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domingo, 20 de outubro de 2019

MALDADE HUMANA


                                                            MALDADE HUMANA
Chegou o fim de toda carne, eu o decidi, pois a terra está cheia de violência, e eu os farei desaparecer da terra (6,13). 
  
Acolhida e motivando a aula de hoje. 
A transgressão de Adão e Eva provoca ruptura no relacionamento com Deus e com a terra. No relato de Caim e Abel vemos que a inveja e a autossuficiência atingem a vida do irmão e da irmã. À medida que a realidade de injustiça aumenta, atinge toda a natureza. A autossuficiência do ser humano continua ameaçando a vida em nosso planeta. 

O beato Antônio Conselheiro há mais de cem anos profetizou: "Dias virão em que os rios secarão e a água se tornará rara. O pecado do povo fará tudo ficar de cabeça para baixo. Tudo será transformado. O sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão". Esta profecia foi retomada por Padre Cícero Romão e continua sendo tema de música popular.  

No dia 26 de dezembro de 2004, o mundo todo acompanhou o tsunami que inundou o sul e o sudeste da Ásia, atingindo algumas regiões da Indonésia, Sri Lanka, Índia e Tailândia. Esta tragédia ceifou a vida de mais de 280 mil pessoas e deixou várias cidades destruídas. Um verdadeiro dilúvio. 

Nos últimos anos, constantemente ouvimos falar do aquecimento global e de suas consequências, entre elas, as secas; as inundações, os furacões, a fome, o calor excessivo. Segundo as previsões dos cientistas, entre 200 e 600 milhões de pessoas enfrentarão falta de alimentos nos 70 anos seguintes, enquanto inundações litorâneas podem destruir 7 milhões de casas1 

Diante da realidade de fome, seca e inundações que afetam a vida de milhões de pessoas, sempre nos perguntamos: Por quê? Quando aconteceu o tsunami, algumas visões religiosas afirmaram: "Deus permitiu a morte dessas pessoas para que a humanidade se desse conta de que precisa melhorar, ser mais sensível à realidade do outro!". Será? Nós concordamos com essa visão?  

O povo que enfrenta uma inundação tenta encontrar um motivo que explique a sua situação. A resposta vai depender de sua cultura e religião.  

2. Iluminando a vida.
Deus não castiga o ser humano por sua maldade; é a sua própria ação que continua destruindo a si mesmo e à natureza. Deus tem compaixão do ser humano e abre uma nova esperança: faz aliança com Noé. Apesar dos sinais de morte e destruição, apesar das previsões negativas dos cientistas quanto à vida no planeta, ainda vemos brilhar muitos sinais de esperança e de vida. 

  1. a) O que você sabe sobre a destruição do meio ambiente? Quais as causas?
  1. b) Como você sente a presença de Deus em meio a tantas realidades de destruição?
  1. c) Quais os sinais de esperança em na sua comunidade e em nossa sociedade?

3. Introdução a leitura do texto.
A região da Mesopotâmia, hoje conhecida como Iraque e Síria, ficava entre os rios Tigre e Eufrates (identifique essa região no mapa que esta na primeira aula). Nesta região surgiram várias nações, entre elas a Babilônia. Conforme as escavações arqueológicas, as regiões mais baixas do Tigre e do Eufrates sofreram várias inundações. Diante da situação de destruição e caos, as pessoas se perguntavam: Por que as divindades estão nos castigando? As histórias sobre o dilúvio nasceram de experiências concretas de enchentes. Na Mesopotâmia foram encontradas várias histórias sobre o dilúvio, sendo a mais conhecida a que está na Epopeia de Gilgamesh (pesquise no Google sobre esse assunto), bastante popular entre o povo judeu. É possível que os autores do relato bíblico sobre o dilúvio tivessem conhecimento da Epopéia de Gilgamesh. O relato bíblico é semelhante ao da Babilônia, mas foi adaptado conforme os interesses e a crença religiosa de seus escritores. A partir dessa realidade, vamos ler o texto. 

4. Leitura: Gn 6,5-22
  1. a) O que provocou a destruição da terra, do ser humano e de todas as criaturas que vivem sob a superfície da terra?
  1. b) Por que Noé encontrou graça aos olhos de Javé?

5- Situando o texto: O Dilúvio
Ásia, Europa, África, Oceania e as Américas produziram vários relatos sobre o dilúvio, dos quais cerca de 70 são conhecidos! São relatos que nasceram das experiências concretas dos vários povos com as inundações. Por exemplo, as descobertas arqueológicas comprovam que as narrações mesopotâmicas têm como base inundações nas regiões baixas do Tigre e do Eufrates, uma área de aproximadamente 600 km, mas, para os habitantes da região, significava o mundo inteiro. A partir dessa vivência, o povo elabora suas histórias de dilúvio, respondendo à seguinte pergunta: Por que as divindades nos castigam? De quem é a culpa?  

Um dos mitos do dilúvio mais conhecidos se encontra na Epopéia de Gilgamesh, que apresenta algumas semelhanças com o relato bíblico. É um poema babilônico, descoberto nas ruínas da antiga cidade de Nínive, entre 1849 e 1854, em tabuinhas de terracota. Foram encontrados fragmentos dessa história na Palestina e na Anatólia. Uma história muito popular.  

A Epopéia de Gilgamesh, conservada na biblioteca do rei da Assíria, Assurbanipal, pode ser datada do século VII a.C. De acordo com a história, a morte de Enkidu trouxe grande tormento para o seu amigo Gilgamesh. Por isso, ele parte em busca do segredo da imortalidade, mas chega a um lugar situado além das águas da morte. Nesse local, Utnapishtim desfruta da imortalidade. Gilgamesh quer saber como ele conseguiu a imortalidade e um lugar entre as divindades.  

Eis a resposta de Utnapishtim, o amigo de Gilgamesh:  
Vou revelar-te, Gilgamesh, algo oculto, e o segredo dos deuses, a ti quero contar: Shuruppak, a cidade que conheces, {e} que está situada {à margem} do Eufrates, esta cidade é antiga, é lá que estavam os deuses. Suas más disposições levaram os grandes deuses a desencadear um dilúvio;  
Homem de Shuruppak, filho de Ubar-Tutu, passa a demolir tua casa, constrói um barco; renuncia a riqueza e busca a vida; despreza os bens e conserva a vida;  
Fazes subir à barca viventes de todas as espécies.  
Que da barca que construirás, as dimensões se correspondam: que sua largura e comprimento sejam iguais; cobre-a como é coberto o Apsu 
Eu compreendi e disse a Ea, meu Senhor:  
“[... ] meu Senhor, assim será como tu me disseste;  
[fiquei] atento e, assim, o farei!”2 

De acordo com esse relato da tradição mesopotâmica, o dilúvio foi um acontecimento que atingiu o mundo todo, salvando-se apenas os homens e os animais que estavam na barca; depois de sete dias, a chuva parou e a barca ancorou no monte Nicir. Num primeiro momento, Utnapishtim soltou uma pomba que logo voltou; depois soltou uma andorinha e esta também voltou; por fim, soltou o corvo, que não voltou. Em seguida, soltou todos os animais e ofereceu um sacrifício de ação de graças às divindades.  

Quem copiou de quem? Na epopéia de Gilgamesh há muitos elementos que são semelhantes ao texto bíblico (6,1-22). Vejamos bem: acontece o dilúvio, apenas um homem e um casal de cada espécie de animais se salvam: há um deus que avisa uma pessoa sobre a proximidade da inundação; a construção de um barco que ancora no mar; o período do dilúvio, de acordo com Gênesis 7,4, é de sete dias, o sacrifício e a bênção das divindades. Coincidência demais, não?!  

Entre a tradição mesopotâmica sobre o Dilúvio e a tradição bíblica há muitos pontos em comum, mas também há muitas diferenças. De acordo com a Epopéia de Gilgamesh, o dilúvio é por causa das más disposições dos deuses. O relato bíblico apresenta outro motivo. Você está lembrado do texto sobre o Dilúvio que está na Bíblia?  

6- Comentando o texto: Gn 6,5-22.
Os relatos anteriores - Adão, Eva e a serpente (Gn 2,4b-3,24), Caim e Abel (4,1-16), Lamec (4,23-24) - mostram a autossuficiência, cujas consequências são a concentração de bens e poder e o controle social. O ser humano busca ser como deus; ele não reconhece Javé como o seu criador. A consequência é a competição, o aumento da violência e a morte. O narrador descreve o desânimo de Deus diante de seu projeto inicial: "Meu espírito não permanecerá no homem, pois ele é carne; não viverá que cento e vinte anos" (6,3; cf. 2,7).  

Nos versículos 1-4 do capítulo 6, o autor apresenta uma antiga história sobre a união dos filhos de Deus com as filhas dos homens. Há muitas interpretações possíveis para esse texto, mas, no contexto das narrativas de Gênesis 1-11, é possível ver aí a pretensão das pessoas de ser como as divindades. Os filhos de Deus se comportam como donos absolutos do mundo. A vontade deles é que importa: eles viram as belas filhas dos homens, gostaram delas e as tomaram como suas mulheres. Curioso que na Bíblia há relatos de homens poderosos que agiram dessa forma, por exemplo: Davi, quando vê Bersabéia tornando banho, fica boquiaberto com a sua beleza e manda buscá-la para si (2Sm 11,2-4).  

Vendo a sua criação corrompida, Deus decide exterminá-la. A expressão "Javé viu" introduz a decisão de uma intervenção (6,5; 29,31; Ex 2,25; 3,4). No primeiro relato da criação, Deus vê a sua obra e conclui que tudo era muito bom (1,31). No entanto, agora aparece o oposto: "a maldade do homem era grande sobre a terra, e era continuamente mau todo desígnio de seu coração" (6,5).  

Diante da maldade do ser humano, o autor apresenta Javé de maneira muito humana, vivendo um grande conflito interior: "arrependeu-se de ter feito o homem sobre a terra, e afligiu-se o seu coração" (6,6). A palavra hebraica usada para o verbo arrepender-se é naham, que possui a mesma raiz de Noé. Além do significado de arrepender-se, essa palavra pode ser entendida como doer-se, sentir pesar, consolar-se, compadecer-se, sentir pena e compaixão.  

O ser humano pode ter esperança, Deus se compadece e aponta urna luz no fim do túnel. O versículo 8 começa com Noé, o homem que encontra graça aos olhos de Javé. Ele é descrito como justo e integro entre seus contemporâneos, uma pessoa que "andava com Deus". Esta expressão é usada somente para Noé e para Henoc (5,21-24). O próprio Javé reconhece Noé corno justo (6,8). Ele é o homem que tem no nome a mesma raiz da palavra arrependimento e compaixão. Ele anda e vive com o Deus da gratuidade.  

O verbo hebraico shahath, cujo sentido pode ser corromper, é usado três vezes em Gn 6,11-12 para descrever a situação da terra. O mesmo verbo também é usado no v. 13 no sentido de exterminar ou desaparecer: "Deus disse a Noé: Chegou o fim de toda carne, eu o decidi, pois a terra está cheia de violência por causa dos homens, e eu os farei desaparecer da terra'" (6,13.17). A corrupção do ser humano gera a destruição da terra e de todos os seres vivos. Noé recebe a ordem de fazer uma arca, alojando animais de todas as espécies (6,14•-22).  

Uma arca que não parece nada com um barco: retangular, com três andares, semelhante à concepção de mundo daquela época. É nesse pequeno mundo que estão às sementes da nova humanidade. O termo arca aparece vinte e seis vezes no relato do Dilúvio, e será empregado mais duas vezes em Ex 2,3.5. É possível que exista uma ligação entre a salvação da humanidade por meio de Noé e a de Israel por Moisés.  

No primeiro relato da criação, Deus estabelece uma ordem no universo. No entanto, a maldade humana provoca a desordem. A palavra hebraica dilúvio, mabbúl, significa “o oceano do céu". De acordo com Gênesis 1,9, Deus ordena: "Que as águas que estão sob o céu se reúnam num só lugar e que apareça o continente"; no dilúvio, a ação é contrária: comportas do céu se abrem (7,11). As barreiras colocadas por Deus foram rompidas. As águas de cima e as de baixo se misturam. O continente desaparece, a vida se extingue. Acaba-se a ordem. O dilúvio é uma volta ao caos.  

Em meio ao caos, Deus faz uma aliança com Noé e com toda a sua família. A aliança com Noé não exige a contrapartida, é gratuidade de Deus: o objetivo é preservar a vida. Desde os inícios da humanidade, Deus é o defensor dos justos e dos oprimidos (Ex 3,7), Na arca, homem, mulher, filhos e um casal de cada ser vivo formam uma só família. Eles carregam a responsabilidade de cuidar do universo, mas o centro da salvação é Noé. Ele, como Moisés e outros grandes líderes do povo de Israel, inclusive Maria, encontra graça aos olhos de Javé (Ex 33,17; Lc 1,30-31).  

7. Aprofundando:
A realidade de injustiça atinge toda a natureza. No relato bíblico, o dilúvio é consequência da maldade humana e da realidade de violência. A decisão de destruir o mundo e a de salvá-la parte de um único Deus. O mito babilônico, em suas várias versões, é mais antigo do que os relatos de Gênesis 6-9. Provavelmente, os autores do relato bíblico tinham conhecimento dessas histórias e as adaptaram conforme a sua realidade. 

A intenção do relato bíblico é apresentar o dilúvio como um ato divino por causa da corrupção da humanidade. As narrativas de Gênesis 1,1 até 6,4 narram situações de pecado individual e coletivo. Deus é descrito como o Senhor de toda a história, criador do universo e de todos os seres vivos. Num ato de amor, ele cria e, por causa da maldade humana, ele destrói. A leitura desses textos transmite a consciência de que uma situação de pecado traz sofrimento e destruição para os seres vivos, para toda a natureza e para a sociedade.  

Toda ação contra a vida é uma ruptura da aliança com Deus. "Pereceu então toda a carne que se move sobre a terra: aves, animais domésticos, feras, tudo o que fervilha sobre a terra e todos os homens. Morreu tudo o que tinha sopro de vida nas narinas" (7,21-22a). Nas tradições bíblicas há vários textos que reafirmam essa verdade (Os 4,1-3).  

Na mentalidade dos profetas, Deus faz justiça aos oprimidos e fracos, destruindo o opressor. Na profecia de Amós lemos: "Ele que faz as Plêiades e o Órion, que transforma as trevas em manhã, que escurece o dia em noite, que convoca as águas do mar e as despeja sobre a face da terra, Javé é o seu nome! Ele faz cair devastação sobre aquele que é forte, e a devastação virá sobre a cidadela" (Am 5,8-9).  

A profecia de Sofonias ergue o seu grito contra a política opressora dos governantes. Ele anuncia a ação de Javé: "Na verdade suprimirei tudo da face da terra, oráculo de Javé. Suprimirei homens e gados, suprimirei os pássaros do céu e os peixes do mar, farei tropeçar os perversos e aniquilarei os homens da face da terra, oráculo de Javé" (Sf 1,2-3). Na realidade, são as situações de injustiça e exploração que estão acabando com a vida do povo e destruindo a natureza (Sf 1,2-2,3).  

Um pouco antes do exílio da Babilônia, o profeta Jeremias denuncia a situação de destruição, consequência da ganância e da ambição dos governantes. A voz do profeta continua ressoando em nossos ouvidos: "Sim, meu povo é tolo, eles não me conhecem, são filhos insensatos, não têm inteligência; são sábios para o mal, mas não sabem fazer o bem!" (Ir 4,22). Em seguida, ele descreve a terra como um imenso deserto: "Porque assim disse Javé: a terra será devastada, mas não a aniquilarei completamente" (Jr 4,27).  

O profeta Jeremias compara a ação imperialista ao Dilúvio: "Ê o Egito que subia como o Nilo e como os rios agitavam as águas. Ele dizia: 'Subirei, cobrirei a terra e destruirei a cidade e os seus habitantes" (Jr 46,8). Outras pessoas que deram continuidade à profecia de Jeremias veem a destruição da Babilônia como um ato de Deus: "Porque Javé devasta a Babilônia e acaba com o seu grande ruído, ainda que suas ondas bramam como grandes águas e ressoe o fragor de sua voz" (Jr 51,55).  

A memória do dilúvio atravessa a história de Israel como símbolo da destruição causada pela maldade humana e da esperança a partir de Noé. No exílio da Babilônia, na situação de abandono e destruição provocada pelos pecados da elite de Israel (Jr 23,1-6; Ez 34,1-31), um grupo recorda a promessa de Deus e sua fidelidade: "Como nos dias de Noé, quando jurei que as águas de Noé nunca mais inundariam a terra, do mesmo modo juro agora que nunca mais me encolerizarei contra ti, que não mais te ameaçarei. Os montes podem mudar de lugar e as colinas podem abalar-se, porém meu amor não mudará, minha aliança de paz não será abalada, diz Javé, aquele que se compadece de ti" (Is 54,9-10).  

Os relatos em tomo do dilúvio em Gn 6-9 contêm uma promessa de vida: "Eu não amaldiçoarei nunca mais a terra por causa do homem... Nunca mais destruirei todos os viventes" (Gn 8,21). Não, Deus não destrói. A sua aliança com o ser humano é feita sem exigir nada em troca. Ê feita na gratuidade. Mas esse gesto de amor está sem resposta, pois a terra continua sendo destruída pela ganância e ambição de grupos poderosos. O aquecimento global provoca furacões, secas, inundações e incêndios nas florestas. A vida está ameaça da, e ninguém está a salvo.  

O efeito estufa é resultado das atividades humanas, especialmente das indústrias que lançam vários gases na atmosfera. Esses gases formam uma camada em torno do planeta e impedem que a radiação solar retorne ao espaço. De acordo com o tratado de Kyoto, em 2005, os países se comprometeram a reduzir em 5% as emissões de dióxido de carbono em relação aos níveis de 1990. Os Estados Unidos, responsáveis por 25% de todo o gás carbônico emitido no planeta, não assinaram esse tratado. Os dados são alarmantes. O nível de emissão de gases continua subindo. De acordo com dados da ONU, em 2005 aconteceram 360 desastres naturais, dos quais a maioria foi provocada pelo aquecimento global. Vejamos os fatos: foram 168 inundações, 69 tornados e furacões e 22 secas que afetaram a vida de 154 milhões de pessoas.3 

A política neoliberal, concentradora de renda e de poder, continua destruindo a vida. Como podemos pressionar os governos para mudar as políticas de desenvolvimento em vista de uma economia solidária e sustentável?  

É importante que todas e todos tomemos consciência da gravidade do momento. Como pessoa, grupo e comunidade nós podemos somar forças com outros grupos que lutam pela preservação do meio ambiente. Como pessoa humana somos chamadas/os a viver em harmonia com toda a criação. É urgente dar uma resposta à nossa vocação original!  
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante

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