CASAMENTO INFELIZ
Efésios 5 apresenta o casamento como uma imagem do relacionamento que Deus tem conosco. Essa é uma razão pela qual Deus tem tanto interesse em manter os casamentos intactos. Casamentos fracassados e lares desfeitos são devastadores para o marido e a esposa, sem mencionar as crianças envolvidas. A ruína financeira é apenas um dos resultados infelizes do divórcio. A unidade familiar é o alicerce básico de qualquer sociedade e o divórcio desenfreado tem um impacto trágico em toda a cultura.
Isso não quer dizer que Deus queira nos forçar a permanecer para sempre em um casamento infeliz. Ele não nos pede que aturemos o relacionamento e soframos até o fim. Quando Deus aborda problemas conjugais, Ele o faz da perspectiva de como consertá-los, e não de como dissolver o casamento. Por exemplo, Paulo escreve sobre o impacto demoníaco nos casamentos (1 Coríntios 7:5). Ele afirma que o casal deve ser ativo no relacionamento sexual para que Satanás não os tente. Pedro encoraja os maridos a tratarem suas esposas com compreensão para que suas orações não sejam impedidas (1 Pedro 3:7). Dessas passagens podemos ver que o casamento é um campo de batalha espiritual. É preciso trabalhar para lutar pelo relacionamento, não para lutar no relacionamento.
Deus nos encoraja a buscar a reconciliação. Mateus 18:15–16 exige uma comunicação aberta e honesta que lida com mágoas e frustrações causadas pelo pecado. Até nos encoraja a obter ajuda para resolver problemas. Deus também nos chama a encontrar nossa alegria ou felicidade nEle (Filipenses 4:4). A alegria do Senhor é algo que você pode ter, independentemente das circunstâncias. Em todas as diretrizes de Deus para experimentar alegria, nenhuma delas exige que o cônjuge coopere. Um cônjuge não controla nossa capacidade de ter alegria ou paz. Tiago 1:3–4 nos diz que a alegria profunda e duradoura acontece quando perseveramos através das provações, com a ajuda de Deus, e à medida que nossa fé amadurece e fortalece.
O livro de Filipenses é um grande estudo sobre a diferença entre alegria e felicidade. Escrito pelo apóstolo Paulo enquanto estava preso em Roma, este livro usa as palavras alegria, regozijar e alegrar-se 16 vezes e nos ensina como ter verdadeiro contentamento em Jesus Cristo, apesar de nossas circunstâncias. Acorrentado, Paulo fala sobre sua fé e confiança em Cristo e como isso mudou toda a sua perspectiva sobre o sofrimento.
Deus deu instruções claras aos maridos em Efésios 5:25-28: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela… Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama.” Para as esposas, a instrução de Deus é submeter-se à liderança de seus maridos (versículo 22) e respeitá-los (versículo 33). Em um espírito semelhante ao de Cristo, ambos devem se submeter uns aos outros (Efésios 5:21). Se ambos os cônjuges estiverem cumprindo suas responsabilidades bíblicas, haverá alegria e felicidade no casamento. Que mulher não respeitaria e se submeteria a um homem que a ama do jeito que Cristo ama a Sua igreja? E que homem não amaria uma mulher que respeita e se submete a ele? A infelicidade presente em muitos casamentos é muitas vezes o resultado de quando uma ou ambas as partes se recusam a se submeter a Deus e obedecer a Sua vontade revelada quanto ao casamento. Às vezes, a infelicidade é exacerbada por questões não resolvidas por parte de um dos cônjuges que acabaram vazando para o casamento. Nesses casos, além do aconselhamento matrimonial, o aconselhamento individual pode ser bastante útil.
Mesmo que um casamento infeliz resulte de um crente ter se casado com um incrédulo, há sempre a possibilidade do cônjuge crente conduzir o cônjuge incrédulo ao Senhor por sua conduta casta e gentil. "Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa" ( 1 Pedro 3:1). A Bíblia fala especificamente daqueles que são casados com os incrédulos em 1 Coríntios 7:12-14: “...Aos mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone; e a mulher que tem marido incrédulo, e este consente em viver com ela, não deixe o marido. Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente.”
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