DEUSES PAGÃOS
“Estas, pois, são as gerações dos filhos de Noé: Sem, Cão e Jafé; e nasceram-lhes filhos depois do dilúvio…, Gênesis 10:1 (…) “Por estes foram repartidas as ilhas dos gentios nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas nações.
E os filhos de Cão são: Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã. Gênesis 10:5,6
E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra. 9
E este foi poderoso caçador diante da face do Senhor; por isso se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor. E o princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar.
Desta mesma terra saiu à Assíria e edificou a Nínive, Reobote-Ir, Calá, Gênesis 10:8-11
E Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e a Hete; E ao jebuseu, ao amorreu, ao girgaseu,
E ao heveu, ao arqueu, ao sineu, E ao arvadeu, ao zemareu, e ao hamateu, e depois se espalharam as famílias dos cananeus. (Gênesis 10:15-18).
A história conta que os cananeus eram pagãos, pois eram isolados de Deus apesar de terem Noé por Patriarca!
Deus mandou destruir esse povo e, também todos os objetos de sua adoração a deuses desconhecidos de seus ancestrais desde lá da arca! Os cananeus não eram os únicos descendentes de Cam (um dos filhos de Noé) que eram pagãos, várias outras nações que estavam no caminho dos hebreus pelo deserto foram sendo destruídas. Deus desejava preservar os filhos da obediência, por isso a limpeza do paganismo.
Mas, os cananitas eram conhecidos por sua perversão contra as criancinhas a que queimavam e entregavam aos seus deuses como oferendas.
O Paganismo. Conceitos filosóficos.
1. Qualquer um que se envolva em qualquer ato, prática ou cerimônia religiosa que não seja dirigida ao Senhor Eterno e Criador de Todas as Coisas
- Para os judeus e muçulmanos pagãos são aqueles que estão fora da sua religião.
- Outros defendem como sendo religiões fora do Cristianismo, Judaísmo, Hinduísmo ou Budismo
- Outros defendem ainda paganismo aqueles que não tem religião
2. O pagão normalmente tem uma crença em muitos deuses (politeísta), por não conhecer o Deus Verdadeiro, Eterno e Criador de Todas as Coisas, mas somente um é escolhido para ser adorado.
3. Acreditava-se que tudo tinha um espírito, os deuses cresceram e mudaram à medida que as pessoas passaram a adquirir o deus de suas ocupações.
4. A maioria dos pagãos modernos acredita em mais de um deus, enquanto que outros são ateus (acham que não tem Deus, mas não conseguem provar a inexistência do Criador)
5. O Cristianismo bíblico professa um só Deus, enquanto que o paganismo, muitas vezes, ensina muitos deuses ou nenhum deus. O Cristianismo bíblico nos ensina que a Bíblia contém as palavras e mensagens de Deus para a humanidade e é inerrante e infalível; enquanto que o paganismo não tem um texto principal e nem um conjunto de crenças específicas a serem seguidas. O Cristianismo ensina que Jesus, o Filho de Deus, veio à terra como um bebê, morreu na cruz pelo pecado do mundo inteiro e ressuscitou; já alguns pagãos acreditam em Jesus com sendo um dos deuses, mas não colocam significado Nele. (…)
Das práticas pagãs, menos percebida pelos evangélicos está a “festa do sol” ou “solstício”, que entre os pagãos celebrava-se em junho e dezembro para louvar ao deus mitológico da Pérsia e de Roma chamado de o deus Mitra.
Como a igreja evangélica nasceu dentro da igreja católica, ela trouxe consigo algumas culturas religiosas pagãs, porém, espiritualmente influente na vida do cristão desavisado. Contudo, acredito que por mais que Deus não teha ordenado ao povo judeu a festejarem o Natal, os céus assim o fizeram, e com alegria celebraram no céu, o nascimento do Filho de Deus.
“E tu, Belém, terra de Judá,De modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá;porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo Israel.
Então Herodes, chamando secretamente os magos, inquiriu exatamente deles acerca do tempo em que a estrela lhes aparecera.
E, enviando-os a Belém, disse: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino e, quando o achardes, participai-mo, para que também eu vá e o adore.
E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino.
E, vendo eles a estrela, regoziram-se muito com grande alegria.
E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.” (Mateus 2:6-11)
Contudo, independente do natal, nós encontramos muitas práticas pagãs em algumas instituições religiosas católicas, de onde nasceram as igrejas evangélicas, sobretudo na Europa, EUA, México e Brasil! Um dos melhores exemplos dessas odes ao oculto é a dedicação sólida à “Festa de Finados”, também conhecida como a celebração à morte (halloween ocidental), aonde as crianças são persuadidas a dar valor ao espírito que rouba as vidas.
Sobre as igrejas cristãs evangélicas, estas não estão imunizadas de práticas pagãs. O interesse pelo ocultismo, a magia e a paranormalidade, tem carregado consigo várias pinceladas de atitudes e ensinos pagãos às igrejas formadas em nossos anos mais recentes, muitas vezes esse desespero é causado pelo vazio do Espírito Santo sobre a alma do cristão por falta de conhecimento da Palavra de Cristo.
Os resultados de uma busca por “mistérios”, sem o Espírito Santo presente, podem ser os mais desastrosos possíveis como o iminente perigo de exposição à fraudes, corrupções e exploração espiritual. Além do costume por práticas metafísicas no circuito espírita de algumas religiões orientais, da Europa e da África, este perigo também está dentro de igrejas brasileiras no ocidente e no oriente por causa de uma predisposição latina às superstições.
Lucas relata em Atos 8:13, que Filipe, um dos discípulos de Jesus, encontrou-se no meio dos samaritanos para a pregação do evangelho, sabia-se, contudo, que esta cidade era formada por gentes de ao menos cinco nações pagãs diferentes, idólatras, promíscuas e cruéis, que haviam sido dominadas e cativas do grande império assírio, tornando-se vítimas do isolamento e esquecimento de suas origens étnicas, línguas e raças, para se misturarem dentre alguns judeus em Samaria. Os grande impérios nunca conseguiram extinguir Israel da terra, apesar de suas incansáveis, terríveis e mais hediondas tentativas de extermínio do povo de Deus.
“Assim andaram os filhos de Israel em todos os pecados que Jeroboão tinha feito; nunca se apartaram deles;
Até que o Senhor tirou a Israel de diante da sua presença, como falara pelo ministério de todos os seus servos, os profetas; assim foi Israel expulso da sua terra à Assíria até ao dia de hoje.
E o rei da Assíria trouxe gente de Babilônia, de Cuta, de Ava, de Hamate e Sefarvaim, e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; e eles tomaram a Samaria em herança, e habitaram nas suas cidades.
E sucedeu que, no princípio da sua habitação ali, não temeram ao Senhor; e o Senhor mandou entre eles, leões, que mataram a alguns deles.
Por isso falaram ao rei da Assíria, dizendo: A gente que transportaste e fizeste habitar nas cidades de Samaria, não sabe o costume do Deus da terra; assim mandou leões entre ela, e eis que a matam, porquanto não sabe o culto do Deus da terra. Então o rei da Assíria mandou dizer: Levai ali um dos sacerdotes que transportastes de lá; e vá e habite lá, e ele lhes ensine o costume do Deus da terra.
Veio, pois, um dos sacerdotes que transportaram de Samaria, e habitou em Betel, e lhes ensinou como deviam temer ao Senhor.
Porém cada nação fez os seus deuses, e os puseram nas casas dos altos que os samaritanos fizeram, cada nação nas cidades, em que habitava.
E os de babilônia fizeram Sucote-Benote; e os de Cuta fizeram Nergal; e os de Hamate fizeram Asima.
E os aveus fizeram Nibaz e Tartaque; e os sefarvitas queimavam seus filhos no fogo a Adrameleque, e a Anameleque, deuses de Sefarvaim.
Uma “paradinha” aqui para reflexão:
Alguma organização religiosa ou política em nossos dias deseja ver as “mentes” crianças de cristãos brasileiros sendo mortas e torradas nos seus valores de vida verdadeira? Pense muito bem nisto!
Continuando a leitura da história da Assíria, de Israel e de Samaria (931 a.C):
“… Também temiam ao Senhor; e dos mais baixos do povo fizeram sacerdotes dos lugares altos, os quais lhes faziam o ministério nas casas dos lugares altos.
Assim temiam ao Senhor, mas também serviam a seus deuses, segundo o costume das nações dentre as quais tinham sido transportados.
Até ao dia de hoje fazem segundo os primeiros costumes; não temem ao Senhor, nem fazem segundo os seus estatutos, segundo as suas ordenanças, segundo a lei e segundo o mandamento que o Senhor ordenou aos filhos de Jacó, a quem deu o nome de Israel.
Contudo o Senhor tinha feito uma aliança com eles, e lhes ordenara, dizendo: Não temereis a outros deuses, nem vos inclinareis diante deles, nem os servireis, nem lhes sacrificareis. (2 Reis 17:22-35)
Diz Flávio Josefo que os habitantes de Samaria (norte de Israel pós exílio) eram chamados de “chuteenses” (povos de uma província da Pérsia e tem esse nome por causa do rio Chute que atravessava o lugar que eles moravam). Deus ficou tão irritado com a promiscuidade desses povos pagãos que mandou sobre eles uma terrível peste, para a qual não se encontrava remédio algum (qualquer semelhança com a AIDS é mera coincidência)? E, somente cessou a doença quando reconheceram o Deus o Poder de Cura do Deus dos hebreus.
Pois bem, nesse tempo de Felipe, havia uma mágico chamado Simão que era conhecido entre os samaritanos como ” “O poder de Deus chamado de O Grande Poder”. Ele enganava o povo, assim como a gente vê acontecer nos dias de hoje também, afinal os poderes psíquicos e satanistas são reais, e não podemos ignorá-los. E a prova disso é que se rendem unicamente ao Poder dos poderes, chamado Yeshua Hamashia, JESUS!
Para o pagão e mago Simão, Felipe carregava um poder muito maior que o dele, então se aproximou do evangelho e chegou a ser batizado, mas continuou com as suas velhas práticas pagãs. Não havia compreendido, nem experimentado o Poder do Espírito Santo de Deus, deixado por Jesus aos seus discípulos e à igreja em formação. O feiticeiro Simão achava que era apenas mais um dos deuses novos que apareciam para dar a ele a “oportunidade” de alavancar negócios com um novo estilo e roupagem que emprega em seus shows de engano. Simão não havia nascido de novo. Não havia se arrependido de seus pecados ainda.
Certo dia, conversando com um pastor missionário no interior de Moçambique, um país da África aonde a prática de feitiçaria é muito comum, tomei conhecimento de que naquele país, aonde o império muçulmano dita as regras religiosas à força de suas ameças, ainda assim, algumas famílias cansadas daquela religião, se batizam na igreja cristã (evangélica), frequentam os cultos, oram a Jesus, o Deus que eles ainda não conheciam, participam da ceia, leem a Bíblia, etc. mas, no meio da semana, voltam a participar de seus velhos rituais em cerimônias de feitiçaria. É como Simão pensava ser, ele era uma fraude até que chegou o dia de seu Novo Nascimento, que é diferente de “frequentar cultos” ou simplesmente gostar de “ir à igreja”.
Simão achava que poderia comprar e controlar o Poder do Espírito Santo, mas se enganou (João 4:10, Atos 2:38; Efésios 1:13-14; 2:8-9). O dom do Espírito Santo é gratuito, não depende de nosso pseupoder, habilidade para enganar ou mediunidade como em algumas religiões espíritas pagãs (se entregam a vários deuses para ganhar status e poderes na família espiritual de hospedeiros espirituais).
O Espírito Santo é uma parte integral da Salvação e da Restauração da vida falida. Ele faz do homem fracassado encontrar a coragem para encontrar a vitória em Cristo. Jesus, o Poder dos poderes, é a fonte de todas as buscas pagãs. É o final dos questionamentos e das rebeldias. Ele preenche o vazio da alma e revigora as forças ao cansado de ser enganado por falsas promessas de falsos deuses. Essa era a mensagem que os apóstolo carregavam consigo em Jerusalém, em Samaria e por toda a Judéia e Europa e Ásia. Apontar o pecado era apenas coisa secundária para a igreja apostólica. Isso não é exagero algum.
O Verdadeiro Evangelho
O Verdadeiro Evangelho não é aquele circulo vicioso e aparentemente santo carregado de várias oblações religiosas ou abstenções alimentares, recheados de rituais e de vestimentas de aparências ortodoxa ou medieval. No judaísmo, por exemplo, de onde surgiu a igreja, vários ritos particulares deixaram de ser praticados com o surgimento profetizado do Messias, tornando-se as suas práticas obsoletas, segundo as Escrituras. Não é a liturgia que faz do homem que vivia em trevas tornar-se um filho da luz, é a essência da Cruz e seu significado para a redenção de todos os povos.
O que é evangelho?
“Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.
(Gálatas 3:8).
Do grego: “euangelion” (eu, bom, -angelion, mensagem). Uma Boa Mensagem, boa notícia, Boas Novas.
Quem não gosta de receber uma boa notícia, né verdade? Sobretudo ultimamente, em que o Brasil e o mundo não tem recebido notícias boas.
No tempo de Jesus havia uma esperança para o povo judeu, ora governados pelos Romanos. Eles esperavam o Messias (e esperam até hoje), o Messias (JESUS) veio para eles, mas os judeus não os receberam. Porém, a todos àqueles que o receberam foi dado o poder de se tornarem filhos de Deus, a saber aos crentes em seu nome (João 1:12).
A todos lhes era anunciado que Messias, o Filho de Deus que tira o pecado do mundo havia chegado. Não um Jesus de guerra física, que dissipasse os romanos. Mas, um Jesus de paz, de compaixão e amor. Algo surpreendentemente radical para o mundo, menos para os judeus daquele tempo. Alguns se converteram a esta mensagem (não de cristianismo) mas de “mudança”. Mudança de deuses que abandonam para um Deus que acolhe. Mudança de um orgulho religioso cheio de sentimento e nostalgia para uma boa notícia nova de que Jesus salvará o seu povo da morte eterna!
As Boas Novas do Reino de Deus.
Um reino de paz e justiça, quem acreditasse nesta mensagem seria salvo. Simples assim. Mas, nem todos creram. Jesus foi rejeitado, acusado de blasfêmia e de heresia, foi julgado pelos homens e recebeu sentença de morte na Cruz. Opa, CRUZ? Isso mesmo. Significava humilhação pública. As Boas Novas é a mensagem de que Cristo veio tirar o pecado do mundo. É necessário que o pecador saiba que ele não está salvo, que esse está perdido, que é transgressor, que precisa de arrependimento. Entenda que esta mensagem é nova, senão isso não fará sentido algum para a humanidade calejada de sacrifícios antigos.
Evangelho sem Cruz, Reino, sem plano de salvação, sem arrependimento, sem amor ao próximo, sem adoração a Deus, Jesus sem governo eterno, comunidades sem avivamento, fé sem obras, dons espirituais sem amor, isso tudo NÃO é evangelho, só filosofia!! Não se distraia! A vida deve fazer sentido.
O Evangelho Verdadeiro é aquele que foi anunciado a Abrão (Gênesis 18:18 12:3 e Atos 3:25 Mateus 1:1 Lucas 3:34); Alertado por João Batista (Mt. 3:1), e profetizado por Isaías (Is. 9:7 11:1-5).
Os apóstolos e os demais discípulos de Jesus levavam às multidões a refletirem num único ato de restauração total do cosmos, o Ato da Cruz. Antes de qualquer moralismo e discurso ético sobre as prioridades da vida, ou sobre um mero aviso sobre desastres e perigos futuros a fim de tentar evitá-los como no espiritismo, eles discursavam sobre um Poder Sobrenatural de Cura das Nações e de Justiça. A Cruz diagnostica qual é o problema básico do mundo inteiro em todos os tempos. É o plano universal de redenção e de
“Não é a hostilidade do homem para com o homem: esse é apenas um sintoma secundário. É a hostilidade do homem para com Deus”.
Diferente do paganismo, o Evangelho declara que o Deus Criador, é o único que poderá fazer cessar a injustiça e promoverá ao injustiçado, mesmo depois de sua morte, a sua justiça que ele sempre esperou acontecer.
Apesar do paganismo iludir aos seus seguidores sobre uma vitória do inferno sobre o céu, e, que será a fonte de toda a restauração, a verdade, é que ninguém pode recriar aquilo que não criou. Somente o Deus Criador e Eterno poderá fazê-lo. O Deus Generoso deseja salvar os seres humanos do caos que mergulharam, ao passo que restaurar a vida na terra e no céu para habitar para sempre conosco para sempre, é parte final de Seu Plano eterno. Só Ele pode criar, salvar, recriar e amar.
Como foi no começo, nos Dias de Noé, assim também será no fim, nos Dias do Filho de Deus!
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante
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