JOVEM DE CORAÇÃO OBSTINADO
“Os filhos são de duro semblante e obstinados de coração; eu te envio a eles, e lhes dirás: Assim diz o Senhor Deus.” (Ezequiel 2:4, BEARA). “Eles, quer ouçam quer deixem de ouvir, porque são casa rebelde, hão de saber que esteve no meio deles um profeta. Tu, ó filho do homem, não os temas, nem temas as suas palavras, ainda que haja sarças e espinhos para contigo, e tu habites com escorpiões; não temas as suas palavras, nem te assustes com o rosto deles, porque são casa rebelde.” (Ezequiel 2:5-6, BEARA).
“De igual modo, os principais sacerdotes com os escribas, escarnecendo, entre si diziam: Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se; desça agora da cruz o Cristo, o rei de Israel, para que vejamos e creiamos. Também os que com ele foram crucificados o insultavam. ” (Marcos 15:31-32, BEARA).
O quanto temos sido semelhantes a nação de israel e possuímos um coração obstinado? O quanto não temos sido diferentes dos religiosos que crucificaram a Jesus? O quanto temos vivido uma religião e nos revestido de religiosidade e negamos em nossos atos a Jesus? Já pensamos sobre isso? Já refletimos sobre as palavras de Jesus e sobre as nossa atitudes no dia a dia?
É fácil p ara nós endurecermos o nosso coração e acharmos que estamos certos, que o que fazemos é certo e que os outros não estão “tão corretos” assim em suas atitudes e palavras. Quantas vezes ouvimos e não julgamos a luz da palavra de Deus, mas muito pelo contrário, procuramos na própria as justificativas para nos opor a qualquer qualquer revelação que o possa estar nos sendo trazida.
Por que achamos que os nossos métodos, a nossa forma de pensar, o que achamos é melhor e dá mais resultado do que o de qualquer outra pessoa?
Os sacerdotes e os escribas que estavam diante da crucificação de Jesus eram melhores ou piores do que nós? Não pensavam eles que estavam corretos e que Jesus era uma farsa? Não tinham eles a visão de que o Messias viria para trazer-lhes a libertação do jugo romano? E qualquer um que trouxesse uma mensagem diferente não seria um embusteiro? Não erraram eles por ler as escrituras e absorver somente o que gostariam de ouvir, entender e aceitar?
Em cada situação que vivemos, em cada momento de oposição devemos aprender, devemos abrir as nossas mentes; não devemos pré-julgar ou tomar qualquer atitude de oposição; mas sim, devemos abrir o nosso coração, devemos julgar tudo a luz da palavra. Não devemos buscar motivo nas escrituras para opormos; mas para justificar o que está sendo falado. Depois então, buscar entendimento sobre o que a palavra possa trazer diferente do que está nos sendo falado.
Se os religiosos na época de Jesus tivessem agido desta forma, não teriam compreendido cada passagem e associado cada uma a vida e a situação que Jesus estava vivendo, especialmente a passagem sobre Jesus em Isaias?
Que possamos ser sábios e ter um coração sempre aberto para ouvir o que o Espírito está nos falando e não tomarmos uma atitude de religiosidade, de proteção do que já alcançamos, como se o que conhecemos e entendemos fosse algo definitivo e eterno. Tudo o que fazemos, cada passo, cada atitude, cada ação devem ser colocados na presença de Deus, com um coração aberto, com uma mente aberta a ouvir e aprender sobre o que Deus está falando e sempre julgando tudo a luz da palavra que nos foi dada.
Deixemos o Espírito nos falar, nos ensinar e conduzir-nos a vontade do Pai a luz da palavra escrita que nos foi entregue pelo Espírito Santo.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante
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