OS ENSINAMENTOS DE JESUS CRISTO
As pessoas se assombravam com Seu ensino.
Ele não tinha nada de especial.
Não era bonito, ou até mesmo simpático;
Não tinha uma formação secular especial,
Nem boa situação financeira.
Mas quando falava, tornava-se o mais belo
Homem que já pisou a face da terra.
“Quando Jesus terminou de falar, as multidões ficaram admiradas com a sua maneira de ensinar. Ele não era como os “Mestres da Lei”; pelo contrário, ensinava com uma grande e própria autoridade.”
(Mateus 7: 28, 29)
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“Os líderes judeus e os principais sacerdotes mandaram guardas para prender Jesus. Mas eles retornaram sem Ele. E então eles perguntaram aos guardas:
“Por que vocês não trouxeram aquele homem?”
Eles responderam:
“Nunca ninguém falou como Ele!”
(João 7: 45 e 46)
A vida de Jesus, da sua infância até a sua maioridade, pouco foi registrado.
Sabemos apenas os pequenos relatos, porém importantíssimos, que estão registrados no livro de Lucas, capítulo 2 e versículos 41 – 52.
Este relato, apesar de simples e pequenino, já nos mostra a Sabedoria espiritual de Jesus desde a sua infância.
Desde jovenzinho, com doze anos de idade, ele já tinha conhecimento e determinação sobre o objetivo de sua vida.
Já tinha grande conhecimento da Palavra de Deus, e capacidade para argumentar, debater e arrazoar coerentemente sobre Ela.
Todavia, teve de aprender que deveria ser obediente aos seus pais terrenos, sendo, porém ele mesmo o “Pai” deles, até atingir sua maioridade.
E cresceu em obediência a Deus de uma forma completamente diferente da que tinha antes de vir como homem, obedecendo aos seus pais humanos, e esperando com paciência o tempo determinado de Deus para o início do ministério para o qual fora enviado.
Ele teve que passar por todos os outros sofrimentos comuns aos homens, e ir além, entregar a Sua vida pela humanidade. Sim, passou por todas as tentações e provações comuns aos seres humanos.
(Hebreus 4: 14 – 16 e Hebreus 5: 7 – 10)
Por mostrar completa obediência como homem, numa situação totalmente adversa à Sua anterior glória celestial, Ele foi completamente aprovado pelo Pai, após completar a sua jornada na terra, chegando à presença Dele e sendo recebido pelo Pai como o Grande Sacerdote da humanidade.
Venceu o pecado, passou por todas as mais severas provações e perseguições, e em tudo obedeceu Àquele que o enviou. (Mateus 3: 13 – 17; Mateus 17: 1 – 5)
Nosso Senhor Jesus Cristo foi o mais maravilhoso homem que pisou a face da terra.
Ele não tinha nenhuma beleza física ou simpatia especial.
Não tinha nenhuma formação secular fora dos padrões comuns da sua época, ou qualquer título, ou faculdade ou universidade, ou educação religiosa de nível superior.
Tinha o estudo básico, elementar, dado a todos os israelitas.
Não tinha uma condição econômica privilegiada.
Não tinha nenhum cargo de destaque ou de qualquer importância pelos padrões do mundo.
Ele era um carpinteiro, com uma condição financeira limitada.
Não tinha nada que atraísse a atenção especial das pessoas ou que as agradasse com base nos valores terrenos.
Porém, quando começava a ensinar as Palavras do Pai, Ele se transformava, e sem nenhuma dúvida, Ele se tornava o maior e o mais lindo homem que já pisou a face da terra.
Incomparavelmente o mais belo. (Isaías 53; João 7: 32 – 52)
Seus ensinamentos são tão extraordinários, que já se passaram séculos, e continuam sendo a mais linda novidade nossa de cada dia. Eternamente serão maravilhosos. Eternamente serão a Palavra de hoje. Sim, Seus ensinamentos, em amor, transcendem o conhecimento.
Ele, o Profeta Maior, Aquele que Moisés predisse que falaria as Palavras do Próprio Deus, desceu à terra e ensinou definitivamente aos homens de que forma devemos amar a Deus e de que forma devemos amar ao próximo. Qual é a fórmula eterna de uma vida de amor com o Pai.
E o que é mais importante, de que forma somos amados por Deus.
De maneira simples e humana, fazemos uso das palavras gravadas na parede de uma cela em um sanatório na Califórnia no ano de 1917:
“Se pudéssemos encher os mares com tinta,
E os céus fossem feitos de pergaminho,
E cada graveto neste mundo se tornasse uma pena de escritor,
E todo o homem, um escriba por profissão,
E escrevêssemos sobre o amor de Deus,
(Que está em Cristo Jesus)
Secaríamos os oceanos;
E os rolos não poderiam conter todas as palavras,
Ainda que fossem estendidos de um extremo ao outro do céu.”
Seu apóstolo João já havia escrito:
“Há muito mais coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem escritas, uma por uma, acho que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos.” (João 21: 25)
Sim, em cada letra, de cada Palavra proferida por Nosso Senhor Jesus Cristo, podemos multiplicar em bilhões de vezes as conotações sobre o infinito amor de Deus.
Todos os nossos dias, sem falhar nenhum, nós devemos recordar as Suas Palavras, sempre pedindo a orientação do Espírito Santo de Deus, para podermos entender o grande e maravilhoso amor de Deus.
Jesus Cristo sempre, eternamente, abrirá novos horizontes diante de nós sobre o imenso amor de Deus.
Porém, o maravilhoso ministério de Nosso Senhor não poderia se perpetuar, uma vez que Ele teria de terminar a obra que o Pai lhe dera para fazer.
Sim, Ele teria de dar a Sua vida humana, derramar o Seu precioso Sangue para a remissão, o perdão dos nossos pecados. De todos eles. Do crasso, do leve, do hediondo, do escondido, do que nem percebemos que cometemos… Qualquer que seja o pecado cometido, quando a pessoa se arrepende e entrega a sua vida nas mãos de Nosso Senhor Jesus Cristo, e crê no Seu sacrifício, ele pode ser perdoado.
O término de Sua obra culminaria com a entrega de Sua vida perfeita em troca da vida perfeita que se perdeu com os nossos primeiros pais, Adão e Eva. No exato momento em que Ele morreu por nós, colocou ao nosso alcance a vida eterna que havia sido perdida. (João 10: 17,18 – Mateus 26: 26 – 28)
E naquela hora, em que enfrentou a morte, verdadeiramente Ele passou pelo maior conflito que um ser humano consciente pode passar. Ele teria de completar a obra a que fora designado, enfrentando o maior inimigo do homem, a morte.
A Sua morte deveria ser um espetáculo público. Não poderia ser mostrada a verdade a respeito Dele, de quem Ele realmente era: um homem totalmente íntegro e espiritual; bom e piedoso; um mestre perfeito, um homem sem defeito e sem mácula. Ele seria apresentado como um pecador hediondo, repulsivo, merecedor da condenação capital.
A Sua morte não seria como qualquer outra. O inimigo, Satanás, o Diabo, não deixaria barato. Se houvesse a possibilidade de esconder dos homens que Ele era o Descendente, o Messias Prometido, ele o faria.
E o próprio Satanás dominou toda a situação, se apossou dos sacerdotes judeus e conduziu os atos deles, sim, Satanás tinha o domínio da mente de todos os mais importantes sacerdotes da época, aqueles que se diziam “representantes de Deus na terra”.
Mas não bastaria para eles apenas matar a Jesus;
eles primeiro O maldiriam e O desonrariam ao máximo antes de matá-Lo.
E da forma mais brutal, qualificando-O como blasfemo, herege, apóstata, excomungado, ou, entendamos com mais clareza, Ele foi condenado à pior das acusações, à maldição ou morte espiritual, que significa, para as instituições religiosas, destruição eterna.
Mas cabe aqui ressaltar, a morte espiritual e consequentemente morte eterna, é prerrogativa somente do Altíssimo.
E essa prerrogativa Ele, o Pai, deu ao próprio Jesus quando ele recebeu a Sua coroa. Ninguém mais pode fazê-lo. Só o Pai e o Filho.
A excomunhão, a desassociação, a expulsão, ou qualquer outra palavra que tenha este mesmo sentido dentro das sociedades religiosas, é a pior forma de se ultrajar o homem.
Sim, a pior forma para se desqualificar o ser humano diante de seus irmãos e de toda a sociedade humana. Condenando-o como herege e expulsando-o do meio da sua fraternidade espiritual.
Está escrito:
‘“Muitos líderes judeus creram em Jesus, mas não falavam publicamente a favor dele para que os fariseus não os expulsassem das sinagogas. Pois eles amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.”
(João 12: 42 -43 e João 9: 1 – 34)
Sempre que se expulsa alguém de qualquer sistema religioso humano, planta-se a dúvida sobre a integridade desta pessoa, mesmo que a vida dela seja limpa e honrada e prove o contrário da condenação.
As pessoas acreditam nos líderes de suas sociedades religiosas porque creem que são designadas por Deus. Mas, como o exemplo maior de que podem agir movidos por Satanás, temos o de Nosso Senhor.
Jesus alertou os seus apóstolo de que eles seriam expulsos das sinagogas, e até mesmo aquele que os matasse acreditaria estar fazendo a vontade de Deus. E, logicamente, quem os induziria a estas ações seriam os líderes religiosos dominados por Satanás. (João 16: 1 e 2)
A difamação precede a expulsão, a condenação, a excomunhão injusta.
Por isso, nós afirmamos que mesmo as pessoas que sabem a verdade sobre os motivos das condenações imerecidas e injustas preferem se omitir, por medo de serem elas mesmas envergonhadas e até mesmo expulas também.
Por isso, quanto mais ainda se difamaria o Filho de Deus!
Por serem os sacerdotes fariseus líderes que se diziam “ungidos” por Deus, eles, no poder religioso humano instituído, estavam na verdade, sendo usados, e não apenas usados, mas possuídos e sendo dominados por Satanás e seus demônios.
O único objetivo de Satanás era lançar sobre o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo a dúvida e a desonra.
E uma grande parte do povo israelita, que seguia antes aos homens do que a Deus, ao serem incitados, acompanharam estes líderes judeus.
Não quiseram saber a verdade, não buscaram conhecer o que estava escrito, não conseguiram discernir a época da salvação de Deus.
Estavam espiritualmente cegos, na verdade, mortos. (Lucas 19: 41 – 44)
Os líderes religiosos dos tempos de Jesus sabiam, que, por condená-Lo como amaldiçoado, blasfemador e herege, o povo escolhido por Deus, a herança sanguínea de Abraão, O rejeitaria.
As pessoas acreditavam neles, líderes eclesiásticos, pois eles se fizeram deuses.
Grande parte desse povo já rejeitava a Jesus pela incitação constante desses líderes religiosos que “morriam” de inveja Dele.
Mas Satanás queria destruir, se possível, a todos os judeus, pois, mesmo debaixo de todas as perseguições, quedas, provações e tentativas de destruição até mesmo de massa deste povo, no tempo determinado por Deus, Ele encontrou homens e mulheres fiéis dentre eles, e que levou, graças a Deus, à concepção do tão esperado Descendente e Salvador da humanidade. (Mateus 27: 18; Provérbios 27:4; João 12: 19)
O julgamento de Nosso Senhor Jesus Cristo foi o mais injusto e cruel de todos os julgamentos da história da humanidade.
O tribunal religioso e o secular, ambos em comum acordo condenaram O único justo na face de terra. O único sem pecados. O Filho de Deus.
Não bastava condená-Lo e como sentença aplicar-Lhe qualquer pena alternativa de correção. A condenação tinha que ser a maior, a pena capital. Ele teria que morrer. Ele tinha que ser calado.
Nesta hora de intensa luta interior, com a morte diante de seus olhos, Nosso Amado Mestre derramava o Seu suor em gotas de sangue. E podia sentir na própria carne o que significa enfrentar a morte.
Sim, este era o preço a pagar, para transmitir gratuitamente a vida eterna para todos os que Nele cressem.
Vida eterna que Ele detinha em Si, e que depunha em nosso favor, para que nós também viéssemos a tê-la.
Último e Único sacrifício, eterno, totalmente pleno e aceito por Deus. (Marcos 14: 32 – 42 e Lucas 22: 44)
Os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo devem ser estudados à parte, e com muito critério. E sempre devemos estudá-los com os corações abertos e repletos de gratidão, e pedindo que Ele derrame sobre nós o Espírito Santo de Deus, o Ajudador, para que nós possamos aprender e entesourar e guardar eternamente as Suas Palavras.
LOUVADO SEJA NOSSO DEUS E PAI, CRIADOR DOS CÉUS E DA TERRA DOS MARES E DAS FONTES DAS ÁGUAS E DE TODOS OS SERES VIVENTES!
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, QUE POR MEIO DO SEU PRECIOSO SANGUE NOS CONDUZ NOVAMENTE AO AMOR DO PAI!
AMÉM!
*A vida e o ministério de Nosso Senhor Jesus Cristo estão registrados nos livros bíblicos de Mateus, Marcos, Lucas e João.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante
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