O INFERNO
COMO ELE É?
Nas línguas
originais da Bíblia, o inferno é chamado de Geena, havendo outra palavra,
Hades, que diz respeito a outra coisa. Infelizmente em nossa tradução se usa
indistintamente inferno para Geena e para Hades. Hades é diferente do inferno
(ou Geena). O inferno é o lugar onde serão lançados os mortos após o juízo
final do grande Trono Branco, e esse lugar não foi preparado para os homens e
sim para o Diabo e seus anjos. Deus não destinou o homem para a perdição, mas
este, caindo em pecado e não aceitando a graça salvadora que enviou Cristo até
a cruz para nos remir, será lançado no lago de fogo que arde eternamente, junto
com os anjos caídos.
O Hades ou Seol (Mateus 11.23 no grego) não é tanto um lugar físico como a designação do estado da alma após a morte. É o mundo invisível dos espíritos dos que morreram. Um estado intermediário entre a vida e a ressurreição, (para os salvos) ou o juízo, (para os que perecem). O ladrão na cruz ouviu a promessa do Senhor: "...ainda hoje estarás comigo no paraíso." Seu corpo não foi ressuscitado, e não o será até o arrebatamento, como lemos em 1 Tessalonicenses 4.16, mas a sua alma estava já desfrutando do gozo da presença de Cristo. Assim é com os que morrem "em Cristo"; salvos! O rico de Lucas 16 declara estar atormentado na chama (vers. 24). Mas lemos em Apocalipse 20.13,14 que "...deu o inferno (no original, Hades) os mortos que nele havia, e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno (hades) foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte".
A segunda morte é o estado final e eterno em que ficarão os que perecem, para toda a eternidade. Não há retorno; não há consolo; não há a menor esperança de alívio. Não há luz nem entendimento. Não há nada que possa esconder o homem de seu pecado, e todos os seus sentidos estarão em atividade, fazendo‑o sofrer. Repare como o rico em Lucas 16 sentia sede e pesar por seus irmãos, podendo ainda falar, ouvir, etc. Mas havia um grande abismo que o separava do consolo de Lázaro.
Os que morrem vão para o hades, mas aguardam o juízo final em um estado consciente de tormento. Somente após o Trono Branco (Apocalipse. 20) é que serão lançados no inferno propriamente dito, que será muito maior em sofrimento do que o experimentado no Hades. Da mesma forma, os que morrem em Cristo, vão à Sua bendita presença, como Paulo disse, "...partir (morrer) e estar com Cristo" (Fl 1.3). Mas no arrebatamento, que será antes da tribulação, os que morreram em Cristo serão ressuscitados dentre os mortos, como Cristo, cujo corpo ficou sepultado três dias e três noites, mas disse ao ladrão, "ainda HOJE estarás comigo no paraíso". Cristo é as primícias dos que dormem, (1 Coríntios 15.20) ou seja, Ele ressuscitou primeiro, e nós seremos igualmente ressuscitados pelo mesmo poder que O ressuscitou. Passaremos por uma mesma experiência (1 Coríntios 15.23). O estado do crente após a sua morte, é de gozo, mas não é igual ao estado que ele estará após a ressurreição, que se dará, para os salvos, no arrebatamento...
O Hades ou Seol (Mateus 11.23 no grego) não é tanto um lugar físico como a designação do estado da alma após a morte. É o mundo invisível dos espíritos dos que morreram. Um estado intermediário entre a vida e a ressurreição, (para os salvos) ou o juízo, (para os que perecem). O ladrão na cruz ouviu a promessa do Senhor: "...ainda hoje estarás comigo no paraíso." Seu corpo não foi ressuscitado, e não o será até o arrebatamento, como lemos em 1 Tessalonicenses 4.16, mas a sua alma estava já desfrutando do gozo da presença de Cristo. Assim é com os que morrem "em Cristo"; salvos! O rico de Lucas 16 declara estar atormentado na chama (vers. 24). Mas lemos em Apocalipse 20.13,14 que "...deu o inferno (no original, Hades) os mortos que nele havia, e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno (hades) foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte".
A segunda morte é o estado final e eterno em que ficarão os que perecem, para toda a eternidade. Não há retorno; não há consolo; não há a menor esperança de alívio. Não há luz nem entendimento. Não há nada que possa esconder o homem de seu pecado, e todos os seus sentidos estarão em atividade, fazendo‑o sofrer. Repare como o rico em Lucas 16 sentia sede e pesar por seus irmãos, podendo ainda falar, ouvir, etc. Mas havia um grande abismo que o separava do consolo de Lázaro.
Os que morrem vão para o hades, mas aguardam o juízo final em um estado consciente de tormento. Somente após o Trono Branco (Apocalipse. 20) é que serão lançados no inferno propriamente dito, que será muito maior em sofrimento do que o experimentado no Hades. Da mesma forma, os que morrem em Cristo, vão à Sua bendita presença, como Paulo disse, "...partir (morrer) e estar com Cristo" (Fl 1.3). Mas no arrebatamento, que será antes da tribulação, os que morreram em Cristo serão ressuscitados dentre os mortos, como Cristo, cujo corpo ficou sepultado três dias e três noites, mas disse ao ladrão, "ainda HOJE estarás comigo no paraíso". Cristo é as primícias dos que dormem, (1 Coríntios 15.20) ou seja, Ele ressuscitou primeiro, e nós seremos igualmente ressuscitados pelo mesmo poder que O ressuscitou. Passaremos por uma mesma experiência (1 Coríntios 15.23). O estado do crente após a sua morte, é de gozo, mas não é igual ao estado que ele estará após a ressurreição, que se dará, para os salvos, no arrebatamento...
Apóstolo.
Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciência da Religião Dr. Edson Cavalcante.
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