ESTUDO OS QUATROS LEPROSOS QUE ANUNCIAM AS BOAS NOVAS...
Texto Áureo: “Então,
 disseram uns para os outros; não fazemos bem; este dia é dia de boas 
novas, e nos calamos; se esperarmos até a luz da manhã, algum mal nos 
sobrevirá; pelo que agora vamos e o anunciemos à casa do rei” (2 Rs 7.9).
Verdade Aplicada: Os dias são maus e enquanto há tempo devemos anunciar as maravilhas de Deus. 
Objetivos da Lição:
·   Destacar a importância de anunciar a mensagem do Senhor.
·   Alertar sobre o perigo da lepra espiritual.
·   Expor sobre a soberania de Deus.
Textos de Referência: 2 Rs 7.3-6
Introdução: Na
 lição de hoje estudaremos acerca dos quatro leprosos que, embora sendo 
doentes e proibidos por lei de ficarem dentro do arraial, eram 
dependentes da caridade, fora dela (Lv 13.45,46; Nm 5.1-4)...
Lv 13.45,46: “Também
 as vestes do leproso, em quem está a praga, serão rasgadas, e a sua 
cabeça será descoberta, e cobrirá o lábio superior, e clamará: Imundo, 
imundo. Todos os dias em que a praga houver nele, será imundo; imundo está, habitará só; a sua habitação será fora do arraial”.
Nm 5.1-4: “E falou o Senhor a Moisés, dizendo: Ordena
 aos filhos de Israel que lancem fora do arraial a todo o leproso, e a 
todo o que padece fluxo, e a todos os imundos por causa de contato com 
algum morto. Desde
 o homem até a mulher os lançareis; fora do arraial os lançareis; para 
que não contaminem os seus arraiais, no meio dos quais eu habito. E
 os filhos de Israel fizeram assim, e os lançaram fora do arraial; como o
 Senhor falara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel”.
Os capítulos 13 e 14 do 
livro de Levítico mencionam quatro tipos de lepra e outras enfermidades 
contagiosas que poderiam advir sobre o povo de Israel. Segundo escreve 
MacDonald (2010, p. 97) as 
opiniões divergem quanto a natureza da lepra mencionada na Bíblia. O Dr 
R. K. Harrison, que, além de médico também sabe hebraico, diz que “não 
há tradução satisfatória para todas as condições a que o termo hebraico 
se refere, porém o termo é abrangente o suficiente para incluir a doença
 que hoje é chamada de hanseníase, doença contagiosa causada por uma 
bactéria. O capítulo 13 trata de como deveria ser feito o diagnóstico da
 lepra pelos sacerdotes, e o capítulo 14 trata da forma como o sacerdote
 deveria proceder em relação ao leproso quando fosse constatada a cura 
do mesmo. Assim, caso se suspeitasse que determinada pessoa era leprosa,
 esta deveria ser levada ao sacerdote que a submeteria então a um exame 
minucioso, constatando se tal pessoa era leprosa ou não. Comprovada a 
lepra, aquela pessoa era declarada impura e diante disto, sua habitação 
deveria ser fora do arraial. Se o caso, porém fosse duvidoso, a pessoa 
deveria ser isolada por sete dias e então examinada de novo. Dois pontos
 estão evidenciados nestes procedimentos acerca do leproso: Em primeiro 
lugar a congregação deveria ser mantida pura através da exclusão 
daqueles que, não precipitadamente, fossem considerados imundos; e em 
segundo lugar deveria haver a inclusão à congregação, daqueles que, 
aparentemente tinham lepra, no entanto um exame minucioso por parte do 
sacerdote, poderia resultar na declaração de que o mesmo se encontrava 
limpo.  
1. A mensagem do profeta Eliseu –
 Eliseu no hebraico significa “Deus é salvação”. Ele é conhecido como o 
servo sucessor de Elias (2 Rs 2.15; 3.11)... Quando Eliseu entregou a 
mensagem profética do livramento de Deus, o capitão do rei disse que 
isto seria impossível...
Três são as verdades sobre a mensagem de Deus:
A Bíblia
 menciona o nome de Eliseu pela primeira vez em 1 Rs 19.16, quando o 
Senhor revela a Elias que Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, 
deveria ser ungido profeta em seu lugar. 1 Reis 19.19 descreve o 
encontro de Elias com Eliseu e a forma como se dá o chamado de Eliseu, 
quando então o profeta Elias lança sobre ele a sua capa: “Partiu,
 pois, Elias dali, e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava 
lavrando com doze juntas de bois adiante dele, e ele estava com a 
duodécima; e Elias passou por ele, e lançou a sua capa sobre ele”. Eliseu
 responde positivamente ao seu chamado e depois de despedir-se de seus 
pais, ele passa a seguir Elias servindo-o de forma abnegada até o último
 momento, quando Elias foi elevado diante dos seus olhos ao céu. Depois 
disto, Eliseu passa a ser visto pelos profetas como o sucessor de Elias “Vendo-o,
 pois, os filhos dos profetas que estavam defronte em Jericó, disseram: O
 espírito de Elias repousa sobre Eliseu. E vieram-lhe ao encontro, e se 
prostraram diante dele em terra” (2 Rs 2.15) e
 ainda nos dias de Josafá, rei de Judá, e de Jorão, rei de Israel, 
Eliseu era ainda lembrado por sua dedicação e serviços prestados ao 
profeta Elias: “E
 disse Josafá: Não há aqui algum profeta do Senhor, para que consultemos
 ao Senhor por ele? Então respondeu um dos servos do rei de Israel, 
dizendo: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que derramava água sobre as 
mãos de Elias” (2 Rs 3.11). O
 ministério de Eliseu, se datado desde a sua chamada se estendeu por 
mais de cinqüenta anos, atravessando os reinados de Acabe, Acazias, 
Jorão, Jeú, Jeocaz e Joás. O episódio registrado em 2 Rs 6.24-7.20 
ocorre quando Ben-Hadade, rei da Síria sitiou a Samaria, havendo grande 
fome em toda a cidade. A Bíblia não registra o nome do rei que governava
 Israel por ocasião deste acontecimento. A gravidade da fome pode ser 
vista no fato do povo pagar valores exorbitantes para obter alimentos 
cerimonialmente impuros, como por exemplo, a cabeça de um jumento “E
 sucedeu, depois disso, que Bem-Hadade, rei da Síria, ajuntou todo o seu
 exército; e subiu e cercou a Samaria. E houve grande fome em Samaria, 
porque eis que a cercaram, até que se vendeu uma cabeça de um jumento 
por oitenta peças de prata, e a quarta parte de um cabo de esterco de 
pombas, por cinco peças de prata” (2 Rs 6.24-25) e
 no fato também do povo estar recorrendo ao canibalismo. O rei de Israel
 culpa Eliseu por toda esta situação jurando matá-lo antes do fim do dia
 “E disse: Assim me faça Deus e outro tanto, se a cabeça de Eliseu, filho de Safate, hoje ficar sobre ele” (2 Rs 6.31),
 o Senhor, porém revela a Eliseu as intenções do rei que envia um 
mensageiro à sua frente até a casa de Eliseu. Depois da chegada do 
mensageiro, o rei chega à presença de Eliseu, e Eliseu prevê diante do 
rei, o que aconteceria no dia seguinte quando então haveria fartura de 
alimento em Samaria a ponto da farinha e da cevada serem vendidas a 
preço extremamente baixo à porta de Samaria: “Então
 disse Eliseu: Ouvi a palavra do Senhor; assim diz o Senhor: Amanhã, 
quase a este tempo, haverá uma medida de farinha por um siclo, e duas 
medidas de cevada por um siclo, à porta de Samaria. Porém
 um senhor, em cuja mão o rei se encostava, respondeu ao homem de Deus e
 disse: Eis que ainda que o Senhor fizesse janelas no céu, poder-se-ia 
fazer isso? E ele disse: Eis que o verás com os teus olhos, porém disso 
não comerás” (2 Rs 7.1,2). 2 Reis 7.16 registra o cumprimento da Palavra do Senhor exatamente conforme Eliseu havia pronunciado no dia anterior: “Então
 saiu o povo, e saqueou o arraial dos sírios; e havia uma medida de 
farinha por um siclo, e duas medidas de cevada por um siclo, conforme a 
palavra do Senhor”.
1.1 Ela não volta vazia (Is 55.11) –
 O poder e a eficácia da mensagem de Deus são sempre infalíveis. O 
capitão, em cuja mão o rei se encostava, ironizou a mensagem de Deus... 
Vivemos época de grande incredulidade... 
Is 55.10,11: “Porque,
 assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas 
regam a terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e
 pão ao que come, assim será a minha palavra, que sair da minha boca; 
ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará 
naquilo para que a enviei”.
Lc 18.7,8: “E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando, porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?”
Jo 14.1-3: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E
 quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei 
para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”.
1.2 O Senhor vela para a cumprir (Jr 1.12) – O Senhor disse ao profeta que se responsabiliza pela “Sua Palavra”... 
Nm 23.19: “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?”
Jr 1.12: “E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la”.
Mt 5.18: “Porque
 em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem nem um jota ou 
til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido”.
Mc 13.31: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão”.
Hb 6.17,18: “Por
 isso, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu 
conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento; para
 que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, 
tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a
 esperança proposta”.
1.3 Quem não crer nela perde a bênção (2 Rs 7.2) – Disse o profeta do Senhor “Eis que verás com os teus olhos, porém daí não comerás”...
Conforme
 visto anteriormente, 2 Reis 7.16 registra o cumprimento da Palavra do 
Senhor quanto a fartura de farinha e cevada exatamente conforme fora 
previsto por Eliseu. O capitão do rei que duvidara dessa predição viu 
seu cumprimento, porém não desfrutou do mesmo, pois ele foi atropelado 
pela multidão na porta da cidade vindo a morrer, também conforme fora 
profetizado por Eliseu. Os versículos 17-20 voltam a enfatizar o 
cumprimento da palavra do Senhor: “E pusera o rei à porta o senhor em cuja mão se encostava; e o povo o atropelou na porta, e morreu, como falara o homem de Deus, o que falou quando o rei descera a ele. Porque
 assim sucedeu como o homem de Deus falara ao rei dizendo: Amanhã, quase
 a este tempo, haverá duas medidas de cevada por um siclo, e uma medida 
de farinha por um siclo, à porta de Samaria. E
 aquele senhor respondeu ao homem de Deus, e disse: Eis que ainda que o 
Senhor fizesse janelas no céu poderia isso suceder? E ele disse: Eis que
 o verás com os teus olhos, porém dali não comerás. E assim lhe sucedeu, porque o povo o atropelou à porta, e morreu”.
Hb 10.38: “Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele”.
Hb 11.1-3,6: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. Porque por ela os antigos alcançaram testemunho. Pela
 fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de 
maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. Ora,
 sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se 
aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o 
buscam”.
2. Quem eram aqueles leprosos? –
 Eram homens da terra de Israel... A Bíblia nada fala acerca de seus 
nomes e tampouco de suas famílias... Os fungos podiam espalhar-se... Em 
casos extremos a roupa tinha de ser queimada ou as casas destruídas. As 
Escrituras Sagradas apontam três situações que aqueles leprosos estavam 
vivendo:
Lv 14.34-36: “Quando
 tiverdes entrado na terra de Canaã que vos hei de dar por possessão, e 
eu enviar a praga da lepra em alguma casa da terra da vossa possessão, então aquele, de quem for a casa, virá e informará ao sacerdote, dizendo: Parece-me que há como que praga em minha casa. E
 o sacerdote ordenará que desocupem a casa, antes que entre para 
examinar a praga, para que tudo o que está na casa não seja contaminado;
 e depois entrará o sacerdote, para examinar a casa”. 
Conforme
 visto anteriormente, Lv 13 e 14 fala de diversos tipos de lepra ou 
outras doenças contagiosas que poderiam advir sobre o povo de Israel. 
Caso fosse constatado a “lepra” ou outra doença contagiosa como a 
“tinha” (tipo de infecção causada por fungos) em algum indivíduo, estes 
deveriam ser lançados para fora do arraial, como medida preventiva, para
 evitar-se a propagação da infecção. Além disto, o leproso deveria andar
 com suas roupas rasgadas, sua cabeça descoberta, ele deveria também 
cobrir o lábio superior e clamar “imundo, imundo”. Todas estas medidas 
tinham como propósito identificar o leproso para que qualquer contato 
fosse evitado e desta forma a doença não proliferasse. Esta era a 
situação dos quatro leprosos citados no texto de referência.
Quanto a
 “lepra” em roupas e casas, este tipo de “lepra” provavelmente se refere
 a bolor e mofos que poderia se desenvolver em roupas de lã, linho ou 
couro e em paredes. No
 caso das vestes, constatada a lepra, estas deveriam ser então queimadas
 (ver Lv 13.47-59), já no caso da “lepra” numa casa, constatada a lepra,
 a casa deveria ser destruída. Levítico 14.33-53 instrui os sacerdotes 
sobre como diagnosticar a lepra numa casa. A casa afetada deveria ser 
esvaziada antes que o sacerdote viesse inspecioná-la, para que os móveis
 não se contaminassem. Em um primeiro momento, caso se constatasse a 
“lepra” somente as pedras afetadas deveriam ser retiradas. Se a lepra, 
no entanto se alastrasse, então a casa deveria ser destruída. Nesta 
passagem, a casa pode ser vista como figura de uma congregação cristã. 
Assim, os passos quanto a avaliação da condição da casa encerram em si 
os princípios quanto ao método divino de tratar o mal numa congregação. O
 seguinte comentário feito por Mackintosh (2003, pp. 199, 200) ilustra os princípios encontrados em Lv 14.33-53:
“Consideremos, por exemplo, a igreja em Corinto. Era
 uma casa espiritual composta de pedras espirituais; mas o olhar 
perspicaz do apóstolo descobriu nas suas paredes certos sintomas de 
natureza muito duvidosa. Ficou ele indiferente? Não, por certo. Ele 
estava tão possuído do espírito do Dono da casa que não podia admitir, 
nem por um momento, tal coisa. Mas se não ficou indiferente também não 
se mostrou precipitado. Mandou tirar a pedra leprosa e deu à casa uma 
raspagem completa. Havendo atuado assim, esperou pacientemente o 
resultado. E qual foi esse resultado? Aquele que o coração mais podia 
desejar. ‘Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda de
 Tito; e não somente com a sua vinda, mas também pela consolação com que
 foi consolado de vós, contando-nos as vossas saudades, o vosso choro, o
 vosso zelo por mim, de maneira que muito me regozijei... em tudo 
mostrastes estar puros neste negócio’ (compara-se em 1 Co 5 com 2 Co 
7.6-11). É um agradável exemplo. O cuidado e zelo do apóstolo foram 
amplamente recompensados; a praga foi retida e a assembléia liberta da 
influência corruptora do mal moral que não havia sido julgado”.
2.1 Separados da família (Sl 128) –
 O salmista afirmou que a boa vida familiar é uma recompensa por seguir a
 Jesus. Temos visto quantos ataques a família tem sofrido...
Os 
leprosos eram obrigados a viverem separados de sua família devido a 
possibilidade do contágio levar a proliferação da doença entre os seus 
familiares. Assim como a lepra os levavam a esta condição, também 
pecados tais como o adultério, prostituição, homossexualismo, egoísmo, 
avareza, desobediência, ciúmes, iras, invejas, rancor etc... têm levado 
muitas famílias a se desintegrarem. Os cristãos devem valorizar a forma 
de conduta que a Bíblia ensina em relação à convivência familiar e 
procurar aplicá-la em seu convívio diário.
Ef 5.22,25: “Vós,
 mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor. Vós, maridos, 
amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se 
entregou por ela”.
Ef 6.1,4: “Vós,
 filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isso é justo. E
 vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mais criai-os na 
doutrina e admoestação do Senhor”.
 Além
 disto, os cristãos devem dedicar-se à oração pela família, pois neste 
mundo contaminado pelo pecado e pela relativização dos valores morais, 
somente buscando ajuda do Senhor e firmando-se nEle e na sua Palavra as 
famílias poderão encontrar libertação, paz, harmonia e estabilidade em 
sua constituição. 
Sl 68.6: “Deus faz que o solitário viva em família; liberta aqueles que estão presos em grilhões; mas os rebeldes habitam em terra seca”.
Lm 2.19: “Levanta-te, clama de noite no princípio das vigias; derrama o teu coração como águas diante da presença do Senhor; levanta a ele as tuas mãos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome à entrada de todas as ruas.
2.2 Separados do convívio do arraial (Lv 13.46; Sl 15; Ap 21.27; 22.15; 1 Co 6.9,10) -  Quem declarava a pessoa leprosa era o sacerdote...
Conforme
 foi visto na introdução desta lição, quando se suspeitasse que uma 
pessoa era leprosa, esta pessoa deveria ser examinada pelo sacerdote que
 constataria se o indivíduo era leproso ou não. O exame deveria ser 
minucioso, pois se a lepra fosse diagnosticada de forma precipitada, 
isto poderia conduzir aquele indivíduo a, de forma injusta, ser excluído
 do convívio do arraial. Por outro lado, a forma precipitada poderia 
conduzir também alguém que de fato fosse leproso a ser mantido dentro do
 convívio do arraial, o que acabaria por contaminar toda a congregação. A
 lei acerca da lepra encontra sua aplicação na vida da igreja no que diz
 respeito à necessidade da aplicação da disciplina eclesiástica. Assim, 
os líderes da igreja, e mesmo os membros, não devem julgar aquilo que 
aparentemente poderia conduzir à conclusão de pecado, de forma 
precipitada, pois um julgamento como este pode conduzir aquele indivíduo
 a de forma injusta ser disciplinado ou mesmo excluído da congregação, é
 o que Jesus mostra, por exemplo em Jo 7.24: “Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça”. Por
 outro lado, a tolerância ao erro ou ao pecado pode acabar conduzindo a 
igreja à relativização dos valores cristãos e diminuição dos padrões 
morais pelos quais a igreja deve ser conduzida. Em caso de pecado, a 
igreja deve sempre considerar o que diz a palavra de Deus quanto àqueles
 que insistem em permanecer no mesmo: 
Ml 3.5: “E
 chegar-me-ei a vós para juízo; e serei uma testemunha veloz contra os 
feiticeiros, contra os adúlteros, contra os que juram falsamente, contra
 os que defraudam o diarista em seu salário, e a viúva, e o órfão, e que
 pervertem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz o Senhor dos 
Exércitos”.
1 Co 5.11-13: “Mas
 agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se 
irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou 
beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. Porque, que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro? Mas Deus julga os que estão de fora. Tirai pois dentre vós a esse iníquo”.
1 Co 6.9,10: “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não
 erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os 
efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os 
bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de 
Deus”. 
Ap 22.15: “Ficarão
 de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os 
homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira”.
2.3 Condenados à morte pela doença (2 Rs 7.3) –
 Além de isolado da família e da sociedade (Is 59.2; Sl 69.6a) ao se 
locomover, tinha que gritar “imundo, imundo!”... Como se não bastasse, 
também não podia entrar na casa do Senhor (2 Cr 26.21)...
2 Rs 7.3,4: “E
 quatro homens leprosos estavam à entrada da porta, os quais disseram 
uns aos outros: Para que estaremos nós aqui até morrermos? Se
 dissermos: Entremos na cidade, há fome na cidade, e morreremos aí; e se
 ficarmos aqui, também morreremos. Vamos nós, pois, agora, e passemos 
para o arraial dos sírios; se nos deixarem viver, viveremos, e se nos 
matarem, tão-somente morreremos”.
Assim 
como aqueles leprosos, todos estavam condenados à morte por causa do 
pecado. Os crentes gentios devem sempre se lembrar que, além de 
condenados à morte, também estavam todos antes impedidos, não só de 
entrarem na casa do Senhor, mas também de fazerem parte da família de 
Deus, no entanto, por graça de Deus e pela justiça de Cristo, aqueles 
que estavam longe, são pelo sangue de Cristo, declarados limpos, podendo
 estes a partir de então não somente se aproximar, mas também terem 
acesso ao Pai Celestial:
Is 64.6: “Mas
 todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da
 imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades 
como um vento nos arrebatam”.
Jó 15.14: “Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce da mulher, para ser justo?”
Ef 2.11-13;18,19: “Portanto,
 lembrai-vos de que vós noutro tempo éreis gentios na carne, e chamados 
incircuncisão pelos que na carne se chamam circuncisão feita pela mão 
dos homens; que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da 
comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo 
esperança, e sem Deus no mundo. Mas agora em Cristo Jesus,
 vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes 
perto. Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. 
Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos
 santos, e da família de Deus”. 
3. A mensagem dos leprosos
 – A cidade de Samaria enfrentava a fome (2 Rs 6.25). Esta fome foi tão 
terrível, que mães chegaram a comer seus filhos... O senhor havia 
prometido o livramento, mas foram tais homens que Ele usou como 
mensageiros. A mensagem pode ser dividida em três pontos:
2 Rs 6.26-30: “E sucedeu que, passando o rei pelo muro, uma mulher lhe bradou, dizendo: Acode-me, ó rei meu senhor. E ele lhe disse: Se o Senhor te não acode, donde te acudirei eu? Da eira ou do lagar? Disse-lhe
 mais o rei: Que tens? E disse ela: Esta mulher me disse: Dá cá o teu 
filho, para que hoje o comamos, e amanhã comeremos o meu filho. Cozemos,
 pois, o meu filho, e o comemos; mas dizendo-lhe eu ao outro dia: Dá cá o
 teu filho, para que o comamos; escondeu o seu filho. E
 sucedeu que, ouvindo o rei as palavras desta mulher, rasgou as suas 
vestes, e ia passando pelo muro; e o povo viu que o rei trazia cilício 
por dentro, sobre a sua carne”.
Dt 28.53: “E
 comerás o fruto do teu ventre, a carne de teus filhos e de tuas filhas,
 que te der o Senhor teu Deus, no cerco e no aperto com que os teus 
inimigos te apertarão”.
Deuteronômio
 28.1-14 fala das bênçãos que viriam sobre a nação de Israel em 
decorrência de sua obediência ao Senhor; os cinquenta e quatro 
versículos posteriores descrevem as maldições que recairiam sobre a 
nação em decorrência de Israel dar as costas para o Senhor. Dentre as 
maldições citadas, Dt 28.47-57 fala dos invasores estrangeiros que 
levantariam cerco contra Israel. As condições seriam tão terríveis, que 
muitas pessoas recorreriam ao canibalismo, sendo exatamente esta a 
situação vivida neste período, quando Samaria foi sitiada por 
Ben-Hadade, rei da Síria. A Bíblia não declara o nome do rei que reinava
 sobre Israel por esta ocasião, mas o cerco levantado contra Israel e a 
situação de canibalismo o qual é exposta diante do rei, claramente 
indicam o grau de apostasia e de desobediência a que este rei havia 
conduzido a nação, tornando-se esta então alvo do justo juízo de Deus. 
Tal situação é também evidenciada no fato de Eliseu se referir a este 
rei como o “filho do homicida” numa clara indicação de que tal rei, 
pertencia na realidade ao diabo, e não ao Deus de Israel.
2 Rs 6.32: “Estava,
 então, Eliseu assentado em sua casa, e também os anciãos estavam 
assentados com ele. E enviou o rei um homem de diante de si; mas, antes 
que o mensageiro viesse a ele, disse ele aos anciãos: Vistes como o filho do homicida
 mandou tirar-me a cabeça? Olhai, quando vier o mensageiro, fechai-lhe a
 porta e empurrai-o para fora com a porta; porventura, não vem o ruído 
dos pés de seu senhor apos ele?”
Jo 8.44: “Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”.
3.1 Mensagem de Boas Novas (2 Rs 7.9) – A notícia chegou no momento propício para o povo em Samaria. Os
 leprosos entenderam que suas vidas foram poupadas... Depois de 
aproveitarem bem, com a fome saciada, puderam anunciar as boas novas.
2 Rs 7.3-9: “E
 levantaram-se ao crepúsculo, para irem ao arraial dos sírios; e, 
chegando à entrada do arraial dos sírios, eis que não havia ali ninguém. Porque
 o Senhor fizera ouvir no arraial dos sírios ruído de carros e ruído de 
cavalos, como o ruído de um grande exército; de maneira que disseram uns
 aos outros: Eis que o rei de Israel alugou contra nós os reis dos 
heteus e os reis dos egípcios, para virem contra nós. Por
 isso se levantaram, e fugiram no crepúsculo, e deixaram as suas tendas,
 os seus cavalos, os seus jumentos e o arraial como estava; e fugiram 
para salvarem a sua vida. Chegando,
 pois, estes leprosos à entrada do arraial, entraram numa tenda, e 
comeram, beberam e tomaram dali prata, ouro e roupas, e foram e os 
esconderam; então voltaram, e entraram em outra tenda, e dali também 
tomaram alguma coisa e a esconderam. Então disseram uns para os outros: Não
 fazemos bem; este dia é dia de boas novas, e nos calamos; se esperarmos
 até à luz da manhã, algum mal nos sobrevirá; por isso agora vamos, e o 
anunciaremos à casa do rei”.
Naquela 
noite, depois que Eliseu predisse a fartura de alimentos que haveria em 
Samaria no dia seguinte, quatro homens leprosos que estavam à entrada da
 porta de Samaria, numa situação de desespero resolvem dar no arraial 
dos sírios, no entanto quando eles lá chegaram o local estava deserto. A
 princípio eles tomaram para si todo alimento, dinheiro e vestes que 
puderam, mas em determinado momento, temendo que algum mal lhes viessem,
 eles decidem não se manter calados, mas anunciar à casa do rei, o que 
estaria favorecendo todos os demais que estavam na mesma situação de 
fome que eles estiveram. Assim, deve ser a atitude de todos aqueles que 
um dia estiveram em situação de condenação e de morte, mas foram 
poupados por Deus, estes não devem se calar, mas anunciar as boas novas 
da salvação eterna em Cristo Jesus.
Sl 66.16: “Vinde, e ouvi, todos os que temeis a Deus, e eu contarei o que ele tem feito à minha alma”.
Is 35.4: “Dizei
 aos turbados de coração: Sede fortes, não temais; eis que o vosso Deus 
virá com vingança, com recompensa de Deus; ele virá, e vos salvará”.
Is 55.1: “Ó vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite”.
Jr 51.10: “O Senhor trouxe a nossa justiça à luz; vinde e contemos em Sião a obra do Senhor, nosso Deus”.
Ap 22.17: “E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida”.
3.2 Mensagem de Restituição (2 Rs 7.10)
 – A mensagem era de restituição porque a cidade estava cercada... 
estava se aproximando o momento da bênção: “Fomos ao arraial dos sírios,
 e eis que lá não havia ninguém, nem voz de homem, porém só cavalos 
atados, jumentos atados, e as tendas como estavam dantes”. O Senhor deu 
para o seu povo tudo.
Israel 
estava debaixo do justo juízo de Deus, sendo assim a bênção de Deus 
demonstra antes de qualquer coisa a misericórdia de Deus para com o seu 
povo. Apesar da desobediência e da apostasia, o Senhor estenderia mais 
uma vez as suas mãos para abençoar Israel.
Is 30.18: “Por
 isso, o Senhor esperará, para ter misericórdia de vós; e por isso se 
levantará, para se compadecer de vós, porque o Senhor é um Deus de 
eqüidade; bem-aventurados todos os que nele esperam”.
Ml 3.6: “Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos”.
Lm 3.22,23: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade”.
3.3 Mensagem boa não pode esperar (2 Rs 7.11,12) –
 Quando os porteiros da cidade ouviram a notável mensagem, logo trataram
 de anunciar ao rei... O rei tratou logo de verificar a veracidade... o 
versículo 15 relata que os servos do rei seguiram aqueles leprosos até o
 Jordão que em hebraico significa “o que desce”...
2 Rs 7.10-15: “Vieram, pois, e bradaram aos porteiros da cidade,
 e lhes anunciaram, dizendo: Fomos ao arraial dos sírios e eis que lá 
não havia ninguém, nem voz de homem, porém só cavalos atados, jumentos 
atados, e as tendas como estavam. E chamaram os porteiros, e o anunciaram dentro da casa do rei. E
 o rei se levantou de noite, e disse a seus servos: Agora vos farei 
saber o que é que os sírios nos fizeram; bem sabem eles que esfaimados 
estamos, pelo que saíram do arraial, a esconder-se pelo campo, dizendo: 
Quando saírem da cidade, então os tomaremos vivos, e entraremos na 
cidade. Então 
um dos seus servos respondeu e disse: Tomem-se, pois, cinco dos cavalos 
que restam aqui dentro (eis que são como toda a multidão dos israelitas 
que ficaram aqui; e eis que são como toda a multidão dos israelitas que 
já pereceram) e enviemo-los, e vejamos. Tomaram, pois, dois cavalos de 
carro; e o rei os enviou com mensageiros após o exército dos sírios, 
dizendo: Ide, e vede. E foram após eles até ao Jordão,
 e eis que todo o caminho estava cheio de roupas e de aviamentos que os 
sírios, apressando-se, lançaram fora; e voltaram os mensageiros e o 
anunciaram ao rei”. 
Os 
leprosos, depois de comerem, beberem e tomarem do arraial dos sírios a 
prata, o ouro e as vestes que ali haviam, foram até à porta da cidade e 
bradaram aos porteiros as boas novas. Assim, conforme pode-se perceber, 
além de serem beneficiados por Deus em meio a seu desespero, os leprosos
 foram também usados por Deus para levar a mensagem ao povo de Samaria, 
tais fatos, no entanto, não davam a eles a permissão de entrar na 
cidade, e isto eles humildemente reconhecem, quando ao invés de imporem à
 cidade a sua entrada na mesma e aceitação da condição de leprosos, eles
 bradam aos porteiros a mensagem do qual eles eram então portadores. 
Esta 
passagem mostra que Deus, em sua infinita misericórdia, pode beneficiar e
 usar a todos a quem Ele quer, porém nenhuma destas situações garante 
aos homens o direito de adentrarem pelas portas da cidade. No caso dos 
leprosos, para que isto acontecesse, eles, depois de serem examinados 
pelo sacerdote, deveriam se submeter a um ritual de purificação, onde o 
indivíduo curado era aspergido sete vezes com o sangue do sacrifício 
imolado sobre águas correntes para então ser declarado limpo (ver Lv 
14). Assim também, a qualquer homem, tenha este sido já beneficiado ou 
sido usado por Deus, tais fatos não lhe garantem a entrada na Cidade 
Santa, mas a única coisa que lhe pode garantir o direito de adentrar os 
portais da Cidade é a purificação pelo sangue de Cristo e as águas 
correntes, símbolo da obra regeneradora do Espírito Santo. Para isto 
todo homem precisa “descer às águas do Jordão”, e ali se identificar com
 Cristo em sua morte e na sua ressurreição: “Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos” (Cl 2.12).
A 
primeira reação do rei, ao ouvir a mensagem enviada pelos leprosos, foi 
suspeitar que os sírios estivessem preparando uma emboscada para os 
israelitas. Um dos servos do rei sugeriu que alguns homens fossem 
enviados para fazer o reconhecimento do arraial. Se fossem mortos pelo 
inimigo, não importaria, pois se ficassem na cidade morreriam de fome 
assim como todo Israel. Os homens descobriram que o exército da Síria 
havia fugido e deixado para trás um rastro de despojos. O povo de Israel
 saqueou o arraial dos sírios, e a fome chegou então ao fim.
4. Deus é soberano –
 A soberania de Deus recebe forte ênfase na Bíblia, onde as provas são 
abundantes... Quando Deus quer abençoar não há quem possa impedir... No 
versículo 18 cumpre-se a profecia. Em Is 14.27 está escrito: “Porque
 o Senhor dos exércitos o determinou; quem, pois, o invalidará? A sua 
mão está estendida; quem pois, a fará voltar atrás?”. 
1 Cr 29.11,12: “Tua
 é, Senhor, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a 
majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu é, 
Senhor, o reino, e tu te exaltaste por cabeça sobre todos. E
 riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na 
tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e o dar força a
 tudo”.
Sl 50.10-12: “Porque meu é todo animal da selva, e o gado sobre milhares de montanhas. Conheço todas as aves dos montes; e minhas são todas as feras do campo. Se eu tivesse fome, não to diria, pois meu é o mundo e toda a sua plenitude”.
Is 37.16: “Ó Senhor dos Exércitos,
 Deus de Israel, que habitas entre os querubins; tu mesmo, só tu és Deus
 de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra”.
At 17.24-26: “O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem
 tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma 
coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas 
as coisas; e 
de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a
 face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites
 da sua habitação”.
4.1 Expulsa inimigo sem ajuda de ninguém (2 Rs 7.6) –
 Através de uma simples leitura do texto, observamos que o Senhor fizera
 os sírios ouvirem o ruído de carros e de cavalos, como o ruído de um 
grande exército... 
Is 8.13: “Ao Senhor dos Exércitos, a ele santificai; e seja ele o vosso temor e seja ele o vosso assombro”.
Is 14.24: “O Senhor dos Exércitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e como determinei, assim se efetuará”.
Is 43.13: “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?”
4.2 Usa quem Ele quer (2 Rs 7.3) –
 Porque Deus não permitiu ao profeta Eliseu constatar tamanho 
acontecimento... O Senhor quis usar aqueles rejeitados de Israel... É 
que Deus usa quem Ele quer!
Rm 11.33-36: “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Por que quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém”.
4.3 Faz o tempo da vitória chegar (Ec 3.1) –
 A Bíblia não menciona por quanto tempo o povo de Samaria esteve vivendo
 aquela situação de fome e miséria, mas foi o suficiente para muito 
sofrimento... Não há tribulação que dure para sempre (Ct 2.11,12).
Ec 3.1: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”.
Ct 2.11,12: “Porque eis que passou o inverno; a chuva cessou, e se foi; aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, e a voz da rola ouve-se em nossa terra”...
BISPO/JUIZ.PHD.THD.DR.EDSON CAVALCANTE 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
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