebreus e nos livros de sabedoria, considerados apócrifos pela cultura cristã. Além disso, a lenda tem sido retomada pelo estudo das religiões, religiões e mitologias comparadas, psicologia e pela astrologia e misticismo, onde Lilith é a lua negra, a face oculta lunar.
Existem algumas versões diferentes da lenda de Lilith, na mais aceita pelos estudiosos do mito e com fundamentos na Talmud (um dos livros considerados como fonte da sabedoria rabínica), Lilith é criada por Deus da mesma forma como Adão, ou seja, moldada pelas mãos divinas, só que a partir de lodo e fezes. Os dois são o primeiro casal, responsáveis por cuidar do Éden. Só que com o tempo Lilith se rebela por não se conformar em estar em uma posição inferior a de seu marido, já que ambos foram criados a imagem e semelhança de Deus. A submissão é detectada inclusive sexualmente, onde Lilith exerce poder de sedução e entorpecimento orgástico em Adão e ele, por outro lado, se deita continuamente sobre ela, num sinal de domínio no coito e na relação, o que Lilith não aceita (GOMES & ALMEIDA, 2007: p. 11).
Em busca de igualdade, Lilith entra em conflito com seu marido, contesta sua posição de inferioridade, e contesta também o criador, tendo que escolher entre se submeter ou deixar o jardim. Ela escolhe a segunda opção e parte para um exílio no Mar Vermelho, reduto de demônios. Durante algum tempo Lilith se vê impelida por anjos a voltar ao jardim, porém escolhe viver como demônio e abandona de vez Adão (RODRIGUES, 2007: p. 07). Este, triste por perder sua mulher, adormece, e a partir de sua costela Deus cria Eva, uma mulher que saiu do homem, portanto dependente e submissa a ele, a que seria oficialmente a primeira esposa de Adão, a mãe da humanidade.
Após seu exilo no Mar Vermelho Lilith volta ao Jardim do Éden como um demônio, e na forma de uma serpente é responsável pela tentação de Eva, que levou toda a humanidade ao pecado. Com astúcia, Lilith confunde Eva e desperta nela o desejo de igualdade, não a igualdade com o homem, que a primeira mulher antes desejava, mas a igualdade com o próprio Deus (FONSECA, 2007).
Na Bíblia, não temos nenhuma referência à Lilith, e a serpente é identificada com o Diabo, mas no imaginário judaico, já associado às lendas mesopotâmicas, Lilith é o demônio da luxúria (NOGUEIRA, 2002: p. 17) – que tentava os jovens sexualmente á noite levando-os a sonhos eróticos e “poluição noturna”-, e mais tarde, com a maior sistematização das crenças de Israel, a lenda foi acoplada à idéia do Diabo e suas hostes. Por outro lado, o mito de Lilith, presente originalmente na cultura dos babilônicos e assírios, perdurou também na tradição oral dos hebreus e nos livros de sabedoria, considerados apócrifos pela cultura cristã. Além disso, a lenda tem sido retomada pelo estudo das religiões, religiões e mitologias comparadas, psicologia e pela astrologia e misticismo, onde Lilith é a lua negra, a face oculta lunar.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante
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