A
MARCA DA BESTA SERÁ QUE É UM CHIP, ORA CLARO QUE NÃO...
Amados muitos se cogita entre os cristãos a respeito do Chip
implantado, creia tão somente que tudo não passa de sensacionalismo barato e
pasmem patrocinado por Pastor que buscam
holofotes, Há muito que se fala da marca da besta. Quem nunca ouviu falar pode
conferir na Bíblia, está descrito no livro do Apocalipse e diz que ninguém
poderá comprar ou vender se não tiver a marca e será implantada pelo
anticristo.
Apocalipse 13:17 “Para que ninguém possa comprar ou vender, senão
aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.”
O evento passado mais marcante em que muito foi escrito dizendo que
seria a marca da besta ou do anticristo, foi a implantação do código de barras
nos produtos. Muitos cristãos não consumiam nem compravam nada que tivesse o
código de barras na embalagem, até o ponto em que não houve mais alternativa,
pois tudo passou a ter o código.
Tempos depois começou a se falar em um microchip a ser implantado
debaixo da pele com uma ficha completa contendo todos os dados da pessoa.
Muitos começaram a dizer: “agora sim, este é o sinal do anticristo”.
Seria mesmo o microchip o sinal que devemos evitar a todo custo?
Sinal este que, os que o tiver, passarão a eternidade no lago de fogo e
enxofre, um lugar de sofrimento eterno. E os que se recusarem de ser marcado,
passarão a eternidade com Deus.
Colocar ou não colocar o microchip? Eis a questão!
Bom, não sou teólogo nem tenho doutorado em estudo do Apocalipse ou
coisa assim, mas vou expressar minha opinião a respeito do assunto:
Na verdade toda a tecnologia que vem sendo desenvolvida há décadas é
instrumento que a seu tempo servirá como ferramenta para o controle do
anticristo, o chamado “controle total”. Código de barras, gps, satélites, tela
de led, celulares, cartões de crédito e débito, (os quais já contém hoje o
chip), nosso CPF, RG os quais não nos deixam “invisíveis” ao controle
governamental e agora o microchip subcutâneo, todas essas ferramentas
corroboram para o controle total, mas nada disso em si significa a marca da
besta ou anticristo.
Assim como quando fomos marcados com a marca de Cristo, (ver plano
de salvação) precisamos fazer uma renúncia verbal de todo pacto feito no
passado com o diabo (herança de Adão) e verbalmente declararmos que fazemos um
novo pacto com Cristo e assim somos selados para a vida eterna, assim também
haverá de ser para receber a marca do anticristo. A pessoa terá que renunciar
verbalmente o pacto feito com Cristo em favor do anticristo e para ter validade
tem que ser bem claro e explícito, não pode ser de forma enganosa dizendo que
seria pra outro fim, nesse caso não teria valor.
Se o microchip vai ser colocado nas pessoas sem exigir que elas
neguem a Cristo e aceitem o anticristo, conclui-se que não é a marca descrita
em Apocalipse.
Dentre todos os tópicos da Bíblia, talvez a marca da besta seja o
que mais tem suscitado especulações e argumentações ridículas e bombásticas.
Cristãos e não cristãos debatem o significado de seu valor numérico. Mas o que
diz, realmente, o texto bíblico?
O Número 666: Marca Registrada da Tribulação?
A questão central da Tribulação é: Quem tem o direito de governar,
Deus ou Satanás? Deus vai provar que é Ele quem tem esse direito. Pela primeira
e única vez na história, as pessoas terão uma data limite para aceitarem o
Evangelho. Por enquanto, todos podem aceitar ou rejeitar essa mensagem em
diferentes momentos da vida; alguns o fazem na infância, outros no início da
fase adulta, outros na meia-idade, e alguns até na velhice. Mas, quando vier a
Tribulação, as pessoas terão que tomar essa decisão de forma imediata ou
compulsória por causa da marca da besta, de modo que toda a humanidade será
deliberadamente dividida em dois segmentos. O elemento polarizador será precisamente
a marca da besta.
A Bíblia ensina que o líder da campanha em defesa da marca da besta
será o falso profeta, que está ligado à falsa religião (Ap 13.11-18).
Apocalipse 13.15 deixa claro que o posto-chave em tudo isso é adorar "a
imagem da besta". A marca da besta é simplesmente um meio de forçar as
pessoas a declararem do lado de quem estão: do Anticristo ou de Jesus Cristo.
Todos terão que escolher um dos lados. Será impossível manter uma posição
neutra ou ficar indeciso com relação a esse assunto. A Escritura é muito clara
ao afirmar que os que não aceitarem a marca serão mortos.
Toda a humanidade será forçada a escolher um dos lados:
"...todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os
escravos" (Ap 13.16). O Dr. Robert Thomas comenta que essa construção
retórica "abrange todas as pessoas, de todas as classes sociais, [...]
ordenadas segundo sua condição financeira, [...] abrangendo todas as categorias
culturais [...]. As três expressões são um recurso estilístico que traduz
universalidade".[1] A Escritura é muito específica. O falso profeta vai
exigir uma "marca" em sinal de lealdade e devoção à besta, e essa
marca será "sobre a mão direita" – não a esquerda – "ou sobre a
fronte" (Ap 13.16).
A palavra "marca" aparece em muitas passagens da Bíblia.
Por exemplo, ela é usada várias vezes em Levítico, referindo-se a um sinal que
torna o indivíduo cerimonialmente impuro, e está geralmente relacionada à
lepra. É interessante notar que o modo como Ezequiel 9.4 usa a idéia de "marca"
é semelhante ao de Apocalipse: "E lhe disse: Passa pelo meio da cidade,
pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal a testa dos homens que suspiram e
gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela".
Nessa passagem, o sinal serve para preservação, assim como o sangue espalhado
nas ombreiras das portas livrou os hebreus durante a passagem do anjo da morte,
como relata o Livro do Êxodo. Em Ezequiel, a marca é colocada na fronte,
semelhantemente à do Apocalipse. Todas as sete ocorrências da palavra
"marca" ou "sinal" (gr. charagma) no Novo Testamento em
grego, encontram-se no Livro do Apocalipse, e todas se referem à "marca da
besta" (Ap 13.16,17; 14.9,11; 16.2; 19.20; 20.4). O Dr. Thomas explica o
significado desse termo na Antigüidade:
A marca deve ser algum tipo de tatuagem ou estigma, semelhante às
que recebiam os soldados, escravos e devotos dos templos na época de João. Na
Ásia Menor, os seguidores das religiões pagãs tinham prazer em exibir essas
tatuagens para mostrar que serviam a um determinado deus. No Egito, Ptolomeu IV
Filopátor (221-203 a.C.) marcava com o desenho de uma folha de trevo os judeus
que se submetiam ao cadastramento, simbolizando a servidão ao deus Dionísio
(cf. 3 Livro Apócrifo de Macabeus 2.29). Esse significado lembra a antiga
prática de usar marcas para tornar pública a fé religiosa do seu portador (cf.
Isaías 44.5), e também a prática de marcar os escravos a fogo com o nome ou
símbolo de seu proprietário (cf. Gl 6.17). O termo charagma ("marca")
também era usado para designar as imagens ou nomes dos imperadores, cunhadas
nas moedas romanas e, portanto, poderia muito bem aplicar-se ao emblema da
besta colocado sobre as pessoas.[2]
Alguns se perguntam por que foi usado um termo tão específico para
Designar a marca do Anticristo. Essa marca parece ser uma paródia do
plano de Deus, principalmente no que se refere aos 144.000 "selados"
de Apocalipse 7. O selo de Deus sobre Suas testemunhas muito provavelmente é
invisível e tem o propósito de protegê-las do Anticristo. Por outro lado, o
Anticristo oferece proteção contra a ira de Deus – uma promessa que ele não tem
condições de cumprir – e sua marca é visível e externa. Como os que receberem a
marca da besta o farão voluntariamente, é de supor que as pessoas sentirão um
certo orgulho de terem, em essência, a Satanás como seu dono. O Dr. Thomas
afirma: "A marca será visível e identificará todos os que se sujeitarem à
besta".[3]
Uma Identificação Traiçoeira
Além de servir como indicador visível da devoção ao Anticristo, a marca
será a identificação obrigatória em qualquer transação comercial na última
metade da Tribulação (Ap 13.17). Este sempre foi o sonho de todos os tiranos da
história – exercer um controle tão absoluto sobre seus vassalos a ponto de
decidir quem pode comprar e quem pode vender. O historiador Sir William Ramsay
comenta que Domiciano, imperador romano no primeiro século, "levou a
teoria da divindade Imperial ao extremo e encorajou ao máximo a ‘delação’;
[...] de modo que, de uma forma ou de outra, cada habitante das províncias da
Ásia precisava demonstrar sua lealdade de modo claro e visível, ou então era
imediatamente denunciado e ficava impossibilitado de participar da vida social
e de exercer seu ofício".[4] No futuro, o Anticristo aperfeiçoará esse
sistema com o auxílio da moderna tecnologia.
Ao longo da história, muitos têm tentado marcar certos grupos de
pessoas para o extermínio, mas sempre houve alguns que conseguiram achar um
meio de escapar. Porém, à medida que a tecnologia avança, parece haver uma
possibilidade cada vez maior de bloquear praticamente todas as saídas. Essa
hipótese é reforçada pelo emprego da palavra grega dunétai – "possa"
(Ap 13.17), que é usada para transmitir a idéia do que "pode" ou
"não pode" ser feito. O Anticristo não permitirá que alguém compre ou
venda se não tiver a marca, e o que possibilitará a implantação desta política
será o fato da sociedade do futuro não usar mais o dinheiro vivo como meio de
troca. O controle da economia, ao nível individual, através da marca, encaixa-se
perfeitamente no que a Bíblia diz a respeito do controle do comércio global
pelo Anticristo, delineado em Apocalipse 17 e 18.
A segunda metade de Apocalipse 13.17 descreve a marca como "o
nome da besta ou o número do seu nome". Isso significa que "o número
do nome da besta é absolutamente equivalente ao nome, [...]. Essa equivalência
indica que, como nome, ele é escrito com letras; mas, como número, é o análogo
do nome escrito com algarismos".[5] O nome do Anticristo será expresso
numericamente como "666".
Calculando o Número
Nesse ponto da profecia (Ap 13.18), o apóstolo João interrompe
momentaneamente a narrativa da visão profética e passa a ensinar a seus
leitores a maneira correta de interpretar o que havia dito. Uma leitura do
Apocalipse demonstra claramente que os maus não entenderão o significado,
porque rejeitaram a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Por outro lado, os
demais que estiverem atravessando a Tribulação receberão sabedoria e
entendimento para que possam discernir quem é o Anticristo e recusar a sua
marca. A Bíblia deixa claro que aqueles que receberem a marca da besta não
poderão ser salvos (Ap 14.9-11; 16.2; 19.20; 20.4) e passarão a eternidade no
lago de fogo. O fato de João usar essa passagem crucial para transmitir
sabedoria e entendimento aos crentes, com relação a um assunto de consequências
eternas, mostra que Deus proverá o conhecimento necessário para que o Seu povo
possa segui-lo fielmente.
Mas o que essa sabedoria e esse conhecimento permitem que os crentes
façam? A passagem diz que podemos "calcular". Calcular o quê? Podemos
calcular o número da besta.
O principal propósito de alertar os crentes sobre a marca é permitir
que eles soubessem que, quando em forma de número, o "nome" da besta
será 666. Assim, os crentes que estiverem passando pela Tribulação, quando lhes
for sugerido que recebam o número 666 na fronte ou na mão direita, deverão
rejeitá-lo, mesmo que isso signifique a morte. Outra conclusão que podemos
tirar é que qualquer marca ou dispositivo oferecido antes dessa época não é a
marca da besta que deve ser evitada.
Portanto, não há motivo para os cristãos de hoje encararem o número
666 de forma supersticiosa. Se o nosso endereço, número de telefone ou código
postal incluem esse número, não precisamos ter medo de que algum poder
satânicos ou místicos nos atingirá. Por outro lado, temos que reconhecer que
muitos ocultistas e satanistas são atraídos por esse número por sua conexão com
a futura manifestação do mal. Porém, o número em si não tem poderes
sobrenaturais. Quando um crente acredita nisso, já caiu na armadilha da
superstição. A Bíblia ensina que não há nenhum motivo para atribuir poderes
místicos ao número 666.
A Carroça na Frente dos Bois
Muitos têm tentado descobrir a identidade do Anticristo através de
cálculos numéricos. Isso é pura perda de tempo. A lista telefônica está cheia
de nomes que poderiam ser a solução do enigma, mas a sabedoria para
"calcular" o nome não é para ser aplicada agora, pois isso seria
colocar a carroça adiante dos bois. Esse conhecimento é para ser usado pelos
crentes durante a Tribulação.
Em 2 Tessalonicenses 2, Paulo ensina que, durante a presente era da
Igreja, o Anticristo está sendo detido. Ele será "revelado somente em
ocasião própria" (v.6). Ao escolher a palavra "revelado", o
Espírito Santo quis indicar que a identidade do Anticristo estará oculta até a
hora de sua revelação, que ocorrerá em algum momento após o Arrebatamento da
Igreja. Portanto, não é possível saber quem é o Anticristo antes da
"ocasião própria". O Apocalipse deixa bem claro que os crentes
saberão na hora certa quem é o Anticristo.
Boa Semente
Como apontamos acima, o Apocalipse não deixa dúvida de que durante a
Tribulação todos os crentes saberão que receber a marca da besta será o mesmo
que rejeitar a Cristo. Durante a Tribulação, todos os cristãos terão plena consciência
disso onde quer que estejam. Nenhuma das hipóteses levantadas no passado, ou
que venham a serem propostas antes da Tribulação, merece crédito.
Apocalipse 13.17-18 diz claramente que o número 666 será a marca que
as pessoas terão que usar na fronte ou na mão direita. Em toda a história,
ninguém jamais propôs a utilização desse número em condições semelhantes às da
Tribulação, de modo que todas as hipóteses já levantadas a respeito da
identidade do Anticristo podem ser descartadas.
O mais importante nessa passagem é que podemos nos alegrar em saber
que a identificação do futuro falso Cristo ainda não é possível, mas o será
quando ele ascender ao trono. Com certeza, aquele a quem o número 666 se aplica
é alguém que pertence a uma época posterior ao período em que João viveu, pois
ele deixa claro que alguém iria reconhecer esse número. Se nem a geração de
João nem a seguinte foi capaz de discerni-lo, isso significa que a geração que
poderá identificar o Anticristo forçosamente estava (e ainda está) no futuro.
No passado, houve várias figuras políticas que tipificaram características e
ações desse futuro personagem, mas nenhum dos anticristos anteriores se encaixa
perfeitamente no retrato e no contexto do Anticristo do final dos tempos.
A Relação entre Tecnologia e a Marca da Besta
Muitos têm feito as mais variadas hipóteses sobre a marca da besta.
Alguns dizem que ela será como o código de barras utilizado para identificação
universal de produtos. Outros imaginam que seja um chip implantado sob a pele,
ou uma marca invisível que possa ser lida por um scanner. Contudo, essas
conjeturas não estão de acordo com o que a Bíblia diz.
A marca da besta – 666 – não é a tecnologia do dinheiro virtual nem
um dispositivo de biometria. A Bíblia afirma de forma precisa que ela será:
A marca do Anticristo, identificada com sua pessoa.
O número 666, não uma representação.
Uma marca, como uma tatuagem.
Visível a olho nu
Sobre a pele, e não dentro da pele.
Facilmente reconhecível, e não duvidosa.
Recebida de forma voluntária; portanto, as pessoas não serão
ludibriadas para recebê-la involuntariamente.
Usada após o Arrebatamento, e não antes.
Usada na segunda metade da Tribulação
Necessária para comprar e vender
Recebida universalmente por todos os nãos cristãos, mas rejeitada
pelos cristãos
Uma demonstração de adoração e lealdade ao Anticristo
Promovida pelo falso profeta
Uma opção que selará o destino de todos os que a receberem,
levando-os ao castigo eterno no lago de fogo.
Talvez na história ou na Bíblia nenhum outro número tenha atraído
tanto a atenção de cristãos e não cristãos quanto o "666". Até mesmo
os que ignoram totalmente os planos de Deus para o futuro, conforme a revelação
bíblica sabe que esse número tem um significado importante. Escritores
religiosos ou seculares, cineastas, artistas e críticos de arte fazem menção,
exibem ou discorrem a respeito dele. Ele tem sido usado e abusado por
evangélicos e por membros de todos os credos, tendo sido objeto de muita
especulação inútil. Frequentemente, pessoas que se dedicam com sinceridade ao
estudo da profecia bíblica associam esse número à tecnologia disponível em sua
época, com o intuito de demonstrar a relevância de sua interpretação. Mas,
fazer isso é colocar "a carroça na frente dos bois", pois a profecia
e a Bíblia não ganham credibilidade ou legitimidade em função da cultura ou da
tecnologia.
Conclusão
O fato da sociedade do futuro não utilizar mais o dinheiro vivo será
usado pelo Anticristo. Entretanto, seja qual for o meio de troca substituto,
ele não será a marca do 666. A tecnologia disponível na época da ascensão do
Anticristo será aplicada com propósitos malignos. Ela será empregada,
juntamente com a marca, para controlar o comércio (como afirma Apocalipse
13.17). Sendo assim, é possível que se usem implantes de chips, tecnologias de
escaneamento de imagens e biometria para implementar a sociedade amonetária do
Anticristo, como um meio de implantar a política que impedirá qualquer pessoa
de comprar ou vender se não tiver a marca da besta. O avanço da tecnologia é
mais um dos aspectos que mostram que o cenário para a ascensão do Anticristo
está sendo preparado. Maranata.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr.
Edson Cavalcante
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