DEPENDÊNCIA DE DEUS ONDE OS FORTES NÃO TEM VEZ
Texto básico: João 15.1-17
Introdução
Como você se sente em situações que fogem ao seu controle? Ou quando a ajuda de outras pessoas é indispensável? E quando está tudo bem, tudo funcionado, tudo acontecendo… nesse momento você se lembra de que ainda é dependente da graça de Deus?
Para refletir e entender o que a Bíblia fala
- Jesus inicia seu discurso em João 15 se “apresentando” como a “videira verdadeira” (v. 1). Todos os seus discípulos são os “ramos” (v. 5). O que ele pretendia ensinar com esta ilustração? Será que existe o perigo de nos tornarmos dependentes de alguma “videira falsa”, de onde procuramos retirar “seiva” para nossos “frutos”?
- Além das figuras da videira e dos ramos, Jesus de refere a Deus Pai como o agricultor que cuida da videira. Ele poda (limpa) os ramos frutíferos para torná-los mais frutíferos ainda (vv. 1-2). De que maneira(s) esta “limpeza” pode ocorrer em nossa vida? Você se lembra de alguma experiência recente nesse sentido?
- Observe quantas vezes aparece o verbo “permanecer” entre os versos 4 e 10. Qual o significado de “permanecer em Cristo”? Qual a relação entre “permanência” e “dependência”?
- “Tentar viver sem [Deus] é justamente o que significa pecado” (p. 85). Por outro lado, permanecer em Deus e depender dele produz alguns benefícios espirituais. Alguns deles são citados nos vv. 7-11. Quais são? Que risco(s) corremos ao fazer uma leitura seletiva do v. 11, enfatizando a segunda parte do verso e nos esquecendo do pré-requisito na primeira parte?
- Nos versos 12 e 17 Jesus põe em relevo os nossos relacionamentos uns com os outros. Qual é o referencial para sabermos se estamos amando uns aos outros (v. 12)? Neste contexto, a nossa dependência uns dos outros ganha um novo significado para você?
Hora de Avançar
Viemos a este mundo totalmente dependentes do amor, do cuidado e da proteção de outros. Passamos por uma fase na vida em que outras pessoas dependem de nós. E a maior parte de nós irá deixar este mundo dependendo totalmente do amor e do cuidado de outros. E isso não é nenhum mal ou realidade destrutiva. É parte do plano, da natureza física que nos foi dada por Deus.
Em Deus, nos deparamos com algo que é incomparavelmente superior a nós, em todos os sentidos. Se você não conhece a Deus dessa maneira – e, portanto, não se reconhece como um nada em comparação a ele –, simplesmente você não conhece a Deus. Uma pessoa orgulhosa está sempre olhando de cima para baixo para os outros. É claro que, enquanto você se mantiver olhando para baixo, não terá como enxergar o que se encontra acima de sua cabeça.
- No texto que estudamos, Jesus fala de três tipos de ramos: os que não dão fruto, os que dão fruto (e precisam de poda), e os que dão mais fruto ainda (pois foram podados). Em todo caso, um ramos só poderá dar fruto se estiver “permanecendo” na videira (que neste caso é o próprio Cristo). Fazendo uma avaliação honesta, em qual categoria de ramo você posicionaria a si mesmo? E, caso você se identifique com o primeiro tipo, qual é o chamado feito por Cristo a você neste estudo?
Eu e Deus
Deus, tenho o hábito de pensar em mim como a videira com os outros se ramificando a partir de mim. Que erro! Jesus é a videira e eu sou um ramo nele. Faze o que precisa ser feito, Pai, para tornar essa ligação entre videira e ramo vigorosa e saudável, em nome de Jesus. Amém.
Apóstolo. Capelão/Juiz. Mestre e Doutor em Ciências da Religião Dr. Edson Cavalcante
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